#5 - Temendo ao Senhor

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Temendo ao Senhor

Ele lhes respondeu: Sou hebreu e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra (Jn 1.9).
O livro de Números relata que, quando Moisés levou Israel para a Terra Prometida, as tribos de Gade e Rúben pediram permissão para se assentar nas terras férteis ao leste do rio Jordão. Isso preocupou Moisés, já que Canaã, ao oeste do Jordão, era a Terra Prometida.
No entanto, estava disposto a ceder sob a condição de que homens armados deles lutariam com os outros até que a terra fosse conquistada para todas as 12 tribos. Gade e Rúben concordaram, mas Moisés os advertiu: “… se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor; e sabei que o vosso pecado vos há de achar” (Nm 32.23).
O princípio de Moisés seria comprovado repetidas vezes ao longo do Antigo Testamento: “Sabei que o vosso pecado vos há de achar”. Acã experimentou isso após roubar tesouros proibidos da pilhagem de Jericó, de forma que Deus ficou furioso e Israel foi derrotado na batalha. O rei Davi experimentou isso após cometer adultério com Bate-Seba. Davi recorreu a todo o seu poder real para impedir que alguém descobrisse seu pecado. Mas a Bíblia diz: “… isto que Davi fizera foi mau aos olhos do Senhor” (2Sm 11.27), e o pecado de Davi foi revelado e castigado severamente. O mesmo aconteceu com Jonas: seu pecado o achou.

A fuga do pecador

Jonas havia dormido profundamente no porão do navio a caminho de Társis. Sua fuga do Senhor parecia ter começado bem. Mas, quando uma tempestade violenta castigou o navio, o pecado de Jonas subiu à tona.
Nem todos se deram conta disso no início: a princípio, os marinheiros simplesmente acordaram Jonas para que ele orasse (Jn 1.6). Quando isso não produziu os resultados desejados, os marinheiros tiveram outra ideia: “… diziam uns aos outros: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por causa de quem nos sobreveio este mal” (Jn 1.7).
O comportamento dos marinheiros é revelador. Parecem ter sido homens competentes, acostumados ao trabalho duro. Mas as dificuldades que eles estavam enfrentando eram simplesmente grandes demais. Sua confusão não era surpreendente, visto que o único homem que possuía as informações para ajudar-lhes – o profeta Jonas – estava dormindo no porão.
Sempre que o mundo está desesperado e confuso, isso talvez seja um sinal de que a igreja está dormindo no mundo. A não ser que a igreja dê luz ao mundo, e este persista na escuridão.
O apelo dos marinheiros à sorte também tipifica o senso de pecado do homem. A tempestade era tão violenta que deduziram corretamente que a causa deveria ser vingança divina. Eles chegaram à conclusão de que em seu navio estava alguém que havia ofendido alguma divindidade furiosa.
No entanto, ao lançar a sorte, cada um deles tentou ocultar sua própria cumplicidade. Se Deus estava furioso, eles acreditavam, deveria estar irritado com outra pessoa, já que nenhum deles se lembrava de ter feito algo que pudesse ter causado uma ira tão feroz.
Isso retrata perfeitamente a atitude natural do homem diante de seu próprio pecado. As pessoas estão dispostas a reconhecer que nem sempre agiram de forma correta e que, às vezes, cometeram algum erro. “Mas nada que mereça a ira de Deus”.
As pessoas estão dispostas a admitir que são falhas e até mesmo que cometem pecados, mas não querem reconhecer que merecem sofrer a condenação e a ira de Deus. É por isso que, quando ocorre uma tragédia, as pessoas culpam Deus em vez de o temerem.
Jesus disse: “… todo o que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34), e o nosso mestre, o pecado, não gosta de ser exposto. Mas Deus não se deixa enganar, e a terrível tempestade que castigava o navio de Jonas simbolizava a ira de Deus contra todo pecado.
Se Jonas estivesse ocupado com sua obrigação de profeta, proclamando o evangelho ao mundo, a situação poderia ter sido diferente. Assim, porém, em vez de cada marinheiro se prostrar diante de Deus em arrependimento, a sorte foi lançada para descobrir o grande pecador que estava a bordo.
Hoje, a situação é a mesma. Enquanto a consciência do homem permanece indiferente ao seu pecado, ele prefere outras opções à fé em Jesus Cristo. Apenas quando o homem vê a justiça da ira de Deus contra seu pecado, razão pela qual Deus lhe deu sua lei, o homem buscará o Salvador que Deus providenciou e entregará seu coração a Cristo.

