O discípulo e a oração -Mt 6.9-13

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Introdução

Alguns anos atrás eu percebi que precisava orar mais e melhor, então eu olhei para a escritura para observar as orações contidas na Bíblia, a fim de aprender a orar com os autores e personagens bíblicos.
O que mais me chamou atenção foi uma simples oração em forma de pedido de ajuda.
Luke 11:1 NAA
1 Jesus estava orando em certo lugar e, quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: — Senhor, ensine-nos a orar como também João ensinou os discípulos dele.
Como se eles dissessem, Deus me ensina a falar com Deus.
Mas Jesus vai além de ensinar a falar com Deus, ele quer apresentar um aspecto de Deus que os Judeus não conheciam, que os gentios nem cogitavam saber. Deus é Nosso Pai.
Jesus ensina seus discípulos a orar. Essa não é uma oração para ser repetida como uma fórmula, mas para nos ensinar princípios acerca de quem é Deus e de quem somos nós e como podemos falar com Ele.
Até porque, antes deste ensino Jesus deixa claro como não orar.
Não ore como um judeu hipócrita.
Matthew 6:5 NAA
5 — E, quando orarem, não sejam como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa.
Não ore como um gentio cheio de retórica e palavras vazias.
Matthew 6:7 NAA
7 E, orando, não usem vãs repetições, como os gentios; porque eles pensam que por muito falar serão ouvidos.
Mas ore a Deus como um Pai que te conhece e é por você conhecido.
Matthew 6:8 NAA
8 Não sejam, portanto, como eles; porque o Pai de vocês sabe o que vocês precisam, antes mesmo de lhe pedirem.
Jesus estrutura o ensino sobre oração fundamentado na ideia de que aqueles que creem nele, conhecerão Deus como Pai.

O fundamento da oração (6.9)

Jesus lança os fundamentos da oração.
Devemos nos dirigir a Deus como Pai nosso (6.9). Deus não é um ser distante, mas está perto de nós, como Pai.
Nos ama, nos conhece, nos protege, nos abençoa, nos guarda.
Mas nem todos podem se dirigir a Deus desta forma, ele é criador de todos, mas Pai apenas daqueles que creem em Jesus, pois é por meio da vida de Jesus que conhecemos Deus como Pai.
Logo, Jesus é o fundamento da vida de oração.
John 1:12 NAA
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome,
Fomos adotados por Deus por causa da perfeita obra de Cristo, agora não oramos com quem quer conquistar o favor de Deus, mas como quem fala com um pai amoroso.
Não oramos com palavras bonitas de quem pretende impressionar quem ouve, mas oramos com inteireza e sinceridade de coração, pois temos um pai que nos acolheu em nossos pecados e nos Salvou por meio de seu amado Filho, nosso bendito Salvador.
O maravilhoso do que Jesus está ensinando é que mesmo o Senhor sendo o grandioso Deus que habita nos céus, podemos ter intimidade com ele, pois sua grandeza não anula sua presença conosco.
Por causa de Jesus, sabemos que Deus está conosco como o Emanuel, Deus conosco.
O que Jesus está pretendendo nos ensinar é que nunca devemos tornar Deus um meio para alcançar nossos desejos.
Mas a oração é antes um deleite na realidade de termos um relacionamento com o Deus que é grandioso em glória, amoroso em graça, e nosso Pai.
A oração só pode ser uma realidade em nossas vidas, não só porque Jesus a ensinou, mas porque ele por sua obra nos conduz ao Pai como perfeito sumo sacerdote, como nosso mediador, como nosso intercessor, oramos ao Pai por causa de Jesus.
Logo, devemos começar a orar levando nosso coração em primeiro lugar aos interesses de Deus.

