CURSO DE APERFEIÇOAMENTO PARA PROFESSORES DA ESCOLA DOMINICAL

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Assembleia de Deus - Ministério do Belém USA CAPED
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO PARA PROFESSORES DA ESCOLA DOMINICAL

ÍNDICE

BIBLIOLOGIA: A DOUTRINA DA BÍBLIA..................................... 3 O PROFESSOR E A AULA.......................................................... 15 MÉTODOS E ACESSÓRIOS DE ENSINO.................................... 21 PSICOLOGIA EDUCACIONAL.................................................... 26 TECNOLOGIA DO APRENDIZADO............................................ 35 ESTILOS DE APREDIZAGEM..................................................... 46 EBD : A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL...... 56
BIBLIOLOGIA A DOUTRINA DA BÍBLIA
BIBLIOLOGIA - A DOUTRINA DA BÍBLIA INTRODUÇÃO
A palavra “BIBLIOLOGIA” significa o estudo da Bíblia, não no sentido de ler, mas sim de descobrir como este livro singular foi eleborado em suas mais diversas etapas e chegou até nós. Sendo a Bíblia o livro texto da ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, deve ser o primeiro assunto a ser estudado. Por que dois testamentos, sua divisão em livros depois em capítulos e versículos, as línguas usadas, a linguagem literal de cada autor enfim, são pontos impresindíveis para uma melhor visão por parte do professor. I. REVELAÇÃO E OBJETIVO
Fica claro desde os primeiros versos que a Bíblia é a revelação divina ao homem. Tento como objetivo principal revelar “CRISTO” e o grandiso projeto de salvação para a humanidade perdida. Esta revelação foi feita de forma gradual, utilizando-se de aproximadamente 40 autores e por volta de 1600 anos para ser escrita. A Revelação foi progressiva, pois a sabedoria divina não pode ser compreendida pelo homem sem auxílio do Espirito Santo (1 Co 2.10). Provas da Revelação
O diabo foi o primeiro ser a pôr em dúvida a existência da revelação (Gn 3.1). Mas a Bíblia é a Palavra de Deus. Vejamos alguns argumentos: 1) A longevidade da Bíblia Uma porcentagem muito pequena de livros sobrevive além de um quarto de século, e uma porcentagem ainda menor dura um século, e uma porção quase insignificante dura mil anos. A Bíblia, porém, tem sobrevivido em circunstâncias adversas mantendo-se sempre atual pois, além de revelar a salvação, ela trás princípios imutavéis para a conduta humana. Foram feitas tentativas frustradas de destruí-la mas Deus não permitiu. Em 303 A.D. o imperador Dioclécio decretou que todos os exemplares da Bíblia fossem queimados. A Bíblia é hoje encontrada em mais de mil línguas e ainda é o livro mais lido do mundo.
2) A Natureza da Bíblia a. Ela é superior: Ela é superior a qualquer outro livro do mundo. O mundo, com sua sabedoria e vasto acúmulo de conhecimento, nunca foi capaz de produzir um livro que chegue perto de se comparar a Bíblia. b. É um livro honesto: Revela fatos sobre a corrupção humana, fatos que a natureza humana teria interesse em acobertar. c. É um livro harmonioso: Pois embora tenha sido escrito por uns quarenta autores diferentes, por um período de 1.600 anos, ela revela ser um livro único que expressa um só sistema doutrinário e um só padrão moral, coerentes e sem contradições.
