VIDA EM CRISTO É CRISTO NA VIDA! Colossenses 2.6-19

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Viver “em Cristo” é receber os méritos dEle, resultando em crescimento que vem da parte de Deus.

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Grande ideia: Viver “em Cristo” é receber os méritos dEle, resultando em crescimento que vem da parte de Deus.
Estrutura: vivendo “em Cristo” (vv. 6-15) e crescendo “em Cristo” (vv. 16-19).
Viva “em Cristo”. (vv. 6-15)
(a) O princípio aqui é: “vocês receberam Cristo Jesus” (v. 6) e “nele, vocês receberam a plenitude” (v. 10).
Colossenses 1.6–7 (NAA)
6 que chegou até vocês. Esse evangelho está produzindo fruto e crescendo em todo o mundo, assim como acontece entre vocês, desde o dia em que ouviram e entenderam a graça de Deus na verdade. 7 Isso vocês aprenderam de Epafras, nosso amado conservo e, em relação a vocês, fiel ministro de Cristo,
(b) Paulo apela para que os crentes de Colossos viverem (“regular a própria vida”: enraizados (“fortalecer com raízes”), edificados (“construir sobre” e confirmados (“estabelecido firmemente e incondicionalmente”) e em Cristo. Sendo gratos.
Colossenses 1.11–12 (NAA)
11 Assim, vocês serão fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e paciência, com alegria, 12 dando graças ao Pai, que os capacitou a participar da herança dos santos na luz.
(c) O verbo “enredar” é bem forte aqui dá ideia de “sequestrar, capturar e levar embora como prisioneiro ou presa de guerra”.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 4812 συλαγωγεω sulagogeo

συλαγωγεω sulagogeo

da raiz de 4813 e (a forma reduplicado de) 71; v

1) levar a recompensa

1a) levar alguém como cativo (e escravo)

1b) desviar da verdade e sujeitá-lo ao poder de alguém

(d) O que seria “filosofia e vãs sutilezas”? Tudo de acordo com a “tradição dos homens” e “rudimentos do mundo”.
Romanos 1.21–22 (NAA)
21 Porque, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, e o coração insensato deles se obscureceu. 22 Dizendo que eram sábios, se tornaram tolos
Gálatas 4.3 (NAA)
3 Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos escravizados aos rudimentos do mundo.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 4747 στοιχειον stoicheion

