A Restauração de Pedro

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Os sete degraus da restauração de Pedro.

Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro:
Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?
Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo.
Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros (Jo 21.15).
AGORA VAMOS ESTUDAR SOBRE OS SETE DEGRAUS DA SUA RESTAURAÇÃO.
Pedro caiu ao agir por si mesmo; foi restaurado quando se voltou para o Senhor. De nós mesmos vem a nossa ruína: do Senhor, a nossa restauração.
Acompanhemos Pedro nesse processo de restauração. o/n.
1. O OLHAR PENETRANTE DE JESUS
(Lucas 22:61 “O Senhor voltou-se e olhou diretamente para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra que o Senhor lhe tinha dito: “Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes”.”
Jesus olhou para Pedro exatamente no momento em que ele estava negando, jurando e praguejando, insistindo em dizer que não conhecia Jesus.
- É COMO SE Os olhos de Cristo penetraram na alma de Pedro e radiografaram as mazelas do seu coração.
Aquele foi um olhar de tristeza, mas também de compaixão.
Quando Jesus olhou para Pedro, ELE LOGO se lembrou da palavra do Senhor e, POR MAIS INCRÍVEL QUE PAREÇA, ao lembrar-se dela, encontrou uma âncora de esperança e o caminho de volta para a restauração.(Her.Dias Lopes)
O olhar de Jesus é cheio de ternura e misericórdia. Basta um olhar Dele, e toda a dureza do nosso coração se derrete. Seus olhos são como chama de fogo.
Seu olhar penetra as câmaras mais interiores da nossa vida. Seu olhar nos convence de pecado.
Seu olhar produz em nós arrependimento para a vida. Seu amor nos traz de volta para o sentido da vida.
O OLHAR DE CRISTO JESUS NÃO É UM OLHAR DE DESPRESO OU DE REPROVAÇÃO. O SEU OLHAR É ACOLHIMENTO, DE COMPAIXÃO.
2. O CHORO AMARGO PELO PECADO (Mt 26.75; Mc 14.72; Lc 22.62).
Os evangelistas nos informam que Pedro, caindo em si, começou a chorar (Mc 14.72) e, saindo dali, chorou amargamente (Mt 26.75; Lc 22.62).
Logo que as lágrimas do arrependimento rolaram pelo rosto de Pedro, seus pés se apressaram a sair daquele ambiente. Pedro deu quatro passos rumo à restauração:
(1) caiu em si;
(2) saiu dali;
(3) começou a chorar;
(4) chorou amargamente.
O choro do arrependimento TERMINA na alegria do perdão.
A palavra grega para "amargamente traz a ideia de água podre.
Pedro não chorou o choro do remorso nem verteu as lágrimas da dissimulação.
Ele jogou fora o veneno de suas mazelas. Espremeu o pus de suas feridas. Demonstrou verdadeiro arrependimento.
3. O IMPACTO DO TÚMULO VAZIO (Lc 24.11,12).
Quando Pedro foi informado de que o túmulo de Jesus estava vazio, ele correu e entrou no sepulcro e, ao ver os lençóis de linho, retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido.
O poder da ressurreição foi mais um instrumento que Deus usou para levantar Pedro de sua queda.
O triunfo de Cristo sobre a morte, o diabo e o inferno deixou Pedro maravilhado.
A mesma mão que abriu o túmulo de Cristo abriu também os olhos de Pedro.
Aqueles que são impactados pela luz da ressurreição não permanecem mais nas regiões tenebrosas da morte.
Pedro tornou-se um poderoso pregador depois de sua restauração. Sua mensagem central era mostrar que o Cristo que foi crucificado triunfou sobre a morte.
A ressurreição de Cristo tornou-se a grande bandeira da mensagem de Pedro. O túmulo vazio de Cristo encheu o coração do apóstolo de santa ousadia.
4. O RECADO ESPECIAL DE CRISTO (Mc 16.7).
O anjo de Deus (segundo o texto bíblico aqui utilizado, um moço sentado à direita, vestido com um manto branco [Mc 16.51), que estava assentado sobre a pedra que fechava o túmulo de Cristo e testemunhou às mulheres que ele havia ressuscitado, entregou também a elas um recado: .. ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse (Mc 16.7).
Por que Jesus mandou esse recado especial a Pedro?
Porque Jesus sabia que, a essa altura, Pedro não se sentia mais digno de ser um discípulo.
Pedro havia negado seu nome, sua fé, suas convicções, seu apostolado e seu Senhor. Pedro tinha pensado em desistir de tudo, mas Jesus não desistiu de Pedro.
