Sermão do monte pt2

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Texto 3

Matthew 6:1–6 NAA
— Evitem praticar as suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles; porque, sendo assim, vocês já não terão nenhuma recompensa junto do Pai de vocês, que está nos céus. — Quando, pois, você der esmola, não fique tocando trombeta nas sinagogas e nas ruas, como fazem os hipócritas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas, ao dar esmola, que a sua mão esquerda ignore o que a mão direita está fazendo, para que a sua esmola fique em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa. Lc 11.2–4 — E, quando orarem, não sejam como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas, ao orar, entre no seu quarto e, fechada a porta, ore ao seu Pai, que está em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.
Matthew 6:16–18 NAA
— Quando vocês jejuarem, não fiquem com uma aparência triste, como os hipócritas; porque desfiguram o rosto a fim de parecer aos outros que estão jejuando. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando jejuar, unja a cabeça e lave o rosto, a fim de não parecer aos outros que você está jejuando, e sim ao seu Pai, em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.

Problema

A alguns meses atrás fiz aqui uma exposição sobre as bem aventuranças, o início do sermão do monte, não sei quantos de vcs se lembram disso, ou estiveram aqui, nessa manhã eu gostaria de ver mais um trecho desse texto incrível, um texto muito conhecido por muitos, mas que muitas vezes não nos lembramos no dia a dia da existência de determinado texto! Então nessa manhã eu gostaria de falar sobre o jardim da espiritualidade! Como cultivar uma vida integralmente espiritual, como vivier um dia a dia que agrade a Deus e ser integralmente cristãos em nossa vida espiritual!
Problema: Estamos muito atarefados e com muita correria em nosso dia, temos compromissos, reuniões, família, filhos, trabalho, igreja, tantas coisas para cuidar, tantas coisa para prestar contas e muitas vezes isso acaba sufocando tanto nosso tempo que acabamos dizendo não ter um tempo para ler, orar, jejuar, meditar ou até mesmo ficar um tempo a sós conosco mesmo e isso é o que torna nosso ritmo ainda mais frenético! Nossa vida espiritual precisa de uma atenção maior, então como vamos conseguir equilibrar nossa vida de tal forma que consigamos corresponder a todos os nossos desafios diários e ainda assim todos os dias manter uma vida espiritual saudável?

Introdução

Cristo vai falar sobre isso nesse pedaço do sermão do monte, mas antes de entrarmos nisso, eu gostaria de introduzir alguns conceitos necessários para que toda essa mensagem tenha ainda mais poder em nossas vidas.
Quando Jesus Cristo, o filho de Deus, se faz homem e vem habitar entre nós, se inicia um tempo chamado na bíblia de Plenora ou Plenitude dos tempos. Se inícia agora no relogio da humanindade e no relógio de Deus, um momento onde a história vai ter um marco específico, sempre se lembrarão desse tempo, a própria história é divida entre antes e depois de Cristo, quer queiram ou não os ateus e cientistas, Cristo é o marco mais importante da história, até mesmo para simples datações, elas acontecem antes ou depois de Cristo!
Gálatas 4.4 “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei,”
Acontece que o ato de o próprio Deus se fazer carne e habitar entre nós inaugura esse evento chamado plenitude dos tempos e junto com isso se inícia uma mensagem, uma mensagem que não é nova, mas também não é bem compreendida. A mensagem sobre o Reino de Deus. Muitos de nós já ouvimos falar sobre reino de Deus, ou reino dos céus, no fundo é a mesma coisa, Mateus e Lucas simplesmente usam expressões diferentes para falar desse reino simplesmente por causa do público a quem a mensagem estava sendo destinada! Isso não é algo que vem ao caso agora, porém tem algo muito importante nessa mensagem que vem direto ao caso!
De que se trata esse reino de Deus ou reino dos céus?
Os judeus tinham uma concepção de que em algum momento na história Deus levantaria um rei que seria da linhagem de Davi e que esse rei governaria para sempre! Porque isso é o que foi prometido a Davi em 2Sm 7.12-13 “Quando os seus dias se completarem e você descansar com os seus pais, então farei surgir depois de você o seu descendente, que procederá de você, e estabelecerei o seu reino. Este edificará um templo ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino.” Então existe na mente judaica a concepção de que um reino seria estabelecido e que era necessário que esse rei fosse um descendente da família de Davi. E como vimos aqui na promessa feita a Davi, esse rei edificaria um templo ao nome de Deus e Deus estabeleceria para sempre o trono do reino desse Rei!
Quando Jesus nasce segundo o relato de Lucas, o apóstolo diz em Lc 1.32-33 “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo. Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.” Então agora Lucas está declarando que esse rei de 2Samuel é o mesmo Cristo que acabou de nascer! Cristo então agora é um rei que reinará para sempre, ele tem um trono e seu reinado não terá fim!
Então o que é esse reino de Deus? Todo rei, tem um reinado, uma ética, uma legislação, um padrão moral, uma forma de reinar e com Cristo não é diferente! Cristo inaugura agora o Reino de Deus e com isso Jesus que é o Deus encarnado vai trazer agora para a terra todo o padrão etico, cultural e legislativo do reino de seu pai! Esse reino é inaugurado agora na pessoa de Cristo e a bíblia diz que reinará para sempre! Sabemos que um dia Jesus voltará e estabelecerá seu reino para sempre, aqueles aspectos que ainda não se cumpriram do seu reinado! A restauração da Terra, um novo governo instaurado e sem fim, uma nova vida, uma nova cultura, uma nova legislação, uma nova Jerusalém, todas essas coisas que nos esperam para depois dessa vida efêmera como diz Ap 21.4-7
Revelation 21:4–7 NAA
E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que estava sentado no trono disse: — Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: — Escreva, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: — Tudo está feito! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu serei o Deus dele e ele será o meu filho.
Então aqui temos um aspecto do reino de Deus totalmente completo, totalmente concretizado na segunda vinda de Cristo, mas por outro lado nos temos na primeira vinda de Cristo a inauguração do padrão desse reino e o texto do sermão do monte vem explicar sobre qual é esse padrão, para que hoje sejamos súditos fiéis desse rei eterno! Esse é o aspecto inaugural do reino e é sobre isso que lemos aqui hoje no capítulo 6.

