O evangelho do Reino: Fazendo a diferença! - Parte 1

Quarta com Fé! - Sermão do Monte  •  Sermon  •  Submitted
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Introdução!

Encerramos na última vez que preguei as bem-aventuranças.
Falamos daquilo que precisamos ser.
Falamos sobre os pobres em espírito, aqueles que sabem quem são e que precisam de um salvador.
Reconhece que é pecador, “pobre em espírito” e que precisa de Jesus em sua vida.
Desses é o Reino dos Céus.
Falamos também daqueles que choram pelos seus pecados, que lamentam os seus erros e falhas diante do Senhor.
Sabendo que os que choram são consolados pelo Senhor.
Falamos dos mansos, que precisamos ser assim.
O manso encontra refúgio no Senhor e a sua confiança está na força de Deus.
Sabe que as situações da vida não se resolve da forma carnal e muito do que acontece é espiritual.
Os mansos tem como recompensa a terra, herdarão a terra.
Os que tem fome e sede de justiça.
Falamos da justiça legal, moral e social.
Justiça legal: a nossa justificação por meio do sacrifício de Jesus.
Justiça moral: uma vida que agrada a Deus, obediência aos seus mandamentos e ensinamentos.
Justiça social: a busca pela libertação do homem de toda opressão junto com a promoção dos direitos civis, jurídico, integridade, honra e nos relacionamentos familiares.
Sabemos que os que tem fome e sede de justiça serão saciados, Deus os saciará.
Os misericordiosos alcançarão misericórdia.
Aquele que olha para a miséria do outro com o coração receberá também esse olhar.
Os limpos de coração verão a Deus.
Aqueles que vivem na busca pela santidade , busca vivendo agradar o Senhor com sua vida… esses verão a Deus.
A próxima bem aventurança fala dos pacificadores, aqueles que buscam a paz e a oferecem as outros serão chamados de filhos de Deus.
E por último, os perseguidos por causa da justiça tem como recompensa a mesma coisa dos que reconhecem que são pobres em espírito, sabem que deles é o Reino dos Céus.
Essas são as bem aventuranças, dentro do sermão do monte Jesus nos ensina quem nós devemos ser.
Todas as bem-aventuranças fala de quem somos ou teríamos que ser.
Agora Jesus faz a transição de quem nós temos que SER para aquilo que nós devemos fazer.
Seguindo o sermão do monte, nos encontramos com o texto de Mateus 5.13.
Ler o texto: Mateus 5.13.
Aqui começa essa nova fase no sermão que Cristo pregou.
Com esses ensinamentos Jesus mostra que realmente a igreja é diferente do mundo.
Ele faz muito bem essa separação quando nos orienta ser sal da terra e a luz do mundo.
Vou separar naquilo que o sal proporciona e na próxima oportunidade naquilo que a luz proporciona no mundo.
Jesus é muito didático e os seus exemplos não geram dúvidas em nós.
Temos que saber que somos chamados do mundo, estamos no mundo, mas não pertencemos a esse lugar.
A nossa pátria é outra, o Cristão sabe que o que aguarda no final de tudo é o Céu.
É o lugar maravilhosos que Jesus diz que já preparou pra gente e se é preparado por Jesus é maravilhosos.
Somos enviados a esse mundo para manifestar Jesus a esse mundo.
Quando dizemos que estamos aqui de passagem, é de passagem mesmo, mas precisamos marcar esse mundo com o amor de Cristo.
Só vamos ser relevantes nesse mundo se fizermos a diferença.
Se continuarmos da mesma forma seremos “mais uma” e não faremos a diferença que nos é proposta.
Quando a igreja se propõe em amizade com o mundo não da certo.
Domingo falei sobre não se amoldar/conformar a esse mundo. (Romanos 12.2)
Tiago 4.4 fala que a amizade com o mundo é inimizade com Deus.
Diversos textos bíblicos nos ensinando que não podemos ser amigos do mundo.
De alguma forma quando a igreja tenta imitar o mundo para atraí-lo é um sinal que está perdida.
O que atrai o jovem, o adolescente, a criança, o idoso/velho e o adulto é Jesus Cristo.
Não existe nenhuma manobra mágica.
Óbvio que sabemos que a linguagem com uma pessoa da 3ª idade é uma e a do adolescente e jovem é outra.
Propostas e um gosto diferente, mas não podemos negociar JESUS CRISTO.
John Stott diz que: “mesmo a igreja sendo perseguida pelo mundo (5.10–12), é chamada para servir a este mundo que a persegue (5.13–16).”.
Nós correspondemos aos ataques do mundo, se eles nos propõem ódio e mentira, nós vamos até eles com amor e verdade.
O que eu quero compartilhar hoje com os irmãos é em específico sobre o sal.
Jesus diz que nós somos o SAL DA TERRA.
O sal trata a influencia interna que a igreja tem.
O sal influencia sem ser visto, quando se infiltra, quando é sentido.

