Epístola aos Gálatas (FT/2024)

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Notes
Transcript
Saudação - Gálatas 5.1 Deus não nos força a nada de fora para dentro, mas nos liberta de dentro para fora. (A MENSAGEM)
Oração inicial
Hinos
Leitura bíblica - Salmos 1
Oração de intercessão
Hinos
Oração pelos aniversariantes
Hino 396 - Graças pelo aniversário
Oração pelas crianças
Série Gálatas - A carta da urgência!
Gálatas 1.1-9
O Evangelho não é apenas a maneira pela qual se entra no reino; ele é a maneira pela qual se vive na condição de participante do reino. É a maneira pela qual Cristo transforma as pessoas e, a partir delas, a igreja. O Evangelho cria uma nova dinâmica para o crescimento pessoal, para a obediência e para o amor. Ele é a mensagem de que somos piores do que jamais ousamos acreditar, porém mais amados e aceitos em Cristo do que jamais ousamos esperar. (KELLER) Esta carta é importante, pois em qualquer época ela responde às questões básicas do coração do homem. (HENDRIKSEN) A carta aos gálatas é uma dinamite, pois por meio dela teremos destruído aquilo que inventamos ser cristianismo, para que Deus construa nossa fé e prática cristã a partir de Cristo e somente dele. Escrita por volta do ano 50 d.C.; uma das informações principais da época da escrita é que as igrejas da região da Galácia - especificamente as 4 cidades da região sul: Antioquia, Icônio, Listra e Derbe; haviam sido invadidas pelos falsos mestres judaizantes logo após a primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé. (HERNANDES)
INTRODUÇÃO/CONTEXTO
Peço a atenção dos irmãos para que entendam que quando o evangelho se espalhou pelo Império Romano e muitos gentios começaram a aceitar Jesus como Salvador, logo surgiram discussões sobre a necessidade dos gentios seguirem as leis dos judeus, especialmente a lei que mandava que todo homem fosse circuncidado (ver At 15.1-33). Essa mesma discussão apareceu nas igrejas que o apóstolo Paulo havia fundado na região romana da Galácia, que hoje faz parte da Turquia.
Em resumo, os judaizantes, ou antigos judeus, agora cristãos, estavam dizendo àqueles cristãos gálatas que, para poderem ser justificados, eles precisavam obedecer à lei de Moisés. A Epístola aos Gálatas é a resposta que o Espírito Santo dá a essa falsa doutrina. Com argumentos fortes, o Apóstolo Paulo denuncia esse outro evangelho que está sendo anunciado e procura trazer de volta para a fé verdadeira aqueles que estão se desviando do caminho certo. (OLIVE TREE) Um dos temas principais na carta é a mensagem de que a salvação depende somente da fé e não daquilo que a lei de Moisés manda fazer. Para explicar sua posição, Paulo cita o Antigo Testamento e fala da experiência de Abraão, o pai do povo escolhido. Mostra que Abraão foi justificado por Deus não por causa das suas obras, mas porque teve fé em Deus. Por isso, na última parte, ensina sobre a liberdade que têm as pessoas que creem em Cristo e como essa liberdade se torna realidade na vida cristã.
Vamos ao texto: Gálatas 1.1-9 - O desvio Em todas as cartas o Apóstolo Paulo começa com uma seção introdutória, que normalmente inclui uma saudação inicial e uma oração de gratidão. Nelas Paulo dá pistas sobre o assunto que o preocupou e levou a escrever. Esse, certamente, é o caso em Gálatas. Percebam que no pequeno trecho da saudação (1-4), mais rápido e duro que das outras cartas, fica evidente os temas da carta.
Verso 1: defesa de seu apostolado; versos 3-4a: o evangelho da salvação pela fé em Jesus Cristo; versos 4b: a liberdade cristã. Já nos versos 6-9 Paulo revela o que está sentindo. O Apóstolo está surpreso e preocupado. Ao mesmo tempo que parece estar zangado. Mas o que teria acontecido para que ficasse assim? Aqueles cristãos recém-convertidos estão se deixando levar por um EVANGELHO que não é evangelho de fato (7). Eles estão sendo perturbados, no sentido de confundidos, e, por isso correm grande perigo.