Desenvolvimento

Então Jesus fala sobre a diferença e o contraste desse reino em seus aspectos inaugurais no capítulo Mateus 5.17-20
Matthew 5:17–20 NAA
— Não pensem que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, mas para cumprir. Porque em verdade lhes digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que desrespeitar um destes mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazer o mesmo, será considerado mínimo no Reino dos Céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no Reino dos Céus. Porque eu afirmo que, se a justiça de vocês não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrarão no Reino dos Céus.
Então Jesus está fazendo aqui uma clara comparação de uma antiga lei que era dos farizeus com uma nova lei que ele está nos dando no sermão do monte, e encerra esse trecho falando sobre como essa nova lei que está aqui no sermão do monte precisa em nossas vidas exceder, e ele diz “exceder em muito” a dos escribas e dos farizeus porque caso contrário não jamais entraremos no Reino dos Céus.
Então veja bem, Jesus está dizendo que através de práticas e observação de uma vida de acordo aos padrões que ele estava estabelecendo entrariamos no reino dos Céus, veja bem, Jesus não está falando sobre salvação, em nenhum momento Jesus cita qualquer coisa proxima a isso, mas Jesus está dizendo que para sermos súditos dignos e coerentes com esse reino inaugurado, precisamos viver uma vida que seja coerente com os padrões desse reino e observar isso a fio, ele faz questão de usar os fariseus como comparação dessa observação para que entendamos a necessidade de observar tudo que ele vai nos ensinar sobre esse padrão de Reino, é como se ele dissesse em outras palavras “Sabem como os fariseus são fiéis aos mandamentos, como eles observam essa lei dada a eles, como eles jejuam, oram, fazem obras ofertam e etc…”, bem se vocês quiserem entrar no reino de Deus, vocês vão precisar observar ainda mais do que eles as leis que eu estou dando a vocês! Jesus não está falando sobre salvação, Jesus está falando sobre seu reino inaugurado.
Por isso primeiramente preciso estabelecer claramente 2 pontos iniciais e que precisarm ser lei em nossas vidas!
1- Ninguém de forma alguma é salvo por obras, todos sem excessão serão salvos, justificados e redimidos pelo santo sangue de Jesus Cristo
2- Aqueles que agora fazem parte desse reino e entendem o peso e o custo de tal grande salvação precisam viver uma vida que seja de acordo com o que esse Reino exige
Em outras palavras, Cristo Jesus é nossa salvação, mas nossas obras são evidências de que essa graça nos alcançou, por isso Tiago diz em Tg 2.18-22
James 2:18–22 NAA
Mas alguém dirá: “Você tem fé, e eu tenho obras.” Mostre-me essa sua fé sem as obras, e eu, com as obras, lhe mostrarei a minha fé. Você crê que Deus é um só? Faz muito bem! Até os demônios creem e tremem. Seu tolo, você quer ter certeza de que a fé sem as obras é inútil? Por acaso não foi pelas obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu o seu filho Isaque sobre o altar? Você percebe que a fé operava juntamente com as suas obras e que foi pelas obras que a fé se consumou.
Olha que incrível como Tiago mostra essa fusão de fé com obras nesse texto. Para Tiago uma fé sem obras é morta porque podemos demonstrar uma fé ou uma falsa fé em um simples falar como dizer “eu creio que Jesus é meu salvador”. E Tiago diz olha falar em si não prova muita coisa, se o que você diz não é coerente com o que você faz então sua fé é mentira! E ele contrasta então dizendo "com as obras lhe demonstrarei a minha fé". Em outras palavras, minhas obras falam por si só que eu creio, amo e tenho fé em Cristo e não minhas frases de efeito ou textos do instagram! As obras diárias nossas provam diariamente se nossa fé é valida ou não, provam se nosso discurso de fé e salvação é de fato coerente ou é mero discurso!
E por que isso é importante?
