RENOVADA MENTE

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Notes
Transcript
INTRODUÇÃO
1. Boa noite, daremos sequência aos nossos estudos sobre a Mente.
2. Semana passada vimos como Fé e Razão caminham juntas.
3. Como é imprescindível para uma fé salvífica um conhecimento verdadeiro.
a. Somos instruídos a não permanecer no leite, mas sim, a crescer em conhecimento de Deus, sobre quem Ele é, o que requer de nós, qual transformação é necessária, qual é o estado de nossa mente e qual a vontade de Deus.
4. E essas serão as perguntas que guiaram nosso estudo de hoje.
5. Espero que até o fim desta noite possamos obter as respostas para essas questões.
6. Para começar, gostaria de abrir em Romanos 12:1-2.
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
CONTEXTUALIZANDO
7. A carta aos Romanos foi escrita pelo apóstolo Paulo.
8. Para uma igreja mista: tanto de judeus quanto de gentios.
9. Então desde o capítulo 1 até o 11, Paulo vem abordando o sacrifício que Cristo fez por nós na cruz e qual é o seu significado.
10. Ele vem tratando de diversas doutrinas, apresentando o verdadeiro Evangelho e, consequentemente, as grandes misericórdias de Deus.
11. Como vemos no capítulo 11:
a. 1. Que somos justificados pela fé;
b. 2. Que nossos pecados são perdoados pelo sacrifício de Cristo;
c. 3. Que Deus faz com que todas as coisas cooperem para nosso bem;
d. 4. E que Ele também chamou um povo para Si.
12. Todas essas doutrinas são expostas ao longo dos capítulos.
13. Mas ele para agora de falar de doutrina, para começar a falar de ética, ou melhor de prática.
14. Notem, que a Bíblia nunca ensina uma doutrina apenas para tornar conhecida, apenas para termos ciência.
a. Na verdade, as doutrinas são ensinadas para que elas possam ser praticadas.
15. Há uma clara transição aqui de uma porção doutrinal para uma porção prática, que diz respeito a aplicações.
a. Como se Paulo estivesse dizendo: Ok, agora que já sabemos todo o fundamento, todos os motivos, vamos viver isso que aprendemos!
16. E, ao longo do Capítulo 12, Paulo foca sua atenção nesses relacionamentos:
a. Relacionamento com Deus;
b. Com nós mesmos;
c. Com o próximo; e
d. Com os inimigos.
17. Nessa noite, gostaria de analisar o que Paulo, movido pelo Espírito Santo, nos diz sobre o nosso relacionamento vertical, ou seja, nosso relacionamento com Deus.
a. E, qual o papel da mente nesse relacionamento.
b. E como entender o papel da mente nos ajuda a responder as perguntas de:
i. O que Deus requer de nós;
ii. Qual transformação é necessária.
iii. Qual o estado de nossa mente;
iv. Qual a vontade de Deus.
c. Como falamos anteriormente.
UMA OFERTA DE GRATIDÃO
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
18. A primeira coisa que Paulo nos diz é que devemos levar, ou melhor, devemos apresentar uma oferta de gratidão a Deus.
a. Uma oferta de sacrifício vivo.
b. Essa oferta de sacrifício vivo é o nosso próprio corpo.
19. Esse pedido reverbera todo o Antigo Testamento que tinha o sacrifício de animais, cereais como sistema de culto.
a. É possível ver desde Gn.4, na história de Caim e Abel, que os seres humanos, para expressarem, de algum modo, gratidão pelas misericórdias de Deus, eles ofereciam sacrifícios.
i. Alguns de modo digno e eram aceitos;
ii. Outros nem tanto.
b. Com Noé também não é diferente, a primeira coisa que ele faz quando sai da arca é realizar um sacrifício de gratidão e louvor a Deus.
i. Gratidão pela graça de Deus em ter poupado a vida daquele homem em meio a catástrofe que matou toda população.
c. Esses sacrifícios são a própria definição do culto primitivo.
d. A própria liturgia do tabernáculo e do templo no AT expandiam esse modo de adoração.
