Algo novo

Lucas: Parte I - Galileia  •  Sermon  •  Submitted
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O ministério de Jesus representa uma ruptura com antigos paradigmas. Ele demanda uma nova prioridade, produz um novo olhar sobre o outro e um novo relacionamento com Deus.

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Lucas 5.27–39 Bíblia NVI
27 Depois disso, Jesus saiu e viu um publicano chamado Levi, sentado na coletoria, e disse-lhe: “Siga-me”. 28 Levi levantou-se, deixou tudo e o seguiu. 29 Então Levi ofereceu um grande banquete a Jesus em sua casa. Havia muita gente comendo com eles: publicanos e outras pessoas. 30 Mas os fariseus e aqueles mestres da lei que eram da mesma facção queixaram-se aos discípulos de Jesus: “Por que vocês comem e bebem com publicanos e ‘pecadores’?” 31 Jesus lhes respondeu: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. 32 Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento”. 33 E eles lhe disseram: “Os discípulos de João jejuam e oram frequentemente, bem como os discípulos dos fariseus; mas os teus vivem comendo e bebendo”. 34 Jesus respondeu: “Podem vocês fazer os convidados do noivo jejuar enquanto o noivo está com eles? 35 Mas virão dias quando o noivo lhes será tirado; naqueles dias jejuarão”. 36 Então lhes contou esta parábola: “Ninguém tira um remendo de roupa nova e o costura em roupa velha; se o fizer, estragará a roupa nova, além do que o remendo da nova não se ajustará à velha. 37 E ninguém põe vinho novo em vasilha de couro velha; se o fizer, o vinho novo rebentará a vasilha, se derramará, e a vasilha se estragará. 38 Ao contrário, vinho novo deve ser posto em vasilha de couro nova. 39 E ninguém, depois de beber o vinho velho, prefere o novo, pois diz: ‘O vinho velho é melhor!’”
Introdução
Politicamente falando, nunca antes tal anseio por renovação. Expectativa de que o novo traga o melhor. Cansaço das velhas estruturas, carcomidas, corruptas. Esperamos como um abrir de janelas que deixa entrar o ar fresco em um quarto fechado há tempos.
Nem sempre o que é novo é, necessariamente, melhor. Tradição importante - mas quando engessa, problema. Apegar-se a determinados valores e práticas, simplesmente porque sempre foi assim não é algo bom. Caminhar com Deus é deixar que ele abra as janelas do coração, para que o vento do Espírito venha varrer o que não está sujeito a ele.
Explicação
Contexto: chamada de discípulos. Um grupo de pessoas improváveis: pescadores, assassinos, gente preconceituosa - e um cobrador de impostos! Importante para Lucas que seus leitores soubessem que Jesus recebia e buscava aqueles que antes eram segregados, marginalizados, como os gentios. Jesus veio implantar uma nova ordem, em que não há barreira de separação, tanto no pecado quanto para a salvação. A reconciliação com Deus já não se baseia mais em ordenanças, mas na fé num Salvador vivo e pessoal. Uma ruptura com a velha ordem. O Reino de Deus representa...

ALGO NOVO

Uma nova prioridade, um novo olhar sobre o outro, um novo relacionamento com Deus

Uma nova prioridade (27-28)