Porque assim como é impossível ser salvo por obras, da mesma forma é impossivel alguem dizer que é salvo pelo sangue de Cristo mas sua vida não corresponder aos padrões do reinado de Cristo! Quando Jesus fala que nossas obras tem que exceder a dos fariseus porque se não jamais entraremos no reino dos céus, ele não está dizendo que jamais seremos salvos se não tivermos obras, até porque tem gente que vai entender que Jesus é seu salvador no leito de morte e nem vai ter tempo pra praticar obras, obviamente essa pessoa é salva, o que Jesus quer dizer em outras palavras é que o reino de Deus já iniciou em sua vida e é incoerente tem um discurso sobre um Cristo que é rei e salvador e viver uma vida sem obras, você não está de fato no reino de Deus assim, talvez seja necessário que você entenda mais a fundo quanto valeu a salvação, pra que isso te deixe ainda mais invisionado e apaixonado por esse reino e te leve de fato viver agora para esse Rei já hoje!
E esse talvez seja o ponto central, o ponto chave de tudo que vamos falar nessa manhã!
Sabe o que acontece em nossas vidas as vezes! Sabe porque muitas coisas dão errado? Por que temos problemas de temperamento de caráter? Por que as vezes pequenas coisas nos fazem explodir? Por que nos preocupamos tanto com o amanhã? Por que nos preocupamos tanto com dinheiro, saúde, felicidade, bem estar? Por que estamos tão ansiosos? Perturbados? Aflitos?
Isso acontece muitas vezes porque estamos frequentando um templo, vindo a um lugar de culto, participando de reuniões, conhecendo pessoas, mas não estamos de fato vivendo uma vida dentro dos padrões do reino de Deus, vivemos uma vida de acordo ao nosso próprio reino, ou o reino desse mundo, ou o reino do nosso trabalho, o reino do dinheiro, o reino das festas, o reino do prazer, qualquer outro tipo de reino. Só que todos os reinos vão cair ao chão e isso já está gritando em seu coração mas você ainda não está ouvindo. Por isso nessa manhã eu quero te ensinar e te ajudar a submeter todos esses outros reinos ao Reino de Deus e com certeza muitas coisas vão se ajustar em sua vida, muitas coisas vão ter mais sentido!
Quero te ajudar a cultivar o nosso jardim da Espiritualidade!
O problema da dicotomia
A necessidade de viver uma vida integral
O jardim da espiritualidade
Mateus 6.1 “— Evitem praticar as suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles; porque, sendo assim, vocês já não terão nenhuma recompensa junto do Pai de vocês, que está nos céus.”
Falar sobre as obras e o fato de ser vistos por elas
Falar sobre recompensas
Mateus 6.2-4 “— Quando, pois, você der esmola, não fique tocando trombeta nas sinagogas e nas ruas, como fazem os hipócritas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas, ao dar esmola, que a sua mão esquerda ignore o que a mão direita está fazendo, para que a sua esmola fique em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.”
O exemplo que Jesus dá sobre a prática das obras
Mateus 6.5-6 “Lc 11.2–4 — E, quando orarem, não sejam como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas, ao orar, entre no seu quarto e, fechada a porta, ore ao seu Pai, que está em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.”
A prática da oração
Mateus 6.16-18 “— Quando vocês jejuarem, não fiquem com uma aparência triste, como os hipócritas; porque desfiguram o rosto a fim de parecer aos outros que estão jejuando. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando jejuar, unja a cabeça e lave o rosto, a fim de não parecer aos outros que você está jejuando, e sim ao seu Pai, em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.”
A prática do Jejum
O que deve motivar nossas ações não é o olhar humano, mas o olhar divino. Ele é o Deus que vê o que é secreto, e é somente este olhar que nos confere sentido e significado. O ser humano possui uma necessidade intrínseca de ser visto, percebido e apreciado, não há como negar isso. Mike Bickle fala que esse é um dos ansei- os do coração humano4. Foi Deus quem nos fez com este anseio, e ele nos fez assim simplesmente porque quer que encontremos satisfação em sua apreciação por nós. Se em tudo que fizermos de nobre, justo e bom, considerássemos o olhar de apreciação do nos- so Pai Celeste, que nos vê em secreto, não necessitaríamos mendi- gar olhares menores. O nosso problema é que somos viciados em tentar nos satisfazer de maneiras medíocres e ilegais. Buscamos preencher o anseio de nossa alma no olhar e na admiração de out- ro ser humano, que nada pode nos dar de valor eterno.
Devemos ser radicais, apaixonados e fervorosos em nossa devoção, contudo, devemos ser igualmente discretos em sua exposição. Não temos que ficar ostentando a nossa espiritualidade para os outros, pois temos um Pai que nos vê em secreto, e isso nos é suficiente.