20. Mas a imagem que traduz bem essa ideia de sacrifício é o requerimento de Deus a Abraão, quando pede a ele que ofereça Isaque.
a. Porque a ideia de sacrifício é JUSTAMENTE essa, de se desprender de algo extremamente valioso.
b. Quão doloroso não deve ter sido para aquele homem de seus 100 e poucos anos, pegar seu filho da velhice, filho da promessa e levá-lo para ser sacrificado.
c. O filho que Abraão tinha ouvido falar desde sua primeira peregrinação há 40, 50 anos atrás.
i. Quando Deus disse: Sai da tua terra, terra dos seus parentes, e vai para a que vou te mostrar. Porque farei de você uma grande nação!
ii. 25 anos depois, após muitas andanças, guerras, separações, o filho nasceu.
iii. E agora Deus está requerendo que Abraão o sacrifique.
iv. O que faríamos no lugar desse homem?
v. Diríamos coisas como:
vi. “Ah Deus, ele é tão novo.”
vii. “Me leve no lugar dele.”
viii. “Não tem como sacrificar outra coisa?”
ix. “Senhor, tá certo disso?”
x. “Senhor, veja bem...”
xi. Não é à toa que esse homem é um exemplo de fidelidade, não apenas nesse momento, mas em toda sua trajetória ele confia em Deus.
d. Ele não titubeou, pegou Isaque, lenha, fogo e um cutelo.
e. E estava disposto a sacrificar algo de extremo valor.
f. Mas Deus, no momento certo, refreia a mão de Abraão.
g. Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; diz o Anjo do Senhor, pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.
h. Esse é um bom exemplo de sacrifício.
i. Da disposição de se desprender de algo valiosíssimo.
21. No sacrifício do AT, o animal tinha que ser morto antes de ser oferecido.
a. Cordeiro, cabra ou touro eram mortos e, em seguida, o sangue era derramado no altar.
22. Em contraste com isso, com a Lei, o Evangelho requer que ofereçamos a nós mesmos em sacrifício vivo.
a. Não mais animais, legumes ou cereais, mas sim, nosso próprio corpo.
23. Notem que quando Paulo diz “Corpo”, ele não está se referindo simplesmente ao nosso corpo físico, composto de pele, músculos e ossos, mas sim da plenitude existencial.
a. A integralidade.
b. A pessoa como um todo.
c. Nefesh. A alma vivente.
d. E é justamente isso o que Deus quer que doemos.
e. TUDO.
f. Mente e corpo.
24. O fato é que uma vez que Cristo deu a Si mesmo para nos redimir naquela cruz, também devemos nos entregar para agradecer e servi-Lo.
25. “Mas... Como faço isso?”
a. “Entendi o Evangelho, quero me entregar a Deus.”
b. “Como me entrego em sacrifício vivo?”
c. Bom, de início é importante ressaltar que essa entrega é perene.
d. É um oferecimento de todo nosso ser por toda nossa vida.
e. A expressão “Vivo” traz um conceito de continuidade, de constância.
f. A entrega é diária e contínua.
g. Enquanto vivermos, nos entregaremos em sacrifício.
h. É até fácil falar, mas bem difícil de fazer.
i. Por isso Paulo “roga” ou em outras traduções “pede” que ofereçamos o nosso corpo em sacrifício vivo.
j. Ele sabe que não é fácil. No entanto, mesmo que não seja fácil, DEVE ser feito!
26. Porque ainda que desejemos de todo nosso íntimo essa entrega, muitas vezes queremos reservar, preservar, deixar em um local bem seguro uma parte de nós mesmos.
a. Uma parte dessa natureza fétida e corrupta.
b. Mas não é isso que Deus espera e requer. Ele quer TUDO!
27. Claro que para muitos, entregarmos nossa vida a Deus é visto como um desperdício.
a. Lembro que quando trabalhava na Hyundai Rotem, por estar “meio parada” a produção, nós tínhamos muito tempo livre, o que costumava utilizar para estudar.
b. E sempre passava um certo coordenador por perto e perguntava o que estava lendo.
c. E sempre respondia: “Ah estou lendo Agostinho, Calvino, etc, etc...”
d. Num dado momento, ele me chamou para conversar e falou: Cara, eu acho que você perde seu tempo lendo essas coisas. Deveria estar estudando direito, fazendo cursos, etc..
e. É obvio que aos olhos dele eu estava desperdiçando meu tempo, meus dias, minha vida.
f. Se tivesse estudado direito, feito cursos, treinado idiomas, estaria melhor hoje? Pode ser.
g. Mas foram naquelas tardes de 2018 a 2021 que mais tive um crescimento espiritual, um contato com Deus e uma vida espiritual de verdade.
h. O que nada, nem carreira, nem dinheiro, nem diploma, NADA vale a pena comparado a isso.
