O caráter distintivo dos filhos do Reino (Mt 21:28-32)

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Introdução
St
1º Ponto (v.28-30) A diferença entre o dizer e o fazer
1.1 Ao que tudo indica, esta parábola era destinada aos mesmos homens com quem ele estivera discutindo momentos antes.
a) Perceba que o tema central dessa parábola é a hipocrisia.
b) Dois filhos deram respostas diferentes ao pedido do pai: um concordou em ir, mas não foi. O outro,disse que não iria, mas arrependeu-se e foi.
Nosso orgulho inato é tal que sempre nos parecemos justos, retos, sábios e santos, até que estejamos convencidos, por evidências claras, de nossa injustiça, vileza, loucura e impureza. Não estaremos convencidos, entretanto, se olharmos apenas para nós mesmos, e não para o Senhor também — Ele é o único padrão pela qual essa convicção pode ser produzida. Pois, visto que todos nós somos naturalmente propensos à hipocrisia, qualquer aparência vazia de justiça é o bastante para nos satisfazer, em vez da própria justiça.
Quando pecamos, a consciência fica perturbada. Ela nos acusa. A consciência é o instrumento que o Espírito Santo usa para nos convencer, trazer-nos ao arrependimento e recebermos a cura do perdão que flui do evangelho.
R. C. Sproul
João Calvino
c) O objetivo da parábola é mostrar que os líderes religiosos não respondiam de forma adequada ao ministério de João Batista.
d) Enquanto no judaísmo o homem religioso era aquele que praticava a vontade de Deus, nessa parábola, Jesus considera fiel e um filho prudente, aquele que cumpre a vontade de Deus como sendo aquele que se curvou ao chamado de João Batista para se arrepender.
e) Por outro lado, naquele que resistiu ao chamado de João Batista, mas disse sim à lei, Jesus o vê como alguém que reage com descaso à vontade de Deus.
f) Por meio dessa afirmação, Jesus não rotula o pecado dos publicanos e das prostitutas como insignificante.
g) Terem dito não à vontade de Deus continua sendo o seu pecado, que não é pouca coisa,
h)Da mesma forma como continua sendo positivo que eles reconheceram a vontade de Deus.
I) Na hora decisiva, que iniciou com o chamado de João Batista ao arrependimento, os ditos como piedosos, os religiosos, fracassaram e os publicanos e pecadores se aproximaram.
j) Deus não pode ser desfrutado de outra forma senão quando é obedecido.
Não requer grande aprendizado para ser cristão, e estar convencido da verdade da Bíblia. Requer um coração honesto, e a disposição de obedecer a Deus
Aplicação
- Definitivamente, o arrependimento deve se tornar um princípio bem estabelecido em nossa fé prática
- Nosso Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo está infinitamente disposto a receber os pecadores penitentes.
- Não importa o que você tenha sido, ou feito no passado.
- Se há arrependimento sincero e você vem a Cristo, então as coisas antigas já passaram, e eis que tudo se faz novo.
- Não importa quão elevada e autoconfiante possa ser a religiosidade de um homem.
- Se ele não desiste realmente de seus pecados, sua religião não passa de abominação aos olhos de Deus, e ele mesmo ainda está sob a maldição divina.
- Se, até agora, temos sido grandes pecadores, que então tomemos coragem!
- Basta que nos arrependamos e confiemos em Cristo, e então haverá esperança.
- Que esse princípio seja uma verdade vívida em sua vida!
- Que possamos encorajar outras pessoas a se arrepender!
- A porta do Reino de Deus é aberta mediante o arrependimento genuíno
- Devemos apresentar essa porta sempre aberta, chamando o povo ao arrependimento para que até mesmo o principal dos pecadores possa entrar.
- A Palavra jamais falhará: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
St
2º Ponto (v.31 a)
2.1 Esta não era uma pergunta capciosa.
a) Os sacerdotes e os anciãos não tiveram dificuldade para respondê-la: disseram que o segundo filho fez a vontade do pai.
b) Ora, o segundo filho disse que não obedeceria ao pai. Ele estava relutante. Porém, embora hesitasse, acabou obedecendo.
c) No momento necessário, ele estava na vinha, trabalhando. Já o outro filho parecia estar com muito boa vontade inicialmente, concordando em ir à vinha; porém, assim que o pai virou as costas, seguiu pelo caminho oposto.
Aplicação
St
3º Ponto (31 b. - 32)
3.1 - O que Jesus estava dizendo aqui?
a) Os principais sacerdotes e os anciãos eram como o filho que disse que iria, mas não foi.
b) Quando o Pai mandou que fossem ao rio Jordão a fim de serem batizados, eles não foram.
b) Isso lhes feriria a dignidade.
c) Por que deveriam se arrepender?
d) Eles não estavam dispostos a admitir publicamente que eram pecadores.
e) Estes líderes haviam recebido a ordem de ser representantes de Deus, de ser filhos que trabalhassem pelo reino, mas não a obedeceram.
Aplicação
- Costuma-se dizer que a igreja está cheia de hipócritas.
- Não, a igreja está cheia de pecadores arrependidos
- Apenas aqueles que alegam não ser pecadores são hipócritas.
- Eu desconheço outra organização, além da igreja, que exige dos candidatos a declaração pública de serem pecadores como condição para que se tornem membros.
- Há mais um aspecto desta parábola que não devemos negligenciar.
- Ninguém, jamais, é salvo por uma profissão de fé.
- Incontáveis milhões já foram a reuniões evangelísticas e, após o apelo, levantaram-se do banco e dirigiram-se à frente para receber Cristo ou, então, levantaram a mão, assinaram uma ficha ou repetiram uma oração.
- No dia seguinte, entretanto, voltaram a mergulhar no pecado.
- Ninguém, jamais, foi justificado por dizer: “Eu, neste momento, tomo a decisão de seguir a Jesus.”
- Os justificados, os salvos, são os que seguem a Jesus.
- Eles não apenas dizem que vão segui-lo – eles não se limitam a professar a fé – mas o fazem porque têm fé de verdade.
- Quantas vezes você já fez uma promessa ao seu cônjuge, aos seus filhos ou à igreja e não a cumpriu?
- O primeiro filho fez isso.
- Ele disse:— É claro que eu vou, pai.
- Estarei na vinha logo cedo. Pode contar comigo.
- No entanto, quando a hora chegou, ele não apareceu.
- Você é este tipo de pessoa, que promete, mas nunca cumpre?
- Quando o pai pede: “Você pode ir à vinha?”, o ideal é responder: “Claro que posso” e, de fato, ir.
- Somos o povo de Deus, remido por sua graça e misericórdia mediante o sangue de seu Filho.
Ele nos chama, como seu povo, a trabalhar por ele em seu reino todos os dias.
- É terrível dizer que vamos servir a Deus em seu reino e nunca fazê-lo.
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