3) A Influência da Bíblia
O Alcorão, o Livro dos Mórmons, o Zenda Avesta, os Clássicos de Confúncio, todos tiveram influência no mundo. Estes, porém, conduziram a uma ideia apagada de Deus e do pecado, ao ponto de ignorá- los. A Bíblia, porém, tem produzido altos resultados em todas as esferas da vida: na arte, na arquitetura, na literatura, na música, na política, na ciência etc. 4) Argumento da Experiência: O homem é incapaz por sua própria força descobrir que: a Precisa ser salvo. b. Pode ser salvo. c. Como pode ser salvo. d. Se há salvação. Somente a revelação pode desvendar estes mistérios eternos. A experiência do homem tem demonstrado que a tendência da natureza humana é degenerar-se e seu caminho ascendente se sustêm unicamente quando é voltado para cima em comunicação direta com a revelação de Deus. 5) Argumento da Profecia Cumprida As profecias descritas na Bíblia atrávés dos séculos, exemplo, os quatro grandes impérios do mundo: babilônico, medo-persa, grego e romano, bem como o renascimento do estado de Israel, todos previstos na Bíblia, e outros tantos mais dão provas reais da oniciente revelação divina contida nas páginas da Bíblia. Muitas profecias a respeito de Cristo se cumpriram integralmente, sendo que a mais próxima do primeiro advento, foi pronunciada 165 anos antes de seu cumprimento. As profecias a respeito da dispersão de Israel também, se cumpriram (Dt.28; Jr.15:4;l6:13; Os.3:4 etc); da conquista de Samaria e preservação de Judá (Is.7:6-8; Os.1:6,7; IRs.14:15); do cativeiro babilônico sobre Judá e Jerusalém (Is.39:6; Jr.25:9-12); sobre a destruição final de Samaria (Mq.1:6-9); sobre a restauração de Jerusalém (Jr.29:10-14), etc. 6) Reivindicações da Própria Escritura A própria Bíblia expressa sua infalibilidade, reivindicando autoridade. Nenhum outro livro ousa fazê- lo. Encontramos essa reivindicação na seguintes expressões: "Disse o Senhor a Moisés" (Ex.14:1,15,26;16:4;25:1; Lv.1:1;4:1;11:1; Nm.4:1;13:1; Dt.32:48) "O Senhor é quem fala" (Is.1:2); "Disse o Senhor a Isaías" (Is.7:3); "Assim diz o Senhor" (Is.43:1). Outras expressões semelhantes são encontradas: "Palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor" (Jr.11:1); "Veio expressamente a Palavra do Senhor a Ezequiel" (Ez.1:3); "Palavra do Senhor que foi dirigida a Oséias" (Os.1:1); "Palavra do Senhor que foi dirigida a Joel" (Jl.1:1), etc. Expressões como estas são encontradas mais de 3.800 vezes no Velho Testamento. Portanto o A.T. afirma ser a revelação de Deus, e essa mesma reivindicação faz o Novo Testamento (ICo.14:37; ITs.2:13; IJo.5:10; IIPe.3:2). A Natureza da Revelação Deus se revelou de sete modos: 1) Através da Natureza: (Sl 19.1-6; Rm 1.19-23)
2) Através da Providência: A providência é a execução do programa de Deus das dispensações em todos os seus detalhes (Gn 48.15; 50.20;Rm 8.28; Sm.57:2; Jr.30:11; Is.54:17). 3) Através da Preservação: (Cl 1:17; Hb.1:3; At 17:25,28). 4) Através de Milagres: (Ex 4:1-9). 5) Através da Comunicação Direta: (Nm 12:8; Dt 34:10). 6) Através da Encarnação: (Hb 1:1; Jo 8:26; 15:15). 7) Através das Escrituras: A Bíblia é a revelação escrita de Deus e, como tal, abrange importantes aspectos: a. Ela é variada: Variada em seus temas, pois abrange aquilo que é doutrinário, devocional, histórico, profético e prático. b. Ela é parcial: (Dt.29:29). c. Ela é completa: Naquilo que já foi revelado (Cl 2:9,10); d. Ela é progressiva: (Mc 4:28). e) Ela é definitiva: (Jd 3).

