JESUS, O PRESENTE DE NATAL! Hebreus 1.1-4

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Jesus é o extraordinário presente dado por Deus a nós.

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Grande ideia: Jesus é o extraordinário presente dado por Deus a nós.
Estrutura: Pelo que ele fez (vv. 1-2) e pelo que ele é (vv. 3-4).
Hebrews 1:1–4 NAA
Antigamente, Deus falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo. O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.
"Quando Deus decidiu nos presentear, Ele nos deu o maior presente: seu próprio Filho. Aquele que criou todas as coisas, o Eterno, que domina sobre todas as coisas, escolheu nos presentear com o melhor de si. Aquele, segundo o profeta Isaías, cujo nome é Maravilhoso Conselheiro – aquele que tem sabedoria para governar com justiça; Deus Forte – aquele que tem poder para executar os seus planos; Pai da Eternidade e Príncipe da Paz." (from "Os Presentes Escondidos" by Calvino Rocha,
Se você não gosta de sentimento e simbolismo, você não gosta do Natal; vá embora e comemore outra coisa.
G. K. Chesterton
Quando você ouvir os sinos tocando no Natal, pense no motivo pelo qual Jesus nasceu. Não sonhe que Ele veio para fazer sua mesa e encher seus copos, mas em sua alegria pareça mais elevado do que todas as coisas nascidas na terra. Quando você ouvir que em certas igrejas há celebrações pomposas e exibições eclesiásticas, pense que não foi para esse propósito que Jesus nasceu. Não, mas olhe dentro de seus corações e diga, para este propósito Ele nasceu: que Ele pudesse ser um Rei, que Ele pudesse governar através da verdade nas almas de um povo que pela graça foi feito para amar a verdade de Deus.
Charles Spurgeon
Que cada Natal, ao chegar, nos encontre cada vez mais como Ele, quem como nesta época se tornou uma criança por nossa causa — mais simplório, mais humilde, mais santo, mais afetuoso, mais resignado, mais feliz, mais cheio de Deus.
John Henry Newman
1. Pelo que Ele fez. (vv. 1-2)
Hebrews 1:1–2 NAA
Antigamente, Deus falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo.
(a) Deus nos falou em toda a Antiga Aliança através dos profetas. E de “muitas maneiras”.
Carta aos Hebreus 1. A glória do Filho de Deus, 1.1–4

O pronunciamento de Deus, sua palavra está no início de toda a história. Por meio de sua palavra de onipotência Deus chamou o cosmos à existência (Gn 1:1,2; Hb 11:3). No meio da história da humanidade a palavra de Deus em Jesus Cristo tornou-se pessoa (Jo 1:1–3,14; Ap 19:13). No final da história, a palavra criadora de Deus fará surgir um novo céu e uma nova terra (Ap 21:1). “E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21:5). A revelação de Deus determina o curso da história de eternidade a eternidade.

Jeremiah 7:25 NAA
Desde o dia em que os pais de vocês saíram da terra do Egito até hoje, muitas e muitas vezes, todos os dias, eu lhes enviei todos os meus servos, os profetas.
2 Kings 17:13 NAA
O Senhor advertiu Israel e Judá por meio de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: “Voltem-se dos seus maus caminhos e guardem os meus mandamentos e os meus estatutos, segundo toda a Lei que ordenei aos pais de vocês e que lhes enviei por meio dos meus servos, os profetas.”
Carta aos Hebreus 1. A glória do Filho de Deus, 1.1–4

O AT conhece uma ampla diversidade de formas de revelação: muitas vezes e de muitas maneiras Deus falou outrora. Assim como existem diferenças nos conteúdos da revelação enquanto promessa e anúncio, ordem, lei e instrução, assim também existe uma diversidade nas modalidades de revelação. Deus fala ao ser humano por meio de sonhos (Gn 20:3; 28:10ss; Dn 7:1) e por aparições de anjos (Gn 19:1ss), por visões (Sl 89:20; Is 6:1ss; Jr 1:11; 24:1; Ez 1:1; Am 7:1,4,7; Os 12:11) e audições (Gn 22:11; 1 Sm 3:4,10), por meio de um animal (Nm 22:28ss; 2 Pe 2:16) e por misteriosos sinais escritos (Dn 5:5). Em Jó 33:14–22 registra-se o conhecimento de que Deus é capaz de falar ao ser humano por sonhos e enfermidades.

