O discípulo e a generosidade - 2Co 8.1-15

Sou discípulo, e agora?  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Introdução

Em muitas comunidades por ai à fora, é um tabu falar de dinheiro.
Mas aqui em nossa comunidade, não queremos que nenhum tema se torne tabu entre nós, pois cremos que a escritura inspirada por Deus, tem imperativos e indicativos sobre tudo que vamos nos envolver na vida debaixo do sol.
Por isso, podemos lançar uma pergunta:
Porque em uma série sobre ser discípulo, ter um sermão para falar sobre dinheiro?
Primeiro, porque a Bíblia fala mais sobre dinheiro do que sobre amor, por exemplo.
Não porque os recursos importam mais que o amor, mais porque o dinheiro pode se tornar um deus e perverter nossos amores.
Em segundo lugar, porque não somos educados em como lidar com nossos recursos financeiros, e por vezes passamos por problemas econômicos.
Precisamos aprender administrar nossos recursos, para a glória de Deus, para auxiliar outros e para nosso bem.
Em terceiro lugar, por causa da maldita teologia da prosperidade.
Essa teologia é a nova indulgência da igreja católica, naquela época, você comprava um documento que "garantia" aos compradores um lugar no céu, o favor de Deus.
Hoje, falsos líderes, usam do mesmo princípio, dizendo que quanto mais oferta você der, mais Deus irá te favorecer e você irá prosperar financeiramente.
Que sua meta, não deve ser assumir a pobreza e a humildade de Jesus, mas ser parecido com o novo CEO das empresas de ponta, como Larry Page do Google, ou Jeff Bezos da Amazon.
O Brasil está tomado por igrejas que assumiram essas teologias, temos ai vários conhecidos, Silas Malafaia, Edir Macedo, R. R. Soares, Valdemiro Santiago e tantos outros.
A teologia da prosperidade é um câncer, que oprime, violenta, e leva as pessoas a pobreza e a ter Deus com um realizador de pedidos e não como Aquele de quem depende nosso vida e nossa eternidade.
Mas, como podemos ir na contra mão disso tudo?
Este texto nos mostra um caminho em como lidar com nossos bens, e mais, como sermos generosos na operosidade de nossas ofertas.
E falo ofertas e não dízimos, porque acreditamos que a teologia do Novo Testamento, que é o cumprimento e ratificação da teologia do AT, não nos permite usar o dízimo como parâmetro para a generosidade, logo, essa será nosso linguagem nesse sermão e em nossa comunidade, trataremos mais disso em nosso próxima série.
Feitas estas considerações, quero afirmar que:
Contribuir é um ato de graça, por causa da graça que nos alcançou. Devemos dar, porque Cristo foi dado a nós como Salvador Suficiente que nos comprou com preço do seu sangue.

