Somente a Cristo

5 Solas da Reforma Protestante  •  Sermon  •  Submitted
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Texto: Atos 4.12

Introdução:
A Igreja, em 1517 estava dizendo que a salvação era mediante Jesus, e mais alguma coisa. Neste período a igreja se encontrava quase que totalmente secularizada, seus interesses se confundiram com os da política e cultura e, por isto, seus líderes cada vez mais buscavam a primazia entre a sociedade. Assim, nesta época, o ministro era considerado como tendo uma relação especial com Deus, na medida em que mediava a graça de Deus e o Seu perdão através dos sacramentos.
A reforma se contrapôs a isto, defendendo que a mediação entre Deus e o homem só é feita por Cristo, por meio do seu sacrifício que é suficiente e eficaz para a salvação daquele que é chamado a crer. Não existe outro caminho que leve o pecador a Deus senão o proposto pelo próprio Deus, isto é, Cristo Jesus.
Elucidação:
Para o mundo contemporâneo a mensagem de hoje é retrograda, é ultrapassada, é inaceitável e muito arrogante.
Na nossa atualidade, é notório o que chamamos de pluralismo religioso, que é em resumo, o dito que todas as religiões salvam, que todas religiões levam a Deus, e que o indígena que tem sua religião, o africano, o muçulmano, o americano e o brasileiro, cada um com suas crenças, todos serão salvos. Pois, é o que muitos, achando-se sábios e revolucionários até, dizem e muitos cristãos infelizmente concordam até com afirmações como essas: “Há existe várias religiões, mas, todos tem o mesmo Deus.”
Mentira! É verdade que existe várias religiões, mas, contudo, todavia, não é verdade que o nosso Deus é como os outros deuses dos islâmicos, do budismo, do mormonismo, e entre outras religiões.
A Bíblia aponta para uma verdade gloriosa, que não há salvação em nenhuma outro nome, que não existe nenhum outro Deus, nenhum outro salvador, nenhum outro que paga a nossa divida. a não ser o próprio Jesus, o nosso único e suficiente salvador.
Tema: Somente Cristo
Contexto Atos 3.1-26
Um homem coxo é curado, um “aleijado”, Pedro e João faz o milagre, e em nome e no poder de Jesus.

6 Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!

Discurso de Pedro no templo (Atos 3.11-26)
Pedro e João são presos e então, são levados diante do Sinédrio (Atos 4.1-4)
Logo após a prisão dos dois apóstolos, no dia seguinte, os líderes religiosos se ajuntaram no sinédrio.
O Sinédrio julgava as causas e tomava as decisões com base na lei judaica. Apesar disso, em alguns assuntos o Sinédrio não possuía total autonomia. O Sinédrio tinha autoridade administrativa para mandar aprisionar um indivíduo, e possuía seus próprios oficiais de justiça. Mas o Sinédrio não podia aplicar a pena capital.
O Sinédrio até reunia provas, colhia testemunhos, formula uma acusação formal e decidia a sentença, mas dependia do parecer final do governo romano na província, que naquela época era liderado pelos procuradores. Pôncio Pilatos, por exemplo, foi um desses procuradores.
O Senhor Jesus Cristo foi julgado pelo Sinédrio. Esse episódio, no entanto, serve como exemplo das falhas e dos desvios morais da jurisdição do Sinédrio. O próprio Jesus foi acusado de blasfêmia e condenado à pena capital sob falso testemunho (Mateus 26:59-61).
Tempos depois, o diácono Estêvão também foi vítima de falso testemunho e de um julgamento tendencioso por parte do Sinédrio. Consequentemente ele acabou sendo morto por uma reação popular violenta (Atos 6:12-14). Após 70 d.C. o Sinédrio deixou de existir, sendo substituído por outro tipo de tribunal de julgamento cujas decisões ficavam restritas apenas ao campo teórico.
No período do Novo Testamento, o Sinédrio era formado basicamente por três grupos: os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos. A expressão “principais sacerdotes” refere-se a um grupo composto pelos mais poderosos da classe sacerdotal.
Isso incluía o sumo sacerdote em atividade; aqueles que tinham ocupado o sumo sacerdócio anteriormente, já que naquela época o sumo sacerdócio passou de um cargo de nomeação vitalícia para política; e outros membros das famílias privilegiadas das quais os sumos sacerdotes eram escolhidos.
