SACRIFÍCIO SUPERIOR

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Introdução

Texto: Hebreus 9:1-10:39

Objetivo: (1) Comprender alguns aspectos do Santuário Celestial, (2) Entender a importância do Sacrifício, (3) Apelar a Consagração da Consciência e (4) Encorajar sob a luz da redenção que se aproxima.

Proposição: Cristo é aquele que faz o sacrifício Superior, entregando-nos assim a esperança Superior.

Contexto:

Na semana passada estudamos o coração de Hebreus, vimos a grande porção do capítulo 4 até o fim do capítulo 8, abordando seu temas principais e de forma especial a palavra de encorajamento para que comessemos alimento espiritual sólido.
Hoje trataremos do capítulo 9 e 10 da carta aos Hebreus. Essa parte da carta está intimamente ligada a nossa história como igreja e a nossa redescoberta da doutrina do Santuário Celestial.
Você sabe que em um momento específico de nossa história, nossa Igreja, depois de mais de um século de existência, quase entrou em colapso teológico, esse período é chamado de a grande crise teológica do adventismo por alguns. Durante a década de 1980, um téologo e orador muito importante em nossa igreja, levantou e apresentou seus pontos de vistas, baseados especialmente nesses capítulos de Hebreus e algumas interpretações de Daniel. Devido a sua posição elevada, seu respeito geral no meio acadêmico e seu renome entre adventistas, outros cristãos e até mesmo pessoas do não religiosas. Isso foi um abalo no adventistmo.
Para ele, pelos capítulos de Hebreus capítulo 9, era impossível Jesus ter entrado no santíssimo e ter começado o dia da Expiação apenas em 1844, pois ao seu ver fica claro que ele o fez na sua ascenção. Seguindo esse pensamento ele seguiu o racicínio e reinterpretou Daniel e as 2300 tarde e manhãs como se aplicando ao Rei Seleucida Antioco Epifânio. Muitos teólogos ficaram chocados com sua afirmação, outros concordaram com sua interpretação de Hebreus 9, afinal é isso que o texto dá a entender em uma primeira leitura. A igreja recebeu uma ferida cruel naqueles anos que se seguiram, alguns chegaram ao ponto de imaginar que todo a interpretação bíblica e teológica da igreja sumiria depois daquele golpe.
Nesse momento, valorosos guerreiros do Senhor, como assim os chamos, se ergueream, se debruçaram sobre esse livro maravilhos e redescobriram a doutrina do santuário, que por incrível que pareça estava caindo no esquecimento. Ela ainda era “pregada” mas tinha perdido sua relevância. Devido a esse estudo massivo, Deus a colocou de volta em seu papel central e assim hoje temos uma visao mais clara, de muitas coisas. 141 teólogos se reuniram e reafirmaram suas crenças na doutrina do santuário.
O que vou compartilhar essa manhã com vocês é parte do estudo de pessoas que viveram ou enfrentaram as ondas daquela época, recomendo especialmente os Livros a Luz de Hebreus da Unaspress, o volume 4 da Série e o recém lançado Na Corte Celestial da CPB, ambos me ajudaram a compreender e entender melhor toda essa discussão que estudaremos juntos nos próximos minutos.

Corpo

1. AFIRMAÇÃO: CRISTO É SUPERIOR EM SEU SACRIFÍCIO (9:1-22)

Veremos a partir daqui três pontos centrais, a afirmação que o sacrifício de Cristo é superior, a explicação sobre onde é ministrado o sacrifício e o apelo para que não desprezemos o sacrifício.

A. O PRIMEIRO SANTUÁRIO E SEUS SACRIFÍCIOS: UMA PARÁBOLA//ILUSTRAÇÃO (9:1-10)

I. SUA ESTRUTURA (1-5)

Depois de ter apresentado no capitulo 8 os temas da antiga e da nova aliança, ele começa a pontuar as diferenças entre elas, começando pela estrutura do santuário até seus rituais, ele faz aqui as descrições dos componentes tanto do santo quanto do santo dos santos, talvez alguns aqui se assuntem com o aparente erro do verso (4). O altar de incenso era considerado parte do santíssimo pois ficava na divisória entre ambos e sua fumaça adentrava naquele local. Em realidade, seu serviço estava ligado ao santísimo, pois ele estava ali para que o sacerdote não olhasse diretamente para a presença de Deus sob a arca.