στοιχειον stoicheion

Ralph P. Martin:
“objetos que ficam numa fileira ou que formam uma série”, “elementos do saber”.
Parte da resposta de Paulo ao falso ensino é insistir que todas as partes da criação são tanto criadas quanto sustentadas (Cl 1.17,17) pelo Cristo cósmico; e ele cria uma oposição entre a fé em Cristo e a veneração prestada, na seita, a poderes não-humanos que, segundo se pensava, regiam as vidas dos homens (Cl 2.8). A resposta de Paulo, na frente dupla, é asseverar a chefia de Cristo (Cl 1.18; 2.10) neutralizar o poder destas stoicheia como senhoras da criação, existindo por seu próprio direito, e como tiranas astrológicas que alegavam poder controlar as vidas humanas como joguetes do destino.
Nossa conclusão é que a evidência de Paulo sugere que a “filosofia” colossense ocupava-se em dar um lugar de destaque às ordens angelicais como guardiãs do destino humano. No pensamento helenista contemporâneo, isto tinha relacionamento estreito com as estrelas e com as suas divindades padroeiras. Paulo, no entanto, não quer saber nada disto na sua insistência de que todos os poderes cósmicos dependem do Cristo preexistente que enche totalmente o universo e não deixa lugar para agentes concorrentes, visto terem sido derrotadas por Ele e serem subservientes a Ele. Somente Ele dá significado ao universo, que é coerente nEle (Cl 1.16,17); e, portanto, somente Ele dá relevância e propósito à vida (Cl 2.10).
(e) Cristo é totalmente diferente dos espíritos que alguns colossenses diziam que consistiam em elementos fundamentais. Ele tem em si a “plenitude da divindade”.
João 1.14 (NAA)
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
2Coríntios 5.18–19 (NAA)
18 Ora, tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19 a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos seres humanos e nos confiando a palavra da reconciliação.
Colossenses 1.19–20 (NAA)
19 Porque Deus achou por bem que, nele, residisse toda a plenitude 20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
(f) Repare na repetição do pronome: “nele” (vv. 6, 7, 9, 10, 11).
(g) Nossa circuncisão é “nele”: Em Cristo. A circuncisão de Cristo que viria a ser simbolizada pelo batismo cristão.
Gênesis 17.11 (NAA)
11 Vocês devem circuncidar a carne do prepúcio e isso servirá como sinal de aliança entre mim e vocês.
Deuteronômio 10.16 (NAA)
16 Portanto, circuncidem o coração de vocês e deixem de ser teimosos.
Filipenses 3.3 (NAA)
3 Porque nós é que somos a circuncisão, nós, que adoramos a Deus no Espírito e nos gloriamos em Cristo Jesus, em vez de confiarmos na carne.
O batismo é a circuncisão de Cristo (Colossenses 2.11-13)
11/05/2016 by João Paulo Thomaz de Aquino
Um dos motivos que Paulo apresenta aos Colossenses pelo qual eles não deveriam se deixar enredar pelas filosofias de sua época é o fato de que a circuncisão deles era sobrenatural (não feita por mãos) e resultava em uma purificação real (remoção do corpo da carne) e que ela apontava para um sepultamento do velho homem, fato este simbolizado no sacramento cristão do batismo.
Junto com outros ensinos não verdadeiros, os colossenses estavam sendo tentados a voltar aos símbolos da velha aliança, sendo a circuncisão um deles. Paulo argumenta que eles não deveriam se deixar enganar por tais ensinos e apresenta diversas razões. Uma das razões que Paulo apresenta é a superioridade da circuncisão cristã, que é a fatual remoção do pecado, o que é simbolizado pelo batismo cristão (sepultamento). Há, portanto, uma relação íntima entre a circuncisão e o batismo. O primeiro é o símbolo de purificação da velha aliança. O segundo é o símbolo da purificação superior da nova aliança.
(h) O batismo cristão tem um lastro bíblico e histórico de ser por imersão.
Romanos 6.4 (NAA)
4 Fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida.
Lutero, em seus primeiros dias como um reformador, escreveu:
O termo batismo é Grego e pode ser traduzido por imersão, como quando algo é mergulhado em água, de modo que é todo coberto. E, embora o costume agora esteja abolido entre muitos, pois eles não imergem as crianças, mas apenas derramam um pouco de água, ainda assim, elas devem ser totalmente imersas e retiradas imediatamente. Pois isso a etimologia do termo parece exigir. E os alemães também chamam o Batismo taufe, de profundidade, o que em sua língua eles chamam tiefe, porque é apropriado que os batizados sejam profundamente imersos. E, certamente, se você olhar para o que o Batismo significa, você verá que o mesmo é necessário. Pois, ele significa isso, que o velho homem e nossa natureza pecaminosa, que consistem em carne e osso, são totalmente imersos pela graça divina, que nós assinalamos de forma mais plena. O modo de batizar, portanto, necessariamente correspondia com o significado do Batismo, para que ele pudesse expressar um determinado e pleno sinal deste.
(i) Nossa nova vida em Cristo resulta em perdão dos nossos pecados: e a figura que Paulo usa para ilustrar isso é o cancelamento do manifesto por escrito de nossas dívidas com Deus.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 5498 χειρογραφον cheirographon

χειρογραφον cheirographon

de um composto de 5495 e 1125; TDNT - 9:435,1309; n n

1) manuscrito, o que alguém escreveu por sua própria mão

2) nota manuscrita na qual alguém reconhece que recebeu dinheiro como depositário ou por empréstimo, e que será devolvido no tempo determinado

Efésios 2.15–16 (NAA)
15 Cristo aboliu a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo uma nova humanidade, fazendo a paz, 16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz, destruindo a inimizade por meio dela.
(j) Tudo culminando em uma procissão triunfal.
2Coríntios 2.14 (NAA)
14 Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta a fragrância do seu conhecimento em todos os lugares.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 2358 θριαμβευω thriambeuo

θριαμβευω thriambeuo

de um composto prolongado da raiz de 2360; TDNT - 3:159,337; v

1) triunfar, celebrar um triunfo

2) levar alguém a triunfar

Da raiz que significa um hino cantado em procissões festivas em honra ao deus Baco.

