A DOUTRINA DA MORDOMIA CRISTÃ – PARTE II

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1. A MORDOMIA DO DÍZIMO

As Igrejas evangélicas, em geral, tem apresentado o dízimo como método básico ideal de contribuição, que todos os crentes devem adotar, para guia-los na mordomia dos seus bens materiais.

2. O DÍZIMO NO VELHO TESTAMENTO

Antes da Lei: a primeira referência ao dízimo que encontramos na Bíblia acha-se em Gênesis 14.18–20: “E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho. Ele era sacerdote do Deus Altíssimo. Ele abençoou Abrão e disse: “Abrão seja abençoado pelo Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os adversários de você nas suas mãos.” E Abrão deu a Melquisedeque o dízimo de tudo.” Esta passagem deixa claro que o dízimo surgiu como um ato espontâneo e voluntário do coração piedoso de Abraão. Isto aconteceu 400 anos antes da lei ter sido dada, no monte Sinai. Jacó antes da lei, fez o voto de ser dizimista Gênesis 28.22: e a pedra, que pus como coluna, será a casa de Deus; e, de tudo o que me concederes, certamente te darei o dízimo.”
A partir da lei: com Moisés, por intermédio de quem foi dada a lei a Israel é que o dízimo se tornou preceito legal para todos os judeus, ricos e pobres Deuteronômio 14.22: “— Certamente vocês devem dar o dízimo de todo o fruto das suas sementes, que ano após ano se recolher do campo.” Malaquias 3.10: “Tragam todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa. Ponham-me à prova nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não lhes abrir as janelas do céu e não derramar sobre vocês bênção sem medida.” . É importante destacar que a palavra dízimo aparece no Velho Testamento mais no plural que no singular, porque havia não apenas um, mas diversos dízimos Levítico 27.20–32, Números 18.12 “Todo o melhor do azeite, do vinho e dos cereais, as primícias que eles derem ao Senhor, eu dei a você.”

3. O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

O Dízimo é mencionado em três ocasiões apenas no Novo Testamento Mateus 23.23 “— Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezam os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Mas vocês deviam fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” Lucas 11.42, Lucas 18.12 “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo o que ganho.” Hebreus 7.1–10 “Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, foi ao encontro de Abraão, quando este voltava da matança dos reis, e o abençoou. Foi para ele que Abraão separou o dízimo de tudo.” . Mas não aparece, nestes textos, nem mesmo de maneira indireta, como exigência legal, pelo motivo lógico de quem vivemos em Cristo sob a dispensação a graça e não sob a lei.

4. REFERENCIAS DO NOVO TESTAMENTO A CONTRIBUIÇÃO

Jesus e o dízimo: Jesus ampliou e aprofundou os princípios do Velho Testamento (Mateus 5.21,22,27,28; 33-37; 38-41; 43-44). Nenhum crente tem o direito de diminuir ou empobrecer o que a Lei de Deus sancionou. Se julga que pode fazer qualquer modificação, só terá apoio no Novo testamento, se for para aprofundar o princípio legal.
Jesus condenou o legalismo; ao reconhecer a validade do princípio do dízimo, Jesus censurou duramente os fariseus, porque desprezavam virtudes mais importantes que o dízimo (Mateus 23.23; Lucas 11.43). Assim, dar o dízimo sem compromisso com a justiça, a misericórdia e a fé, fazem dele prática legalista, sem o menor valor diante de Deus.
Paulo e recomendações: Paulo não usa a palavra “dízimo” em suas cartas. Oferece-nos, porém, particularmente, em duas passagens, preciosas recomendações a propósito da contribuição do crente: 1Coríntios 16.2 “No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que não seja necessário fazer coletas quando eu for.” 2Coríntios 9.7 “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama quem dá com alegria.” A luz destas duas passagens, pode se concluir que nossas contribuições deve ser:
metódicas (no primeiro dia da semana);
pessoais (cada um de vós);
voluntárias (segundo tiver proposto em seu coração);
Proporcionais (segundo a sua prosperidade);
Apresentadas com alegria (não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria).
Os crentes do Novo Testamento: encontramos na vida de vários crentes da Igreja do Novo Testamento exemplos edificantes e inspiradores da vivência da mordomia na sua mais elevada expressão: Lucas 19.8Zaqueu, por sua vez, se levantou e disse ao Senhor: — Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguma coisa de alguém, vou restituir quatro vezes mais.” Marcos 14.3-5; Atos 2.44; 2Coríntios 8.1-3

QUESTÕES PARA FIXAÇÃO

Apresente duas evidências de que o dízimo já existia no Antigo Testamento.
Porque podemos dizer que no Novo Testamento o dízimo não foi abolido?
Por que podemos afirmar que Jesus condenou o legalismo e não o dízimo?
O que Paulo ensina sobre o Dízimo?
Cite um exemplo de generosidade do Novo Testamento.
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