1. O exemplo de generosidade dos Macedônios - v.1-5

Uma grande fome havia atingido as igrejas em Jerusalem e na Judeia, e Paulo solicitou a algumas igrejas a fim de levantar uma oferta para ajudar as igrejas empobrecidas.
Ele deseja solicitar isso a igreja de Corinto, uma das mais abastadas cidades da época, bem como uma abastada igreja, e o faz dando um exemplo de generosidade dos Macedônios, mostrando a eles onde deve estar fundamentada a generosidade e por fim, os convida a ofertarem.
A Macedônia era uma pobre região que continha no mínimo três igrejas conhecidas plantadas pelo Apóstolo Paulo, Filipos, Tessalônica e Bereia.
Paulo usa 5 vezes nestes 15 versículos a palavra graça para se referir ao ato de contribuir.
Vemos isso nos versos 1, 4, 6, 7, 9.
No verso 1, Paulo começa dizendo que ofertar é uma graça, e ele deseja motivar a todos a ofertar com base na graça.
A graça é um favor divino independentemente do merecimento humano.
A graça, em Deus, é sua compaixão pelos que são indignos. Sua graça é maravilhosamente gratuita. Sempre é concedida sem levar em conta o mérito de alguém.
Deus dedica a sua vida a dar e tem deleite em dar. A contribuição, portanto, não é um favor que fazemos a igreja, mas um favor imerecido que Deus faz a nós.
A graça liberta não apenas dos pecados, mas também de nós mesmos.
A graça de Deus abre nosso coração e nossas mãos. Nossa oferta não é o resultado de um processo frio e calculista, mas sim de um coração ardendo de alegria como resultado da graça.
Só que assim como ofertar é um ato de graça, é também um ato paradoxal.
2 Corinthians 8:2 NAA
2 Porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles transbordou em grande riqueza de generosidade.
A região da Macedônia, diferente da Acaia, onde ficava Corinto, era uma região pobre, que sofreu muito economicamente devido a guerras, invasões, dominações e evasão populacional.
E o paradoxo está exatamente nisso, uma igreja pobre, com discípulos pobres, mesmo em meio a pobreza, manifestaram alegria e transbordaram em riqueza de generosidade.
Logo, a nossa alegria não pode estar fundamentada nos ganhos e nem nas perdas.
E a riqueza não pode ser a fonte de nossa alegria, bem como a ausência dela não pode ser o motivo de nossa tristeza.
Muito freqüentemente quando passamos por tribulações perdemos a alegria e nos encolhemos pensando apenas em nós mesmos.
Os macedônios mostraram que a alegria do crente não é apenas presença de coisas boas nem apenas ausência de coisas ruins.
A pobreza não impede a generosidade.
O que impede a generosidade é nosso egoísmo e a má gestão dos nossos recursos, ambos pecados que precisam ser atacados pelo evangelho.
Eles mesmos diante da pobreza, excederam em generosidade a ponto de sustentar outras igrejas empobrecidas.
Isso derruba aquela ideia que passa muitas vezes em nossa mente, eu até quero ajudar, mas só quando Deus me permitir alcançar o cargo desejado, o fundo de reserva desejado, o nível econômico desejado.
Este é um pensamento totalmente contrário ao evangelho.
Se você não consegue repartir um pão que você tem hoje, não o fará quando tiver 10.
A graça da generosidade e multiplicação não está no quanto você retém e poupa, mas no quanto você reparte e doa.
Assim é a matemático do reino, é no repartir que a multiplicação acontece.
Cristo não foi retido e economizado pelo pai na eternidade, mas entregue a nós e moído na cruz, para que repartisse conosco salvação e graça.
Logo, não precisamos reter nossos recursos, ser generoso não tem de ver com o saldo na conta e o sucesso econômico, mas com a compreensão da riqueza que possuo na graça que me foi concedida em Jesus.
Isso é tão maravilhoso, que os versos 3 a 5 chegam a ser constrangedores a nós.
2 Corinthians 8:3–5 NAA
3 Porque posso testemunhar que, na medida de suas posses e mesmo acima delas, eles contribuíram de forma voluntária, 4 pedindo-nos, com insistência, a graça de participarem dessa assistência aos santos. 5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas, pela vontade de Deus, deram a si mesmos, primeiro ao Senhor, depois a nós.
Paulo está usando uma igreja pobre como parâmetro de generosidade, e não só isso.
As igrejas da Macedônia estavam insistindo com Paulo para contribuir.
Veja o contraste aqui, enquanto a igreja pobre economicamente insiste em ajudar, a igreja abastada de corinto precisa ser incentivada, precisa ser enviado emissário para despertá-los.
Porque os macedônios conseguem produzir esse tipo de Generosidade?
Porque eles entenderam que a vida deles é vivida com base na graça, veja o que diz o verso 5.
Eles entenderam que não era somente o dinheiro que deveriam dar ao Senhor, mas davam a si mesmos.
A verdadeira generosidade só existe quando há a entrega do próprio eu.
Precisamos investir não apenas dinheiro, mas também nossa vida. Precisamos dar não apenas nossos recursos, mas também a nós mesmos.
Quando eu entendo que eu sou do Senhor e tudo que tenho é do Senhor, não me dói doar, mesmo em dificuldade, mas a graça de contribuir gera alegria e generosidade.
Perceba aqui a motivação dos macedônios, e precisamos aprender com eles.
Eles não contribuíram por que era uma lei, isso ficou no passado aos judeus do AT.
Eles também não estavam fazendo por causa da moral, fazemos porque tinham de fazer, e isso renderia um bom status diante dos outros.
Eles fazem pelo amor, eles fazem impactados pela graça.
1 Thessalonians 1:3 NAA
3 lembrando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da fé que vocês têm, da dedicação do amor de vocês e da firmeza da esperança que têm em nosso Senhor Jesus Cristo.
Com o exemplo dos Macedônios Paulo nos ensina que quando experimentamos a graça de Deus em nossa vida, não usamos as circunstâncias difíceis como desculpa para deixar de contribuir.
Tão pouco contribuímos por causa da lei, da moral ou da barganha, mas como resposta a imerecida graça de Deus que nos salvou e nos tem suprido materialmente.
Por isso podemos dizer, eu quero fazer em transbordante alegria.
É assim que os macedônios nos ensinam a generosidade, mas podemos perguntar, baseado no que eles fizeram isso?