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$arcos-de-triunfo#:~:text=A%20origem%20dos%20Arcos%20de,e%20os%20despojos%20dos%20vencidos.
Arcos de Triunfo
A origem dos Arcos de Triunfo remonta a um costume romano de construir estes monumentos à passagem dos vitoriosos. Eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos baixos-relevos dos arcos, onde os artistas esculpiam as campanhas militares e os despojos dos vencidos.
Os atuais cinco Arcos de Triunfo existentes na cidade de Roma representam os triunfos de Druso, Tito, Sétimo Severo, Galliano e Constantino. Na província, também se construíam Arcos de Triunfo, para comemorar acontecimentos da vida municipal, contudo, esta designação não é muito apropriada, pois tem mais a ver com o tipo de arcos que exalta a glória dos vencedores romanos.
Os arcos mais conhecidos são os de Tito e de Constantino. No Arco de Tito, de 81 d. C., estão representadas cenas como a tomada de Jerusalém; numa das cenas entre os despojos da batalha figura um candelabro judaico de sete braços, o menorah, entre outros objetos sagrados. Neste monumento, comemorativo das vitórias de Tito, a ilusão do movimento é muito bem conseguida, nomeadamente no trabalho das figuras entre a multidão.
"A humildade do Filho de Deus descendo da glória para o Gólgota expõe nosso orgulho em toda a sua insensatez, mesquinharia e feiura. O uso que ele fez do poder expõe nosso horrível abuso dele. Sua exuberante amabilidade expõe nosso egoísmo perverso. Sua própria benevolência nos condena. Sua vinda para salvar prova nossa necessidade e nossa má situação. Na cruz, vemos não apenas a bondade de Deus; vemos a nossa própria perversão." (from "Deleitando-se em Cristo" by Michael Reeves, Felipe Sabino de Araújo Neto)
2. Cresça “em Cristo”. (vv. 16-19)
(a) Neste ponto Paulo começa a falar da “heresia colossense” de modo mais explícito.
(b) Para começarmos a mapear, temos de nos atentar para estes termos: “comida, bebida, dia de festa, lua nova, sábados”.
Romanos 14.3 (NAA)
3 Quem come de tudo não deve desprezar o que não come; e o que não come não deve julgar o que come de tudo, porque Deus o acolheu.
Romanos 14.17 (NAA)
17 Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Hebreus 10.1 (NAA)
1 Ora, visto que a lei é apenas uma sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca consegue aperfeiçoar aqueles que se aproximam de Deus com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, continuamente, eles oferecem.
(c) E Paulo chama tudo isso de “sombra das coisas que haviam de vir”.
Hebreus 10.1 (NAA)
1 Ora, visto que a lei é apenas uma sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca consegue aperfeiçoar aqueles que se aproximam de Deus com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, continuamente, eles oferecem.
(d) A igreja fiel estava correndo o risco de ser desqualificada por aquilo que o texto aponta de “pretexto de humildade” e “culto de anjos”.
João 1.17 (NAA)
17 Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
(e) Os sectários colossenses eram ávidos por visões, sonhos, orgulho e mente carnal. Eram misticos, legalistas, moralistas e reféns do sobrenatural à parte de Deus.
Colossenses 2.23 (NAA)
23 De fato, essas coisas têm aparência de sabedoria, ao promoverem um culto que as pessoas inventam, falsa humildade e tratamento austero do corpo. Mas elas não têm valor algum na luta contra as inclinações da carne.
(f) O crescimento da igreja está diretamente relacionado à sua fidelidade com o Senhor da igreja.
Efésios 4.15–16 (NAA)
15 Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, 16 de quem todo o corpo, bem-ajustado e consolidado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio crescimento para a edificação de si mesmo em amor.
3. Outras aplicações:
(a) Nossa identidade em Cristo é a base para tudo que recebemos de Cristo. Sem Cristo você jamais será livre de seus dogmas pessoais.
Gálatas 1.6–9 (NAA)
6 Estou muito surpreso em ver que vocês estão passando tão depressa daquele que os chamou na graça de Cristo para outro evangelho, 7 o qual, na verdade, não é outro. Porém, há alguns que estão perturbando vocês e querem perverter o evangelho de Cristo. 8 Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu pregue a vocês um evangelho diferente daquele que temos pregado, que esse seja anátema. 9 Como já dissemos, e agora repito, se alguém está pregando a vocês um evangelho diferente daquele que já receberam, que esse seja anátema.