(b) Mas agora, nos fala por Jesus. Temos um Deus que sempre fala conosco.
Carta aos Hebreus 1. A glória do Filho de Deus, 1.1–4

Em Jesus Cristo a revelação de Deus tornou-se perfeita. Nele Deus vem pessoalmente a nós. Em Cristo reside a plenitude de Deus. “Deus estava em Cristo” (2 Co 5:19). Não é possível que Deus chegue mais perto de nós seres humanos do que chegou na pessoa de Jesus. “Essa é a forma mais sublime e perfeita de como Deus pode falar conosco”. A vinda do Filho de Deus ao nosso mundo, sua vida, seu falar e agir, seu sofrimento e morte constituem o presente incomparável de Deus à humanidade pecadora, que vive na rebelião contra Deus. Jesus Cristo é o “dom inefável” (2 Co 9:15). Ele, porém, não é apenas a revelação perfeita, mas ao mesmo tempo a última revelação de Deus.

A Carta aos Hebreus Bem Explicadinha: E Como Seu Ensinamento Se Desenvolve na Prática 3. A Superioridade de Cristo como Revelação Divina (1.2a)

A revelação de Deus em Jesus Cristo é de caráter superior porque é completa. É superior no tempo porque nenhuma revelação virá depois dela. É superior em seu destino porque foi feita a nós. É superior em seu agente porque, diferente do Antigo Testamento, que veio por meio de fracos profetas humanos, veio por meio do próprio Filho de Deus.

(c) Jesus, foi constituído “herdeiro de todas as coisas”.
Carta aos Hebreus 1. A glória do Filho de Deus, 1.1–4

Jesus Cristo, o Filho de Deus, que traz a última palavra de revelação de Deus, é o herdeiro, a ele pertence toda a glória do Pai. Por isso ele podia dizer a seus discípulos: “Tudo me foi entregue por meu Pai” (Mt 11:27). A palavra profética de Davi: “eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão” (Sl 2:8) cumpriu-se na pessoa de Jesus.

Mark 12:7 NAA
Mas os tais lavradores disseram entre si: “Este é o herdeiro; venham, vamos matá-lo, e a herança será nossa.”
(d) Jesus foi o princípio de toda a criação. Temos de lembrar do “prólogo de João”.
John 1:1–3 NAA
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
1 Corinthians 8:6 NAA
para nós, porém, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem todas as coisas existem e por meio de quem também nós existimos.
Carta aos Hebreus 1. A glória do Filho de Deus, 1.1–4

Antes de todos os tempos, quando Jesus Cristo se encontrava na glória de Deus o Pai (cf. Mq 5:2), ele não estava inativo: sua incumbência era a criação do mundo (cf. Jo 1:1–5:14). Se queremos visualizar diante de nós de modo apropriado a imensurável magnitude de nosso Senhor e Salvador, temos que nos conscientizar de que Jesus Cristo é Criador do mundo, Redentor do mundo e Consumador do mundo numa só pessoa. Ele, por meio de cuja palavra onipotente o mundo passou a existir, esteve deitado no presépio como pequena criança, morreu em nosso favor na cruz e retornará com glória, a fim de consumar o plano de salvação de Deus.

2. Pelo que Ele é. (vv. 3-4)
Hebrews 1:3–4 NAA
O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.
(a) Ele é o “resplendor da glória do Pai”.

GLÓRIA 1) Honra ou louvor dado a coisas (Isaías 13:19; Apocalipse 18:7), a pessoas (Lucas 2:32) ou a Deus (Lucas 2:14). 2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Salmos 19:1; Ezequiel 1:28; Mateus 16:27) e de Jesus (Lucas 9:32). 3) O novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (Colossenses 3:4).

(b Ele é a “expressão exata do seu Ser”.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 5481 χαρακτηρ charakter

χαρακτηρ charakter

do mesmo que 5482; TDNT - 9:418,1308; n m

1) instrumento usado para esculpir ou gravar

2) marca estampada sobre aquele instrumento ou trabalhado sobre ele

2a) marca ou figura cauterizada (Lv 13:28) ou selada sobre, impressão

2b) expressão exata (imagem) de alguém ou algo, semelhança marcada, reprodução precisa em todos os aspectos, i.e, fac-símile

(c) Ele sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder.
Dicionário Bíblico Lexham Sua divindade como o Filho de Deus

Em Colossenses 1, Paulo descreveu o Filho de Deus como a imagem do Deus invisível, o Criador e sustentador da criação, e o cabeça da Igreja, para que em tudo tenha supremacia. Por duas vezes, ele enfatizou que "em Cristo toda a plenitude da divindade vive em forma corporal" (2:9; compare 1:19).

