A vida da Igreja! - O jeito certo de viver! - Parte 3 | Efésios 4.29 a 5.2

Quarta com Fé! - Efésios - A vida da Igreja!  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 1 view
Notes
Transcript

Introdução!

Na semana passada vimos como o as nossas ações e comportamentos, como o nosso temperamento vai influenciar na nossa comunhão.
Devemos cuidar dos nossos temperamentos pois isso influencia a nossa comunhão como corpo de Cristo.
As orientações do Ap. Paulo é o convite primeiramente a DEIXAR A MENTIRA.
Sabemos que a mentira tem um pai e esse não é o Pai Celestial. A palavra de Deus denomina o diabo como o pai da mentira. (João 8.44).
A motivação para deixar a mentira e falar somente a verdade está condicionada por algo que o Ap. Paulo tem falado muito e é objeto de ensino nessa carta: porque somos membros do mesmo corpo.
Ser membro do mesmo corpo deve nos levar a pensar bastante em algumas das nossas ações com o próximo.
Também somos advertidos a ter cuidado com a ira. A ira não curada gera o ressentimento que gera a amargura.
O segredo é resolver a ira e não deixar que crie raiz no nosso coração. Por isso ele diz: “Não deixem que o sol se ponha sobre a ira de vocês.”. (v.26).
Vimos que o jeito certo de viver como pessoa e igreja é não mentir, mas falar a verdade.
Viver do jeito certo é não deixar que a ira nos corrompa, invada e destrua a nossa vida.
Viver do jeito certo é compartilhar e viver essa comunhão e unidade que vem de Deus para nós como igreja.
Ap. Paulo continua nos ensinando sobre o viver como Igreja. Agora com algumas outras recomendações muito importantes.
Ler o texto: Efésios 4.29-5.2.
Não canso de dizer que o olhar do Ap. Paulo ainda está no pensamento sobre a edificação do corpo de Cristo.
Esse capítulo 4 é recheado de informações com o cuidado na Edificação mútua do Corpo de Cristo.
Sabemos que algumas atitudes nossas ou das pessoas podem fazer com que esse trabalho se abale. Por isso cada um de nós deve vigiar e prestar muita atenção nessas recomendações.
Devemos ter cuidado com as nossas ações para viver do jeito certo como igreja e assim viver essa edificação do corpo de Cristo que tanto é ensinada.
Talvez o v.29 seja um ponto de atenção muito comum nas igrejas. Sabemos o poder da língua.

O jeito certo de viver!