Lançando a sorte

Lançar dados para fins de adivinhação era muito comum no mundo antigo. A descrição literal do texto hebraico do procedimento dos marinheiros indica que, provavelmente, eles usaram algum tipo de dado, o mesmo tipo que os soldados romanos usaram para dividir as vestes de Jesus na cruz (Mc 15.24).
O povo de Deus também usava esse tipo de recurso para obter a orientação divina. O Urim e Tumim do sumo sacerdote servia provavelmente para isso (cf. Êx 28.30). Saul foi escolhido como o primeiro rei de Israel pela sorte (1Sm 10.21), e a lei previa várias circunstâncias em que o povo de Deus deveria consultá-lo dessa forma (cf. Lv 16.8; Nm 33.54).
O uso correto da sorte era buscar a vontade de Deus e agir com imparcialidade. Lançar a sorte era uma maneira de dizer: “Que a vontade de Deus decida”. Quando usada com a postura correta, Deus falava por meio da sorte. Mas, mesmo quando os dados ou outros instrumentos do acaso são usados de forma ímpia, a soberania de Deus não é anulada.
Provérbios 16.33 declara: “A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda decisão”.

O pecado revelado

Independentemente do que Deus possa ter pensado dos marinheiros e da sorte que lançaram, ele mesmo queria que Jonas fosse exposto. O versículo 7 relata: “… lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas”.
Os leitores originais de Jonas se lembrariam imediatamente de um episódio anterior da história de Israel em que outro pecador foi desmascarado pela sorte. Josué havia atravessado o rio Jordão com Israel para a conquista da cidade fortalecida de Jericó.
Deus ordenou que Jericó fosse completamente destruída como exemplo do julgamento divino. Ele advertiu seu povo: “Tão somente guardai-vos das coisas condenadas, para que, tendo-as vós condenado, não as tomeis; e assim torneis maldito o arraial de Israel e o confundais” (Js 6.18).
Essa advertência era clara e específica, mas um israelita cedeu à tentação. Acã tomou de Jericó um manto caro, 200 moedas de prata e uma grande barra de ouro. “… cobicei-os e tomei-os”, ele confessou mais tarde, havendo enterrado o despojo sob sua tenda (Js 7.21).
O que aconteceu em seguida mostra como o pecado de uma pessoa afeta toda a igreja. Depois de Jericó, a próxima cidade a ser conquistada era Ai, tão fraca que todos esperavam uma vitória fácil. Em vez disso, Israel teve que recuar e lamentar a morte de 36 homens.
Quando Josué protestou diante do Senhor, Deus respondeu: “Israel pecou […], pois tomaram das coisas condenadas, e furtaram, e dissimularam, e até debaixo da sua bagagem o puseram. Pelo que os filhos de Israel não puderam resistir aos seus inimigos” (Js 7.11–12).
O pecado precisa ser revelado e causar arrependimento, Deus insistia, antes de devolver seu favor ao exército de Israel. Porque um israelita havia pecado, todo o Israel havia pecado, e era necessário lidar com esse pecado.
A sorte foi lançada mais uma vez e caiu sobre Acã. Josué se aproximou dele e disse: “Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores; e declara-me, agora, o que fizeste; não mo ocultes” (Js 7.19). Acã confessou: “Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel” (Js 7.20).
Os bens roubados de Acã foram revelados, e então não só Acã, mas também seus filhos e filhas, seus bois e seus jumentos e suas ovelhas, sua tenda e tudo que possuía, inclusive a prata e o manto e a barra de ouro, foram levados para o vale de Acor. Lá, Acã e sua família foram apedrejados até a morte e tudo foi queimado. Por fim, um grande monte de pedras foi erguido sobre a casa de Acã como lembrete para gerações futuras.
Com isso em mente, imagine a expressão no rosto de Jonas quando os marinheiros anunciaram que lançariam a sorte. Imagine-o estremecer com cada passo ressoando na madeira do navio quando o mestre do navio desceu para o porão para trazer-lhe essa notícia. “Jonas: A sorte caiu sobre você”.
Como você teria reagido se fosse Jonas? Você protestaria contra a sorte? Você vasculharia sua mente para inventar alguma negação desesperada?
Jonas não fez nada disso, pois reconheceu na sorte o dedo de Deus. Assim, respondeu: “Sou hebreu e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra” (Jn 1.9). Então, contou-lhes de sua fuga da presença do Senhor” (Jn 1.10).
Eu me pergunto se Jonas se lembrou das palavras de Josué a Acã: “Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores” e da resposta de Acã: “Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel”.
É para isso que Deus chama cada um de nós: para que assumamos nosso pecado diante dele em arrependimento e o glorifiquemos em seu juízo justo.
Este é a mensagem que nos alcança na cruz de Jesus Cristo. Assim como o mestre do navio transmitiu a Jonas a mensagem de que seu pecado foi revelado, a cruz nos diz que Deus viu o nosso pecado.
Nem mesmo quando Jesus estava carregando os nossos pecados, Deus deixou de derramar sua ira sobre Jesus. A cruz conta ao mundo que Deus viu o nosso pecado e que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23).
Mas aqueles que conhecem Deus sabem também que Deus é um Deus da graça. Jonas deveria ter sabido disso. Seu trabalho anterior como profeta envolvia a proclamação da graça de Deus em Israel, e foi por ressentimento pela oferta da graça de Deus à cidade ímpia de Nínive que ele embarcou num navio para Társis.
Jonas demonstra nossa grande necessidade não só de compreender as doutrinas da graça, mas também de sentir a nossa necessidade pessoal pela graça das doutrinas.
Deus proclama sua graça na mesma cruz que manifesta sua justiça severa contra o nosso pecado. Na cruz de seu Filho amado, Deus nos oferece um caminho para a salvação, por meio da fé no sangue do Cordeiro de Deus, que carregou os nossos pecados em seu corpo.
Apesar de sofrermos os efeitos temporais do pecado como Acã sofreu e Jonas sofreria, Deus oferece salvação para nossas almas eternas.
Jonas não parece ter estado disposto a buscar a graça de Deus, mas pelo menos ele confessou seus pecados. João Calvino comenta: “Se então quisermos que Deus aceite o nosso arrependimento, não procuremos nos evadir, como acontece com a maioria; tampouco minimizemos nossos pecados, mas, por meio de uma confissão livre, testifiquemos diante do mundo inteiro o que nós merecemos a ira de Deus”.

