Encontro com Jesus

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-INTRODUÇÃO:
O “diálogo com Nicodemos”, conhecido por todos nós, mas em geral conhecido apenas como um episódio isolado, como estamos notando agora, acontece durante a primeira estadia de Jesus em Jerusalém. Trata-se de um recorte da atuação de Jesus naquela cidade, ou melhor, é também um fruto dessa atuação. Jesus mexe com os ânimos até entre os grupos dirigentes.
NICODEMOS (no grego, “conquistador do povo”) – nome de um fariseu e membro do sinédrio. Convencido pelos milagres que Jesus realizava, de que o mestre de Nazaré tinha vindo de Deus, procurou uma entrevista com ele, porém fê-la à noite para escapar à observação de seus companheiros, ou talvez por ser mais conveniente. Jesus lhe explicou a natureza do novo nascimento e o amor com que Deus amou ao mundo, dando-lhe seu Filho Unigênito para que todo aquele que cresse nele tivesse a vida eterna, cf. Jo 3.1–21. Em uma reunião do sinédrio, em que Jesus foi denunciado como impostor, Nicodemos perguntou: “Acaso a nossa lei julga um homem, sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez?”, 7.50–52. Depois da morte de Cristo, Nicodemos levou consigo uma composição de quase 100 libras de mirra e de aloés e ajudou a preparar o corpo para ser sepultado, 19.39.
FARISEU Membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos antepassados. Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais. Os fariseus não se davam com os saduceus (Atos 23:8; ver SADUCEU).
Quem era e quem foi Nicodemos
Dicionário Bíblico Lexham (Nicodemos)
NICODEMOS(Νικόδημος, Nikodēmos). Um fariseu influente e membro do Sinédrio que mostrou interesse nos ensinamentos de Jesus e possivelmente se tornou um cristão.
Nicodemos no Evangelho de João
João é o único Evangelho que menciona Nicodemos. Tenney identifica Nicodemos como "um discípulo secreto cuja fé cresceu lentamente" (Tenney, EBC, 186). O relacionamento de Nicodemos com Jesus se desenvolve em três episódios:
• João 3:1–21: Nicodemos vai a Jesus durante a noite e aprende sobre a necessidade de um novo nascimento. Ele honra Jesus chamando-o de “Rabino” e reconhece que Jesus vem de Deus (Jo 3:2). Embora alguns eruditos sugerem que Nicodemos visita Jesus à noite (Jo 3:2) para evitar ser visto com ele, Borchert diz que a imagem da escuridão representa a descrença ou dúvida de Nicodemos (Borchert, NAC, 170). Nicodemos se esforça para entender a explicação de Jesus de que deve nascer de novo para entrar no reino de Deus: "O nascimento para ele aparentemente estava limitado ao nascimento físico" (Borchert, NAC, 173).
• João 7:50–52: Nicodemos de alguma forma defende Jesus diante dos fariseus na Festa dos Tabernáculos. Quando outros fariseus falam contra Jesus e buscam sua prisão, Nicodemos argumenta que Jesus deveria receber um julgamento justo de acordo com a lei judaica. O texto não esclarece seus motivos. Borchert sugere que, como um membro imparcial do Sinédrio, Nicodemos está pedindo um tratamento justo para o acusado (Borchert, NAC, 294). Tenney, embora reconheça que a pergunta de Nicodemos "não foi uma declaração aberta de que ele tinha fé em Jesus", permite mais espaço para a possibilidade de que Nicodemos simpatize com Jesus: "Nicodemos pode ter sentido que se ele defendesse a causa de Jesus de forma inequívoca, ele perderia seu caso; mas se ele levantasse uma objeção legal legítima, ele poderia evitar uma ação drástica” (Tenney, EBC, 88).
• João 19:39-42: Nicodemos trouxe cerca de 75 libras de mirra e aloés para preparar o corpo de Jesus para o sepultamento. O relato identifica José de Arimatéia como um discípulo de Jesus (Jo 19:38), mas não oferece uma declaração clara da fé de Nicodemos. No entanto, a quantidade surpreendente de especiarias indica que Nicodemos finalmente reconheceu Jesus como rei. Borchert diz, “era tempero suficiente para enterrar um rei regiamente. A história de morte joanina, portanto, deixa claro que Jesus era um rei” (Borchert, NAC, 281). Tenney diz que a quantidade extravagante de especiarias mostra não só a grande riqueza de Nicodemus, mas também sua apreciação por Jesus (Tenney, EBC, 186).
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