O conteúdo da oração – as petições em relação a Deus (6.9b,10)

Matthew 6:9–10 NAA
9 — Portanto, orem assim: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
Nossa cultura é altamente egoísta, voltada para o homem, para seus prazeres, mas a escritura ensino que o centro de tudo e de nossos corações deve ser o Senhor.
Antes de buscarmos nossos interesses ou mesmo pleitearmos nossas necessidades, devemos nos voltar para Deus a fim de admirá-lo, adorá-lo e exaltá-lo.
É pecaminosa e profundamente egoísta a oração feita exclusivamente com o objetivo de ter nossos sonhos realizados, nossa petição atendida.
É o tipo de oração que faz de Deus um mero tirador de pedidos, como um garçom.
A Bíblia diz que orações como estas não são respondidas.
James 4:3 NAA
3 pedem e não recebem, porque pedem mal, para esbanjarem em seus prazeres.
A oração que visa em primeiro lugar a glória de Deus, visa exaltar a totalidade de quem Deus é por meio de três realidades, seu nome, seu reino e sua vontade.

Santificado seja o teu nome (6.9).

Devemos orar pela santificação do nome de Deus. Deus é santo em si mesmo, e não podemos agregar valor à sua plena santidade.
Mas devemos orar para que o nome de Deus seja reverenciado, honrado, temido e obedecido.
Lembrar da santidade de Deus, leva nosso coração a reverenciá-lo, a adorá-lo, porque mesmo em sua santidade, ele teve compaixão de nós em nossa pecaminosidade.
Só podemos lutar pela vida em santidade, quando em oração nos deparamos com a realidade de um Deus santo, que em Cristo está nos santificando.
Isaiah 6:3–7 NAA
3 E clamavam uns para os outros, dizendo: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” 4 Os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e o templo se encheu de fumaça. 5 Então eu disse: — Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! 6 Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma pinça. 7 Com a brasa tocou a minha boca e disse: — Eis que esta brasa tocou os seus lábios. A sua iniquidade foi tirada, e o seu pecado, perdoado.
Deus não se torna mais santo quando buscamos santificar seu nome, mas nossos corações são transformados diante da santidade dele, nossos pecados são expostos diante de sua santidade, e por amor e zelo ao seu nome, confessamos, nos arrependemos e somos transformados.
A santidade de Deus não é subjetiva, mas objetiva e real, podemos conhecer o Deus Santo ao olharmos para Jesus Cristo, ele não conheceu pecado, foi santo em sua vida terrena e é eternamente santo.
Por causa de Cristo, podemos santificar o nome de Deus não somente por palavras em oração, mas com um viver santo.
Sua oração ao Deus santo, precisa se derramar para seu viver, para seus relacionamentos, pois quando ora diante de um Deus santo, seus pensamentos precisam transbordam em santidade, seu falar em reverência, seu agir em conformidade com Jesus.

Venha o teu reino (6.10).

Devemos orar para que o reino de Deus venha a nós. O reino de Deus é o governo de Deus sobre os corações.
Luke 17:21 NAA
21 Nem dirão: “Ele está aqui!” Ou: “Lá está ele!” Porque o Reino de Deus está entre vocês.
Na medida em que o evangelho é anunciado e os pecadores se arrependem e creem, o reino de Deus vai alargando suas fronteiras.
Orar, portanto, pela vinda do reino e acovardar-se no testemunho do evangelho é uma contradição.
Calvino, diz:
“É tarefa da igreja dar visibilidade ao reino invisível”.
Nossa vida precisa ser o palco da manifestação do reino de Deus neste mundo.
Logo, a oração pela vinda do reino, precisa culminar em compromisso pela maneira de viver deste reino (como Jesus), e pelo anúncio do Evangelho como boas novas do reino de Deus, que é a obra completa, perfeita e suficiente de Jesus Cristo, o Filho de Deus salvador do mundo.
Pedir a vinda do reino em oração é também identificar ao mundo, que somos cidadão desse reino.
Philippians 3:20 NAA
20 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
Portanto, orar para que o reino venha, não será uma oração vazia, quando a intenção dessa oração está baseada em que nosso viver seja vivido de acordo com esse reino.
A Bíblia diz que o reino de Deus:
Romans 14:17 NAA
17 Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Sendo assim, devemos viver com alegria por sermos cidadãos do reino, teremos sede de justiça anunciando o Evangelho para que o homem possa ser justificado pela fé e viveremos em paz e buscando a reconciliação dos homens com Deus e conosco.
O reino veio com Jesus que o inaugurou, continua a crescer por meio dos seus súditos que oram, vivem e enunciam este reino.
No local de trabalho, na família, na escola, como lidamos com dinheiro, pois Deus em Cristo é Rei sobre cada uma destas esferas de nossa vida.
A única maneira pela qual o reino de Deus pode ser manifesto neste mundo antes da vinda de Cristo é se nós orando por este reino também manifestarmos em nossa vida.

