A BENÇÃO DO TESTEMUNHO CRISTÃO! Mateus 5.14-16

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Transcript
Temos de considerar a nossa responsabilidade cristã como sendo dupla "O sal e a luz têm uma coisa em comum: eles se dão e se gastam, e isto é o oposto do que acontece com qualquer tipo de religiosidade egocentralizada." (John Stott)
Durante uma cerimônia de formatura, um pastor levantou-se e disse: “Vocês não pensam nisso agora, mas um dia vocês vão morrer. Quando forem colocados em seus túmulos, as pessoas vão se reunir ao redor citando os títulos que vocês conquistaram, ou falarão sobre o quanto vocês foram uma benção? As pessoas se lembrarão do quanto vocês foram ‘importantes’, ou lamentarão a perda do melhor amigo que tiveram? Os títulos são bons, mas se tiver de escolher entre um título e um testemunho, opte pelo testemunho! Faraó tinha o título, Moisés o testemunho. Nabucodonozor tinha o título, Daniel o testemunho. Jezabel tinha o título, Elias o testemunho. Pilatos tinha o título, mas Jesus o testemunho. É fácil pensar que ser alguém é o mais importante, mas são os atos de amor que você pratica que serão lembrados”.
1. Como luz do mundo temos a missão de brilhar em meio às trevas.
(a) A indiferença por parte de tantos cristãos tem contribuído para o aumento da iniqüidade no mundo.
Na minha opinião constitui uma tragédia o fato de que tantos crentes, visto não quererem ser diferentes e nem quererem sofrer perseguições, pareçam estar vivendo o mais próximo possível dos padrões do mundo. (Martin Lloyd Jones)
(b) Como sal e luz o cristão precisa impregnar a sociedade que ele vive?
O crente, como sal, cria na pessoa que se encontra em trevas o desejo de algo diferente do que tem, mas a luz do crente mostra-lhe como sua fome e sede podem ser satisfeitas. O crente não é sal ou luz; ele é sal e luz. Ele desperta o apetite e mostra como satisfazê-lo.
(c) Se o crente se faz luz, deve-se ao ministério da Palavra em sua vida.
O brilho da Palavra de Deus é a luz na vida do crente: uma luz existe para ser vista, uma luz precisa servir de guia e uma luz indica uma advertência.
2. Como luz do mundo precisamos estar em evidência para promoção da glória de Deus.
(a) Não podemos estar escondidos, temos de ser vistos.
Nada de nos entrincheirarmos em nossas estruturas eclesiásticas, prestando nossos serviços meramente burocráticos. Nossa atuação no mundo tem de ser “para fora” e não apenas “para dentro”.
DON SINE: Jesus nos descortina um maravilhoso segredo. Deus decidiu transformar o mundo através do simples, humilde e imperceptível (...) A estratégia de Deus sempre foi esta: transformar o mundo valendo-se da conspiração dos insignificantes. Ele escolheu um andrajoso bando de escravos semitas para se tornarem os insurgentes da sua nova ordem (...) E quem diria que Deus iria agir através de um bebê em uma estrebaria para virar o mundo de cabeça para baixo?! Deus escolheu as coisas loucas (...) as coisas fracas (...) as coisas humildes (...) as coisas que não são (....) Ainda hoje a política de Deus é agir através do embaraçosamente insignificante para transformar este mundo e criar o seu futuro (...).
(b) Nossas obras tem de ser expostas e divulgadas com vigor, sobretudo em contextos de perseguição.
Na verdade, o significado primário de "obras" tem de ser atos práticos e visíveis gerados pela compaixão. Quando os homens vêem tais obras, disse Jesus, glorificam a Deus, pois elas encarnam as boas novas do seu amor que nós proclamamos. Sem elas, o nosso evangelho perde a sua credibilidade!; e Deus, a sua honra.
No grego há duas palavras para "bom". Há a palavra "agathós" que simplesmente define a qualidade de uma coisa como boa, e a palavra "kalós", que quer dizer que uma coisa além de boa é também formosa e atrativa. A palavra que se usa aqui é "kalós". (William Barclay)
(c) Agora, não se esqueça, a glória deve ser dada a Deus.