João enfatizou a encarnação do Verbo como o Filho do Pai. Seu prólogo passou de "o Verbo se fez carne ... a glória do único, que veio do Pai" (1:14) para "ninguém nunca viu Deus, mas Deus, o único ... o fez conhecido" (1:18). Em sua humanidade, o Filho ficou cansado, com sede e com o coração partido (4:4; 11:38). Como Deus, compartilhou autoridade e honra com o Pai (5:21–26). Ele veio "em nome de seu Pai" e se ofereceu como "o verdadeiro maná" do Pai (5:42; 6:32–33). Ele é o "eu sou" de Yahweh, uma alegação que levou a uma tentativa de assassinato por blasfêmia (8:58; 10:34–38). Esses relacionamentos trinitários refletem a unicidade da divindade: “Eu e o Pai somos um” (10:30; 14:8–11). Ele orou pela glória do Pai nos crentes, enquanto se preparava para a crucificação (12:23–28). Sua glorificação significou que outro como ele viria em seu nome para guiar seu povo, que deveria ser “um como nós [o Pai e Jesus] somos um” (14; 17:11). E, depois da sua ressurreição, ele comissionou seus seguidores: "Como o Pai me enviou, eu os envio" (20:21). Assim, João apresenta o Filho de Deus, validado por sinais, como o único mediador entre o Pai e o seu povo.

(d) Ele está assentado à direita do Pai, “nas alturas”.
1 Peter 3:21–22 NAA
O batismo, que corresponde a isso, agora também salva vocês, não sendo a remoção das impurezas do corpo, mas o apelo por uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo, que, depois de ir para o céu, está à direita de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, potestades e poderes.
Carta aos Hebreus 1. A glória do Filho de Deus, 1.1–4

Como este conhecimento é consolador para a comunidade que crê: nosso mundo não está rendido ao arbítrio de pessoas maldosas e ambiciosas nem à influência destrutiva de poderes demoníacos, que executam sua estratégia por trás de todos os acontecimentos históricos visíveis. Cristo é o Senhor, ele segura todas as rédeas do acontecimento mundial em suas mãos misericordiosas, que foram perfuradas em nosso favor, e ele terá a última palavra no final da história. Nesse Senhor e Rei poderoso podemos confiar plenamente em todas as situações difíceis da vida.

(e) Ele é superior aos anjos, pois seu nome é o mais excelente dentre todos os nomes.
Philippians 2:9–11 NAA
Por isso também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
Carta aos Hebreus 1. A glória do Filho de Deus, 1.1–4

Em virtude da palavra do anjo a Maria e José, o Senhor recebeu já no oitavo dia de vida, por ocasião da circuncisão, o nome de “Jesus”. Depois de sua morte e ressurreição, o maravilhoso poder desse nome tornou-se manifesto por meio dos apóstolos. O novo nome, porém, que Jesus Cristo recebeu com sua exaltação, é o nome “Senhor” (em grego: kýrios), que no AT cabe exclusivamente ao Deus vivo64. Dessa maneira lhe são atribuídos o poder e a glória insuperáveis de Deus.