28. Para quem não tem a mente de Cristo, pode parecer loucura e perda de tempo.
a. Mas isso é um grande equívoco.
29. Nossa vida deve ser entregue, mente e corpo, ao serviço de Deus.
30. Ser cristão é apresentar TUDO de nós como sacrifício vivo para Deus.
a. Vivo e Santo.
UM SACRIFÍCIO SANTO
31. Existiam alguns requisitos para os sacrifícios no AT.
32. Não era qualquer animal, qualquer fruto.
33. Caim não teve sua oferta aceita, porque ele não observou esse requisito.
a. Diferente do seu irmão, Abel, que escolheu das primícias um animal sem defeito.
b. Caim oferta o que tem. De qualquer jeito.
c. E isso não é aceito por Deus.
34. Hoje não é mais necessário esse tipo de culto primitivo, nem de sacrifício nesses moldes, porque Cristo já tomou todos os nossos pecados.
a. O maior sacrifício já foi realizado naquela cruz do Calvário.
35. Então, quando nos oferecemos em sacrifício a Deus, Ele deseja não apenas um sacrifício vivo, mas também, um sacrifício santificado, separado.
36. É clara a presença do AT neste versículo.
37. Como falei, Deus não aceitava qualquer tipo de sacrifício, qualquer tipo de fogo estranho como vimos, semanas atrás, no caso de Nadabe e Abiú.
38. Deus requer Santidade.
39. De oferendas hipócritas, de adoração mesquinha e desordeira, Ele sentia nojo e desprezava.
40. E isso não ficou restrito ao Antigo Testamento.
a. É muito comum, hoje em dia, negligenciarmos o tipo de sacrifício que Deus requer de nós.
b. E muitas vezes oferecemos esse tipo de sacrifício: hipócrita, mesquinho e desordeiro.
41. Ele não quer uma entrega mecânica, uma entrega automática.
a. Ele quer uma entrega consciente, razoável, um culto racional.
42. Muitas vezes somos tentados a pensar que Deus se agrada de qualquer ato religioso ou espiritual.
a. Pensamos que vir à Igreja uma ou duas vezes por semana está de bom tamanho.
b. Que ensinar crianças e adolescentes está de bom tamanho.
c. Que ler a Bíblia de qualquer jeito para “bater a meta diária” está de bom tamanho.
d. Que orar antes do almoço de qualquer jeito está de bom tamanho.
e. Lamento dizer, mas Deus tem nojo e despreza esse tipo de atitude.
f. Assim como não recebia as ofertas hipócritas no passado.
g. Ele também não recebe ofertas hipócritas hoje.
43. Deus exige que nos ofereçamos de modo aceitável a Ele.
a. Com arrependimento e humildade.
b. Porque somente assim nosso sacrifício de louvor possuirá aroma suave e será recebido por Deus.
CULTO RACIONAL
44. Esse sacrifício vivo e santo é o nosso culto racional.
45. Algumas versões podem estar dizendo culto espiritual.
46. Mas o que Paulo está nos dizendo é que o nosso culto é lógico.
47. Por que lógico?
48. Ora, o que pode ser mais lógico do que oferecer todo o nosso ser a Deus como oferta de louvor?
a. Há algo mais certo, mais lógico do que nos entregarmos a Deus?
b. PAUSA
49. Se isso parece meio sem sentido, duvidoso e ilógico para alguém, tenho uma má e uma boa notícia para dar.
a. A má é que provavelmente você não tenha entendido a profundidade do amor de Deus e a grandeza do Evangelho.
b. A boa é que crer nesse maravilhoso Evangelho te faz enxergar como é compensador, como é agradável, como é delicioso se entregar integralmente a Deus. De corpo e alma. De mente e coração.
i. Evangelho esse que diz que Cristo, Deus Filho, veio ao mundo como um ser humano, tanto homem quanto Deus, ensinou, sofreu e morreu a morte mais dolorosa, morte de Cruz, mas no terceiro dia Ele ressuscitou, vencendo a morte e resgatando todo aquele que crer nessa bendita e santa mensagem.
c. Se compreendemos esse Evangelho então a indiferença não é a resposta correta, mas sim, a nossa total entrega.
i. Lógica e condizente.
