O evangelho do Reino: O cristão e o convite a oração! | Mateus 7.7-8

Quarta com Fé! - Sermão do Monte  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Introdução!

Ler o texto: Mateus 7.7-8.
Jesus continua a ensinar e mais uma vez nos convida a oração.
Reiterando o que tinha falado que deveríamos fazer quando nos ensina em Mateus 6.5-15.
Agora Jesus faz um combo logo após de fazer uma exortação quanto aos julgamentos.
Agora o que Jesus fala é da necessidade que temos que avaliar a nós mesmos.
Nada melhor do que a oração para nos fazer OLHAR para Deus e nos enxergar.
Alguns dizem, assim como fizeram anteriormente, que existe uma desconexão entre os versículos que se seguem.
Falando que Mateus 7.1-6 e Mateus 7.7-12 não tem nada em comum.
Vamos perceber durante o tempo que existe sim coisas em comum.
Como sempre digo Jesus ensina de forma didática fazendo com que todo o seu sermão se conecte e faça sentido.
Sempre a intenção de JESUS é ensinar algo para nós. Assim o é em toda a palavra de Deus. Sempre podemos olhar e tirar liçoes para a nossa vida.
Ele não falaria de oração, e da forma que foi, logo depois de falar sobre julgamento a toa.
Existe uma conexão e nós veremos no desenvolver dos versículos.
Jesus nos versículos anteriores do que lemos falou sobre a relação do ser humano.
Nós tratamos sobre isso na semana passada.
Jesus falou sobre a questão dos julgamentos entre eles.
Em um primeiro momento Jesus advertiu sobre o julgamento: “não julguem”, mas no final ele disse que o nosso julgamento precisa ser cuidadoso.
Uma aparente contradição, mas o ponto aqui são as medidas e finalidade do julgamento.
Vimos que o nosso julgamento não é um julgamento que condena, mas que adverte em amor.
Que pensa sempre em levantar e trazer de volta o que está se desviando, saindo ou totalmente fora do caminho.
O julgamento não pode exceder em crítica e sim em uma crítica com a intenção de levantar e trazer de volta.
O julgamento cristão deve ter o foco no aperfeiçoamento da família na fé.
Pode ter ficado a dúvida: Quando é o momento de julgar e quando é o momento de não julgar? Qual é o meu limite nisso?
Quando devemos apresentar as coisas santas e expor as nossas pérolas?
Essas decisões e respostas são encontradas através da oração e da intimidade com o Pai.
Não conseguimos discernir o que é espiritual sendo carnal e vice-versa.
Nós vamos ver também que existe uma intensidade no que Jesus falou.
Nós vamos tratar cada uma individualmente para entender. Mas quando Jesus diz que “peçam […] busquem […] batam” ele está colocando os níveis de intensidade a mostra.
A intimidade está totalmente visível.
Quando se tem intimidade pedir alguma coisa se torna bem mais fácil.
Se torna quase que natural.
Jesus nos exorta a oração. Jesus nos exorta e pedir. Jesus nos exorta a buscar. Jesus nos exorta a bater na porta.

O cristão e o convite a oração!