Temendo ao Senhor

Esse episódio importante na vida de Jonas fornece uma série de observações úteis.
A primeira diz respeito à afirmação clara da ocupação verdadeira da igreja. Os marinheiros perguntaram a Jonas: “Declara-nos, agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua?” (Jn 1.8).
Tendo acordado de seu sono, Jonas deu a resposta correta: “Sou hebreu e temo ao Senhor” (Jn 1.9). A Nova Versão Internacional traduz “[sou] adorador do Senhor”. Esse vínculo é adequado, pois adorar a Deus significa temê-lo.
William Banks explica: “O temor ao Senhor não é do tipo de medo servil e bajulador, antes inclui a ideia de adoração. Significa maravilhamento, confiança e respeito reverencial”. É isso que Deus quer que os cristãos façam no mundo; temor em adoração a Deus é a ocupação apropriada da igreja.
O temor ao Senhor contrasta com o medo do mundo. Os cristãos devem fazer o trabalho de Deus ao modo de Deus, para os propósitos de Deus. Quando buscamos o trabalho do mundo, os modos do mundo ou os propósitos do mundo, nos tornamos infiéis e irrelevantes e perdemos nossa utilidade para o mundo, assim como aconteceu com Jonas em relação ao navio e à tripulação.
Os marinheiros nem sabiam quem ele era. Não conheciam sua ocupação nem quem era seu Deus. A igreja, como Jonas, é chamada para temer ao Senhor, e o resultado de uma igreja que teme a Deus é um mundo que sabe o que ela representa e a que Deus ela serve.
É a igreja adormecida que tem medo do mundo e que procura ser relevante nas coisas do mundo. Mas, quando a igreja desperta verdadeiramente, o primeiro sinal é que ela teme ao Senhor. Por mais incompleto que o arrependimento de Jonas tenha sido, ele foi capaz de dar a definição do cristão verdadeiro e desperto: “Eu temo ao Senhor”.
Em segundo lugar, observe a relação entre o temor de Jonas e o temor dos marinheiros. Jonas declarou temer ao Deus único e verdadeiro, “… o Deus do céu, que fez o mar e a terra” (Jn 1.9).
Qual foi o resultado? “Então, os homens ficaram possuídos de grande temor” (Jn 1.10). A tempestade havia os deixado com medo (Jn 1.5), mas ao ouvirem do Deus que não só havia enviado a tempestade, mas que era também criador do mar e da terra, eles ficaram possuídos de “grande temor”.
Literalmente, o texto diz: “Temeram um grande temor”. Ficaram chocados pelo fato de Jonas ter pecado contra esse Deus, demonstrando temor diante do Deus que eles não conheciam que superava o temor de Jonas diante do Deus que ele conhecia.
É provável que os marinheiros tivessem ouvido falar dos hebreus e de seu Deus temível. Era o Deus que havia vencido o poder do Faraó para libertar seu povo e dividido as águas do Mar Vermelho. Este era o Deus severo que levou seu povo para o deserto durante 40 anos para ensinar-lhe o temor de Deus, mas que depois levou seu povo para Canaã com muito poder.
Por isso, eles, temendo um grande temor, perceberam que “este era um Deus grande, este Deus dos hebreus, e era este Deus, não um deus fraco, que os estava perseguindo por causa de Jonas”.
A reação dos marinheiros à resposta de Jonas mostra que, quando a igreja está acordada, Deus usa a igreja para despertar o mundo. Os cristãos se perguntam por que não há temor de Deus na sociedade à nossa volta. A razão é que há pouco temor a Deus na igreja.
A História revela que grandes reavivamentos sempre começam na igreja: cristãos recuperam sua visão do grande e santo Deus ao qual servem, eles o temem, eles o veneram, eles compreendem maravilhados a mensagem salvífica da graça em Jesus Cristo.
É dessa igreja que o temor de Deus se espalha pelo mundo, de forma que muitos vem a salvação que Deus providenciou no evangelho de seu Filho. Mas, a não ser que a igreja recupere sua própria identidade e desperte para o temor de seu Deus, não há como o mundo à nossa volta temer ao Senhor.
Quando compreendemos isso, somos levados a um terceiro ponto que Jonas nos mostra: aqueles que temem ao Senhor mostrarão ao mundo quem é o Senhor.