50. E esse culto racional não deve ser oferecido apenas aqui na igreja, perto dos nossos pais, familiares.
51. O nosso culto racional é prestado onde quer que estejamos.
a. Seja na escola, faculdade, trabalho, entre amigos numa roda de conversa, numa partida online, numa mensagem de whatsapp, sozinhos no quarto, onde for.
b. Deus não quer nada pela metade, mas sim, todo o nosso ser.
52. É, portanto, um culto oferecido de mente e coração, um culto racional em contraste com o culto cerimonial.
E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente
INCONFORMISMO CRISTÃO
53. Nesse momento, é apresentado um outro contraste entre o que devemos fazer e o que não devemos fazer.
54. Por um lado, tem a conformidade (o que não devemos fazer) e por outro, a transformação (o que devemos de fato fazer).
55. Não devemos nos conformar, mas sim transformar.
56. Apresentar nosso corpo como sacrifício vivo implica em não estarmos conformados com o mundo.
57. Podemos concluir uma coisa: o mundo tem uma forma.
58. E seja lá qual forma ele tenha, nós não devemos nos moldar a ela.
59. O que Paulo está alertando aqui é para que não “harmonizemos no formato do mundo”.
a. Entrar no esquema.
b. É como se fosse espremer para entrar numa forma.
60. Mas podemos perguntar: que forma é essa?
a. Bom, existem inúmeras formas para inúmeros tipos e gostos.
b. Mas o ponto que quero trazer aqui é que ainda que existam inúmeras formas, em resumo, elas se resumem a apenas duas:
i. A forma de Deus e a forma do mundo.
c. A forma correta, permanente e santa e a forma errada, efêmera e perversa.
d. E da mesma maneira que não podemos servir a dois senhores, não podemos encaixar em duas formas.
i. Catarina tem um brinquedo de formas.
ii. É uma casinha que tem em cima inúmeros formatos geométricos.
iii. Quadrado, retângulo, triangulo, círculo.
iv. Cada peça encaixa apenas na forma correspondente.
v. O triangulo apenas encaixa no triangulo, quadrado no quadrado e assim por diante.
e. A ideia é justamente essa.
f. Ou nos encaixamos na forma que tem a mente de Cristo, ou nos encaixamos na forma que tem a mente do mundo.
g. Ou estamos dentro ou estamos fora.
h. As duas ao mesmo tempo não dá.
i. É impossível.
j. Uma anula a outra.
61. Não podemos permitir que os padrões e costumes da nossa cultura, nosso tempo ditem nosso comportamento.
62. Ao contrário, precisamos ser transformados.
TRANSFORMADOS
63. A palavra utilizada aqui é “metamorfose”.
64. Exatamente a mesma palavra que utilizamos para descrever o processo de transição da lagarta para a borboleta.
65. E o ponto é justamente esse: uma mudança radical de forma.
66. Não basta apenas não nos conformarmos com o mundo.
a. Não pensarmos como o mundo;
b. Não nos vestirmos como o mundo;
c. Não falarmos como o mundo.
67. É preciso que haja transformação.
68. Metamorfose. Meta acarreta o sentido de algo acima, algo além.
69. Ou seja, acima e além da forma.
70. Que forma?
71. Como falamos, a forma desse mundo.
72. Não seguimos esse mundo, não nos encaixamos nele.
73. Ao invés disso, atendemos a um chamado que vem do alto, um chamado de Deus.
74. E quando fazemos isso, quando atendemos ao chamado do alto, a forma da nossa vida muda.
75. E essa transformação ocorre pela renovação da mente.
76. Se queremos uma vida transformada, a coisa mais importante é ter uma MENTE RENOVADA.
77. Uma mudança de mente é necessária.
78. O início da vida cristã está enraizado no arrependimento.
79. A palavra grega para arrependimento é metanoia.
a. Significa mudança de mente.
80. Antes de sermos tocados pelo Espírito Santo e nos arrependermos, nós pensávamos como esse mundo.
a. Como o zeitgest. Espírito do tempo. Do século.
b. Conforme as correntes filosóficas ditam.