O poder transformador da graça sobre a vida do pecador. Da multidão para um homem: Levi, chama a si mesmo Mateus (talvez dois nomes, identificação tribal). Mais importante, um publicano.
Publicano - um cobrador de impostos. Considerado como um traidor pelo seu próprio povo. Corrupto, ganancioso, cobravam mais do que o devido para os seus próprios bolsos. Eram considerados cerimonialmente impuros, desprezados pelos líderes religiosos. Jesus os liga às prostitutas e gentios e condenava a sua desonestidade. Quem se associava a eles era considerado cúmplice de seus erros. Uma coletoria bem rentável (Cafarnaum, cruzamento de caminhos, alfândega dos barcos do mar da Galileia). Riqueza de Levi denunciada pelo banquete. Talvez comparemos com um político, um fiscal.
Uma coletoria bem rentável (Cafarnaum, cruzamento de caminhos, alfândega dos barcos do mar da Galileia). Riqueza de Levi denunciada pelo banquete.
O chamado de Jesus: imerecido, um ato soberano de Jesus em chamar um homem socialmente desprezado para segui-lo, alguém que o comum do povo preferiria manter distância (lembra do leproso?). Siga-me, um chamado a um comprometimento total de vida. Não apenas seguir, mas arrepender-se, deixar a velha vida e abraçar a nova. Partilhar glória e sofrimento.
Resposta imediata: levanta, deixa tudo e segue. Ela implica renúncia da vida anterior, do lucro, do luxo. Mais custosa do que a dos pescadores, já que estes sempre poderiam voltar às suas redes posteriormente. Mas também é renúncia da rejeição, do isolamento. É ser abraçado na comunhão do povo de Deus como um novo homem. Veja que não há pesar - o banquete. Ele sabe que foi alvo de um privilégio.
O Reino de Deus reclama de nós uma nova prioridade. A negação do eu, o abandono total, se necessário, de tudo que temos, até da própria vida, por amor a Cristo. ILU: o canarinho. assim deve ser nossa vida a partir do chamado de Cristo. Gostamos do que temos, mas gostamos muito mais de Cristo.
Um menino tinha um canário do qual gostava muito. Mas sua mãe adoeceu e o canto do pássaro a perturbou. O menino levou o canário para a parte alta da casa, mas ele ainda podia ser ouvido. Então, ele o deu para um amigo de escola. A mãe disse: “Eu achava que você gostava tanto do canarinho.” “Sim, mamãe, mas gosto muito mais de você".
Ninguém que coloque o Reino de Deus em segundo plano é digno dele (). ILU: Cortez, queimou seus navios ao desembarcar seus homens na América. Fidelidade dividida não é fidelidade alguma. A resposta devida ao chamado de Cristo é a renúncia de nós mesmos, é o tomar a cruz e negar-se a si mesmo. Parece duro, mas considere a recompensa!
A salvação é uma via de mão dupla:
Mateus 10.37–38 Bíblia NVI
37 “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; 38 e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.
O Reino tem seus paradoxos. Ao mesmo tempo que ruptura, reaproximação. Buscar o perdido se torna tão central que não podemos mais nos colocar à distância do outro.

Um novo olhar sobre o outro (29-32)