Pagãos como esses marinheiros tendiam a pensar em termos de deuses territoriais. Eram estes os deuses da Babilônia, os deuses da Filístia, os deuses do Egito, o deus de Israel etc.
Eles souberam que Jonas estava fugindo de seu Deus “porque havia declarado” (Jn 1.10; o tempo verbal desse verbo indica que Jonas lhes havia dito isso antes). Mas provavelmente achavam que o assunto estava resolvido, já que o Deus de Jonas era o deus de Israel, e eles estavam agora a caminho de Társis.
Mas agora, em meio à tempestade aterrorizante, o profeta revela: “Sou hebreu e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra” (Jn 1.9). Onde a nossa Bíblia diz “Senhor” (em maiúsculo e em destaque), o texto hebraico usa o nome do Deus da aliança, Yahweh. “Eu temo a Yahweh”, diz Jonas, e ele é “o Deus do céu, que fez o mar e a terra”.
É possível que isso não tenha impressionado os marinheiros quando Jonas embarcou no navio em Jope, e menos ainda quando o navio se afastou de Israel, onde acreditavam que esse deus Yahweh operava.
Mas agora, em meio a essa tempestade divina que ameaçava destruir seu navio, eles entenderam a verdade das palavras de Jonas: Yahweh é o Deus verdadeiro não só deste ou daquele lugar, mas do mundo inteiro.
Semelhantemente, os atos de Deus na vida de seu povo pretendem mostrar ao mundo a verdade sobre ele. Quando ele ons salva, quando responde às nossas orações, quando ele nos disciplina e testa com provações e quando ele nos abençoa com seu poder, Deus se revela ao mundo por meio de seus atos em seu povo.
É especialmente a igreja acordada que serve a esse fim, falando e pregando a verdade de Deus ao mundo. A igreja acordada que teme a Deus prega a Palavra de Deus com ousadia ao mundo e descobre novamente que a Palavra de Deus é uma espada poderosa de gume afiado, diante da qual até mesmo os homens mais corajosos tremem perante Deus.
Em meio aos ventos uivantes da ira divina, a resposta de Jonas aos marinheiros os levou a temer ao Senhor, com uma compreensão nova de quem e o que Deus realmente é.
É muitas vezes em meio as tempestades que reconhecemos a bênção que é quando Deus envia uma tempestade para nos levar ao arrependimento e nos despertar.
Foi a mão da graça divina que arrancou a máscara do rosto de Jonas e revelou seu pecado. O propósito de Deus era restaurar o temor divino nesse profeta.
É por isso que Deus não acalmou a tempestade assim que Jonas confessou. A tempestade continuou enquanto Jonas e os marinheiros tremiam; muitas vezes as consequências temporais do pecado precisam ser sentidas.
Sugiro então que aprendamos bem a nossa lição. A mão do castigo é a revelação também da graça de Deus. Abracemos o chamado de Deus para o arrependimento pelo nosso pecado, e desejemos temer ao Senhor.
Você está disposto a fazer isso? Você está pronto e ansioso para que o estado da sua alma seja examinado? Você tem certeza de que seu navio não contém nenhum Jonas – e que não existe nenhum Acã no acampamento de seu coração?
Se existir, você dará glória a Deus quando ele for revelado?
Você pode ter certeza de que Deus achou seu pecado e o trará à luz. Você pode ter certeza de que o Senhor da tempestade deseja que você o tema como ele merece.
Mas também pode ter certeza de que não existe bem maior que Deus possa operar em sua vida e maneira melhor para ele dar sentido ao seu tempo neste mundo.
Pois quando a disciplina de Deus o traz de volta para a sua cruz – para o lugar onde o pecado é confessado e purificado –, você pode ficar diante do céu e da terra e exultar com um coração sem máscaras e dizer:
“Eu sou cristão, e eu temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra e enviou seu Filho com amor infinito para me redimir por meio do seu sangue, para que eu declare a sua glória para sempre”.
Então Deus o usará para levar a sua mensagem de temor e graça ao mundo.
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