O v.29 fala sobre a palavra que sai da boca.
Ap. Paulo vai dizer: Não saia da boca de vocês nenhuma palavra suja, mas unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. (v.29)
Como é importante nós como igreja observarmos sobre isso. Sobre a boa palavra.
Em Tiago 3 o autor se concentra nos pecados da língua. Ele vai dizer que uma fagulha faz pegar fogo uma floresta. (Tiago 3.5)
O poder que existe nas palavras que falamos. Temos que ter esse cuidado pois as palavras tem poder para ferir da mesma forma que tem poder para confortar e encorajar.
Cabe a nós de qual forma devemos utiliza-las. Se desejamos ser bíblicos e edificadores uns dos outros, nós vamos fazer com que “não saia da nossa boca nenhuma palavra suja”.
Devemos emprestar a nossa boca para Deus e não para o diabo.
É uma conclusão simples: Se confortamos, incentivamos e consolamos com a nossa boca as pessoas, estamos emprestando ela para Deus.
Se ferimos, amaldiçoamos, só criticamos com o desejo de destruir. Dessas formas estamos emprestando a nossa boca para o diabo.
As nossas palavras devem transmitir as pessoas graça. Devem sair da nossa boca palavras, mesmo em momentos de exortação, mas palavras de graça, incentivo e conforto. Palavras que edificam!
Ap. Paulo aos Colossenses (Colossenses 4.6) diz que a nossa palavra deve ser temperada com sal.
As nossas palavras devem ter a medida e o tom certo. De uma forma que a correção seja uma correção como um incentivo a viver do jeito certo.
A linha realmente é tênue e devemos ter muito cuidado com as palavras.
Da mesma forma que precisamos cuidar das pessoas exortando, precisamos fazer do jeito certo para que a exortação não se torne uma ferida.
A medida que devemos usar está em Hebreus 3.13 - animem uns aos outros para que ninguém seja enganado pelo pecado.
A nossa intenção na exortação não é derrotar ninguém, mas é faze-lo enxergar o erro e voltar a vida certa diante de Deus.
Devemos usar a nossa fala e a nossa língua para a edificação, crescimento e desenvolvimento daqueles que nos rodeiam.
Devemos usar a nossa língua como um canal para levar a graça de Deus as pessoas.
O v.30 conclui o que acontece se uma pessoa vive na prática desses pecados falado anteriormente. (v.25-29 - mentira, ira, roubo, palavra suja/torpe)
Ap. Paulo vai dizer que: Não entristeçam o Espírito de Deus, no qual vocês foram selados para o dia da redenção.
Traduzindo em um bom português é isso: se vocês viverem na prática do pecado vocês vão entristecer o Espírito Santo de Deus.
O desejo de Deus para os seus filhos é que esses desfrutem de uma vida santa e sem prazer no pecado.
Não é porque você sempre foi assim que você deve permanecer assim. Sempre falamos da mudança que deve existir dentro de cada um de nós.
Por isso o Ap. Paulo também orienta aos irmãos de Éfeso a não viver como os gentios, mas viver como cristãos de fato. (Efésios 4.17)
Logo depois de falar para não entristecer o Espírito, Ap. Paulo faz questão de mencionar 5 pecados que precisam ser retirados da nossa vida.
O nosso coração não pode permanecer desse jeito.
Os v.31-32 vemos o Ap. Paulo utilizando o que pode e o que não pode.
Uma advertenia negativa (v.31) seguido de sua contraparte positiva (v.32a) e depois uma oração de motivação (v.32b).
Mostrando assim o que não deve ser vivido e o que deve ser vivido e incentivando a viver do jeito certo.
Ele vai dizer que não pode haver em nosso meio: amargura, indignação, ira, gritaria e blasfêmia, bem como qualquer maldade.
AMARGURA: É guardar ressentimentos contra o outro e estar pronto a sempre dar um resposta para atingir, ferir ou derrubar a pessoa.
INDIGNAÇÃO/CÓLERA: é uma maneira forte de expressar um sentimento de raiva ou fúria.
IRA: é uma indignação intensa negativa referente ao ódio relacionada com algo que aconteceu.
GRITARIA: é a manifestação da perda do autocontrole expressada com agressões verbalizadas aos outros.
BLASFÊMIA: é uma manifestação usando de palavras dirigida contra Deus e as vezes contra o homem. (essa palavra grega traduzida como blasfêmia para nós sempre é relacionado a Deus ou coisas religiosas, mas é muito mais abrangente o seu significado).
O Ap. Paulo cita alguns exemplos e abrange dizendo “bem como qualquer maldade.”
Essa MALDADE referenciada pelo Ap. Paulo aqui é toda inclinação da mente para fazer o que é mal. Aquilo que deseja e quer causar prejuizo ao próximo.
Não pode haver em nosso meio esses tipos de sentimentos. O desejo de ferir o outro não pode fazer parte da nossa vida.
O v.32 vai trazer o contraste positivo as recomendações do v.31.
O contrário disso tudo é: ser bondoso e compassivos uns para com os outros, perdoando uns aos outros, como também Deus, em Cristo perdoou vocês. (v.32).
Ser bondoso, compassivo e viver o perdão são as formas de viver que temos para ter para uma vida em comunidade saudável.
Uma progressão do coração: o coração BONDOSO leva a compaixão que leva ao perdão.
Ser bondoso, ter compaixão, perdoar como Deus nos perdoou em Cristo. Assim devemos viver e seguir.
Essa lista tem o objetivo de produzir harmonia e unidade na igreja.
Se como igreja vivermos assim, desfrutaremos de uma harmonia e unidade.
Ser bondoso é não se alegrar com o tropeço ou falha do irmão. Mas cuidar e trazer para perto.
Quando existe BONDADE e COMPAIXÃO o PERDÃO se torna consequencia.
Existe uma medida para o perdão. O perdão é a medida em que fomos perdoados.
E como nós fomos perdoados? De forma livre, generosa, sincera e intensa.
Lembra da oração do Pai Nosso: Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores.
É desse jeito. Somos perdoados e por isso perdoamos.
A nossa ofensa contra Deus é muito maior do que qualquer ofensa que alguém pode fazer na terra.
Pois isso Ap. Paulo usa a medida do perdão de Deus através de Cristo.
O perdão de Deus é muito vinculado com o seu amor sacrificial.
Devemos nos perdoar porque fomos perdoados. Essa é a essencia do perdão e que devemos sempre nos lembrar quando alguém fizer algo que nos deixe triste/irado.
Sempre que tiver que perdoar alguém se lembre da medida em que cada um de nós fomos perdoados. Isso vai nos ajudar a pensar nos fatos.
O capítulo 5.1-2 vai dizer que devemos ser imitadores de Deus.
O ser imitador de Deus logo depois de falar do perdão está muito relacionado ao Amor que deve existir em nosso meio.
As manifestações dos atributos comunicáveis de Deus. Os atributos que ele partilha com a sua criação.
Como AMOR, bondade, misericórdia, sabedoria, justiça… e muitos outros.
Imitar a Deus é buscar viver esses atributos de forma ativa.
Aplicar cada um deles em nossos relacionamentos.
Viver no amor como Cristo nos amou. Se entregando o máximo para viver em unidade.

Conclusão!

A nossa vida e os nossos relacionamentos devem subir como uma oferta e sacrifício agradável a Deus.
As vezes vai ser um sacrifício, mas é assim que devemos viver.
Que Deus nos dê muita paciência para viver a vida em comunidade.
Que vivamos uma vida do jeito certo. Como igreja viver do jeito certo é viver em harmonia e unidade.
Que Deus nos dê a graça de viver assim. Exercitando cada dom para a edificação do Corpo de Cristo.
Que cada atitude nossa possa ser pensando na caminhada da Igreja do Senhor.
Related Media
See more
Related Sermons
See more