II. SEU RITUAL (6-8)

O santuário terrestre tinha dois grandes tipos de serviço divididos pos períodos de tempo, os serviços diários/semanais e os anuais. Os serviços diários envolviam as manutenções do templo, como azeite nos candelabros e do incenssário, bem como os sacrifícios da tarde e da manhã. Durante a semana o pão era trocado e comido pelos sacerdotes dentro do santo. O serviço anual, envolvia de maneira especial o dia da expiação onde os pecados eram cobertos por um sangue sem pecado confessado sobre ele e o bode emissário era enviado ao deserto. O forte argumento aqui é que o sacerdote não podia ter acesso real ao santíssimo pois o santo ainda existia.

III. SUA INUTILIDADE (9-10)

No fundo, esse santuário era apenas uma ilustração uma parábolas, para o que vivemos hoje. Eles podiam até lidar com problemas externos do pecado humano e os purificarem para seus rituais, mas jamais poderiam verificar ou julgar se o interior havia sido realmente transformado. Eles eram ineficazer para aperfeiçoar. Eles era inúteis para realmente salvar. Sua regras tinham data de validade, Deus nas as concedeu para durarem para sempre, elas tinham apenas o objetivo de durar até o momento de reforma. Do momento onde tudo seria endireitado, o sistema levítico era temporário, suas ordenanças apontavam para a obra de Jesus e tinham a intenção de funcionar até que Ele viesse, a transição desse sistema para o novo é chamada de reforma ou endireitamento pois já vimos sua decadência clara até aqui.

B. O SEGUNDO SANTUÁRIO E SEU SACRIFÍCIO: A REALIDADE (9:11-22)

O outro santuário e seu ritual, entretanto, é apresentado como superior em todos aspectos, inlusive no sacrifício realizado.

I. SUA ESTRUTURA (11)

Esse santuário é aqui apresentado como maior e mais perfeito, não sido criado por mãos humanas, nem por criatura nenhuma. Esse santuário foi erigido pelo próprio Senhor (8:2). Percebam algo importante para todo decorrer do nosso estudo a partir daqui, nenhuma descrição foi dada do santuário nesse ponto de Hebreus, só nos é dito como ele foi feito e quão superior ele é.

II. SEU RITUAL (12-14)

O ritual desse santuário não era baseado no sangue de touros e bodes, mas no sangue de Cristo. Observe que nesse ponto do texto o problema levantado por Ford já se apresenta no v.12. O pensamento dele seguia uma ordem lógica, quando o sumo sacerdote entrava no santíssimo? No dia da expiação seria a primeira resposta. Quando Jesus entrou no santíssimo? Em sua ascenção, de acordo com Heb 9:12. Logo Sua ascenção e entrada no santuário celestial representam o início do dia da Expiação. Impossibilitando que o mesmo ocorra em 1844, ocorrendo na verdade em 31.
Vamos explicar esse ponto de maneira mais aprofundada na próxima parte, quando chegarmos a Heb 9:23, mas por hora, já vou deixar claro, Jesus entrou no Santíssimo em 31 d.C. Porém Ford errou em sua interpreteção fundamental do texto.
O ponto mais importante desse texto é que Cristo, purifica nossa consciência, diferente de qualquer outro ritual humano, em Cristo somos purificados de maneira interna, ele arranca de nós nossas obras mortas, nos permitindo assim, realizar seu verdadeiro serviço.

III. SUA SUPERIORIDADE (15-22)

No chamado que temos em Cristo podemos experimentar algo superior a aliança do santuário terrestre. Observem aqui o uso da palavra testamento, não é uma referencia, obviamente ao que chamamos hoje de AT e NT, mas sim uma referência a morte e herança. O argumento aqui é lógico, recebemos a promessa de uma herança, só podemos receber essa herança depois da morte daquele que prometeu, o testador, o dono das posses que herdaremos. A primeira aliança exigiu a morte de cordeiros para que a promessa de Deus de habitar com o seu povo por meio do santuário se concretizasse, a segunda aliança exigiu a morte do Sacrifício Superior para que a eterna aliança da presença de Cristo conosco se torne nossa herança.

2. EXPLICAÇÃO: ONDE, POR QUE E COMO É MINISTRADO O SACRIFÍCIO SUPERIOR (9:23-10:18)

Iremos entender agora como funcionou o a entrada de Cristo no santuário, esse é um tema delicado, e talvez novo para alguns, caso alguem fique com dúvidas, podem me perguntar depois, que caso eu saiba a resposta, o farei com o maior prazer. Mas já faço o alerta, sou pastor adventista e creio em tudo que a Bíblia ensina, o que vou apresentar aqui não é invenção da minha cabeça, mas está relacionado aos estudos daqueles homens que citei no começo.