Levi chama os amigos para um banquete com Jesus. Chama os similares para partilhar da comunhão com Cristo - um exemplo para nós. Jesus os acolhe, come com eles - na visão judaica, associa-se a eles. Faz-se como um deles, sem, contudo, imitar-lhes os pecados. Uma prática descrita e incentivada por Hudson Taylor:
Que em tudo não pecaminoso nos tornemos chineses, para que, por todos os meios, possamos salvar alguns. Vamos adotar seu traje, adquirir sua língua, estudar para imitar seus hábitos e aproximarmo-nos de sua dieta, tanto quanto a saúde e a constituição permitirem. Moremos em suas casas, sem fazer alterações desnecessárias na forma externa, modificando o menos seus arranjos internos, apenas como atenção absolutamente necessária à saúde e eficiência para o trabalho ... Isso obviamente não pode ser alcançado sem alguma medida de inconveniência. Mas alguém refletirá sobre o que Ele abandonou ao deixar o trono do céu para ser embalado em uma manjedoura ... e ainda hesitará em fazer o sacrifício insignificante a que temos aludido?
Escândalo para os fariseus, os ‘puros’. Comendo com eles, Jesus e os discípulos: a) tornavam-se impuros, b) cúmplices nos crimes. O alvo maior dos fariseus era a preservação espiritual própria e da nação. Algo como o que Jesus fazia representava uma contaminação. O seu dilema é salvação por segregação X salvação por associação. É quarentena X tratamento. Na verdade, o temor da perda da influência que os fariseus tinham como conhecedores da Lei.
Mas, da mesma maneira como os fariseus acreditavam que pecaminosidade era algo transmissível, Jesus acreditava que santidade também era. Contato purificador, regenerador, que traz vida. Responde com uma metáfora: ‘os justos não precisam de médico’. Propício: quando vamos ao médico há alguns reconhecimentos: que estamos doentes, que necessitamos de ajuda, que não podemos curar a nós mesmos. De gente que tentou ser boa, desesperadamente, mas falhou (frase de C. S. Lewis). Para pessoas assim é que Jesus veio, como um médico em uma ambulância (frase do Spurgeon). (sem slide) cita : esta é uma atitude de misericórdia, e isto é mais importante do que o cerimonialismo dos fariseus.
Mateus 9.13 Bíblia NVI
13 Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores”.
Hosea 6.6 Bíblia NVI
6 Pois desejo misericórdia, e não sacrifícios; conhecimento de Deus em vez de holocaustos.
Homem algum sabe quão mau ele é até que tenha tentado seriamente ser bom (C. S. Lewis).
Eu ouço o carro do médico percorrer a rua a grande velocidade, e me pergunto para onde ele está indo. Nunca me ocorre que ele está correndo para acudir um homem saudável e forte. Estou convencido de que ele está se apressando para ver alguém que está muito doente, talvez em circunstâncias agonizantes. Caso contrário, ele não dirigiria tão rápido. É assim com Jesus Cristo. Quando ele está correndo nas asas do vento para resgatar um filho do homem, tenho certeza de que a alma que ele visita está doente com a enfermidade do pecado, e que o Médico está se apressando porque a doença está se transformando em corrupção e morte. Ele não veio 'para chamar os justos, mas os pecadores'.
V. 31-32, o centro da mensagem do Evangelho de Lucas: Jesus, buscar e salvar o perdido; e estar com os pecadores é parte desta missão. O Reino traz a nós um novo olhar sobre o outro, não de distanciamento, mas de proximidade para o bem.
Tendemos a acreditar que nos colocarmos em contato com pecadores é algo que nos contamina; mas estamos dispostos a acreditar que este mesmo contato pode santificá-los? Nossa separação deve ser do pecado (, pedir para abrir), não dos pecadores. Ainda, é lembrar que não há justo, nem um sequer e que todos, sem exceção, somos doentes. Toda carne está enferma pelo pecado. O que, como cristãos, temos de diferente das demais pessoas é que um dia o Senhor se aproximou de nós. Poderíamos nos negar a fazer o mesmo?
* Nossa separação deve ser do pecado (), não dos pecadores
Efésios 5.7–14 Bíblia NVI
7 Portanto, não participem com eles dessas coisas. 8 Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz, 9 pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade; 10 e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor. 11 Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz. 12 Porque aquilo que eles fazem em oculto, até mencionar é vergonhoso. 13 Mas, tudo o que é exposto pela luz torna-se visível, pois a luz torna visíveis todas as coisas. 14 Por isso é que foi dito: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti”.
Jesus apanha os fariseus no contrapé de tal maneira que eles, tal como uma criança apanhada em uma travessura, tentam justificar-se, sem saber que não é apenas seu olhar sobre o outro tem de ser mudado, mas também seu relacionamento com Deus.

Um novo relacionamento com Deus (33-39)

