O evangelho do Reino: O cristão e a oração! | Mateus 6.9-13 | Parte 5

Quarta com Fé! - Sermão do Monte  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Notes
Transcript

Introdução!

Jesus nos ensina a orar pelo “Pão nosso de cada dia”.
Vimos diversos ensinos que essa expressão pode nos trazer.
Jesus nos ensina a nos preocuparmos apenas com o dia.
Jesus nos ensina também a pedir o necessário e não o supérfluo. O necessário e não o luxo...
A vida com posses e riqueza não é pecado (se o nosso coração não estiver ali), mas não podemos pensar nisso como o necessário da nossa vida.
Que a nossa oração seja: Senhor, nos ofereça o que é necessário para a que tenhamos uma vida diante da sua presença.
Mais do que suprir as nossas necessidades físicas, Jesus é o pão que alimenta a nossa alma e espírito.
Nós dependemos do Senhor. Ele é tudo o que precisamos para viver.
Ele é a providência real e verdadeira do que realmente precisamos na vida.
O futuro não nos assombra porque estamos descansando em Deus.
Agora vamos terminar a oração do Pai Nosso que se encontra dentro do sermão do monte.
Ler o texto: Mateus 6.9-15.
Agora essas 2 últimas petições que fazem referência a nós, vão falar sobre o perdão e os livramentos do mal.
Costumamos ler até o v.13, quis levar até o 15 pois Jesus nos v.14 e 15 reafirma o que ensinou no 12.

O cristão e a oração!