A. ONDE É MINISTRADO O SACRIFÍCIO SUPERIOR (9:23-28)

O santuário celeste volta a ser tema a partir do verso 23, novamente em contraste com o terrestre, enquanto o primeiro era purificado por sangue o outro era através de um Sacrifício Superior.
No verso 24, fica claro que Jesus entrou nesse sentuário, o real, e comparece como nosso intercessor diante de Deus. Não precisando se reoferecer vez após outra, fazendo isso uma vez por todas.
A Bíblia em Hebreus apresenta de maneira muito clara que Cristo entrou no Santíssimo em 31 d.C. Existem dois argumentos que explicam bem isso.

I. O DIA DA CONSAGRAÇÃO (Num 7)

Moisés entrou no Santíssimo, e não foi no dia da Expiação. Ele entrou ali no dia da consagração do Santuário. Por isso fica muito claro quando lemos o texto de Heb 9.11-14 a impossibilidade de uma referência ao dia da Expiação. Ali faltam termos relacionados ao dia da Expiação e sobram evidências relacionadas a consagraçãos, Cristo ascendeu aos céus e inaugurou, com seu sangue o ministério celestial do sacerdócio.

II. AS DIVISÓRIAS

Segundo ponto que vai ainda além do primeiro. Jesus sempre esteve no santíssimo desde que ascendeu aos céus. Isso mesmo, você não ouviu errado. Jesus quando subiu aos céus, entrou no santíssimo e continua exercendo seu ministério ali.
Vou explicar melhor. Na terra o santuário foi dividido em duas partes, para que o sacerdote não tivesse acesso ao santíssimo diariamente e fosse consumido pelo Senhor.
Exodus 26:33 BEARA
Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e trarás para lá a arca do Testemunho, para dentro do véu; o véu vos fará separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos.
Leviticus 16:1–2 BEARA
Falou o Senhor a Moisés, depois que morreram os dois filhos de Arão,tendo chegado aqueles diante do Senhor. Então, disse o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.
Te pergunto, para que Jesus precisaria ficar separado do pai no céu? A narrativa celeste pode não nos dar total precisão, afinal temos apenas um modelo desenhado na terra. Mas anjos circundam o trono de Deus, em Hebreus, pelo menos 5x e em outros pontos do NT vemos Jesus ao LADO de Deus, não separado por um véu. No celeste não existe um santo e santissimo separado por véu, apenas santíssimo.
Isso fica ainda mais claro quando entendemos a possível simbologia dos utensílios do Santuário. A arca da Aliança, representava o trono do Pai, colocado e estabelecido sob misericórdia, graça, justica e aliança. A mesa dos pães um simbolo de Cristo, aquele que nos ministra o pão da vida. O candelabro, simbolo do Espírito que nos convence, nos iluminando quanto aos nossos pecados, sua justiça e seu juízo. Para que haver uma divisão entre seus tronos?
Jesus sempre esteve no santíssimo. O grande ponto, que como adventistas defendemos, e discordamos grandemente de Ford e outros cristãos é quando começou o dia da expiação, para estes foi em 31, para nós em 1844.
Fundamentalmente, então, quando a Bíblia fala em Daniel sobre a purificação do santuário não está falando literalmente sobre entrada no santíssimo, mas inicio do dia da Expiação.
Reafirmo, esse é o ponto chave, a Bíblia, profeticamente apresenta o ministério de Cristo dividido em duas fases, didaticamente por dois locais no santuário terrestre, o diário e o anual.
Desde 31, na sua ascenção, ele realizou apenas o serviço diário de intercessão e mediação. Desde 1844 ele começou o serviço anual de expiação e purificação; o qual se refere em Heb 9:23-25. Não como se já ocorresse mas como ainda vindo a ocorrer.
Daniel 7:9 BEARA
Continuei olhando, até que foram postos uns tronos,e o Ancião de Diasse assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente.
Se foram postos é que não estavam lá, alguns ainda chegam a dizer que no santuário celeste existe outro compartimento, a sala do jurí, dentro do próprio santíssimo, já que no céu, o santuário inteiro é santíssimo.

B. POR QUE É MINISTRADO UM SACRIFÍCIO SUPERIOR (10:1-10)

Nesse ponto nos é dada a explicação, por que é necessário a ministração de um sacrifício superior? Os sacrifícios de touros e bodes não podem de nenhuma maneira nos ajudar a alcançar a perfeição e pureza de consciência necessária. Eles serviram seu papel didático, mas eles jamais poderiam realmente resgatar a humanidade, o sacrifício de Cristo se faz necessário, pois nenhum sacrifício humano poderia remover pecados (10.4) A vontade de Deus é feita e cumprida por Jesus, e nessa vontade realizada podemos experimentar a experiência da santificação (10), alcançando assim a perfeição e pureza exigida por Deus.

