Salmo 131
Salmo de Romagem • Sermon • Submitted • Presented
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A Confissão de um crente
A Confissão de um crente
Parece que esse texto surgiu quando (2 Sam. 6:21s.) Davi repeliu a observação zombeteira de Mical quando ele dançou diante da Arca em um éfode de linho e, portanto, não em traje real, mas nas vestes comuns dos sacerdotes: eu me estimo ainda menos do que agora mostro, e pareço vil aos meus próprios olhos.
A relação de sua própria tradução com MT não é clara, mas ele parece entender que significa "Como alguém lida com sua mãe, assim (eu tenho) tratado com minha alma"; ou seja, o salmista estava contente, qualquer que fosse sua sorte.
É um salmo que mostra a vida de alguém que vive e comunga com Deus. Este salmo expressa a
confiança de um relacionamento pessoal íntimo com Deus. Não há um pronunciamento de falta publica cometida. Deus não fala aqui (não esternamente), só houve.
A) A confissão
A confissão é a decisão que alguém toma de falar com alguém de algo que aflige sua alma. A confissão é um dos dispositivos mais antigos infundidos na humanidade.
O salmista nos deixa preciosos ensinos sobre essa urgente pratica da confissão.
PRIMEIRO. A quem que confessa? Ao Senhor (Yahweh). Quem confessa seu pecados a Deus é porque etem ciencia do seu carater:
a. Santo que pode ser atingido pelos nossos pecados. É como se dissesse: “Deus eu estou sujo e o Senhor não”.
b. Justo que pune as faltas cometidas. É como se dissesse: Eu mereço a correção e o Senhor não é culpado.
c. Onisciente onde mesmo sabendo Deus o vai ser falado sua vista vê a alma que compara com as palavras para aferir a verdade.
SEGUNDO. O que se confessa? Três eram os pecados que arasavam a alma do salmista que sua ao templo para adoração: a. Orgulho, a arrogância e a soberba. Três males que afasta Deus de qualquer um.
a. Um coração Orgulhoso. Ou seja, o centro das efeições. Para o judeu é onde as ideias são formadas e ações são definidas.
Deus odeia o orgulhoso - Pv. 6.16-18; 29.23.
b. Olhos arrogântes. Observa as pessoas por baixo e com desdém. Vêr-se maior até mesmo do que Deus. O arrogânte é alguém idependente; que pensa não depender de ninguém.
Is 30.1 ““Ai dos filhos obstinados”, declara o Senhor, “que executam planos que não são meus, fazem acordo sem minha aprovação, para ajuntar pecado sobre pecado )Pv 8:13; Is 13:11).
c. Envolve em coisas grandes. (Tg 4.6)Ou seja, não dá passos maiores que as pernas.
Veja que todoo ser o salmista contribuia para o seu mal: pensamentos, vistas e ações corriam para o mal. E insatisfeito com esse caminho decide confessar seus pecados.
Mais para que essa confissão aconteça, além do relacionamento com Deus é preciso ser convencido do erro. Esse papel é o o Espírito Santo como dito por João: Jo 16.8 “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.”
E quando o pecado é de verdade confessado há perdão: 1Jo 1.9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.”
APLICAÇÃO.
Quando alguém peca a primeira pessoa a ser procurada é Deus. O padre não pode perdoar; o pastor não comsegue fazer melhor do que o ES.
Criamos falsos metodos de evitar a culpa. Ensinamos e somos ensinados a só pedir desculpa as pessoas que ofendemos sem pedir perdão a Deus por meio de Jesus. Repetimos as mesmas atitudes de Judas que sem arrependimento sincero está no inferno.
Desculpa sem arrependimento cria falsas resposta de santidade e forja no cristão um crente hipocrita, que vai cedo ou tarde repetir com mais intensidade as palavras e ações. Até que isso se torne comum e ele ignora a pessoa ofedida.
O antidoto para esse quadro nefasto é a humilhação diante de Deus. Ninguém melhor do que Jesus - o pai da humilhação - para nos ensinar.
1Pe 2.21. “Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos.
Jesus pôs de lado seus interesses para fazer a vontade de Deus. Pagou os nossos pecados com seu sangue - que é resposta para a ofensa com Deus.
Caso alguém esteja com o seu oração pecado, não precisa mais lamentar ou viver em dessabor. Deve confessar todas as suas ofensas, crer que recebeu o perdão e viver.
A confissão prepara o caminho para a reconciliação e amizade (segundo tópico).
B) O Perdão
O perdão faz com que a alma retorne ao seu ponto vital, uma vez livre das amarras, que é o relacionamento com Deus.
O pecado não somente separa; ele escraviza. Além de nos afastar de Deus, ele também nos mantém cativos.
Mais do que uma atitude ou hábito visível, o pecado revela uma profunda e arraigada corrupção em nosso interior. Na verdade, os pecados que cometemos são manifestações exteriores e visíveis de uma enfermidade interior e invisível, são os sintomas de uma doença moral.
Disse Jesus:
Mc 7.21-23 “Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem ‘impuro’ ”.”
Jr 17.9 “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?”
A Bíblia está repleta de referências a essa infecção da natureza humana que chamamos de “pecado original”. Trata-se de uma tendência ou predisposição egoísta, que herdamos de nossos pais, e que está profundamente arraigada em nossa personalidade humana e se manifesta milhares de vezes, de maneira repulsiva.
Mas o pedão de Jesus gera vida a alma pecadora.
Sl 85.6 “Acaso não nos renovarás a vida, a fim de que o teu povo se alegre em ti?”
Ler Ef 2.1-10.
Jo 10.10 “O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.”
Jo 14.6 “Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.”
Jo 11.25-26 “Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?””
Rm 6.23 “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
O salmista com sua confissão não ficou mais rico, mais são. Ele fez cessar a tormenta que vivia sua alma.
ILUSTRAÇÃO. Calma e tranquilidade. Dois estagios que mais deseja uma pessoa. Aqui se compara ao mar revolto vivo por marinheiro por dias. Quanto cessa o corpo e a alma alcança gozo, pois sabe que vai chegar ao destino.
Assim como no salmo 130 que o vigia esperava pela manhã e sua rendição, o Davi no 131 deseja como uma criança por quem pode dar sustento, proteção e vida.
APLICAÇÃO. Assim como um marujo que se acostuma com o mar revolto há pessoas acostumadas com a a escravidão não querendo vir a Jesus para terem vida:
Jo 5.40 “contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida.”
Ninguém sozinho pode trazer vida a alma. Assim como não é independente a confissão, também não o é a reconciliação.
A Bíblia diz:
2Co 5.18-19 “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.”
Nosso é o corar de vergonha, a tristeza, a alma pesada e sufocada; de Jesus é o perdão e a vida.
A confissão prepara o caminho para a adoração (o terceiro tópico).
C) A Graça
Na bíblia encontramos vários recursos para evitar o erro de pôr a confiança no lugar errado.
Sl 20.7 “Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus.”
Jr 17.5 “Assim diz o Senhor: “Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor.”
Aqui Davi de pois de esperimentar refrigerio para a alma aconselha a todas as pessoas que deseja alcançar - a nação de Israel - a procurar a Deus.
Veja que quando há perdão cresce um desejo de se tornar um “megafone” do reuno de Jesus. Essa atitude pode ser vista na Mulher Samaritana; no Gadareno, em Paulo; e também nas Igrejas onde Jesus é o Senhor.
Há uma aplicação desse texto para a Igreja.
Ap 2.1-7.
Jo 7.38-39.
Is 44.3.
Jo 4.13-14.
Is 12.3; Is 55.1.