Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.1UNLIKELY
Disgust
0.09UNLIKELY
Fear
0.1UNLIKELY
Joy
0.19UNLIKELY
Sadness
0.15UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0.04UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.2UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Introdução
Os versículos 1 a 3 nos dizem por que precisamos de salvação:
Estávamos mortos espiritualmente.
Os versículos 5 e 6 nos dizem o que é essa salvação:
Deus nos dá vida.
Mas é o versículo 4, bem no meio, que diz por que Deus nos salvou.
Os versículos 1 a 3 têm o problema; os versículos 5 a 6, a solução, e o versículo 4, a razão pela qual Deus quis consertar esse problema em vez de nos deixar por conta própria.
E qual foi a razão?
Deus não é pobre em misericórdia.
Ele é rico em misericórdia.
O que isso significa?
Significa que Deus é diferente do que aquilo que naturalmente acreditamos que ele é.
Significa que a vida cristã é um fluxo vitalício de pensamentos oscilantes sobre a bondade de Deus.
Em sua justiça, Deus é rigoroso.
Em sua misericórdia, Deus é transbordante.
Efésios 2.4 diz: "Deus, que é rico em misericórdia...” Ele é, não se tornou.
Uma afirmação dessas nos leva aos recessos mais profundos do Criador, desvendando a nós o centro pulsante do ser e da natureza de Deus.
"Ele é a fonte de toda misericórdia [...] isto é natural para ele.
[...] E sua natureza e disposição, porque, quando demonstra misericórdia, ele o faz de todo o coração".
É por isso que ele tem prazer na misericórdia.
Dane Ortlund diz:
Ele é a fonte de misericórdia.
Ele é bilionário na moeda da misericórdia, e as retiradas que fazemos ao pecar durante nossa vida aumentam a fortuna dele, em vez de diminuir.
Como isso é possível?
Porque a misericórdia é quem ele é.
Ele é essencialmente misericordioso, então derramar misericórdia, para ele, é simplesmente agir de acordo com quem ele é.
Novamente, isso não significa que ele é apenas misericordioso.
Ele também é perfeitamente justo e santo.
Ele é retamente irado contra o pecado e os pecadores.
O texto prossegue para juntar a natureza rica em misericórdia de Deus com seu grande amor:
Quando a Escritura fala do "grande amor com que nos amou", precisamos entender este ponto.
O amor divino não é mera tolerância, longanimidade ou paciência.
Ele nos ama com um amor "invencível".
Talvez isso tudo pareça um pouco abstrato.
Misericórdia e amor são conceitos um pouco vagos, afinal.
Eles soam bem, mas o que isso quer dizer no meu desânimo de segunda-feira, no meu cansaço de quarta-feira, na minha solidão das noites de sexta e no meu tédio da manhã de domingo?
Duas reflexões podem ajudar: uma sobre a necessidade dessa rica misericórdia e a outra sobre a encarnação dessa rica misericórdia.
A necessidade da rica misericórdia.
Efésios 2.4 não sai andando sozinho.
É uma curva de um rio caudaloso que corta os seis capítulos de Efésios.
E a queda d'água logo acima de 2.4 diz o seguinte:
Cristo não foi enviado para endireitar pessoas machucadas, ou acordar quem estava dormindo, ou para alertar desavisados, ou para inspirar entediados, ou para tirar preguiçosos do lugar, ou para educar ignorantes.
Ele veio para ressuscitar os mortos.
Considere o impacto geral desses três versículos.
Paulo não está falando do pecado da forma como estamos acostumados, "eu escorreguei", "não era o que eu queria fazer", "estou lutando com isso"
Paulo identifica o pecado como o fluxo total e abrangente da nossa vida.
Os nossos pecados não são como uma homem que na maior parte da vida é saudável e ocasionalmente fica gripado, mas sim como um homem que está enfermo da cabeça aos pés ou, para levar a linguagem de Efésios 2 a sério, um homem que está morto.
Estávamos seguindo Satanás "o príncipe da potestade do ar", mesmo sem saber.
O poder do inferno não só era aquilo a que cedíamos, era algo dentro de nós , "o espírito que agora atua nos filhos da desobediência."
Nós "éramos por natureza filhos da ira".
A ira divina é tão merecida, tão apropriada, que é como se fossemos filhos dela.
Não escorregávamos de vez em quando nas paixões da carne, nós vivíamos nessas paixões.
Era o ar que respirávamos.