Por isso, o Apóstolo Paulo se admira, pois os ensinou sobre o EVANGELHO de Cristo e eles aceitaram, agora, o que faz com que Paulo se zangue, é o “novo” evangelho, que na verdade perverte o EVANGELHO real (7b). E por causa disso, Paulo fala como que amaldiçoando aqueles judaizantes (9). Digo isso, porque a palavra anátema significa excomunhão, ou seja, sentença de maldição. Paulo não os considera irmãos, mas malditos aqueles que pervertem a mensagem do EVANGELHO da salvação pela fé em Jesus Cristo. O outro evangelho, pregado pelos judaizantes, estava ensinando aos gentios convertidos que, se quisessem mesmo agradar a Deus, deveriam ter fé em Jesus, mas agir como judeus eles eram obrigados a cumprir os costumes culturais judaicos da LEI MOSAICA – em relação ao que comer, à circuncisão e às leis cerimoniais. O absurdo se dá pelo fato de que este ensino é falso. Nisso, a preocupação de Paulo é semelhante a de qualquer pai ou amigo próximo sentiria se um filho ou amigo se desviasse seriamente do caminho. Assim como nós desejamos que nossos amados permaneçam em Cristo, Paulo desejava o mesmo dos moradores de Antioquia, Icônio, Listra e Derbe. Os Gálatas. Pela firmeza das suas palavras, Paulo remete a autoridade apostólica. Pelos versos 8-9 Paulo comunica ter sido enviado com uma mensagem específica: o EVANGELHO. Por isso ele tem capacitação divina para discernir o que é verdadeiro do que é falso. Isso porque nem mesmo um Apóstolo pode acrescentar, retirar ou mudar a mensagem de Cristo. Aqui é possível tratarmos sobre se há Apóstolos hoje. Sabems que a palavra significa “enviado”, mas nesse sentido, hoje, não temos mais o ministério apostólico. Paulo foi um dos Apóstolos, e, o que ele escreveu é Palavra de Deus. Diante disso, irmãos, se alguém perguntar a você o que é o Evangelho, qual seria sua resposta? Responda: O Evangelho é a boa notícia.
A mensagem desse evangelho explica: Quem somos; o que Jesus fez; o que Deus fez; e, por que Deus fez o que fez. Com isso, quero dizer que a Bíblica diz quem somos. Somos fracos e estamos perdidos. É o que sugere a finalidade da ação de Jesus (4). Fundadores de religião vem ensinar um caminho, Jesus é o caminho e veio para salvar. Atenção: as pessoas de fora e muitos de dentro veem o cristianismo como um conjunto de regras para que todos os que queiram, cumpram, e, por isso, sejam salvos. A Bíblia, no entanto, sugere que isso é impossível. Imagine que você está presenciando alguém se afogar. Não ajudará em nada lançar um manual com o título: “Aprenda a nadar em 5 minutos”. Você não envia um ensinamento a quem está prestes a morrer, mas uma corda. Nada do que fazemos ou aprendemos nos salva. Apenas a fé em Jesus: João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
CONCLUSÃO/APLICAÇÃO
Hoje, aprendemos sobre o desvio. Devemos reconhecer Jesus como Salvador e sua mensagem como aquela que ensino o único caminho da salvação pela fé somente.
Para que isso fosse possível, Jesus nos libertou. Ele entregou a si mesmo pelos nossos pecados (4a). Sacrificando-se em nosso lugar, por isso, realizando um sacrifício substitutivo. Essa substituição é o motivo do EVANGELHO ser tão fantástico. Na morte de Cristo, ele fez tudo que precisávamos fazer, mas não conseguiríamos. Jesus pagou o preço do nosso resgate, por isso, jamais perdemos a salvação. Assim ele se torna nosso Salvador, assim nós nos tornamos absolutamente libertos da condenação. Diante dessa ação de Cristo, o que o Pai fez? ELe aceitou a obra de Cristo em nosso lugar, e a prova disso foi a ressurreição dentre os mortos (1b); o que nos dá a graça e paz (3), que Cristo conquistou e alcançou por nós. E por que Deus fez o que fez? Por graça. Fez segundo sua vontade (4). Fez porque quis fazer. Deus, em sua graça, planejou o que não tínhamos sequer percebido que necessitávamos, e Cristo, por sua graça (6), veio realizar a libertação que jamais alcançaríamos. Por isso o único que recebe glória para sempre é Deus (5).
A salvação, do início ao fim, é obra de Deus. O chamado, o plano, a ação, tudo. É ele que merece toda glória, em todo tempo. Essa é a verdade humilhante que fundamenta o cristianismo. Humilhante, pois os humanos amam a ideia de serem os salvadores de si próprios. Por isso admiram outras religiões, gostam de regras, fazem barganha e submetem-se ao ensino dos 7 passos para o sucesso.
Mas o EVANGELHO não é nada disso. No EVANGELHO, somos mais rebaixados e mais exaltados do que poderíamos imaginar. E o único que tem direito de receber toda a glória por isso é o “nosso Deus e Pai para todo o sempre. Amém (4c-5).
SANTA CEIA - 1Co 11.23-26
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