É maravilhoso saber que Jesus não abre mão do direito que tem de nos ter para ele. Ele não abdica do seu direito de nos ter total-mente.
Podemos até cair e pensar em desistir de tudo, mas Jesus jamais desiste de nos amar. Mesmo quando somos infiéis, ele permanece fiel. Mesmo quando tentamos fugir, ele nos encurrala com sua graça e nos atrai para si com cordas de amor.
5. A PERGUNTA ESPECIAL DE CRISTO (Jo 21.15-17).
Pedro saiu de Jerusalém e foi para a Galileia como Cristo ordenara. Naquela longa jornada, a consciência de Pedro acusava.
ACRETIDO QUE ELE PENSOU: “ELE JOGAR TUDO EM MINHA CARA” - Mas a única pergunta de Jesus a Pedro foi: Simão, filho de João, tu me amas?
Essa pergunta foi repetida três vezes, porque três vezes Pedro negou a Cristo.
O Senhor não humilhou Pedro. Jesus não esmaga a cana quebrada nem apaga a torcida que fumega.
Jesus não JOGOU NA CARA de Pedro seus fracassos. Antes, deu-lhe a oportunidade de reafirmar o seu amor e reiniciar o seu ministério.
É digno de nota que Jesus usou a palavra ágape nas duas primeiras perguntas: Agapas me. Pedro respondeu a ambas: Philo se. Phileo descreve um amor de amigo, mas em nível inferior ao amor ágape. Pedro tinha sido autoconfiante antes de sua queda.
Agora, havia aprendido a lição. Não ousava fazer promessas para depois quebrá-las. Na terceira pergunta, Jesus mudou a palavra.
Perguntou-lhe: Phileis me? Ou seja, Pedro você gosta de mim?
ELE NÃO DÁ FARDO ALGUM A VOCÊ, O QUAL VOCÊ NÃO CONSIGA SUPORTAR…
Pedro entristeceu-se e deu a mesma resposta: Philo se. O SENHOR JESUS é tão cuidadoso em seu amor que armou o mesmo cenário da queda de Pedro para restaurá-lo.
O Evangelho de João só descreve duas fogueiras.
A primeira foi o palco da queda de Pedro; a segunda, o cenário de sua restauração.
Cristo queria curar as memórias amargas de Pedro. De igual modo, ele leva Pedro para o mesmo local onde o havia chamado para o apostolado.
Ali, onde tudo havia começado, deveria ser o lugar mais apropriado do seu recomeço. Bendita graça! Bendita restauração!
6. O COMISSIONAMENTO DE CRISTO (Jo 21.15-19).
Jesus não apenas restaurou a vida de Pedro, mas também o seu ministério.
O Senhor lhe deu duas ordens: - Pastoreia os meus cordeiros e minhas ovelhas e segue-me!
O Senhor sepultou no esquecimento os fracassos de Pedro e abriu-lhe uma nova fronteira de trabalho.
O Senhor restaurou a alma e os sonhos de Pedro!
A restauração de Cristo é completa. Pedro tornou-se o grande líder da igreja em Jerusalém. Assim também, podemos deixar para trás os trapos de nossas memórias tristes e tomar posse do perdão, da restauração e do novo direcionamento em nossa vida.
7. O REVESTIMENTO DE PODER PARA PREGAR A PALAVRA
(At 2.4,14).
Pedro não apenas tem de volta seu ministério, mas agora é revestido do poder do Espírito Santo para pregar a palavra de Deus.
O Pedro medroso torna-se intrépido.
O Pedro inconstante torna-se firme.
O Pedro que falava sem pensar transforma-se, agora, num grande pregador.
Quando se levantou para pregar, os corações começaram a se derreter e, aos milhares, foram se convertendo a Cristo.
O mesmo Jesus que restaurou Pedro pode também restaurar sua vida.
Talvez você ainda pode está se perguntando: porque eu preciso ser restaurado?
1 Peter 1:3 “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,”
- A regeneração não nos torna perfeitos. Mesmo depois de regenerados, continuamos tendo que lidar com o problema do pecado, como o próprio João ensina: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos e a verdade não está em nós (1João 1.8).
Seremos perfeitos somente quando formos glorificados.
No entanto, a regeneração coloca em nosso coração uma disposição nova, uma disposição para o bem que agrada a Deus, uma disposição para a santidade, de modo que não mais servimos ao pecado como escravos.
Em 1João 4.7, João afirma que a pessoa regenerada ama seus irmãos, sendo esta mais uma evidência da regeneração. Uma pessoa regenerada reconhece em outra pessoa regenerada um irmão em Cristo. Somos regenerados individualmente, mas, quando isso acontece, somos imediatamente inseridos na família cristã.
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