II. INSPIRAÇÃO

É a operação divina que influenciou os escritores bíblicos, capacitando-os a receber a mensagem divina, e que os moveu a transcrevê-la com exatidão, impedindo-os de cometerem erros e omissões, de modo que ela recebeu autoridade divina e infalível, garantindo a exata transferência da verdade revelada de Deus para a linguagem humana inteligível (ICo 10:13; II Tm 3:16; II Pe 1:20,21). Autoria Dual Com este termo indicamos dois fatos: 1. Autoria Divina: Do lado divino, as Escrituras são a Palavra de Deus no sentido de que se originaram nEle e são a expressão de Sua mente. Em 2 Tm 3:16 encontramos a referência a Deus: "Toda Escritura é divinamente inspirada" (theopneustos = soprada ou expirada por Deus). A referência aqui é ao escrito. 2. Autoria Humana: Do lado humano, certos homens foram escolhidos por Deus para a responsabilidade de receber a Palavra e passá-la para a forma escrita. Em 2 Pe 1:21 encontramos a referência aos homens: "Homens santos de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo" (pherô = movidos ou conduzidos). A referência aqui é ao escritor. Inspiração ou Expiração? A palavra Inspiração vem do latim, e significa respirar para dentro. Ela é usada pela ARC (Almeida Revista e Corrigida) somente duas vezes no NT (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). Este vocábulo, embora consagrado pelo uso, e, portanto, pela teologia, não é um termo moderno adequado, pois pode parecer que Deus tenha soprado alguma espécie de vida divina em palavras humanas. Em 2 Tm 3.16 encontramos o vocábulo grego theopneustos que significa soprado por Deus. Portanto podemos afirmar que toda a Escritura é soprada ou expirada por Deus, e não inspirada como expressa a ARC. As Escrituras são o próprio sopro de Deus, é o próprio Deus falando (2 Sm 23.2). Em 2 Pe 1.21 este vocábulo se torna mais inadequado ainda, pois a tradução da ARC transmite a ideia de que os homens santos foram inspirados pelo Espírito Santo. O fato é que o homem não é inspirado, mas a Palavra de Deus é que é expirada (Compare Jó 32.8, 33.4; com Ez 36.27, 37.9). A ARA (Almeida Revista e Atualizada), porém, apesar de utilizar o termo inspiração em 2 Tm 3.16, usa, com acerto, o verbo mover em 2 Pe 1.21, como tradução do vocábulo grego pherô, que significa exatamente mover ou conduzir.
Considerada esta ressalva, não devemos pender para o extremo, excluindo a autoria humana da compilação das Escrituras. Ela própria reconhece a autoria dual no registro bíblico. Em Mt 15.4 está escrito que Deus ordenou enquanto que em Mc 7.10 diz que foi Moisés quem ordenou. E muitas outras passagens há semelhantes a esta (Compare Sl 110.1 com Mc 12.36; Êx 3.6,15 com Mt 22.31; Lc 20.37 com Mc 12.26; Is 6.9,10; At 28.25 com Jo 12.39-41; Mt 1.22; 2.15; At 1.16, 4.25; Hb 3.7-11, 9.8, 10.15). Deus opera de modo misterioso usando e não anulando a vontade humana, sem que o homem perceba que está sendo divinamente conduzido, sendo que neste fenômeno, o homem faz pleno uso de sua liberdade (Pv 16.1, 19.21; Sl 33.15, 105.25; Ap 17.17). Desse mesmo modo Deus também usa Satanás (Compare 1 Cr 21.1 com 2 Sm 24.1; 1 Rs 22.20-23), mas não retira a responsabilidade do homem (At 5.3,4), como também o faz na obra da salvação (Dt 30.19; Sl 65.4; Jo 6.44). O Termo Logos Este termo grego foi utilizado no NT cerca de 200 vezes para indicar a Palavra de Deus escrita, e 7 vezes para indicar o Filho de Deus (Jo 1.1,14; 1 Jo 1.1, 5.7; Ap 19.13). Eles são para Deus o que a expressão é para o pensamento e o que a fala é para a razão, portanto o Logos de Deus é a expressão de Deus, quer seja na forma escrita ou viva (Compare Jo 14.6 com Jo 17.17). 1. Cristo é a Palavra Viva: Cristo é o Logos, isto é, a fala, a expressão de Deus. 2. A Bíblia é a Palavra Escrita: A Bíblia também é o Logos de Deus, e assim como em Cristo há dois elementos (duas naturezas), divino e humano, igualmente na Palavra de Deus estes dois elementos aparecem unidos sobrenaturalmente. Provas da Inspiração Somos acusados de provar a inspiração pela Bíblia e de provar a verdade da Bíblia pela inspiração, e, assim, de argumentar num círculo vicioso. Mas o processo parte de uma prova que todos aceitam: a evidência. Esta, primeiro prova a veracidade ou credibilidade da testemunha, e então aceita o seu testemunho. A veracidade das Escrituras é estabelecida de vários modos, e, tendo constatado a sua veracidade, ou a validade do seu testemunho, bem podemos aceitar o que elas dizem de si mesmas. As Escrituras afirmam que são inspiradas, e elas ou devem ser cridas neste particular ou rejeitadas em tudo mais. 1) O AT afirma sua Inspiração: (Dt 4.2,5; 2 Sm 23.2; Is 1.10; Jr 1.2,9; Ez 3.1,4; Os 1.1; Jl 1.1; Am 1.3, 3.1; Ob 1.1; Mq 1.1). 2) O NT afirma sua Inspiração: (Mt 10.19; Jo 14.26, 15.26,27, 16.13; At 2.33, 15.28; 1 Ts 1.5; 1 Co 2.13; 2 Co 13.3; 2 Pe 3.16; 1 Ts 2.13; 1 Co 14.37). 