2. O fundamento da generosidade é Cristo - v.9

O fundamento da generosidade não é teu bom coração, o fundamento da generosidade não é a tua boa capacidade de gerenciar teus recursos e fazer sobrar para dar.
Tudo isso é bom, mas insustentável, o fundamento da verdadeira generosidade é Cristo.
Tudo que fazemos sem estar fundamentado em Cristo não dura, ou fazemos para recebermos algo em troca, ou fazemos por uma necessidade, até para limpar nossas culpas.
Eu amo a maneira como o Apóstolo Paulo ensina.
Vemos muitos líderes distorcendo o texto bíblico para benefício próprio, dizendo que quanto mais você der, mais Deus se obrigará a te abençoar.
Outros fazem uso da teologia do medo para oprimir e extorquir as pessoas.
Dizem que ao não dar você rouba de Deus, que devoradores invadirão sua casa, e te motivam a dar pelo medo e não por graça.
Existem aqueles que chegam a dizer que o homem foi expulso do Éden porque roubou 10% de Deus.
Paulo sendo apóstolo ele poderia voltar os olhos para as leis do AT e requerer a obrigatoriedade do dízimo e das mais variadas ofertas exigidas pela Lei.
Ele poderia criar um novo ensino autoritativo e obrigatório para extrair o valor desejado para suprir as igrejas locais que estavam em necessidade, por meio de uma nova alíquota.
Mas ele, recorre ao bem mais supremo da igreja, ele nos chama a olhar para Cristo.
Cristo foi o maior exemplo de generosidade.
Damos dinheiro? Cristo deu sua vida! Damos bens materiais? Ele nos deu a vida eterna.
Cristo, sendo rico, fez-se pobre para nos fazer ricos. Cristo esvaziou-se, deixando as glórias excelsas do céu para se fazer carne e habitar entre nós.
Ele nasceu numa cidade pobre, numa família pobre e viveu como um homem pobre que não tinha onde reclinar a cabeça.
Jesus nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz.
Ele constitui-se para nós o exemplo máximo de generosidade.
Se Cristo deu tudo por nós, incluindo sua própria vida, para nos fazer ricos da sua graça, devemos de igual modo, oferecer nossa vida e nossos bens numa expressão de rica generosidade.
Quais são as riquezas de Cristo?
“a riqueza de sua bondade” (Rm 2.4)
“as riquezas da sua glória” (Rm 9.23)
“a riqueza da sua graça” (Ef 1.7)
“as plenas riquezas do completo conhecimento de Cristo” (Cl 2.2)
Cristo foi o maior exemplo de generosidade, e Paulo nos convida a sermos generosos, não somente na necessidade, ou por barganha, ou até mesmo para limpar nossa barra, mas sermos constantes e abundantes em generosidade.
Porque fomos alcançados pela graça de Deus na obra completa, substitutiva e sacrificial de Cristo como Suficiente Salvador e Senhor de nossas vidas.