Esse convite a oração pode ser olhado não só na questão de sabedoria, mas sobre todos os assuntos.
A nossa oração deve ser principalmente pelas nossas necessidades espirituais.
Uma excelente declaração no ensino de Jesus. Nos animando e consolando ao mesmo tempo.
Com esse carinho em forma de exortação, Jesus está nos encorajando a enfrentar as incertezas da vida através do joelho dobrado.
Com uma vida de oração.
Jesus está dizendo para nós algo sobre a oração. Sobre a forma de viver.
Não uma vida julgando e condenando as pessoas, mas uma vida de oração em contato constante com Ele.
Sabendo discernir o tempo, a hora, o dia e como fazer os julgamentos. Não só referente a julgamentos, mas abrangendo a vida total.
Principalmente a vida espiritual. As necessidades espirituais.
A oração nos faz entender que não estamos sozinhos.
A oração nos faz olhar para a nossa vida e ver um sentido.
A oração nos faz ver que existe uma saída para o que estamos enfrentando.
A oração nos faz olhar para o SENHOR.
Podemos olhar a vida de Abraão. Sempre o usamos como exemplo de fé e realmente o é.
Um puritano que viveu entre os séculos 16 e 17 afirmou que: “Abraão saiu, sem saber para onde ia; mas ele sabia com quem ia.”.
Esse é o segredo da vida. Não saber o que vai acontecer, mas saber quem está conosco durante o trajeto até acontecer o que tem que acontecer.
Abraão sabia quem estava com ele e isso era o suficiente para obedecer.
Não estava se importando com o que ia passar, se o Senhor que o chamou estivesse com ele estava tudo bem.
Existiam promessas de Deus para Abraão:
Descendencia - Genesis 17.2-7.
Morada - Genesis 17.8.
Pai de uma grande nação - Genesis 17.4.
Nenhuma dessas supera em felicidade a certeza que tinha que Deus estaria indo junto com ele.
Esse é o diferencial da vida. A certeza que Deus estará conosco.
Abraão não estava com nenhuma segurança aos eventos que aconteceriam com ele, muito menos com os problemas que poderiam surgir, mas ele tinha a certeza que o Senhor estava com ele e isso era o suficiente.
Se o Senhor está conosco, já é o suficiente.
A vida de oração traz sempre a certeza de que nunca estamos sozinhos.
Assim como Eliseu fez para com o moço em 2Reis 6.17 eu posso te afirmar que maior é o que está com você.
Deus é maior que tudo e que todos.
Deus não nos promete remover os nossos problemas, dificuldades, provações e tribulações. O que Ele nos promete é que estará conosco o tempo todo. Confia nisso.
Continua no exercício da oração. Continua clamando em oração. Continua na disciplina da oração.
Como disse: esses versículos nos encorajam e consolam.
Jesus emprega aqui nesses versos a linguagem da oração: “PEÇAM; BUSQUEM; BATAM”
3 palavras diferentes para exprimir sobre a oração.
A sua disposição e gramática do grego nos trazem a ideia como Jesus estivesse falando: Continuem pedindo; continuem buscando; e continuem batendo.
Elas falam de continuidade, sempre, constante, sem parar.
Assim como realmente deve ser a nossa vida de oração.
Com isso nos mostrando que a oração exige de nós vigor. Exige de nós a PERSEVERANÇA.
Existe um cuidado na abordagem dessas palavras.
Temos de evitar o terrível erro e perigo em deturpar as escrituras para a nossa própria destruição. Quando tiramos a Palavra do seu cenário apropriado podemos cair em alguns erros.
Essa declaração de Jesus pode ser interpretada de uma forma onde podemos fazer DEUS de um mordomo ou servo.
Onde eu peço e ele obedece porque pedi. Onde busco e ele da porque busquei. Onde eu bato e abre porque sou eu que bati.
Cuidado! Não devemos interpretar de maneira errada as escrituras.
Devemos olhar o contexto, as expressões e o que acompanham as expressões.
Não existe o entendimento de que o que eu pedir Deus vai me dar.
Devemos ter atenção para ver se não estamos nos achegando a Deus apenas com uma lista de pedidos com o total interesse que ele a resolva.
Porque a partir do momento em que esses pedidos ou desejos não são atendidos eu sou frustrado.
E as vezes até coloco a culpa em Deus dizendo: “Deus não está cumprindo com a Sua promessa.”
Como agradeço por Deus não atender todos os meus pedidos.
Ex: Jogador de futebol.
Deus tem um caminho para nós muito melhor.
Nos faz entender que essas palavras de Jesus em nenhum momento nos afirma que DEUS TEM QUE NOS DAR.
Mas sim que nós devemos nos colocar em nossa posição, servos, para pedir, buscar e bater.
Como temos feito o exercício, olhamos para todo o sermão do monte, tudo o que Jesus já nos ensinou e fazemos a pergunta.
Como podemos ou conseguiremos viver esses ensinos?
A resposta está no que JESUS está nos ensinando nesses versículos: Através da ORAÇÃO!
Para viver os ensinos de Seu sermão precisamos de ajuda e graça de Deus.
Como posso viver as bem-aventuranças? Pedindo, buscando e batendo.
Como posso ser sal e luz? Pedindo, buscando e batendo.
Como posso ser um cristão melhor? Pedindo, buscando e batendo.
A nossa intenção na oração sempre deve ser “pedir, buscar e bater” para que tenhamos intimidade com Deus.

Conclusão!

Guarde uma coisa em seu coração: ORE!
Peça a Deus pela sua vida e pelo seu crescimento espiritual.
Ore para que Deus continue te enchendo de sabedoria.
Ore para que Deus continue dando discernimento para entender o que é espiritual.
Termino com uma frase de um dos meus pregadores favoritos. Pr. Billy Graham
“Dobre seus joelhos e ore até que você e Deus sejam amigos íntimos.” - Billy Graham.
Que sempre tenhamos fome e sede pela presença de Deus.
Que em todo o tempo possamos buscar ser amigos íntimos de Deus.
Que o tempo de oração nunca seja negligenciado em nossa vida. Que falar com Deus seja sempre um prazer.
Pois a oração é uma conversa. Um diálogo. Falamos e ouvimos.
Fale e deixa Deus falar.
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