Os escribas eram os mestres da lei. Eles estudavam, interpretavam e ensinavam a lei. Esse grupo era formado principalmente por fariseus. Por último havia os anciãos, que eram os membros leigos do Sinédrio. Os anciãos eram os líderes de uma tribo ou de uma divisão tribal em Israel.
Segundo os historiadores, o sumo sacerdote em atividade era o presidente do Sinédrio. Isso também fica claro no julgamento de Jesus, quando Caifás presidiu o Sinédrio e aqui podemos notar Caifás novamente entre esses líderes.
Eles estavam bravos com Pedro e João, pois, eles estava, ensinado no templo, e isso não era permitido, portanto, isso os deixou bravos, pois, isso só era dado o poder de ensinar aos sacerdotes, escribas e fariseus. E a segunda razão, era que os apóstolos estavam pregando algo contrário do que os sacerdotes e os demais líderes pregavam. Pois, eles estavam pregando Jesus como sendo aquele que morreu, pagou a divida pelos nossos pecados e que Ele, Jesus havia ressuscitado e ainda estavam ensinado que todos os que crescem em Jesus iriam ressuscitar para vida eterna. Então, por isso, eles prederam os apóstolos.
Pedro então é interrogado, e eles perguntam: com que poder ou em nome de quem vocês fizeram isto?
E Pedro então, usa de sua palavra para pregar a mensagem do Evangelho mais uma vez.
Pedro pregou no templo anteriormente, e vimos que foi convertido uma grande parte dos que ouviram a pregação de Pedro e João.
Não sabemos exatamente a quantidade de convertidos em cada pregação.
1° possibilidade: 5 mil homens (sem contar as mulheres)
2° possibilidade: 3 mil de pentecostes + 2 mil de agora, por meio desta pregação.
Seja qual for, sabemos, que agora, a pregação tinha alcançado mais pessoas para Cristo.
Atos 4.5:
Anás tinha sido sacerdote no exercício anterior, mas, ficava o título, e era a pessoa de maior autoridade.
Caifás era o genro de Anás, e era o verdadeiro sumo sacerdote que estava exercendo seu “mandato”
João era filho de Anás e que depois iria se tornar sumo sacerdote.
Alexandre, não temos muitas informações, o que sabemos é que ele fazia parte da linhagem dos sumo sacerdotes.
Eles então, chamam os apóstolos ali, para depor, e são interrogado, com que poder e em nome de quem eles tinham curado o aleijado.
Eles então, ali testemunham, que Jesus, somente Jesus era suficiente e poderoso para salvar, para curar, para gerar vida em quem está morto, para gerar saúde nos doentes. Eles então, usam dessa oportunidade para pregar a suficiência de Jesus e para chamar os judeus e seus líderes, para voltarem para a verdade, de que Jesus é suficiente.
A Reforma Protestante foi um chamado ao Cristianismo autêntico, foi uma tentativa de escapar da corrupção do período da idade média, onde os líderes e os fiéis estavam sendo levados pelo diabo a mentira de que podemos ser salvos por outro meio que não seja Jesus.
E ali, na reforma, por meio de um nascer de novo, de uma renovação e de uma reforma, nos voltarmos a verdade de ser uma Igreja de Cristo Jesus.
Então, quando os reformadores, eles nos chamaram a repetição dos solas
Somente a Bíblia, Somente Cristo, Somente a Fé, Somente a Graça e Somente a Glória de Deus, eles estavam alertando a todos para vivermos centrados em Deus e voltarmos a verdade da Bíblia.
E assim como Pedro e João foi levantado há dois mil anos para chamar esse povo a atenção e pregar a verdade.
No final da idade média não foi diferente, mas, homens como John Wycliffe e John Huss, conhecidos como os precursores da Reforma, que viveram dezenas de anos antes da Reforma com Lutero, eles já estavam chamado as pessoas a voltarem para a Palavra de Deus. E sempre que eles eram desafiados por homens hostis da liderança da Igreja, eles diziam: Me mostre com base na Palavra de Deus e que o que vocês fazem é correto, e ai sim, eu me retratarei e me arrependerei de ir contra os ensinos errados que a igreja vinha cometendo.