Inspirávamos rejeição a Deus e expirávamos a autodestruição e o juízo muito bem merecido.
O pecado não era um lapso, era o que definia a nossa existência a cada momento, em cada palavra, pensamento e, sim, até nos desejos "fazendo a vontade da carne e da mente".
Não só vivíamos em pecado.
Nós gostávamos de viver em pecado.
Era o nosso tesouro precioso, o nosso prazer secreto.
Em suma, estávamos mortos.
Totalmente inutilizados.
E foi isso que a misericórdia curou.
Bem, você pode dizer que isso não o descreve completamente.
Você cresceu num lar estruturado, foi à igreja, nunca fez mal para ninguém, nunca foi preso e foi um bom vizinho.
Mas olha o que Paulo diz: "entre eles também nós todos andamos no passado".
Este é Paulo, o ex-fariseu, o legalista dos legalistas, nas suas palavras,
Como ele poderia se incluir entre aqueles que se entregavam às paixões da carne?
A única maneira de compreender essa passagem é entender que podemos expressar nossas paixões pecaminosas tanto quebrando todas as regras quanto observando todas elas.
De todo modo, precisamos de ressurreição.
A misericórdia de Deus desce e purifica não só pessoas obviamente ruins, mas pessoas fraudulentamente boas, ambas igualmente precisando de ressurreição.
Deus é rico em misericórdia.
Ele não retém a misericórdia para alguns tipos de pecador ao mesmo tempo em que a estende a outros.
Porque a misericórdia é quem ele é -"é rico em misericórdia"-, seu coração faz jorrar misericórdia sobre todo tipo de pecador.
A sua misericórdia vence até mesmo a morte de nossa alma, a luz invade as trevas, a vida derrota a morte.
A misericórdia de Efésios 2.4 não parece distante e abstrata quando sentimos o peso de nosso pecado.
A encarnação da rica misericórdia.
A riqueza da misericórdia divina se torna real a nós não só quando percebemos a nossa depravação natural e total, mas também quando vemos a misericórdia de Deus assumir forma humana.
Talvez a noção da misericórdia celestial pareça abstrata, mas e se essa misericórdia se tornasse algo que podemos ver, ouvir e tocar?
Isso foi o que aconteceu na encarnação de Cristo.
Quando Paulo fala sobre a manifestação salvadora de Cristo, ele diz: "Porque a graça de Deus se manifestou" (Tt 2.11).
A graça e a misericórdia de Deus estão vinculadas e manifestadas em Jesus a tal ponto que falar da manifestação de Cristo é falar da manifestação da graça.
Segundo Richard Sibbes, "Cristo nada mais é que a pura graça revestida de nossa natureza humana".
Portanto, quando olhamos para o ministério de Cristo nos quatro Evangelhos, estamos vendo o que é ser "rico em misericórdia"- como o "rico em misericórdia" fala, como ele se porta com pecadores e como se comove com sofredores.
Jesus não só provou que Deus é rico em misericórdia quando se submeteu à cruz e morreu em nosso lugar para assegurar essa misericórdia.
Jesus também nos mostra como a riqueza de Deus em misericórdia vive e fala.
Em outras palavras, o amor de Deus é "invencível" por causa da vinda de Cristo.
Posteriormente em Efésios 2.6, Paulo diz que nós,
Isso significa que, se você está em Cristo, você é eternamente alcançado por esse amor invencível.
Como Sibbes disse:
"Se Cristo está livre de alguma coisa, qualquer coisa, eu estou livre disso.
Isso não pode me atingir mais do que pode atingi-lo agora nos céus".
Para Deus "desressuscitar" alguém, para ele dar fim à sua rica misericórdia, o próprio Jesus Cristo precisaria ser abduzido do céu e recolocado na tumba onde foi sepultado.
Esse é o nível da sua segurança em Cristo, por causa da sua misericórdia".
Considere a riqueza da misericórdia de Deus na sua vida.
Ele não deixa trabalho por fazer.
A própria natureza dele é encarar a morte e trazer vida.
Ele o fez decisivamente de uma vez por todas quando converteu você, você e continua a fazê-lo vez após vez na sua tolice e pecado.
Talvez, olhando os fatos da sua vida, você não saiba fugir da conclusão de que a misericórdia de Deus em Cristo não o alcança.
Talvez você tenha sido profundamente violentado.
Mal compreendido.
Traído por quem você deveria poder confiar.
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