3. Um convite à generosidade - v. 6-8, 10-15

Cônscios da obra de Cristo em nós, somos chamados a render nossos bens ao Evangelho, para que ele nos supra, e supra a obra do Senhor, pois temos experimentado graça sobre graça.
Seja a graça em forma de salvação, como a graça em forma de providência financeira e cuidado do Senhor em nossas casas.
Baseados na obra de Cristo, somos convidados a contribuir de 4 maneiras;

a) devemos contribuir com abundância e sinceridade; v.6-8

2 Corinthians 8:6–8 NAA
6 Isto nos levou a recomendar a Tito que, assim como havia começado, também completasse esta graça entre vocês. 7 Mas como em tudo vocês manifestam abundância — na fé, na palavra, no saber, em toda dedicação e em nosso amor por vocês —, esperamos que também nesta graça vocês manifestem abundância. 8 Não digo isto na forma de mandamento, mas para provar se o amor de vocês é sincero, comparando-o com a dedicação de outros.
Os coríntios haviam começado bem, no que diz respeito a generosidade, mas estacionaram, pararam.
Paulo os instrui a continuar a investir no reino por meio de abundante e sincera generosidade.
Tito foi enviado para tal tarefa, e Paulo, reconhece que a igreja de corinto tem diversas qualidades em abundância. v7.
a) Fé;
b) Palavra;
c) Conhecimento
Porém, eram falhos na graça de contribuir.
Paulo quer com isso nos ensinar que o crescimento em outras áreas da vida cristã não é garantia de crescimento em generosidade e sinceridade.
Precisamos constantemente olhar para Cristo e sua graça, e deixarmos que o Evangelho nos constranja a generosidade.
Aliás, não seria ruim estabelecer a generosidade como alvo no seu crescimento espiritual, para comprovar a sinceridade de nosso amor a Cristo e a igreja.

b) devemos contribuir livremente; v.10-11

Paulo convida os coríntios a darem, não com força de mandamento, mas orientados pela graça, mostrando livremente a boa vontade a fim de completarem a obra da graça em serem generosos e dando de acordo com o que possuíam.
Oferta não é transação bancária tão pouco a compra de benção, é resultado da graça em nós, por isso doamos em amor e entrega de nós mesmos, em compreensão de que tudo que sou e tenho é instrumento da glória de Deus para o avanço do evangelho.
Dar livremente, compreende a celebração da liberdade que temos em Cristo por causa da graça, eu não retendo meus bens, porque não sou retido e escravizado pelos meus bens.
O Apóstolo nos chama, não só a fazer, mas a desejar fazer, quando a graça alcança-nos por completo, o fazer é resultado de um coração cheio de generosidade e liberalidade.
Irmãos, eu seu que podemos pensar em diversas respostas plausíveis para não darmos, nossos sonhos, família, e responsabilidades, e usamos por vezes aquele discurso de que não adianta dar pouco.
Cada um contribua de acordo com o que tem e não segundo o que não tem, no fim, a importância não está na quantidade, mas na liberalidade de um coração livre da escravidão do dinheiro.

c) devemos contribuir verdadeiramente; v. 12

Se há boa vontade, dê, não retenha, não se envergonhe de ser pouco, mas alegre pela graça de poder contribuir.
Contribuir verdadeiramente é crescer do desejo de dar, para a prática de contribuir.
1 Corinthians 16:2 NAA
2 No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que não seja necessário fazer coletas quando eu for.
Com esta recomendação Paulo está dizendo que a generosidade deve ser uma realidade na vida daqueles que foram alcançados pela graça.
Por isso, dê verdadeiramente e efetivamente.
2 Corinthians 9:7 NAA
7 Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama quem dá com alegria.

d) devemos contribuir de forma proporcional a graça que nos foi concedida; v.13-15