Seja feita a tua a vontade (6.10).

Devemos orar para que a vontade de Deus seja feita na terra como é feita nos céus.
Alguém disse em certa ocasião:
“A oração é um instrumento poderoso não para realizar a vontade do homem no céu, mas para realizar a vontade de Deus na terra”.
Deus, e não o homem, é o centro do universo. Sua vontade é boa, agradável e perfeita e deve prevalecer na terra.
Orar pela vontade de Deus não é informar a Deus o que ele ainda não sabe, nem procurar mudar a mente de Deus. Oração é a adoração submissa da criatura ao seu criador.
Talvez você tenha aprendido que a oração muda Deus, mas ele é imutável, a oração muda nossos corações, nos levando a abandonar nossas vontades e nos sujeitar a vontade de Deus.
Por isso encontramos tanta dificuldade a orar, porque queremos que o mundo funcione ao nosso modo, queremos nossa vontade primeiro, nossos desejos.
Orar pela vontade de Deus é admitir que minhas vontades não são confiáveis para conduzir minha vida, educar meus filhos, conduzir meu casamento, viver no mundo.
Sem oração nossa vontade é como a dos construtores da Torre de Babel, vamos construir uma torre até os céus, para que nossa vontade seja feita e nosso nome seja grande.
Pedir que o reino venha e não considerar que a vontade de Deus seja feita é uma oração incompleta, pois seu reino é estabelecido por sua vontade.
Logo em oração conformamos nosso coração aos padrões celestiais, e a vontade de Deus.
Podemos entender por vontade de Deus, duas coisas.
Primeiro a vontade soberana de Deus, a vontade divina que se realiza segundo o seu decreto.
Quando Deus criou os céus e a terra, ele não pediu permissão. Quando Deus disse “Haja luz”, não houve discussão alguma; as luzes foram feitas. Isto é uma manifestação da vontade soberana de Deus.
Tudo quanto Deus desejar deve necessariamente acontecer. Esta é a vontade soberana não somente pela qual o mundo foi criado, mas também pela qual Deus redimiu nossa alma.
É a vontade pela qual ele soberanamente concedeu sua graça a nós e nos trouxe para si.
A teologia chama de vontade oculta de Deus, em oposição à sua outra vontade, a vontade revelada.
Segundo, temos a vontade de Deus que podemos e devemos conhecer.
As Escrituras dizem:
1 Thessalonians 4:3 NAA
3 Pois a vontade de Deus é a santificação de vocês: que se abstenham da imoralidade sexual;
Portanto, seu emprego, a cidade em que você mora, a pessoa com quem você vai se casar, são de importância secundária diante da vontade principal de Deus para a sua vida – a santificação.
Isso significa dizer que Deus tem uma vontade que revela a nós: a vontade normativa, revelada em seus mandamentos escritos na Bíblia.
Quando Jesus nos instruiu a orar “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”, ele não estava falando da vontade soberana de Deus, pois nós não precisamos orar por ela. Ela já é feita na terra como no céu.
Jesus estava falando claramente sobre a vontade normativa de Deus, a qual deve ser obedecida aqui da mesma forma como é obedecida no céu.
Este é apenas um reflexo daquilo que Jesus disse em outro lugar:
John 14:15 NAA
15 — Se vocês me amam, guardarão os meus mandamentos.
Devemos orar pelo deleite na glória de Deus seu nome, seu reino e sua vontade.

