RIQUEZA E POBREZA
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Igreja Batista Logos 18/09/2022
Igreja Batista Logos 18/09/2022
Texto Base: Lucas 16:19-23 “Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e vivia no luxo todos os dias. Diante do seu portão fora deixado um mendigo chamado Lázaro, coberto de chagas; este ansiava comer o que caía da mesa do rico. Até os cães vinham lamber suas feridas. “Chegou o dia em que o mendigo morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado. No Hades, onde estava sendo atormentado, ele olhou para cima e viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado.”
A) INTRODUÇÃO
Provavelmente existem poucos leitores da Bíblia que não estão familiarizados com a parábola do homem rico e de Lázaro. É uma daquelas passagens que deixam uma impressão na mente. Como a parábola do Filho Pródigo, uma vez lida, nunca é esquecida.
Mas, afinal, uma coisa é admirar a composição magistral dessa parábola e outra é receber as lições espirituais que ela contém. Milhares estão familiarizados com todas as palavras da parábola, que nunca consideram e sua consciência está surda.
Nessa noite gostaria de considerar alguns pontos dessa parábola e que o Espírito Santos nos ilumine nessa tarefa tão abençoada que é mergulharmos na palavra de Deus.
B) DESENVOLVIMENTO
OBSERVERMOS, ANTES DE TUDO, QUÃO DIFERENTES SÃO AS CONDIÇÕES QUE DEUS ATRIBUI A DIFERENTES HOMENS.
O Senhor Jesus começa a parábola contando-nos um homem rico e um mendigo. Ele não diz uma palavra em louvor à pobreza ou à riqueza. O contraste entre os dois homens é dolorosamente impressionante.
Um era aquele que possuía abundância das coisas boas deste mundo. Estava vestido de linho, púrpura e fino, e saía suntuosamente todos os dias.
O outro literalmente não tem nada. Ele é um mendigo sem amigos, doente e faminto. Ele está no portão do rico e implora por migalhas.
Ambos são filhos de Adão, ambos vieram do pó, ambos estão vivendo na mesma terra e sujeitos ao mesmo governo, no entanto quão diferente é a condição de ambos.
Devemos prestar atenção para que não tiremos conclusões que nunca foram feitas para ensinar. Os ricos nem sempre são homens maus e nem sempre vão para o inferno. Os pobres nem sempre são bons homens e nem sempre vão para o céu. Não há nada nas palavras do nosso Senhor Jesus que justifique tal conclusão.
A principal causa de todo sofrimento que eu e você vemos ao nosso redor é o pecado. O pecado é a grande causa do enorme luxo dos ricos e da dolorosa degradação dos pobres, do egoísmo sem coração, das classes mais altas e da pobreza impotente das mais baixas.
OBSERVEMOS, EM SEGUIDA, QUE A CONDIÇÃO TEMPORAL DE UM HOMEM NÃO É UM TESTE PARA O ESTADO DE SUA ALMA.
O homem rico da parábola parece ter sido o padrão mundial de homem próspero. Se a vida que agora existe fosse tudo, ele parece ter tido tudo que o coração poderia desejar. O mais sábio dos homens tinha bons motivos para dizer: Ec 10:19 “O banquete é feito para divertir, e o vinho torna a vida alegre, mas isso tudo se paga com dinheiro.” Pv 14:20 “Os pobres são evitados até por seus vizinhos, mas os amigos dos ricos são muitos.”
Ao ler o texto não podemos deixar de considerar que no mais alto e melhor sentido, o homem rico era lamentavelmente pobre. TIRE AS COISAS BOAS DESTA VIDA, E ELE NÃO TERÁ MAIS NADA: Nada após a morte, nada além da sepultura, nada no mundo vindouro. Com todas as suas riquezas, ele não tinha nenhum tesouro acumulado no céu. Tinha roupas de púrpura e linho fino, mais não tinha vestes de justiça, tinha muitos amigos aqui, mais não tinha o amigo a advogado à direita de Deus, com toda comida suntuosa, nunca provou o pãp da vida, com sua casa maravilhosa, ele não tinha um lar eterno. QUAL VAZIA E IRREAL ERA TODA SUA PROSPERIDADE. O homem rico era muito pobre.
Lázaro parece ter sido quem literalmente não tinha nada no mundo. É difícil conceber um caso de maior miséria e destituição do que o dele. Não tinha casa nem dinheiro, nem comida, saúde e muito provavelmente nem roupas. Ele desejava ser alimentado com as migalhas que caíam da mesa do rico. É verdade o que o homem sábio disse: Pv 14:20 “Os pobres são evitados até por seus vizinhos, mas os amigos dos ricos são muitos.” Pv 10:15 “A riqueza dos ricos é a sua cidade fortificada, mas a pobreza é a ruína dos pobres.”