3) O NT afirma a Inspiração do AT: (Lc 1.70; At 4.25; Hb 1.1, 2 Tm 3.16; 1 Pe 1.11; 2 Pe 1.21). 4)A Bíblia faz declarações científicas descobertas posteriormente: (Jó 26.7; Sl 135.7; Ec 1.7; Is 40.22). III. TEORIAS DA INSPIRAÇÃO Podemos ter revelação sem inspiração (Ap 10.3,4), e podemos ter inspiração sem revelação, como quando os escritores registram o que viram com seus próprios olhos e descobriram pela pesquisa (1 Jo 1.1-4; Lc 1.1-4). Aqui nós temos a forma e o resultado da inspiração. A forma é o método que Deus empregou na inspiração, enquanto que o resultado indica a conseqüência da inspiração. Portanto, as chamadas teorias da intuição, da iluminação, a dinâmica e a do ditado, todas descrevem a forma de inspiração, enquanto que a teoria verbal plenária indica o resultado. 1) Teoria da Inspiração Dinâmica: Afirma que Deus forneceu a capacidade necessária para a confiável transmissão da verdade que os escritores das Escrituras receberam ordem de
comunicar. Isto os tornou infalíveis em questões de fé e prática, mas não nas coisas que não são de natureza imediatamente religiosa, isto é, a inspiração atinge apenas os ensinamentos e preceitos doutrinários, as verdades desconhecidas dos autores humanos. Esta teoria tem muitas falhas: Ela não explica como os escritores bíblicos poderiam mesclar seus conhecimentos sobrenaturais ao registrarem uma sentença, e serem rebaixados a um nível inferior ao relatarem um fato de modo natural. Ela não fornece a psicologia daquele estado de espírito que deveria envolver os escritores bíblicos ao se pronunciarem infalivelmente sobre matérias de doutrina, enquanto se desviam a respeito dos fatos mais simples da história. Ela não analisa a relação existente entre as mentes divina e humana, que produz tais resultados. Ela não distingue entre coisas que são essenciais à fé e à pratica e àquelas que não são. Erasmo, Grotius, Baxter, Paley, Doellinger e Strong compartilham desta teoria. 2) Teoria do Ditado ou Mecânica: Afirma que os escritores bíblicos foram meros instrumentos (amanuenses), não seres cujas personalidades foram preservadas. Se Deus tivesse ditado as Escrituras, o seu estilo seria uniforme. Teria a dicção e o vocabulário do divino Autor, livre das idiossincrasias dos homens (Rm 9.1-3; 2 Pe 3.15-16). Na verdade o autor humano recebeu plena liberdade de ação para a sua autoria, escrevendo com seus próprios sentimentos, estilo e vocabulário, mas garantiu a exatidão da mensagem suprema com tanta perfeição como se ela tivesse sido ditada por Deus. Não há nenhuma insinuação de que Deus tenha ditado qualquer mensagem a um homem além daquela que Moisés transcreveu no monte santo, pois Deus usa e não anula as suas vontades. Esta teoria, portanto, enfatiza sobremaneira a autoria divina ao ponto de excluir a autoria humana. 3) Teoria da Inspiração Natural ou Intuição: Afirma que a inspiração é simplesmente um discernimento superior das verdades moral e religiosa por parte do homem natural. Assim como tem havido artistas, músicos e poetas excepcionais, que produziram obras de arte que nunca foram superadas, também em relação as Escrituras houve homens excepcionais com visão espiritual que, por causa de seus dons naturais, foram capazes de escrever as Escrituras. Esta é a noção mais baixa de inspiração, pois enfatiza a autoria humana a ponto de excluir a autoria divina. Esta teoria foi defendida pelos pelagianos e unitarianos. 4) Teoria da Inspiração Mística ou Iluminação: Afirma que inspiração é simplesmente uma intensificação e elevação das percepções religiosas do crente. Cada crente tem sua iluminação até certo ponto, mas alguns tem mais do que outros. Se esta teoria fosse verdadeira, qualquer cristão em qualquer tempo, através da energia divina especial, poderia escrever as Escrituras. Schleiermacher foi quem disseminou esta teoria. Para ele inspiração é “um despertamento e excitamento da consciência religiosa, diferente em grau e não em espécie da inspiração piedosa ou sentimentos intuitivos dos homens santos”. Lutero, Neander, Tholuck, Cremer, F.W.Robertson, J.F.Clarke e G.T.Ladd defendiam esta teoria, segundo Strong. 5) Inspiração dos Conceitos e não das Palavras: Esta teoria pressupõe pensamentos à parte das palavras, através da qual Deus teria transmitido ideias mas deixou o autor humano livre para expressá-las em sua própria linguagem. Mas ideias não são transferíveis por nenhum outro modo além das palavras. Esta teoria ignora a importância das palavras em qualquer mensagem. Muitas passagens bíblicas dependem de uma das palavras usadas para a sua força e valor. O estudo exegético das Escrituras nas línguas originais é um estudo de palavras, para que o conceito possa ser alcançado através das palavras, e não para que palavras sem importância representem um conceito. A Bíblia sempre enfatiza suas palavras e não um simples conceito (1 Co 2.13; Jo 6.63, 17.8; Êx 20.1; Gl 3.16).