O conteúdo da oração — as petições em relação a nós (6.11–13)

Depois de rogarmos para que o nome de Deus seja santificado, que seu reino venha e que sua vontade seja feita, Jesus passa a ensinar-nos a rogar ao Pai por nós mesmos.
Devemos orar por sua providência a nos ajudar, sua graça a nos perdoar e seu poder a nos livrar.

Suprimento de nossas necessidades (6.11).

Devemos pedir não luxo, mas pão. Pedir não egoisticamente, mas pedir o pão nosso. Pedir pão não para o acumularmos, mas o pão de cada dia.
A palavra “pão” aqui deve ser entendida como símbolo de todas as nossas necessidades físicas e materiais.
Deus nos criou pelo seu poder, nos redimiu por sua graça e nos sustenta por sua providência.
Devemos pedir que ele nos dê o pão de cada dia, pois tal atitude revela nossa constante dependência do seu cuidado.
Toda boa dádiva e todo dom perfeito que recebemos provém das mãos dele (Tg 1.17).
Oremos assim:
“Ó, Deus, em tua providência soberana ao se relacionar conosco e cuidar de nós, por favor, satisfaz as necessidades de nossa vida neste mundo.”
Esse ensino de Jesus é incrível, pois nos aproxima tanto do Pai, a ponto de sabermos que as coisas corriqueiras da vida são importantes para Deus.
As vezes pode passar por nossa cabeça que Deus não se importaria com as coisas mínimas, mas ele se importa.
Romans 8:32 NAA
32 Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?
Irmãos, eu sei que por vezes não conseguimos confiar nossa vida a doce providência de Deus, queremos controlar e dominar tudo, e isso nos destruirá, pois não temos este poder e nem teremos.
Mas pela oração, aprendemos que o poder que precisamos para viver de fato nos será dado, é o poder de confiar nossas vidas ao cuidado do Senhor.
Ele diz que nenhum fio de cabelo cairá da sua cabeça longe do seu cuidado.
A oração é o caminho de Deus a nos ensinar a confiar tudo a ele, pois ele tem cuidado de nós.

O perdão das nossas dívidas (6.12).

Temos dívidas impagáveis com Deus e não podemos saldá-las.
Nossas dívidas são os nossos pecados. Precisamos não só de pão para o nosso corpo, mas também e, sobretudo, de perdão para a nossa alma.
Riqueza material sem perdão espiritual é a mais terrível miséria.
Alguém disse que o perdão vertical só acontece quando o horizontal é uma realidade.
Na verdade, só conseguimos perdoar de forma horizontal, as pessoas que nos devem e nos ofendem, porque antes, desfrutamos do perdão vertical de Deus, concedido a nós em Cristo Jesus.
Jesus está apresentando Deus como Pai, e como pais sabemos que muitas vezes acabamos por assumir os danos pelos erros de nossos filhos, porém fazemos pela responsabilidade que temos diante da lei e diante de nosso papel como pais.
Mas Deus, por graça, decidiu assumir no corpo de seu filho nossos pecados, ele nos substituiu na cruz, ele assumiu nosso lugar frente a ira punitiva e justa de Deus.
Hoje só conseguimos chegar diante de Deus com ousadia, confessando nossos pecados, reconhecendo que somos perdoados e que temos Deus como Pai, porque Cristo saldou nosso dívida diante do Pai.
Orar por isso é importante, porque a oração traz a luz de Deus sobre as dívidas que temos com ele e com nossos irmãos.
A oração sensibiliza nosso duro coração a buscar sua misericórdia e conceder perdão a quem nos ofende.
Além de endurecer nossos músculos na luta contra o pecado, pois alem de ter consciência de que Deus perdoa, a oração nos leva a consciência da necessidade de crescermos em santidade e gradativamente abandonarmos o pecado.

Livramento da tentação e do mal (6.13a).