Muitos pregadores ensinam que não deveríamos fazer nada em busca de galardão. Eles afirmam que não é correto desejar qualquer tipo de recompensa divina por algo bom que fazemos. E que deve- mos ser pessoas totalmente desinteressadas e altruístas no exercício de nossa piedade e espiritualidade. Barclay conta sobre um santo, na antiguidade, que segundo se dizia, queria poder apagar todos os fogos do inferno e queimar todas as alegrias do céu, para que os homens procurassem o bem pelo bem em si, e não como meio de obter alguma recompensa ou castigo5. Embora esse conceito possa parecer elevado e muitíssimo nobre, não passa de uma falácia. É totalmente antibíblico supor que não seja perfeitamente justo buscarmos os galardões que Deus tem para nos dar. Em Hebreus 11 é dito: “sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que quem dele se aproxima creia que ele existe e é recompensador dos que o buscam” (Hebreus 11.6). Ainda neste mesmo capítulo é dito sobre Moisés que preferiu ser maltratado junto com o povo de Deus do que possuir os tesouros do Egito. Por que ele preferiu o sofrimento? Simplesmente porque sofrer com os que sofrem é algo nobre? Não! O autor explica que era porque ele tinha em vista o seu grande galardão (Hebreus 11.24-26).
O que é a recompensa?
Ap 22.12 “— Eis que venho sem demora, e comigo está a recompensa que tenho para dar a cada um segundo as suas obras.”
Rm 2.6 “que retribuirá a cada um segundo as suas obras:”
Hb 10.35 “Portanto, não percam a confiança de vocês, porque ela tem grande recompensa.”
Embora algumas pessoas possam achar errado falar de recompen- sas, vemos na Bíblia o próprio Jesus falando dessa forma. Quando esteve com os discípulos falou sobre galardão e até mesmo em Apocalipse, nas cartas às igrejas.
NOSSAS RECOMPENSAS Na era vindoura
Louvor público de Deus
Autoridade no reino
Maior proximidade com Deus em seu reino Nesta era
Felicidade incondicional
Vitória sobre o pecado
Provisão paterna de Deus
Como, então, podemos detectar se estamos fazendo algo para ser visto pelos homens ou não? Para começar, devemos passar a observar quais são as nossas reações. Por exemplo: Como nos sentimos quando fazemos algo de bom e ninguém percebe? Ficamos ofendidos quando ajudamos alguém e não recebemos o agradecimento que imaginávamos iría- mos receber? Ficamos ressentidos ou com inveja quando o outro é elogiado em público por algo que nós também fizemos, mas nin- guém percebeu? Outra coisa que devemos observar é se frequentemente falamos a outros sobre o que temos feito de piedoso e espiritual. Você gos- ta de contar para outros quantas pessoas costuma ajudar, quanto tempo passa orando em seu quarto ou quantas vezes tem jejuado na semana? Gosta de contar para outros acerca do quanto tem se doado, se esforçado, e sobre o quanto tem feito para Deus? O problema disso tudo é que podemos estar usando de uma falsa humildade dizendo que estamos contando um “testemunho para a glória de Deus” quando, na verdade, o que estamos fazendo é chamando a atenção do outro para a nossa própria espiritualidade, e não para a glória de Deus. Há mais uma coisa, e esta é ainda mais sutil. Não basta preser- varmos o nosso anonimato, mas ser anônimos até para nós mes- mos. Isto é, não só não devemos contar para os outros sobre nossas obras de piedade, mas, num certo sentido, não devemos sequer contar para nós mesmos. Foi isso que Jesus ensinou quando falou que a mão esquerda não deve saber o que fez a direita . O sentido dessas palavras é que não devemos ficar olhando para o bem que fazemos. Não devemos ficar expondo aos nossos próprios olhos as nossas boas obras. Não devemos considerar a nós mesmos como grandes benfeitores ou como grandes espirituais.
Será que estamos dispostos a permanecer no secreto, no oculto até para nós mesmos, até o dia de Cristo? Até o dia em que tudo o que é secreto for por ele revelado e recompensado? O que preferimos: receber a recompensa agora ou no reino de Cristo? Recebê-la do ser humano ou do ser divino? Recebê-la da criatura ou do criador? Sem dúvida, a recompensa divina é muito mais valiosa que a dos homens. Ela não é passageira e perecível, mas eterna e preciosa.
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