C. COMO É MINISTRADO O SACRIFÍCIO SUPERIOR (10.11-18)

Os sacrifícios terrestres envolviam sacrifícios diários, e apesar de didáticos, jamais realmente lidavam com o mal do pecado. Jamais o removiam de verdade. Jesus porém, que está assentado a destra de Deus, com seu único sacrifício pode remover todo e qualquer pecado, espera apenas o juízo final. Por meio desse sacrifício somos aperfeiçoados, Ele apaga nossos pecados, não se lembra deles, para sempre. Não precisamos mais fazer ofertas pelos nossos pecados pois eles já foram remidos, no momento em que imploramos por perdão a Jesus.
Alguns imaginam que foram muito longe, outro imaginam que não conseguirão voltar, o sacrifício de Cristo REMOVE, para sempre. GLORIOSO CRISTO.

3. EXORTAÇÃO: NÃO DESPREZE O SACRIFÍCIO (10:19-39)

Diante dessas verdades, precisamos receber o convite, ouvirmos o alerta e confiar na promessa.

A. OS CONVITES (10:19-25)

Amigos,

I. ENTREMOS (19-21)

Entremos nos santos dos santos, nossas orações são apresentadas ali, por Jesus. Podemos aceitar esse convite por duas razões, Jesus abriu um novo e vivo caminho por seu sangue, e não estaremos sozinhos, ele é nosso grande sacerdote.

II. APROXIME-SE (22)

Você está distante dele por alguma razão? Seja sincero, tenha uma fé plena, permita que seu coração seja purificado, derrame e clame pelo sangue do cordeiro sobre sua vida, peça perdão pelos seus pecados e decida viver uma vida real de Filho ou Filha de Deus, seja lavado com água pura.

III. GUARDE (23)

Não desista, fique firme na esperança, Deus é fiel e Ele cumprirá todas suas promessas.

IV. REFLITA (24)

Não pense apenas em você mesmo, olhe para seu irmão, seja amoroso com ele e pratique a bondade.

V. VIVA EM COMUNIDADE (25)

Quem sabe esse último conselho não precisaria ser feito para nós hoje. Estamos sentido na pelo quão ruim é não congregar. Não se acostume a isso, participe mesmo a distância, vamos viver a vida em comunidade como Igreja, como irmãos de fé. O Dias se aproxima, aqui é mais uma referência ao Dia da Expiação escatológico, não a volta de Jesus, aceite os convites, ele dizia que o Dia da Expiação chegaria, nós afirmamos que ele já chegou.

B. O ALERTA (10:26-31)

Por isso o alerta que se segue, amigo, não viva jogado no seu pecado. Você tem o priviégio de ouvir sobre Jesus e de conhecê-lo, o Juízo de Deus está chegando. Não viva cultivando seus pecados viciosos em ciclos sem fim de maldade. Você está desprezando o sacrifício de Cristo, busque socorro, ele quer te ajudar. Ele quer te resgatar.
O juízo de Deus não é brincadeira, ele exercerá o mesmo sobre aqueles que são apenas cristãos de faixada. Precisamos viver uma experiência íntima, real, é o momento de analisarmos nossa vida e tentarmos enxergar, estou por um acaso desagradando ou deixando de fazer a vontade do meu Pai? Estarei eu pecando de maneira viciosa, ferindo meus princípios, minha família celeste ou minha moral?
Clame por socorro, por ajuda, o sacrifício de Cristo é Superior, porém você precisa ser lavado, purificado e consagrado a ele.

C. A PROMESSA (10:32-39)

Vocês já passara por tanta coisa com Deus e por Deus, não desista agora, você tem uma herança, um patrimônio superior e durável (34) guardado. Não desista agora, se sua fé está vacilante, segura na poderosa mão que pode te sustentar, você não está sozinho. Não abandone a confiança que você já demonstrou nEle, seja forte, mais uma vez, mais uma vez seja forte, tenha coragem, confie que a promessa logo se cumprirá Ele não tardará. Viva pela fé. Não desista, a desistência joga por terra tudo que você fez até aqui, já podemos ouvir os passos de um Deus que se aproxima, prossiga, Ele virá.
Nós não seremos daqueles que desistem, somos os modernos heróis da fé, seguindo o exemplo dos que nos antecederam no capitulo 11. Andaremos para uma esperança superior.

Conclusão

Meu apelo é simples e lembra das úlimas desse encorajamento, entendendo Cristo como sacrifício perfeito, aceitando esse sacrifício em sua vida, entendendo onde ele está hoje você gostaria de entregar sua vida e seu coração a ele, se consagrando por completo, entrando, aproximando, aguardando refletindo e vivendo?
Você deseja esquadrinhar seu coração e clamar, hoje por socorro?
Você gostaria, de junto comigo assumir o compromisso de não desistir?
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