O salzinho faz a diferença!

Me lembro muitas vezes ao chegar no final de um domingo abençoado na igreja minha mãe fazia a pergunta ao meu pai ainda no trajeto de casa: Quer jantar?
Meu pai respondia, só um salzinho.
Com isso poderia ser a comida salgada mais top como também aquele ovinho frito/cozido que resolve o mesmo problema: a vontade pelo salzinho.
As vezes em alguma festividade na igreja era servida um bolinho.
Minha mãe achava que estava bom, mas meu pai sempre pedia o salzinho.
Esse salzinho fazia a diferença pra ele.
Jesus afirma que nós somos o sal para esse mundo.
Somos muito importante em diversos aspectos na sociedade.
Como o sal temos várias funções importantes na sociedade.
Ainda que o sal tenha muitas características quando Jesus prega esse sermão não havia ainda a refrigeração como conhecemos hoje.
Assim como o sal, nós devemos ser o ANTISÉPTICO desse mundo.
Assim como o sal era utilizado para retardar a decomposição ou deterioração do alimento, nós devemos ser aqueles que preservam os bons costumes e boas maneiras de se viver no mundo.
O sal preservava os alimentos da corrupção, e nós como igreja, plantados nesse mundo precisamos combater as corrupções nesse mundo.
Corrupção moral e espiritual.
Um exemplo disso é o comportamento das pessoas quando sabem que existe um cristão no meio.
Antigamente muito mais respeitado, hoje com um pouco mais de dificuldade.
Falar palavrão na frente de um cristão é era uma loucura.
Ainda hoje, posso dizer, na barbearia que corto o cabelo existe um pouco de respeito quanto a isso.
As vezes esquecem, mas sempre que podem, evitam os palavrões, xingamentos e brincadeiras pornográficas pela minha presença ali naquele lugar.
Perguntas e debates interessantes surgem pela minha presença naquele lugar.
Isso tudo é aquilo que nós devemos ser. Fazer a diferença no ambiente que a gente está.
Se não tiver um posicionamento, fica difícil de manifestar a diferença.
A presença da igreja no mundo refreia o mal.
Robert Mounce afirma: “A conduta correta dos crentes impede que a sociedade fique rançosa completamente”
Seja firme na sua posição. Mantenha-se firma...
Sproul diz que uma das tarefas da igreja no mundo é impedir que ela se autodestrua.
Precisamos ser aqueles que manifestam o amor e a diferença nessa sociedade.
Nós como discípulos de Jesus somos chamados a um purificador moral nesse mundo caído.
Veja bem, Jesus poderia dizer: “vocês são o mel do mundo”, mas não, utiliza do sal pra mostrar que temos que fazer a diferença.
Utilizando muito bem a metáfora das características que o sal tem.
O sal precisa ser esfregado na carne e quando isso acontece, arde muito, mas os resultados são de verdade.
Exemplo: Me lembro muito bem, um dia enquanto estava jogando bola em uma grama sintética e caí e me ralei… joelho e cotovelo.
Era período de férias e tudo estava programado para no dia seguinte ir para Arraia do Cabo.
Já sabem né? Dia seguinte viajamos e chegamos bem cedo. Eu fui para a praia…
Joelho ralado + água com sal...
Quando entrei na água fui no céu e voltei...
Que queimação absurda, o sal em contato com o machucado incomoda, arde...
Assim querida igreja, precisamos estar nesse mundo levando a palavra de Deus.
Muitas vezes “incomodando”, mas precisamos ser e fazer assim.
Um ponto importante… Jesus diz que somos o sal no saleiro? Não!
Mas sal da terra ou seja, precisamos estar em contato com aquilo que deve ser salgado.
