As parábolas do Reino (Mateus 13.44-53)

As Parábolas de Jesus  •  Sermon  •  Submitted
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Introdução

Eles, os discípulos, disseram que entenderam (51). Esse é um conjunto de parábolas mais óbvias.
A lógica “falar e explicar” finalizou e agora ele fala parábolas simples - claras e objetivas.

Exposição

Valor (44-46) - percepção dos verdadeiros discípulos
a) Semelhança 1 > tesouro oculto
Tesouros em terrenos [não haviam bancos]: guerras, ou risco de guardar em casa >> enterrava-se na esperança de achar após exílio ou de se recorrer em urgências. É provável que a situação descrita seja de um dono que morreu e deixou seu tesouro. O homem que encontrou adquire o terreno com todas as suas posses. A parábola não se detém a estes detalhes, mas reação do homem diante de um tesouro achado.
b) Semelhança 2 > um homem que negocia e procura boas pérolas
C) O reino é dos que percebem valor:
Negociantes são pessoas que percebem [acostumadas a perceber] valor...
Pescadores conhecem o valor das pérolas devido a experiência na profissão (ouviam falar das pérolas do Golfo Pérsico e o Oceano Índico)
2. Natureza (47-50) Abrangência - separação entre as pessoas da igreja.
Familiaridade: Mar da Galiléia (Pedro, André, João e Tiago).
Igreja visível - possui falsos crentes. Pessoas que são escândalo. A fornalha acesa não está apenas para os maus de fora, mas para os hipócritas de dentro (Mt 25.41; Ap 19.20, 20.10, 14, 15)
3. Escriba (51-53) [aquele que conhece a Palavra - ou é versado na Letra da Lei] / Conflito originário em Mt 12.38
a) Mantinham relação com Deus pelas — Ordenanças [acrescentadas] e Palavra.
b) Mas se o escriba conhecer o Reino ele terá de jogar fora o que é acréscimo >> terá de saber o papel orientador da Lei apontando para Cristo >> Senão, ele é peixe ruim.
c) Chefes de família suprem necessidades. Cristãos, como “escribas do Reino”, que entenderam os ensinos do reino (51; Mt 23.34), sabem levar as boas notícias de Salvação às pessoas.

Aplicações:

a) O reconhecimento da salvação (governo de Deus, salvação presente e futura, fazer parte da missão de Deus) é um privilégio inigualável. É o maior dos tesouros. Precisamos agir como Natanael (Jo 1.49), a mulher samaritana (Jo 4.29) e o cego de nascença (Jo 9.35-38) e como Paulo (Fp 3.8-9) (William Hendriksen, Mateus, 2010, p. 92) . O âmago da vida do discípulo é imitar a disposição de Cristo e se colocar como servo que abraça o tesouro maior (Fp 2.5-11)
b) Seu coração já está em busca de tesouros. Porém, como um negociante insatisfeito com as pérolas adquiridas até agora, busque e encontre o tesouro de Cristo. Nele você encontrará alegria e repousará >> nunca a procura por Deus é uma procura vã, mas a procura de uma pérola. Quais as propriedades que precisará abandonar para se abraçar esse tesouro? Os ídolos do coração.
A salvação não pode ser comprada, mas o coração dos discípulos nutre grande desejo pela posse lícita do reino (Is 55.1; Is 65.1; Rm 10.20).
c) Somos como peixes ruins? >> Como saber? Pela maneira como valorizamos o Reino >> E como valorizamos? >> pela atitude de entesourá-lo >> Prioridade >> “vender tudo o que tem!”
d) A posse do terreno também envolve, de forma prática, em amor pela Palavra. Nela temos tesouros infindáveis, pérolas a cada tempo que dedicamos a ela, tesouros escondidos para aqueles que se dedicam a conhece-la mais e mais. Nunca é perda de tempo se debruçar e ler a Escritura.
e) Deus protege a nossa alegria com o Evangelho >> Piper >> Na perseguição (Mt 5.11-12), lembremos que somos alegres (nosso galardão está no céu); Na tentação do sucesso (Lc 10.20), lembremos que nosso trunfo está na salvação. A alegria dos santos que sofrem e dos santos bem-sucedidos está alicerçada na salvação - Jo 17.3.
S.D.G
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