81. A queda de Adão afetou significantemente nossa mente.
a. De pessoas capazes, passamos a ser deficientes cognitivos.
b. Não conseguimos fazer distinção do que é bom ou mau, certo ou errado.
c. E, por conta disso, somos levados de um lado para o outro em diversas correntes de pensamento.
d. Acreditando naquilo tudo que nos é oferecido.
e. Coisas do tipo: “toda manifestação de amor é legítima”; “não existe verdade absoluta, existe ponto de vista”; “o tempo é agora”; “todas as religiões levam a deus” e outras ideias baratas como essas.
82. Porém, quando o Espírito Santo nos desperta para nossa absoluta necessidade de um Salvador e corremos pra cruz.
a. Tanto a direção da nossa mente quanto da nossa vida é mudada.
83. A transformação, a metamorfose, parte de uma mente renovada.
84. E é a partir dessa nova mente que podemos pensar como Jesus pensa, aprovar o que Jesus aprova e desprezar o que Ele despreza.
85. Deixamos de ser deficientes cognitivos e passamos a ter capacidade cognitiva de distinguir:
a. Luz e trevas;
b. Bom e mau;
c. Certo e errado;
d. Belo e feio.
86. Somente com a mente de Cristo podemos pensar corretamente.
a. Podemos ver graça numa boa comida, numa bela pintura, bela música.
87. A partir dessa nova mente nosso coração é mudado, nossos sentidos são abertos, e consequentemente, nossa vida é mudada.
88. E assim, nos tornamos pessoas transformadas.
A VONTADE DE DEUS
para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
89. A transformação acontece para um propósito: para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
90. Quando nossa mente é nutrida pela Palavra de Deus somos capazes de provar e reconhecer a boa, aceitável e completa vontade de Deus.
91. A vontade de Deus, meus amigos, é a nossa Santidade.
92. Deus trabalha para a nossa santificação.
93. Não importa, então, o que aconteça aqui neste mundo.
a. Não importa o emprego que temos;
b. A faculdade que estudamos;
c. A cidade que moramos;
d. Com quem namoramos, casamos.
94. Nada disso tem valor se não estivermos crescendo em Santidade.
95. Essas coisas são inúteis.
96. Essas coisas somente fazem sentido quando a Vontade de Deus está sendo cumprida.
97. E a vontade de Deus é que cada um de nós cresçamos em maturidade espiritual, que a nossa vida se torne completamente separada e consagrada pelo Espírito Santo, e que a nossa mente seja transformada.
a. Depois, seremos aptos de dizer o que agrada a Deus.
b. E, então, seremos capazes de saber o que Ele quer que façamos – Sua boa, agradável e perfeita vontade.
CONCLUSÃO
98. Nessa pequena porção de Romanos, podemos enxergar a importância de uma mente renovada que guia a uma vida transformada.
99. Somos desafiados a não nos conformarmos com os padrões passageiros e relativos de nossa época.
a. Mas sim a viver uma vida de arrependimento e humildade, de transformação, buscando a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
100. Agora podemos responder aquelas 4 perguntas do início.
a. O que Deus requer de nós?
i. Deus requer que apresentemos nosso corpo como um "sacrifício vivo, santo e agradável.”
ii. Que nos entreguemos totalmente a Ele, não apenas fisicamente, mas com mente e coração, em um culto racional.
b. Qual o estado de nossa mente?
i. O estado de nossa mente é que ela deve ser renovada para que possamos entender e viver a vontade de Deus.
ii. Antes da renovação, nossa mente é influenciada pelos valores e padrões mundanos, tornando-se incapaz de discernir a vontade divina.
c. Qual transformação é necessária?
i. Uma transformação como a metamorfose da lagarta para a borboleta.
ii. Uma transformação que ocorre pela renovação da mente.
iii. Uma mudança que começa internamente, na forma como pensamos e enxergamos o mundo.
iv. É essencial que nos afastemos da conformidade com os padrões mundanos e busquemos a renovação de nossa mente, nos tornando, assim, cada vez mais semelhantes a Cristo.
d. Qual a vontade de Deus:
i. A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita.
ii. Essa vontade envolve nossa santificação e transformação, tornando-nos mais semelhantes a Cristo.
101. Se pudermos compilar tudo numa só resposta, seria que:
102. Deus requer uma entrega completa de nossa mente e corpo, uma transformação, uma separação dos padrões mundanos e uma busca pela vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita.
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