Falando de amigos no Dia do Amigo

Dia do Amigo  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Pv.17.17

Introdução
Quantos amigos você tem em suas redes sociais? (deixa o povo responder)
O Dia do Amigo é comemorado em diferentes datas no Brasil.
O dia 18 de abril é a data popular e não oficial da comemoração do Dia do Amigo. Normalmente, nesta data é comum a troca de mensagens entre amigos, assim como presentes e a organização de eventos e atividades especiais, especialmente nas escolas.
Mas no dia 20 de julho é comemorado o “Dia Internacional do Amigo” e no dia 30 de julho se comemora o “Dia Internacional da Amizade”, data criada pela ONU em 2011.
Desenvolvimento
A palavra “amigo” aparece cerca de 50 vezes na NVI; a palavra “amizade” aparece cerca de 24 vezes na NTLH.
Um amigo é alguém que nos quer assim como somos; Muito especial e tão próximo dos nossos pensamentos que nenhuma distância poderá ser chamada de “longe”.
Amigo é alguém que ao cumprimentar nos faz feliz; que nos compreende sem necessidade de palavras e permanece próximo quando as coisas não saem bem.
É alguém que está sempre disposto a escutar nossos problemas e nos ajudar a solucioná-los.
Há amigos maus e amigos bons.
1. Amigos maus...
a. São os que abrem caminho para o mal – Exemplo: O amigo de Amnon (Jonadabe, 2Sm.13); os amigos de Roboão (2Cr.10.1-15). Judas a quem Jesus chama de “amigo”, que o trai com um beijo – Mt.26.47-50.
b. Há, ainda, os amigos interesseiros - que só querem nutrir seus interesses pessoais – Aitofel (com Absalão - 2Sm.16.15-23). Veja ainda Pv.19.4 (amigos do F. Pródigo).
2. Amigos bons
a. Jônatas e Davi – 1Sm.18.1
b. Rute e Noemi – Rt.1.14-18
3. Ter amigos significa possibilidade de colheita de bênçãos – “Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial (Pv 27.9). Aqui o amigo é comparado ao óleo terapêutico e ao perfume embriagador.
O óleo traz alívio; o perfume agrada.
O óleo suaviza; o perfume atrai.
4. O amigo é aquele que está a seu lado não para se aproveitar de você, mas para o servir. Seu propósito não é explorar, mas cooperar. Ele caminha com você não apenas nos dias de ouro, mas sobretudo nos tempos de crise.
5. O amigo chega à sua casa mesmo depois de todos já terem partido.
6. O amigo não é conivente com seus erros, mas é solidário com suas fraquezas. Confronta você com amor e defende-o com vigor. Compra brigas a seu favor. (O “Tavo” comigo)
7.Os conselhos do amigo são doces como o mel, porque são motivados pelo amor e procedem do coração.
Suas palavras são medicina para o corpo e tônico para a alma.
Suas orientações, fundamentadas na Palavra de Deus, são lâmpada para os pés e luz para o caminho.
Ouvir os conselhos de um amigo faz bem à alma e alegra o coração.[1]
Conclusão
Por fim...
Qual o valor de um amigo verdadeiro?Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão (Pv 17.17, NTLH e NVI).
1. Escasseiam-se os exemplos nobres da verdadeira amizade. Nem todas as pessoas que desfrutam da nossa intimidade são nossos amigos verdadeiros.
2. Há amigos utilitaristas que só se aproximam de você para conseguir algum proveito pessoal.
3. O verdadeiro amigo é aquele que está ao seu lado na hora mais escura da sua vida. É aquele que chega quando todos já foram embora.
Só um amigo pode nos trair! Apenas as pessoas que têm a nossa confiança podem nos trair. Apenas as pessoas que nos abraçam podem nos apunhalar pelas costas. E os golpes desferidos por um amigo são os que nos ferem mais profundamente. Dos amigos e das amigas não nos defendemos.
Nas relações de confiança não tomamos precauções de defesa, não nos protegemos, porque jamais nos passa pela cabeça que estamos em risco ou sob ameaça. Por isso as dores causadas pelas pessoas em quem confiamos causam mais estragos em nós.
Quando somos traídos encaramos duas dores. A dor causada pelo golpe e a dor causada pela perda do amigo. Por isso é tão difícil reconquistar um amigo ofendido (Pv.18.19, NTLH).[2]
Jesus é o nosso exemplo mais excelente de verdadeira amizade. Ele já não nos chama servos, mas nos trata como amigos. Ele não apenas nos falou sobre sua amizade, mas nos demonstrou seu amor, dando sua vida por nós.[3]
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[1]Hernandes Dias Lopes, Provérbios: Manual de Sabedoria para a Vida, ed. Juan Carlos Martinez, 1‍a̱ edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2016), 549–550. [2]Ed René Kivitz, Sobre/Viver: 365 Fragmentos de Sabedoria dos Provérbios, 1a edição. (São Paulo: Mundo Cristão, 2017), Pv 18.19. [3]Hernandes Dias Lopes, Provérbios: Manual de Sabedoria para a Vida, ed. Juan Carlos Martinez, 1‍a̱ edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2016), 340.
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