O evangelho do Reino: O cristão e os julgamentos! | Mateus 7.1-6

Quarta com Fé! - Sermão do Monte  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Transcript

Introdução!

Falamos sobre a preocupação. A preocupação excessiva com algumas questões nos fazem fraquejar.
Por isso Jesus faz questão de trazer em seu sermão que não devemos nos preocupar com nada, pois quem cuida de nós é o Senhor.
Isso não nos faz sermos ociosos.
Devemos abrir os nossos olhos pois as preocupações do amanhã nos tiram os olhos do Senhor.
Jesus nesse trecho nos faz ver como somos importantes e valorizados por Ele. Se Ele cuida das aves do céu e os lírios do campo como não cuidará de nós?!
Por isso podemos descansar no Senhor e crer que Deus tem cuidado de nós.
Ler o texto: Mateus 7.1-6.
Um novo tema no sermão de Jesus.
O cristão e os julgamentos!
Iremos aqui revelar algumas coisas importantes desse tema sensível e muitas vezes mal compreendido.
Há sim uma objeção de Jesus nesse ensinamento quanto aos julgamentos.
Mas aqueles julgamentos de condenação com o veredito final.
Enquanto o nosso julgamento tem que ter um propósito.
O julgamento das situações sempre precisam ser na intenção de cuidado do outro e não em sua difamação ou destruição.
E mais uma vez vamos ver em cena aqui os Escribas e Fariseus sendo citados de forma anônima com o termo HIPÓCRITA.
O que antes JESUS já tinha feito.
Vamos ver os detalhes dos versículos e aprender mais um pouco com esses ricos ensinamentos de JESUS.

O cristão e os julgamentos!