Assim, a glória, a honra, será colocada lá onde, correta e exclusivamente, deve estar: será dada ao Pai no céu. Este fato torna urgente a admoestação e lhe dá sua verdadeira base. A fé é a lâmpada. O amor é a luz. As boas obras são a irradiação da luz. Tão pouco como a lâmpada pode gabar-se de sua luz, tão pouco podem os cristãos gloriar-se em suas boas obras. Toda glória precisa ser de Deus. (Kretzmann)
3. Guarde em seu coração:
(a) Não fuja do seu chamado, não se trata de um imperativo, mas sim de uma constatação: você é a luz do mundo.
(b) Não se preocupe em falar ou agir, preocupa-se em ser, puramente ser um cristão.
O crente nem mais precisa falar; somente devido ao fato de ser o que é leva as pessoas a se sentirem envergonhadas de si mesmas, diante do que costumam praticar. É desse modo que o crente verdadeiro atua como uma luz. (Martin Lloyd Jones)
(c) O nosso testemunho aqui precisa ser forte, pois a luz quando é forte na base vai mais longe!
Em outras palavras, cumpre-nos viver de tal modo que, quando homens e mulheres olharem para nós, constituamos para eles um problema. E então perguntarão entre si: "Que é isso? Por que esses crentes são tão diferentes de nós, diferentes em sua conduta e comportamento, diferentes em suas reações? Existe nesses crentes alguma coisa que não podemos compreender, que não somos capazes de explicar." (Martin Lloyd Jones)
(d) Perguntas:
Quão forte a sua luz tem brilhado? Que tipo de reação a sua vida provoca nos seus vizinhos incrédulo? Suas boas obras glorificam a Deus ou são obras de justiça própria, como as obras dos fariseus? O seu testemunho é um instrumento que Deus pode usar para trazer a Si mesmo pecadores hostis?
(e) Precisamos ter coragem de admitir nossa irresponsabilidade diante dos dramas sociais.
“Onde está a igreja? Por que o sal e a luz de Jesus Cristo não estão impregnando e transformando a sociedade?”
Falta-nos uma vida de oração engajada.
Temos ouvido alguns dizer: “Orar não é o bastante, temos de agir.”. Concordo firmemente. Porém, creio que é a partir do exercício da oração que a sensibilidade é aflorada e pelos gemidos do Espírito Santo os projetos surgirão, as iniciativas governamentais se processarão e as transformações acontecerão! (Durvalina B. Bezerra)
Falta-nos poder do Espírito Santo.
Nosso mundo precisa ser temperado por cristãos que sejam cheios do Espírito, guiados pelo Espírito e revestidos de poder pelo Espírito.
Ilust.
(1) Billy Bray, um homem de Deus de outra geração, estava visitando um cristão que tinha sido muito tímido durante a sua vida quanto a falar de Cristo, e agora estava no leito de morte. O moribundo disse: "Se eu tivesse forças eu daria glória a Deus". Billy Bray respondeu: "É uma pena que você não deu glória a Deus enquanto tinha a força."
(2) “Uma taberna começou a ser construída em uma pequena cidade onde, até então, não havia casas semelhantes. Um grupo de cristãos, de uma igreja próxima, descontente com aquela construção, reuniu-se à noite pedindo a Deus que fizesse alguma coisa para impedir que aquele estabelecimento fosse edificado naquele local. Naquela mesma noite houve uma grande tempestade e um raio caiu exatamente sobre a taberna inacabada, reduzindo-a a cinzas. O taberneiro entrou com um processo contra a igreja afirmando que os cristãos eram responsáveis pelo incêndio que destruiu sua casa comercial. A igreja contratou um advogado dizendo que não tinha nenhuma responsabilidade pelo que havia acontecido. O juiz, comentou o fato: "Não importa como terminará esse julgamento, uma coisa é clara. O dono da taberna acredita em oração e os cristãos da igreja não.
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