Resolvendo Conflitos

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Resolvendo conflitos

1 Pe 3.8-9
Particularmente essa é uma das mensagens mais difíceis de se pensar; porque, a qualquer momento, alguém poderia chegar e dizer: Certo, mas naquele dia não foi isso que você pregou (rsrs). Irmãos, brincadeiras à parte, resolver conflitos é uma questão bem difícil de se pensar. Quando você para o capítulo quatro de Gênesis e chega na história de Lameque, verá alguém que relativizou o assassinato. Ele vai dizer que matou duas pessoas,uma porque o feriu e outra em virtude de ter pisado nele. E o ponto é o seguinte, se quem mate-se Caim seria vingado sete vezes, no caso dele seria setenta vezes sete. E os irmãos devem lembrar de uma outra pessoas que falou isso em um sentido totalmente oposto. Este tipo de atitude caracteriza bem os filhos da serpente ao longo do primeiro livro bíblico, imagine quão ameaçador seria para você algo semelhante àquilo: “Olha matei duas pessoas por qualquer razão, tenha cuidado”, poderia ser uma paráfrase possível disso.
No entanto, irmãos, nós não somos filhos da serpente, e este tipo de ação e fala não deve fazer parte do nosso modo de viver. Se Lameque zomba da vingança, Cristo nos chama a perdoar . Se na relação entre as pessoas fica essa necessidade latente a cada um de nós, no que se refere ao casamento necessitamos ter o mesmo cuidado, já que, como disse Kistemaker
Seja o casamento precioso para todos vós”. O casamento é um tesouro que recebemos de Deus, que o instituiu. Portanto, o casamento deve ser honrado por todos.
Simon J. Kistemaker
Tendo em vista essa preciosidade que temos, o apostolo Pedro nos deixa um princípio importante para pensarmos sobre essa relação tão valiosa, quando buscamos resolver um conflito com a nosso cônjuge devemos lembrar que: Pagar o mal na mesma moeda não é o caminho. Podemos ver duas alternativas bem melhores do que isso no texto, e a primeira seria:

1 - Buscando harmonia - Verso 8

Desde o verso 11 do capítulo 2, Pedro inicia o assunto da submissão/sujeição, é notável que ele inicia essa terceira seção do livro exortando aqueles que são forasteiros e peregrinos.
Fica pressuposto, por essa forma a qual ele trata os irmãos, que é esperado um trato diferente na forma de agir deles.
É necessário que o nosso comportamento seja diferente em relação àqueles que não professam a mesma fé que nós.
Ao longo dos capítulos 2 e 3, ele segue aconselhando aos irmãos que estavam sendo perseguidos, que estes tivessem um excelente proceder em suas vidas.
Da forma como tratavam às autoridades humanas até a forma de se portar em seu casamento. No verso 21, ele coloca como exemplo o próprio Senhor, que sofreu em nosso lugar.
E a expressão que ele utiliza naquela parte é repetida em 3.9 “pois para isto mesmo fostes chamados”.
Logo, quando ele abre o verso 8 com a palavra “finalmente” ele não está encerrando a carta, mas está concluindo o raciocínio, interligando de forma geral a cada um.
Mesmo não sendo especifico sobre o casamento em si, é uma exortação que tem validade para todas as relações, e principalmente nas dificuldades dessa vida.
Ainda que tenhamos casado com uma pessoa crente, tanto ela como você estão passando pelo processo de santificação, e muitas vezes podemos falhar no trato com os outros.
Casamos com o um pecador e continuamos pecadores.
E todas as vezes em que você se perguntar se deve perdoá-la ou não, lembre da seguinte frase:

Aprender a árdua habilidade de amar pessoas difíceis começa por pedir a Deus para lhe mostrar como é difícil amar você. Quando ele responder sua oração, peça que o perdoe.