Ao ler a parábola não podemos deixar de perceber que, no sentido mais elevado, Lázaro não era pobre, mas rico. Ele era um filho de Deus, herdeiro da glória. Ele possuía riquezas duradouras e retidão, o nome dele estava no livro da vida, seu lugar foi preparado no céu, suas roupas era justiça do Salvador, ele tinha os melhores amigos, o próprio Deus. E, O MELHOR DE TUDO, ELE TINHA ESSAS COISAS PARA SEMPRE. Certamente, nesse ponto de vista, podemos dizer, Lázaro era rico e não pobre.
Quando o Senhor Deus desce do céu e vê os filhos dos homens, Ele não leva em consideração muitas coisas que são altamente estimadas pelo mundo. Ele não olha para o dinheiro, terras ou títulos dos homens. Ele olha para o estado de suas almas e as considera. Por mais maravilhoso que pareça para alguns, todo dinheiro do mundo é inútil na balança de Deus, comparado à graça.
Podemos ter certeza de que riquezas e grandeza mundana não são certas marcas do favor de Deus, pelo contrário, são muitas vezes uma armadilha e um obstáculo à alma de um homem. Podem fazer amar o mundo e esquecer Deus. Pv 23:4 “Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso!”
OBSERVEMOS, EM SEGUIDA, COMO TODAS AS CLASSES IGUALMENTE VÊM PARA O TÚMULO.
O rico da parábola morreu, e Lazáro também morreu. Diferentes e divididos como estavam em suas vidas, eles tiveram que beber o mesmo copo no final. Gn 3:19 “Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, e ao pó voltará”.”
Este é o destino de todos os homens, será o nosso, ao não ser que o Senhor volte em glória. Depois de todas as nossas aspirações, artifícios, planejamento e estudos, depois de todas as nossas invençõe, descobertas e realizações científicas, resta um inimigo que não podemos conquistar e desarmar, E ISSO É A MORTE.
A morte é um poderoso nivelador, ela não poupa, não espera e precisamos estar prontos. Ela não sera mantida por fossos, portas, barras e ferrolhos, na hora designada por Deus virá a morte.
Que aprendamos a viver como aqueles que um dia podemos morrer. Passados alguns anos e todos teremos ido, e outra geração ocupará nosso lugar. Vamos viver para a eternidade. Vamos procurar uma parte que nunca pode ser tirada de nós.
OBSERVEMOS, A SEGUIR, QUÃO PRECIOSA É A ALMA DE UM CRENTE AOS OLHOS DE DEUS.
O homem rico, na parábola, morre e é sepultado. Talvez tenha tido um funeral esplêndido, um funeral proporcional às suas despesas enquanto ele ainda estava vivo. Mas não ouvimos mais nada do momento em que alma e corpo foram divididos. A próxima coisa que ouvimos é que ele está no inferno.
O pobre homem, na parábola morre também. Que tipo de enterro ele teve, não sabemos. O funeral de um pobre entre nós é um negócio melancólico, o funeral de Lázaro provavelmente não foi melhor. Mas nós sabemos que, quando Lázaro morre, ele é levado pelos anjos para o seio de Abrãao, levado para um local de descanso, onde todos os fiéis estão esperando a ressurreição dos justos.
Essa porção da palavra de Deus é muito especial, e chamo a sua atenção. ela lança luz sobre a relação de Deus com todos aqueles que acreditam em Cristo, mostra um pouco do cuidado dispensado ao menor e mais baixo dos discípulos de Cristo, pelo Rei dos Reis.
Ninguém tem amigos e assistentes como crente , por menor que possa pensar. A festa no céu quando um crente nasce de novo no Espírito.
OBSERVEMOS, EM ÚLTIMO LUGAR, QUE PECADO PERIGOSO E DESTRUIDOR DE ALMAS É O PECADO DO EGOÍSMO.
Temos o homem rico da parábola, em um estado sem esperança. E, no entanto, não há nada que mostre que esse homem era um assassino, ou ladrão, adúltero, mentiroso. Não há razão para dizer que era ateu, ou infiel, ou blasfemador. Pelo que sabemos, ele atendeu a todas ordenanças judaícas, mas sabemos que estava perdido para sempre.
Aqui está provavelmente um homem cuja sua vida exterior com toda probabilidade estava correta, e no entanto, o fim desse homem é ele indo para o inferno
Certamente isso merece muita atenção:
Cuidado de viver apenas para nós mesmos.
A natureza condenável dos pecados por omissão.
As riquezas trazem um perigo especial com elas.
Cuidado especial com egoísmo nestes últimos dias.