Enquanto, que infelizmente a igreja estava a cada dia que passava, se desviando pelo caminho do mau, e levando seus fieis a desobediência a Palavra de Deus. É tanto, que John Huss, foi levado a fogueira e morto porque não se retratou. Enquanto Huss. Enquanto que os reformadores diziam que a Igreja deveria ser regida, dirigida, administrada pelas Escrituras, a Igreja falava que quem deveria reger eram os papas, a tradição e a Bíblia, sendo que das três, a Bíblia era a que menos tinha e tem autoridade na igreja.
Para os reformadores a Bíblia é suprema, ela deve governa a nossa maneira de pensar, agir e viver. João Calvino disse: A Bíblia possui tanta autoridade, que é como se Deus estivesse proferindo afirmações para nós.
A teologia reformada afirma que a Escritura e sua doutrina sobre a graça e fé enfatizam que a salvação é solus Christus, “somente por Cristo”, isto é, Cristo é o único Salvador
É isso que Pedro afirma aqui em Atos 4.12 e quero meditar com você.
Pedro afirma aqui, que Jesus é o centro da nossa fé.
A centralidade de Cristo é o fundamento da fé protestante.
Se você tira Cristo da jogada, estamos perdidos.
Ulrich Zwingli disse: “Cristo é o Cabeça de todos os crentes, os quais são o seu corpo e, sem ele, o corpo está morto”. Sem Cristo, nada podemos fazer; nele, podemos fazer todas as coisas.
Se você tirar Cristo, você está tirando a cabeça, e ai, se você tira a cabeça de um corpo, ela não sobrevive, e se você coloca deixa a cabeça e coloca mais uma, o corpo morre.
Ou é só Jesus, ou é só Jesus.
Não pode ser nem mais, nem menos.
Somente Cristo pode trazer salvação.
A união com Cristo é o único caminho da salvação.
Nós precisamos urgentemente ouvir solus Christus em nossos dias de teologia pluralista. Muitas pessoas hoje questionam a crença de que a salvação é somente pela fé em Cristo.
Atualmente, muitas pessoas, proclamam e adoram “um Deus sem ira, o qual trouxe homens sem pecado para um reino sem julgamento por meio de ministrações de um Cristo sem a cruz”.
Mas, eu contudo, lhes digo: Deus é um Deus que odeia o pecado, que não terá por inocente o culpado, e que ainda está salvando vidas, somente por meio da Cruz de Jesus Cristo.
Portanto, para mim e você, que somos pecadores, não há outro caminho, não existe outro meio, só há um caminho.
E graças a Deus que existe esse caminho, e esse caminho é Jesus.
Não há salvação em nenhum outro.
Ele é o perfeito mediador
Ele é o perfeito sacrifício
Ele é o perfeito pagamento
Ele é o único Caminho
Ele é o justo
Ele é o salvador
Ele é o perfeito reconciliador, onde Jesus nos unifica, nos traz a paz com Deus. Pois, antes, eramos inimigos, mas agora, somos seus amigos, somos seus filhos amados.
Ele é o perfeito Redentor, significa que Ele nos comprou, ele pagou um alto preço por mim e por você. A dívida foi paga.
Ele é o perfeito sacrifício, Ele fez propiciação. A propiciação é um termo religioso que significa desviar a ira. A ideia da propiciação revela a ira de Deus contra o pecador, mas também revela como outra pessoa pode carregar essa ira sobre si em lugar do culpado. O fato é que aquele que confessa Cristo como Senhor e arrepende-se de seus pecados, não tem mais sobre si a ira justa de Deus, mas pela morte de Cristo, tem agora um Deus propício, que garante sua redenção de uma vez para sempre.
Jesus não é apenas o nome central para o cristianismo evangélico, Ele é o único nome, o “nome que está acima de todo nome” (Fp 2.9), pois Jesus Cristo é o próprio evangelho.
Segundo o Novo Testamento, “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus” (1 Timóteo 2.5), e não é apenas desnecessário buscar outro mediador, mas errado! Q
Não há outro caminho. Qualquer pensamento, teologia ou prática religiosa que tira Jesus Cristo de sua posição central como agente da expiação humana carece de reforma.
Aplicações:
1° Você precisa crer nisso - (Jesus é o meu perfeito salvador)
2° Você precisa viver isso - (Jesus é o meu salvador, portanto, coloque sobre ele os seus pecados, viva o perdão, não pague pelo perdão, você não pagaria nunca.)
3° Você deve pregar isso - (Fale de Jesus como o único e suficiente Salvador)
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