O modelo de oração nos ensina a pedir perdão.
O pedido de perdão a Deus sempre deve estar vivo em nossa memória pois somos pecadores e necessitados do perdão do nosso Senhor.
Sendo assim, em nossa oração diária precisamos pedir perdão ao Senhor.
Jesus destaca na oração modelo essa necessidade.
Podemos olhar uma referência desse texto citado por Jesus em um Salmo.
Psalm 32:1 NAA
Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, cujo pecado é coberto.
Isso traz pra gente a informação e o ressalto de que o Deus a quem oramos e adoramos é um Deus perdoador.
E aquele que se achega com seu coração arrependido recebe o perdão do Senhor.
O salmista diz que “bem aventurado é aquele que a sua transgressão é perdoada” ou seja, Bem aventurado aquele que sabe que necessita do perdão.
Falamos bastante sobre as bem-aventuranças aqui, e nesse salmo vimos mais uma.
Aquele que recebe perdão é bem aventurado, aquele que o pecado é coberto pelo sangue de Jesus pode ser considerado um bem-aventurado.
Jesus na oração modelo nos ensina que é necessário pedir perdão pelas nossas faltas e pecados contra o Senhor.
Aqui somos ensinados que não existe outro método de perdão a não ser pela súplica.
Mais uma vez caímos no detalhe que não há nenhum pagamento a ser feito a não ser um coração arrependido em súplica ao Senhor.
Para alcançar o perdão do Senhor pelas nossas dívidas devemos apresentar o nosso coração arrependido.
O perdão por nossas dívidas é encontrado no imerecido favor de Deus, ou seja, pela graça.
O perdão de Deus é encontrado na sua compaixão pela nossa vida.
O perdão de Deus é econtrado também quando olhamos a sua misericórdia.
Jesus nos ensina que devemos pedir o perdão, mas existe uma medida desse perdão.
E agora Jesus introduz um ensinamento da medida desse perdão.
Jesus diz que em nossa oração devemos pedir o perdão a medida que somos perdoados.
Para isso eu quero utilizar um exemplo que Jesus nos oferece sobre perdão.
Mateus 18.21-35.
Pedro chega para Jesus e pergunta até quantas vezes devo perdoar o meu irmão já tentando achar a resposta, “até sete vezes?”.
E Jesus institui não uma quantidade, mas um padrão de comportamento. O padrão do perdão contínuo...
E Jesus conta a parábola.
Um Rei, um servo e conservo.
O servo tinha uma dívida com o Rei e o Rei foi cobrar (10 mil talentos - 340.000 kg) , e o servo não tendo condições de pagar pediu mais tempo para o Rei, e o rei o que fez? Não deu mais tempo, mas o texto diz que “PERDOOU-LHE A DÍVIDA”.
Aí esse servo devedor saindo da presença do Rei, encontrou um dos seus conservos que lhe devia MUITO MENOS (cem denários - moeda romano por um dia de trabalho), e o que ele tinha sofrido ele fez.
Chegou no seu conservo e lhe cobrou essa dívida. O conservo não tinha como pagar, fazendo o mesmo apelo que esse servo fizera ao Rei, o servo não recebeu o pedido do seu conservo.
Lançou o conservo na prisão até que pagasse toda a dívida.
Essa informação chegou no ouvido do Rei e o Rei chamou o servo e lhe deu uma lição sobre o perdão que o rei tinha oferecido para ele.
E o Rei entregou esse servo aos carrascos até que agora esse servo pagasse toda a sua dívida ao Rei.
E Jesus diz depois de contar essa parábola: “Assim também o meu Pai, que está no céu, fará com vocês, se do íntimo não perdoarem cada um a seu irmão.” (Mateus 18.35)
Aqui Jesus está nos ensinando sobre o perdão, sobre a compaixão.
Assim como Ele disse na oração do Pai nosso, aqui Ele está nos ensinando sobre o perdão.
Aqui nós podemos comparar o perdão que recebemos de Deus e o perdão que temos de oferecer ao nosso próximo.
A nossa disposição em perdoar fala muito sobre realmente o que sabemos e o que aprendemos de Jesus.
A oração do Pai Nosso escancara não só a necessidade que temos que ser perdoados pelo Senhor, mas também de perdoar aos nossos irmãos.
Hendriksen vai dizer que: Perdoar os outros nos comunicará paz à mente e ao coração, aquela paz que excede a todo entendimento (Fp 4.7,9).
Perdoar também é uma forma de glorificar o nome de Deus.
Vamos partir para a próxima petição.
As petições acabam se interligando e fazendo sentido.
Tudo o que Jesus faz e ensina tem muito sentido e como eu já disse é de uma forma pedagógica.
Temos necessidade do perdão do Senhor, mas também de todo o seu cuidado e proteção.
Agora entramos no “e não nos deixes cair em tentação, as livra-nos do mal.”.
Existe uma verdade que temos que saber diante desse texto.
Deus jamais tenta o homem a pecar.
James 1:13 NAA
Ninguém, ao ser tentado, diga: “Sou tentado por Deus.” Porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém.
Então Deus não tenta ninguém ao pecado.
O nosso pedido a Ele é: Senhor, nem mesmo permita que voluntariarmente corramos ao encontro da tentação”.
Um pedido para nos afastar a maldade, o pensamento mal...
Jesus na oração sacerdotal de João 17, no v.15 Ele vai dizer:
John 17:15 NAA
Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal.
Nosso pedido tem que ser para que o Senhor nos livre do mal.
Não devemos nos esconder, pelo contrário, lembra do texto de Mateus 5.14?
Somos luz e devemos iluminar...
Somos atacados constatemente pelo diabo (Efésios 6.12), pelo mundo (João 15.19) e muitas vezes pela nossa própria carne (Gálatas 5.17).
Devemos o tempo todo estar atentos.
Matthew 26:41 NAA
Vigiem e orem, para que não caiam em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Temos que estar ligados o tempo todo, clamando a Deus em oração para que nos livre do mal, dos perigos, das tentações...
Sempre importante destacar o NÓS, está aqui também.
Nessa oração Jesus nos ensina a substituir o “Eu, meu e me” para o Nós, nosso e nos.”
E agora vamos finalmente terminar a oração do Pai nosso.
Separando em partes vimos as petições que fazem referência a Deus, as petições que fazem referência a nós e agora vamos pra doxologia.
Que tem por significado de forma direta como render graças e glórias a Deus.
E na oração modelo Jesus nos ensina a utilizar isso.
É uma bela de uma conclusão nessa oração.
Ressaltando mais uma vez como nós devemos viver e também fazer referencia em nossa oração como forma de adorar.
Não apenas pedir ao Senhor, mas também render glórias ao nome dEle.
“pois teu é o Reino” - podemos considerar uma ligação com as petições que fazem referencia a Deus.
Já que teu é o direito soberano como Rei, que o teu nome seja santificado.
Venha o Teu Reino, pois teu é o Reino.
Uma repetição que da uma ênfase na autoridade divina e deixando claro que Ele é o Rei do nosso coração.
E a última petição que faz referência a Deus: Seja feita a Tua vontade, POIS TEU É O REINO.
Sabemos que o Senhor é o Rei e com isso que possamos obedecer a Sua vontade para as nossas vidas.
“o poder” - Aqui reconhecemos através da oração que o nosso Senhor é extremamente poderoso.
Aqueles que fazem a oração do Pai Nosso reconhecem o poder que o nosso Deus tem em tudo.
“A glória” - Sabemos que o Reino é Dele, que Ele é poderoso e agora no final da doxologia dizemos: a glória é sua também.
Não queremos nada, o que queremos é que o nome do Senhor seja glorificado através da nossa vida.
E por fim, depois de tudo o que vimos, aprendemos e que Jesus nos ensina na oração modelo, Ele diz que precisamos ele conclui tudo com um AMÉM!
De origem hebraica com o significado de ASSIM SEJA.
Um costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs.
E assim Jesus encerra a sua oração dizendo: ASSIM SEJA.

Conclusão!

Assim terminamos a oração do Pai Nosso.
Aprendemos um modelo básico de oração.
Conseguimos ver que não precisamos ter medo de orar e que não precisamos fazer orações longas para que Deus nos escute.
Deus quer ouvir a voz do nosso coração declarando que Ele é o nosso Pai.
Por isso esteja sempre em oração, conversando com o Seu Pai.
Que o nosso coração em oração sempre possa declarar e desejar:
Que o nome dEle seja santificado, que o Reino dEle venha, que a vontade dEle seja feita na Terra como no céu.
O pão nosso de Cada dia nos da hoje, perdoa as nossas dividas como perdoamos os nossos devedores.
E nos ajude com as nossas fraquezas, nos afaste delas...
Livra-nos do mal.
E faça a delcaração final engrandecendo e apontando para Ele dizendo: Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. AMÉM.
JEJUM. (SPOILER)
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