A tentação em si não é pecaminosa, mas, se cairmos em tentação, pecamos contra Deus, contra o nosso próximo e contra nós mesmos.
Devemos deixar claro, que o Senhor não induz ninguém as tentações, ele não nos tenta, mas por outro lado, somos tentados pela cobiça de nosso coração.
James 1:13–15 NAA
13 Ninguém, ao ser tentado, diga: “Sou tentado por Deus.” Porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém. 14 Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. 15 Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.
Neste sentido, essa oração consiste mais profundamente em pedir que Deus guarde nosso coração, por meio da oração somos guardados, somos auxiliados na luta contra nossos mais terríveis desejos.
O Senhor é tão bom, que ele não só nos arrancou do império do pecado, mas ele provê meios de vencermos o pecado, por meio da vida de oração, conhecimento bíblico e discipulado por meio da igreja.
Mas tudo deve começar aos pés do Senhor, reconhecendo que ele nos guarda, que nele nossos pés não tropeçam.
Psalm 121:3 NAA
3 Ele não permitirá que os seus pés vacilem; não dormitará aquele que guarda você.
Lembre-se de algo, quando você está exposto a fortes tentações, não adianta tomar banho gelado, não adianta só desligar o computador frente a vontade de ver pornografia.
Lance-se aos pés de Jesus em oração ao Pai que te ajuda a vencer, ore até que efetivamente tenha orado, até que o desejo de pecar cesse.
Todos os prazeres da carne, desejos desenfreados, ira, cobiça, e todos os pecados tem seu nascedouro em nosso coração, e sua derrota está aos pés de Cristo.
Logo, a oração é o jeito de Deus nos conduzir aos pés de Cristo, onde o pecado é derrotado e nosso coração recebe vitória sobre a tentação e alívio contra as pressões do mundo.
Além disso, devemos pedir a Deus contra nosso real e atento inimigo, o Diabo, que a personificação do mal.
1 Peter 5:8 NAA
8 Sejam sóbrios e vigilantes. O inimigo de vocês, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.
Irmão, a maneira de um discípulo de Jesus viver nesse mundo, guardado, protegido, vencendo diariamente, é aos pés do Senhor em fervente oração.
Somos fracos, mas Ele é forte. O discípulo que não conhece sua própria fraqueza não pode fazer essa oração nem experimentar a força de Deus.
O discípulo, porém, que conhece sua própria fragilidade e sendo uma pessoa de oração, desfrutará do cuidado providencial, constante e poderoso do Senhor.
Alguém disse que poderíamos orar assim:
"Senhor, concede que eu possa ser tão cuidadoso em observar as regras da saúde espiritual, para que não me torne doente, porém seja o que for que em tua providência me sobrevenha, conserva-me bem junto a ti para que a minha fé não fracasse”.

Conclusão

Aprendamos como discípulo de Jesus, a orar como nosso Senhor nos ensinou.
Ele não só desejou nos ensinar como orar, mas que toda oração seja feita em seu nome.
John 14:13–14 NAA
13 E tudo o que vocês pedirem em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se me pedirem alguma coisa em meu nome, eu o farei.
Seria sábio adotarmos esse modelo de oração.
Começando a reconhecer a quem oramos, Deus o Pai, que devemos exaltar seus atributos, seu nome, seu reino, sua vontade.
Ao reafirmar estas verdades enquanto oramos, somos convidados então a abrirmos nosso coração ao Senhor, pois ele cuida de nós e nos supre.
Devemos levar a ele nossas necessidades, confessar nossos pecados e pedir auxílio diante das tentações e investidas do Diabo.
E por fim, seria importante observarmos que Jesus como alfa e ômega, primeiro e último, princípio e fim, devemos começar a oração exaltando o Senhor, e terminar exaltando o Senhor.
Por isso a parte b do verso 13 diz.
Mateus 6.13 (NAA)
13 [pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!”
Nossa vida de oração deve gerar em nós um zelo pela glória de Deus, amor e submissão por seu reino, e uma vida extraordinária vivida sob o poder de Deus, para conhecer a Jesus, pregar o evangelho, viver em comunidade e servir no mundo pelo Poder do Espírito Santo.
Que ser uma igreja de oração se torne uma marca da Aviva Palhoça e dos discípulos que aqui se reúnem.
SDG
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