"Martinho Lutero certa vez escreveu a um jovem amigo seu que estava se debatendo com a culpa e o fracasso: Quando o diabo nos lança em rosto nossos pecados e diz que merecemos a morte e o inferno, devemos responder desta forma: “Eu admito que mereço a morte e o inferno. E daí? Será que isso significa que serei sentenciado à condenação eterna? De jeito nenhum. Pois eu conheço Alguém que sofreu em meu lugar e cumpriu tudo em meu favor. Seu nome é Jesus Cristo, o Filho de Deus. Onde ele está, ali eu também estarei." (from "Deleitando-se em Cristo" by Michael Reeves, Felipe Sabino de Araújo Neto)
(b) A vida cristã antes de ser algo relacionado ao seu “fazer”, precisa ser resultado daquilo que Jesus já fez em sua vida. “Nada além do sangue de Jesus”.
Salmo 13 (NAA)
Ao mestre de canto. Salmo de Davi 1 Até quando, Senhor, te esquecerás de mim? Será para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto? 2 Até quando estarei relutando em minha alma, com tristeza no coração cada dia? Até quando o meu inimigo se exaltará sobre mim? 3 Olha para mim e responde-me, Senhor, meu Deus! Ilumina os meus olhos, para que eu não durma o sono da morte; 4 para que o meu inimigo não diga: “Prevaleci contra ele”; e não se alegrem os meus adversários, se eu for abalado. 5 Quanto a mim, confio na tua graça; que o meu coração se alegre na tua salvação. 6 Cantarei ao Senhor, porque ele me tem feito muito bem.
Ilustr.:
A graça de enxergar além das marretadas da vida. Luiz Fernando Areas (24/5/2021)
Se há uma coisa que os salmos nos ensinam é que as dúvidas fazem parte da caminhada do cristão com Deus. O salmista se sente à vontade para derramar suas inquietações diante do Senhor. Aqui, por quatro vezes ele questiona a Deus, dizendo, "Até quando, Senhor?". A ilustração a seguir pode nos ajudar a olhar para além das provações, das marretadas da vida. "Depois de uma juventude cheia de excessos, um ferreiro decidiu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos, trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas, apesar de toda dedicação, nada parecia dar certo em sua vida. Ao contrário, seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais. Numa tarde, um amigo o visitou e compadecendo-se da sua situação difícil, comentou: “É realmente estranho que, justamente depois de você se tornar um homem temente a Deus, sua vida tenha começado a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de sua crença espiritual, nada tem melhorado”. O ferreiro não respondeu imediatamente: ele havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e encontrou a explicação que procurava. “Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isso é feito? Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor infernal até que ela fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade eu pego o martelo mais pesado e aplico vários golpes, até que a chapa de aço adquira a forma desejada”. “Logo ela é mergulhada num balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita. Uma vez apenas não é suficiente”. O ferreiro fez uma longa pausa e continuou: “Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. Eu sei que ele jamais se transformará numa boa lâmina da espada. Então simplesmente o coloco no monte de ferro velho que você viu na entrada de minha ferraria”. Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: “Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas da vida. Às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é que Deus não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Que ele tente da maneira que achar melhor, mas que jamais me coloque no monte de ferro velho das almas."
"E sabemos que Deus faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam e que são chamados de acordo com seu propósito. Pois Deus conheceu de antemão os seus e os predestinou para se tornarem semelhantes à imagem de seu Filho, a fim de que ele fosse o primeiro entre muitos irmãos." (Romanos 8.28,29)
Este é o grande projeto de Deus para nós. Estamos sendo moldados para nos tornarmos semelhantes a Cristo. Você tem dúvidas, questionamentos? Faça-os com humildade e sinceridade ao Bom Pastor. Podemos não receber todas as respostas, mas certamente podemos concordar com o salmista, respondendo: "Eu, porém, confio em teu amor; por teu livramento me alegrarei." (Salmo 13.5)
Enquanto esse processo durar, confiemos no Ferreiro. Ele sabe o que faz.
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