Se não for assim, não temos serventia… e se não tem serventia somos descartados.
John Stott diz que: O sal cristão não tem nada de ficar aconchegado em elegantes e pequenas despensas eclesiásticas; nosso papel é o de sermos “esfregados” na comunidade secular, como o sal é esfregado na carne, para impedir que apodreça. E, quando a sociedade apodrece, nós, os cristãos, temos a tendência de levantar as mãos para o céu, piedosamente horrorizados, reprovando o mundo não cristão; mas não deveríamos, antes, reprovar-nos a nós mesmos? Ninguém pode acusar a carne fresca de deteriorar-se. Ela não pode fazer nada. O ponto importante é: onde está o sal?
Precisamos ser responsabilizados se nada estamos fazendo, mas se estamos fazendo ficamos tranquilos.
Precisamos nos importar sim com aquele que está desviado e longe de Jesus. Não podemos trata-lo como: “ele conhece a palavra”.
Precisamos convida-lo, traze-lo, orienta-lo… precisamos fazer a diferença.
Olha a importancia do cristianismo no mundo.
Olha o que representamos...
Sproul: O sistema universitário foi uma invenção da igreja cristã. Foi a igreja cristã que introduziu as artes – música, pintura e literatura. Muitos dos maiores artistas mundiais foram cristãos, e o mesmo se aplica na esfera musical, com Bach, Mendelsohn, Händel e Vivaldi. Além disso, a igreja cristã iniciou o movimento beneficente no mundo ocidental. Foi ela, em cumprimento à ordem de Jesus para cuidar dos órfãos, que introduziu os orfanatos. Todas as sementes da abolição da escravatura haviam sido semeadas nas páginas do Novo Testamento. Logo, em um sentido muito real, a igreja de Cristo tem sido o conservante utilizado por Deus para evitar que a civilização ocidental venha a implodir em sua corrupção interna.
Somos importantes nesse mundo e temos que continuar fazendo o que Cristo nos ensinou e com isso fazendo a diferença.
Tem pessoas que não vão ter oportunidade de ler a bíblia, mas vão nos ler.
O que estamos oferecendo pra elas? Qual tem sido o nosso testemunho? Estamos sendo sal e fazendo a diferença?
Estamos sendo os conservadores das boas práticas cristãs?
Dentre as características que o sal tem quero destacar por último e talvez a mais conhecida por nós nos dias de hoje.
O sal da sabor.
Comida sem sal não é boa e comida muito salgada também não.
O sal tem o papel em nossa sociedade de dar sabor ao alimento.
Torna o alimento gostoso, agradável ao paladar.
Aquela picanha na churrasqueira no ponto certo com o sal na medida certa. Aleluia!!!
Pega essa mesma picanha, no ponto certo e esquece o sal… Não fica boa...
Devemos, na medida certa, salgar esse mundo.
Revelar e mostrar a esse mundo JESUS CRISTO.
E por último, o sal não pode perder as suas funções.
Se perde as funções, pra nada mais serve.
“se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.”
Se não serve, será jogado para ser pisado pelos homens.

Conclusão

Se não entendeu o que Jesus está falando aqui pra gente quero resumir: FAÇA A DIFERENÇA nesse mundo.
Não seja igual, faça a diferença.
Assim como o sal tem as suas propriedades e características, você também tem a sua propriedade e suas características.
Que sejamos o sal que o mundo precisa para purificar a corrupção e dar o sabor necessário na medida certa.
Jesus nos convida a fazer a diferença nesse mundo combatendo as corrupções e dando um sabor especial. Seja o sal que o mundo precisa e faça a diferença.
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