Fariseus tentam justificar-se. As obras dos discípulos de João e as nossas são notórias. Jejum e oração. Temos como demonstrar a nossa piedade (, sem slides). E vocês, o que tem para mostrar? Comida e bebida com pecadores!
Lucas 18.12 Bíblia NVI
12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’.
Lucas 18.12 Bíblia NVI
12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’.
Aos olhos dos fariseus, nenhum sinal de arrependimento, de contristamento por causa do pecado. Necessário um sinal de arrep. antes que a graça fosse concedida. Necessário pranto, dor. Um relacionamento com Deus que se estabelece por meio da tristeza, do choro, da obrigação, do fardo.
A religiosidade da Lei, do legalismo. Do chicoteamento da carne, do sofrimento. Do fazer não porque se quer ou porque é o certo, mas porque se deve. A obediência forçada, que leva muitas vezes à hipocrisia e ao formalismo. Mas este não é o caminho de Cristo.
Jesus: compara o momento com uma festa de casamento. Imagem recorrente da comunhão dele com os seus (vide Apocalipse, parábola das dez virgens). Ilustração: como possível tristeza quando o noivo está presente e a festa acontece? A alegria pelo tempo da salvação que chegou (). Mas haveria um tempo em que seria retirado: cruz, depois ascensão.
Isaías 61.10 Bíblia NVI
10 É grande o meu prazer no Senhor! Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça, qual noivo que adorna a cabeça como um sacerdote, qual noiva que se enfeita com jóias.
Introduz uma nova ligação: jejum não relacionado à tristeza pelo pecado, mas pelo anseio na presença de Cristo. Está presente conosco, pelo Espírito, mas há momentos em que necessitamos de seu especial cuidado, pastoreio. Tempos de angústia, de provação, de desafio. Clamor no meio da batalha, para que nosso general nos lidere em combate. Gemido de esperança pela Jerusalém futura, quando nosso jejum será saciado no grande banquete eterno.
O caminho de Cristo: caminho de um novo relacionamento com Deus, baseado na alegria pela sua presença e ação, não pela dor, pela culpa, pela obrigação (farse - Lord Beaverbrook). O que nos motiva a obedecer, a servir: quem somos em Cristo. Sua presença, seu amor por mim, o que fez e continua a fazer todos os dias. Obedeço, sirvo, amo porque sou amado, não para que eu seja. É a nossa identidade como filhos que nos leva a querer agir como o Pai.
“Jesus foi o missionário da alegria”. Comentando o milagre de Caná: “o vinho da felicidade, na nova dispensação de Jesus, é melhor do que a vindima amarga da tristeza” (Lord Beaverbrook).
Novo relacionamento que não cabe em velhas formas: o ponto das parábolas dos versos 36 a 39. Não é demonstrar que o que é novo é melhor, mas que velhas formas de pensamento que não possam acomodar a graça revelada em Cristo têm de ser descartadas. Roupa nova - se o remendo for tirado, a roupa nova fica destruída, assim como a roupa velha que recebe o remendo. Ajustar, simfonesei, não faz sinfonia, não harmoniza. O ponto: é impossível conciliar a antiga visão legalista dos fariseus com o perdão e graça oferecidos por Jesus. (figura) Rebentará - as fibras desgastadas do odre velho não são capazes de suportar um vinho que ainda passa pelo processo químico de fermentação. Tentar juntar os dois, as velhas formas com o novo conteúdo vai fazer perder os dois.
V. 38, aparentemente contraditório. O ponto: a dificuldade daqueles que adotam as velhas formas em adotar o que é novo, em referência aos fariseus. Para pessoas como eles, a tradição estabelecida sempre será melhor do que a necessária inovação diante da vontade de Deus.
Dois cuidados necessários.
Primeiro, o apego excessivo à tradição. Não é que Jesus estivesse trazendo algo absolutamente novo, basta ver o grande mandamento. O que é novo é a retirada do entulho das ordenanças e regulamentos acumulados ao longo dos séculos pelos religiosos. Da mesma forma, julguemos nossas tradições: bíblicas ou baseadas em preceitos humanos? Se naqueles, imutáveis, eternos. Se nestes, mutáveis, passíveis de julgamento. Nem o velho, nem o novo são nada em si mesmos - a fidelidade e o amor são tudo.