12. Quando temos isso em mente, os conselhos desta carta são preciosos, pois entendemos que nós mesmos falhamos naquilo esperamos do outro.
13. Por exemplo: Quantas vezes esperamos compreensão e nos mesmo somos incompreensivos.
14. Assim, esses adjetivos descritos no verso oito, são coisas que devemos carregar conosco em cada momento.
15. Pois somos difíceis, e, naturalmente, criaremos tensões com as pessoas, principalmente com aquelas que estão mais perto de nós.
16. O comando que o escritor deixa para nós, é criarmos uma mentalidade mais harmoniosa, e isto pode acontecer quando criamos dialogo um com o outro.
17. Se simplesmente queremos impor nossa opinião, o caminho se tornará mais árduo do que já é. Por isso essa palavra, dando essa ideia de ter similaridades com o outro.
18. Isto se aplica na área dos sentimentos, como é o caso seguindo o verso, que é expresso pelo compadecido, por vezes podemos ignorar o sentimento do outro, sendo que o conselho é buscar observar com mais atenção isso.
19. E por esquecer, o fato dele ser um irmão em Cristo também é deixado de lado, mas não é certo, é necessário lembrar disso também. Aquele que está casado conosco, e é um servo de Deus, é nosso irmão.
20. Logo, também devo expressar essa fraternidade com ele, buscando a unidade de pensamento, sentimento e proximidade.
21. E mesmo que nosso cônjuge não seja um cristão, e a partir do nosso testemunho que podemos ganha-lo para Cristo
22. Misericórdia e humildade também são importantes nessa construção, pois se não recebemos aquilo que é o esperado, é natural não buscarmos nos esforçar para dar algo diferente, mas o verso nos aconselha a fazer isso.
23. Sabendo que não devemos nos achar merecedores de sempre receber o bem, assim não nos vendo como algo além do que nós somos, pois também pecamos e somos pecadores, por isso a necessidade da humildade.
Aplicação: à luz de Ef 4.32 - Sempre quando pensarmos que alguém não merece perdão, lembre que você foi perdoado, por isso, perdoe e se reconcilie com o outro.
Ephesians 4:32 ARA
Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.
Além de buscar harmonia por meio das nossas próprias ações, nossas palavras também são importantes, logo devo lembrar de estar.

2 - Abençoando com as palavras - Verso 9

Esse ambiente que foi criado, é justamente para que nossas palavras sejam melhores temperadas. Desde cedo, sempre quando ofendemos alguém, buscamos justificar isso colocando a culpa no outro.
Mas, quando eu olho para quem sou, e moldo a forma como me vejo, as palavras que usarei após isso serão bem melhores do que quando não tenho essa atitude.
Assim, o verbo “pagando” aparece com uma força imperativa para nós, Pedro quer que a partir disso, sejamos impelidos a agir sem desejar retribuir vingança, mesmo àquele que nos fez mal.
É necessário, em nossas relações, buscarmos não executar a ação que achamos a mais certa, ou aquilo que pensamos ter legalidade para fazer. Porque dentro do contexto de mundo que estamos, você não precisa de muitas razões para fazer algo que é errado segundo às Escrituras.
Assim, por mais que digam que você pode destratar o seu cônjuge, ou que pode falar exatamente aquilo que esta se passando na sua cabeça
Devemos analisar o que sera dito, vamos buscar melhores palavras, e uma forma mais agradável de expressar aquilo que não gostamos.
É notável como Pedro continua a falar no texto, quando ele usa “bendizendo”, é como se você tivesse todas as razões possíveis para maldizer ou fazer qualquer coisa desse gênero.
Mas você faz aquilo que é inversamente contrário, você deve fazer isso, segundo aquilo que o apostolo descreve.
O contraste é tal, de modo que seria o mesmo de uma pessoa que vive falando mal de você, mas você não reage no mesmo tom, e até fala bem dela, ou não alimenta mais rancor no outro.
De igual modo em nosso casamento, por mais que a gente pense que tem a permissão de ser rude, vamos buscar fazer o contrário, por mais que a pessoa não mereça.
E a razão é detalhada no texto: “Pois para isto mesmo fostes chamados” ou seja, não para revidar o mal, mas para fazer o bem.
Quantas vezes em seu trabalho, com os amigos ou vizinhos você não ouviu um pessoa falando mal da esposa ou do esposo, isso é comum em nossa sociedade, mas não deve ser uma pratica nossa.
E isto se aplica além do texto de igreja, mesmo em casa, não adianta você sair perdoando todos no seu trabalho, na igreja, no trânsito, e quando chegar em casa descontar em quem tá lá.
Não adiantou, e mostra que esse rancor só foi redirecionado, e não abandonado.
E somos chamados para isto, como diz o texto, pois o mesmo Deus que nos salvou nos aconselhar a abençoar os outros, já que nós mesmo seremos abençoados um dia.
Mas, temos feito isso? Aquele que está mais perto de nós, sente que uma nova criatura está vivendo perto dele?
Enquanto é tempo, possamos demonstrar isso, como diz o verso 10 no texto, refreie a língua do mal, algo que não é fácil, no entanto necessário.
Aplicação: Assim irmãos, que busquemos perdoar aquele que está próximo, no lugar de piorar a situação. Falando aquilo que está em nosso coração, com amor e humildade, sem ofender o outro.
Conclusão: A vida a dois não é fácil, pois são duas pessoas difíceis, pecadoras convivendo mais próximas, somente a graça de Cristo pode nos ajudar a amar e não odiar, que roguemos a cada dia isso em nosso lar, Que Deus nos capacite a fazer o bem e não o mal ao nosso conjuge todos dias de nossas vidas. Amém.
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