Não dá livremente e verdadeiramente quem não oferta proporcionalmente.
Não dá com alegria quem não dá proporcionalmente. A proporção é a prova da sinceridade. Uma condição decorre da outra.
De uma vez por todas, devemos compreender que a generosidade é um privilégio aos discípulos de Jesus.
2 Corinthians 8:13 NAA
13 Não se trata de fazer com que os outros tenham alívio e vocês tenham sobrecarga, mas para que haja igualdade.
Veja o que diz o verso 13, ofertas deve ser um privilégio e não um peso.
Deve existir igualdade de bênçãos e igualdade de responsabilidades.
Não seria justo que só a Macedônia suportasse a despesa, como não seria conveniente que só ela desfrutasse da bênção de contribuir.
Isso se aplica a nós aqui, não faz sentido uns sustentarem a igreja e outros reterem, uns apenas desfrutarem da benção de contribuir e outros se absterem dessa graça.
Quando há proporcionalidade na oferta não há sobrecarga para ninguém.
Quem muito recebe, muito pode dar. Quem pouco recebe, do pouco que tem ainda oferece uma oferta sacrificial.
Outra coisa que aprendemos é que a generosidade proporcional, gera igualdade e não desequilíbrio.
Os bens que Deus nos dá não são para ser acumulados, mas distribuídos.
Não devemos desperdiçar o que Deus nos dá nem acumular bens de forma egoísta.
Ele faz isso demonstrando o exemplo de êxodo.
Exodus 16:18–20 NAA
18 conforme a medida fixada. E não sobrava para quem havia recolhido muito, nem faltava para quem havia recolhido pouco, pois cada um recolhia o quanto conseguia comer. 19 Então Moisés disse: — Ninguém deixe nada para a manhã seguinte. 20 Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, e alguns deixaram do maná para a manhã seguinte, mas deu bichos e cheirava mal. E Moisés se indignou contra eles.
Os que tentavam armazenar e guardar o maná descobriram que isso não era possível, pois o alimento se deteriorava e cheirava mal (Êx 16.20).
A lição é clara: devemos guardar o que precisamos e compartilhar o que podemos. A semente que multiplica não é a que comemos, mas a que semeamos.
Hoje, suprimos a necessidade de alguém. Amanhã, esse alguém pode suprir a nossa necessidade.
Hoje, nossa comunidade é mantida pelas parcerias que temos externamente, logo, seria uma grande alegria e fruto da graça, que nossa comunidade possa suprir a plantação de uma nova comunidade, assim como temos experimentado hoje.

Conclusão

Quando damos de nossos recursos é uma resposta prática de que antes, demos a nós mesmos ao Senhor.
Quando não medimos esforços para nos envolver na vida financeira da comunidade é porque sabemos que o dinheiro não é nosso Senhor, mas Cristo é Senhor nosso, e doamos o que somos e temos para sua Grandeza e glória.
No fim, Deus está mais interessado no ofertante do que na oferta, com isso não quero dizer que teu recurso não é importante, pelo contrário, ofertar é o que faz de você um ofertante.
Mas Deus escolheu avançar seu reino por meio dos nossos recursos, por isso ele faz de você um ofertante pelo operar da graça.
Deus quer nos ensinar que ofertar é fruto da graça, e ser ofertante é resultado da operação da graça em você e por meio de você.
Toda vez que você traz seu recurso ao Senhor, você traz consigo um testemunho de que o dinheiro não é teu dono, de que as poses não assenhoraram teu coração, mas teu Senhor é Cristo.
Toda vez que você oferta seus bens a Deus, na igreja local, aos pés daqueles que lideram com fidelidade a igreja, você prega o evangelho, pois você dá, porque antes Cristo seu deu por você e o Salvou.
Deus não recebe nosso dinheiro, Deus acolhe o ofertante, os céus não são regidos pelo dinheiro, mas pela graciosa soberania de Deus.
E Deus em sua graciosa soberania, faz seu reino avançar na terra, pela fidelidade do ofertante que acolhido por Sua graça, que dá de si e de seus bens, para o evangelho avançar.
Na matemática do reino de Deus, ganhamos o que nós doamos, e perdemos aquilo que retemos.
Que nossos corações sejam tomados pela riqueza da generosidade de Cristo, e possamos então seguir o exemplo do Senhor, bem como o exemplo dos macedônios, que deram a si mesmos e seu dinheiro como resposta a graça recebida em Cristo Jesus.
SDG
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