Segundo, a impossibilidade de misturar Jesus com qualquer outra forma de religião ou filosofias humanas. O que ele nos propõe - a graça - é tão extraordinário que não cabe em qualquer sistema humano. Não é possível a visão "Jesus e mais alguma coisa". A exclusividade de Cristo se sobrepõe sobre todas as outras maneiras de pensar e estruturar a vida do cristão. Não possível conciliar Jesus e outras religiões - como o ecumenismo. Não possível conciliar perfeitamente Jesus e filosofia - é rebaixá-lo, como na teologia da libertação, síntese marxista do cristianismo. Não é possível conciliar Jesus e nossa justiça própria - é desprezar a cruz. Frase do Bock. Se Cristo é quem diz ser, então ele é único.
Se o cristianismo não pode ser misturado com o judaísmo, seu primo mais próximo, então certamente não pode ser misturado com qualquer outra coisa disponível na cafeteria de religiões do mundo. Fazer isso irá destruir a ambos (Darrell Bock).
Cristo nos chama a nos vestirmos com a roupa nova, sem remendo do Reino de Deus.
Conclusão
O que Jesus nos propõe nesta passagem é que nos disponhamos a apreciar o vinho novo do Reino. A romper com as nossas próprias prioridades sobre o mundo e a vida e abraçarmos as dele; a desenvolvermos um novo olhar sobre o outro, sabendo que são tão necessitados quanto nós de conhecerem a Deus; a adotarmos um novo relacionamento com Deus, baseado na alegria de nos sabermos reconciliados com ele, não no pesar ou no medo de sua ira.
Aplicações
Um investimento é medido pela segurança e o retorno que dá. Colocar o Reino de Deus como a prioridade da vida é um investimento que vale a pena. Pense, o que o mais rico dos ricos leva consigo quando morre? Que retorno terá por ter investido a vida em acumular bens? Investir no Reino, porém, como Levi, é investir em algo garantido pelo criador do céu e da terra, que nos promete estar conosco por toda a eternidade. Como? Entregando sua vida a ele pela fé, nada retendo, tudo entregando, até a vida se necessário. Consagrando a vida em obediência a cada dia, examinando se não há algo que pretendemos reter enquanto declaramos segui-lo incondicionalmente. Renúncia total ou nada: esta é a vontade de Deus para nós.
A atitude de Levi após a sua conversão nos chama à disposição de nos envolvermos com os indesejáveis, até mesmo no ambiente deles. Não é nos contaminarmos é ter a disposição de servir como um instrumento de 'bom contágio' para amigos e vizinhos. É confrontar com a verdade, ousadamente, mas ao mesmo tempo em espírito de amor, não apenas para vencer a discussão.
Neste sentido, ainda, devemos ter um olhar cuidadoso sobre quem são as pessoas próximas a nós a quem podemos apresentar Jesus. Não deixar a comunhão da igreja nublar nossa visão para outros círculos de amizade. Quando nos isolamos, perdemos a oportunidade de vermos transformações de vida como a de Levi.
* Ousadia na confrontação pela verdade.
O texto também nos chama a restaurar a prática do jejum, não como uma manipulação de Deus, mas como uma súplica pela sua presença. Precisamos sempre de mais dele na vida particular, na igreja, pelo país. Jejuar é declarar que desejamos e dependemos dele mais do que de comida e bebida. Assim agindo, provaremos do poder que há na comunhão com Cristo, de seu amor e consolação, sempre disponíveis a todo o que crê.
Por fim , o texto nos chama a reavaliarmos nossos métodos. O que dita a nossa prática, nossa maneira de pensar, nossos gostos pessoais, nossas ambições ou o Reino de Deus e seus interesses? Faça uma avaliação sincera. É preciso ter cuidado com o formalismo inflexível. Pessoas que vivem dizendo 'no meu tempo...'. Será que o seu tempo era absolutamente fiel à Palavra, que os novos nada possam acrescentar ou corrigir?
Que o Senhor abra o nosso coração ao sopro renovador de seu Espírito, a fim de renovar nossas prioridades, nosso olhar sobre o outro e o nosso relacionamento com ele.
* Qual resposta você dá àquele que veio em busca do que se perdeu?
* Devemos ter um olhar cuidadoso sobre quem são as pessoas próximas a nós a quem podemos apresentar Jesus. Não deixar a comunhão da igreja nublar nossa visão para outros círculos de amizade. Quando nos isolamos, perdemos a oportunidade de vermos transformações de vida como a de Levi.
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