Quando se fala desse assunto a primeira frase de Mateus 7.1 é a mais citada.
Quando alguém é confrontado por qualquer irmão faz a utilização dessa primeira expressão.
Na Almeida Revista e Atualizada o termo é “não julgueis...”
Na Nova Almeida Atualizada o termo é “Não julguem”.
Começar com essa simples expressão nos mostra o porque Ele estava ensinando isso nessa altura.
Depois de tanto falar de diversos aspectos da vida cristã.
De tantos cuidados que devemos ter. Chegando agora para finalizar o seu sermão ele começa a tratar do julgamento.
E já lança a palavra para o povo NÃO JULGAR.
Como sempre Jesus faz e é a melhor forma para ensinar, Ele lança um principio e depois explica esse principio.
Durante toda a sua mensagem podemos ver isso. Principios sendo lançados e depois a explicação e os pormenores de cada etapa ou seção.
O que Jesus estava querendo comunicar/ensinar com o “Não julguem”?
Primeiro de tudo: não devemos tomar essa palavra do “não julguem” para não fazer avaliações criteriosas sobre o pecado.
O pecado é pecado e tem que ser combatido.
Somos cristãos racionais e temos o manual de vida em nossas mãos a BÍBLIA. Vamos seguindo de acordo com ela.
O nosso julgamento é sobre o que as escrituras tem ensinado e sido bem claras.
Ap. Paulo em suas cartas ensinam claramente a maneira de como devemos viver o Cristianismo.
De acordo com a Palavra de Deus podemos sim chegar a algumas conclusões.
Jesus mesmo fez isso durante essa mesma mensagem com os Fariseus e Escribas.
Uma advertencia do que estava sendo feito errado.
Os escribas e Fariseus estavam aplicando a Lei de forma errada para benefício próprio.
Jesus conseguia enxergar e ler os corações das pessoas, já eu e você não temos como fazer isso. Por isso devemos ter cuidado.
O nosso juízo precisa ser muito cuidadoso e não condenatório. O único que pode condenar alguém a alguma coisa é o Senhor.
O nosso caso é apenas de fazer um juízo com a intenção de ajudar a tomar o rumo certo.
Quando Jesus começa com essa expressão os seus olhos estão no versículos seguinte (3-5) que já iremos tratar.
O nosso julgamento deve ser cheio de misericórdia e amor.
Porque assim como esse irmão está errando, nós também temos a nossa falha e precisamos de ajuda.
E assim vamos nos aperfeiçoando, vamos nos ajudando a crescer e a ter maturidade espiritual.
Jesus deixa essa palavra justamente para advertir e nos vamos ver o porque disso.
Ao mesmo tempo que não podemos julgar, devemos julgar.
Uma aparente contradição, mas é o seguinte: O nosso julgamento não pode ser para a condenação, mas sim para o cuidado com o outro.
Por isso Jesus complementa que antes de tudo devemos olhar para dentro de nós e ele utiliza o exemplo dos olhos.
Alguns gostam muito de falar e apontar o pecado dos outros, mas quando olham para dentro de si não conseguem enxergar o pecado existente.
Par a o pecado muitas vezes existe a síndrome do Rei Davi.
2Samuel 12.1-7 - Profeta Natã foi falar com Davi e contou uma história.
2 homens - Um rico e um pobre | O rico tinha ovelhas e gado em grande número | o pobre nada tinha - a não ser uma cordeirinha que comprou. | O pobre criou essa cordeirinha, a sua única com todo carinho e amor | O pobre a tinha como filha, de tão importante.
Certo dia o rico recebeu uma visita e queria preparar um banquete para o amigo que chegou. | Não olhou para as suas ovelhas e seu gado.
Foi lá e pegou a ÚNICA cordeirinha do homem pobre.
Davi nem esperou o profeta Natã terminar de falar. Cheio de raiva disse que esse que roubou deveria MORRER.
E aí Natã faz o juízo sobre a vida de Davi. O Rei que tinha muitas coisas escolheu tomar Betseba mulher de Urias.
Essa história é para ilustrar a síndrome de Davi que as vezes pode existir em nós.
Olhamos e condenamos o outro pelos seus pecados e as vezes incorremos em um mesmo pecado ou diferente.
A única diferença para o fofoqueiro, mentiroso e o assassino são as consequências dos pecados. Se todos não se arrependerem, não vão desfrutar da vida eterna.
Aprendemos no Ministério Infantil que não existe Pecadinho e Pecadão.
O nosso olhar deve ser um olhar de misericórdia e cuidado, sabendo sempre que também somos pecadores.
Agora são os exemplos dados para o entendimento.
Do v.3-5 Jesus está exemplificando o que são os v. 1-2.
Ele da o exemplo dos olhos.
Aqui temos olhos, cisco e trave.
Fazendo sempre olhar para o princípio que lançou, agora Ele vai trazer exemplos do que acontece.
Queremos julgar o cisco nos olhos dos outros com uma trave em nossos olhos.
Reparamos muitas vezes no cisco no olho do irmão e não fazemos juízo na trave dos nossos olhos.
Ressalto mais uma vez o exemplo de Davi. Foi chamado para acordar a realidade pelo profeta.
Julgou a morte o rico que tinha feito mal ao pobre e não julgou que tinha cometido uma série de pecados.
Quando Jesus condena os que não reparam a trave no olho ele usa um termo forte. HIPÓCRITA!
Esse termo Jesus utilizou muitas vezes para caracterizar os Escribas e Fariseus. Pessoas que o Senhor descreve como aqueles que “confiavam em si mesmos por se considerarem justos e desprezavam os outros.” - Lucas 18.9.
Devemos sempre viver em constante autoexame. Olhando sempre primeiro para si e depois para os outros.
Pensando sempre no cuidado da nossa espiritualidade e depois cuidamos dos outros.
As vezes falamos que as pessoas devem orar, ler a bíblia, fazer jejum… e nós? Estamos fazendo?
Então devemos seguir o exemplo que Ap Paulo orienta na ceia do Senhor (1Coríntios 11.28), e não só na ceia, mas durante toda a nossa vida.
Uma análise de nós mesmo. Todos os dias. Ver os pecados e erros cometidos, pedir perdão pelas falhas e buscar melhorar para agradar o Senhor.
Só iremos ver o cisco no olho do irmão quando a trave for retirado do nosso.
E assim com espírito de brandura, amor, paciência, bondade… vamos cuidando do cisco do olho do nosso irmão.
Jesus aqui não está desestimulando a disciplina mútua que deve existir em nossa caminhada cristã.
Pelo contrário, como vemos, aqui existe esse estímulo. Um estímulo para cuidar de Si e do outro, com amor e carinho.
O v.6 Jesus conclui esse trecho de sua mensagem falando sobre Cães, porcos, o que é santo, pérolas…
Pode até parecer que não tem conexão com o que Ele vinha ensinando, mas tem e muita.
Nesse ponto e utilizando esses exemplos, Jesus nos ensina o cuidado que temos que ter. Pessoa a pessoa e individuo a individuo.
Santo e Pérola nesse versículo pode ser entendido como a mensagem cristã, do reino… o que Ele prega no sermão do monte.
Cães e Porcos se referem a animais não muito bem vistos pelo mundo Palestino.
O cão era carniceiro das ruas e o seu nome representava opóbrio - extrema vergonha; vexame, humilhação de forma pública.
O porco era considerado imundo.
Esse versículo é a afirmação que Jesus não proibe todo tipo de julgamento.
Quando nos deparamos com pessoas que desprezam as verdade divinas com abuso e violencia, não somos obrigados a continuar compartilhando o evangelho com Eles.
Insistindo nesse assunto somente traz condenação em maior grau aos ofensores.
Esse talvez seja o motivo que a próxima seção que Jesus vai ensinar vai ser sobre a ORAÇÃO.
Para esse tipo de pessoa não podemos lançar a perola porque vão pisotear e jogar fora.
Nosso papel vai ser oração. Para que Deus transforme o coração e a mente, que tire o coração de pedra...

Conclusão!

Podemos tirar as conclusões desses versículos.
O nosso julgamento deve ser para abençoar e não condenar. Que o nosso julgamento seja em amor e bondade.
Que exista em nós o desejo de ajudar ao invés de afundar.
Que estejamos atentos para não entregar o que é santo para os cães e nem lançar pérolas aos porcos.
No final das contas o que Jesus quer nos ensinar com esses versículos é a respeito do cuidado que temos que ter em julgar uns aos outros.
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