3. Outras aplicações:
(a) Não há no céu e na terra, um Deus maior do que Jesus. Ele é uma pessoa absolutamente fantástico.
Michael Reeves:
Aqui, então, está a revolução: a despeito de nossos sonhos, nossos conceitos obscuros e amedrontados sobre Deus, não há Deus nenhum no céu que seja diferente de Jesus. Pois ele é Deus. “Quem me vê a mim vê o Pai”, disse ele, pois “eu e o Pai somos um” (Jo 14.9; 10.30). Deus não pode ser de outro jeito. Esse foi o assunto daquilo que talvez tenha sido a maior batalha da Igreja nos séculos seguintes ao Novo Testamento: sustentar a crença de que Jesus é verdadeiramente Deus, ninguém menos do que o próprio Senhor Deus de Israel. Ele é e foi exaltado nas comoventes palavras do Credo Niceno: “Deus de Deus, luz de luz, verdadeiro Deus do verdadeiro Deus, gerado e não feito, de uma só substância com o Pai”. E não há dúvida de que eles amavam essa verdade, pois através dela se iluminam nossos pensamentos a respeito de quem Deus é, e de que se trata toda a realidade: não existe no céu nenhum Deus que não seja semelhante a Jesus. Apreendendo esse espírito apropriado do Credo, T. F. Torrance foi impelido a um profundo lirismo quando escreveu: Não existe, na verdade, Deus nenhum por trás de Jesus, nenhuma ação de Deus senão a ação de Jesus, nenhum Deus senão o Deus que vemos e encontramos nele. Jesus Cristo é o coração aberto de Deus, o próprio amor e vida de Deus derramados para redimir a humanidade, a poderosa mão e o poder de Deus estendidos para curar e salvar os pecadores. Todas as coisas estão nas mãos de Deus, mas as mãos de Deus e as mãos de Jesus, na vida e na morte, são a mesma coisa.
(b) Os atos de Jesus foram todos redentores. Ele não foi apenas um exemplo de ser humano. Ele foi o melhor dentre todos os seres humanos.
Luke 4:16–21 NAA
Jesus foi para Nazaré, onde havia sido criado. Num sábado, entrou na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Então lhe deram o livro do profeta Isaías. E, abrindo o livro, achou o lugar onde está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e proclamar o ano aceitável do Senhor.” Tendo fechado o livro, Jesus o devolveu ao assistente e sentou-se. Todos na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então Jesus começou a dizer: — Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabam de ouvir.
Ilustr.:
Ouça o trecho de um dos diálogos que se passa entre Lúcia e Sr. Tumnus (fauno) no livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, primeiro da série “As Crônicas de Nárnia”:
“Que aconteceu, Sr. Tumnus?”- pois os olhos castanhos do fauno estavam cheios de lágrimas, que começaram a correr-lhe pelo rosto até a ponta do nariz. Depois ele cobriu a cara com as mãos e começou a soluçar.
“Sr. Tumnus, Sr. Tumnus!” – disse Lúcia, muito aflita. “Não chore. Que foi que aconteceu? Não se sente bem? Diga o que é.”
Mas o fauno continuava a soluçar, como se tivesse o coração partido. E mesmo quando Lúcia lhe deu um abraço e lhe emprestou o lenço, ele não parou de soluçar. Depois, torceu com as mãos o lenço todo encharcado. Em poucos minutos, Lúcia quase que andava dentro d’água.
“Sr. Tumnus!”- disse-lhe ao ouvido, fazendo-o estremecer. “Acabe com isso. Logo! Devia ter vergonha de estar fazendo esse papel: um fauno tão grande, tão bonito! Por que está chorando desse jeito?”
“Oh! Oh! Estou chorando porque sou um fauno muito ruim.”
“Não acho nada disso. Penso até que é um fauno muito bonzinho, o fauno mais simpático que já encontrei.”
“Oh! Oh! Você não diria isso, se soubesse de tudo! Não, sou um fauno mau. Acho que nunca existiu um fauno tão ruim desde o começo do mundo.”
“Mas, então, que foi que você fez?”
“Estou pensando no meu velho pai” – disse o Sr. Tumnus. – “Aquele do retrato em cima da lareira. Ele nunca teria feito uma coisas dessas.”
“Mas que coisa?”
“A coisa que eu fiz! Trabalhar para a Feiticeira Branca. É o que eu faço! Estou a serviço da Feiticeira Branca.”
“Mas quem é a Feiticeira Branca?”
“Ora, é ela quem manda na terra de Nárnia. Por causa dela, aqui é sempre inverno. Sempre inverno e nunca Natal. Imagine só!”
“Que horror!” – exclamou Lúcia. “E que serviço você presta a ela?”
“Aí é que está o pior de tudo"– disse Tumnus, com um profundo suspiro. “Por causa dela, roubo crianças. É o que eu sou: ladrão de crianças! Olhe para mim, Filha de Eva: acredita que eu seja capaz de encontrar no bosque uma pobre criança inocente, que nunca fez mal a ninguém, fingir que sou muito amigo dela, convidá-la para vir à minha gruta, e depois fazer com que ela adormeça, para entregá-la à Feiticeira Branca?”.
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