6) Graus de Inspiração: Afirma que há inspiração em três graus. Sugestão, direção, elevação, superintendência, orientação e revelação direta, são palavras usadas para classificar estes graus. Esta teoria alega que algumas partes da Bíblia são mais inspiradas do que outras. Embora ela reconheça as duas autorias, dá margem a especulação fantasiosa. 7) Inspiração Verbal Plenária: É o poder inexplicado do Espírito Santo agindo sobre os escritores das Sagradas Escrituras, para orientá-los (conduzí-los) na transcrição do registro bíblico, quer seja através de observações pessoais, fontes orais ou verbais, ou através de revelação divina direta, preservando-os de erros e omissões, abrangendo as palavras em gênero, número, tempo, modo e voz, preservando, desse modo, a inerrância das Escrituras, e dando à ela autoridade divina. a. Observação Pessoal (1 Jo 1.1-4) b. Fonte Oral (Lc 1.1-4) c. Fonte Verbal (At 17.18; Tt 1.12; Hb 1.1) d. Revelação Divina Direta ( Ap 1.1-11; Gl 1.12) e. Gênero (Gn 3.15) f. Número (Gl 3.16) g. Tempo (Ef 4.30; Cl 3.13) h. Modo (Ef 4.30; Cl 3.13) i. Voz (Ef 5.18) j. Explicação dos itens e,f,g,h,i: A inspiração verbal plenária fica assim estabelecida. Em Gn 3.15 o pronome hebraico está no gênero masculino, pois se refere exclusivamente a Cristo (Ele te ferirá a cabeça...). Em Gl 3.16 Paulo faz citação de um substantivo hebraico que está no singular, fazendo, também, referência exclusiva a Cristo. Em Ef 4.30 e Cl 3.13 o verbo perdoar encontra-se, no grego, no modo particípio e no tempo presente, o que significa que o perdão judicial de Deus realizado no passado, quando aceitamos a Cristo, estende-se por toda a nossa vida, abrangendo o perdão dos pecados do passado, do presente, e do futuro (1 Jo 1.9 trata do perdão do pecado doméstico e não do judicial). Jesus Cristo reconheceu a inspiração verbal plenária quando declarou que nem um til (a menor letra do alfabeto hebraico) seria omitido da lei (Mt 5.18 e Lc 16.17). IV. ILUMINAÇÃO É a influência ou ministério do Espírito Santo que capacita todos os que estão num relacionamento correto com Deus para entender as Escrituras (1 Co 2.12; Lc 24.32,45; 1 Jo 2.27). A iluminação não inclui a responsabilidade de acrescentar algo às Escrituras (revelação) e nem inclui uma transmissão infalível na linguagem (inspiração) daquele que o Espírito Santo ensina. A iluminação é diferenciada da revelação e da inspiração no fato de ser prometida a todos os crentes, pois não depende de escolha soberana, mas de ajustamento pessoal ao Espírito Santo. Além disso a iluminação admite graus podendo aumentar ou diminuir (Ef 1.16-18; 4.23; Cl 1.9). A iluminação não se limita a questões comuns, mas pode atingir as coisas profundas de Deus (1 Co 2.10) porque o Mestre Divino está no coração do crente e, portanto, ele não ouve uma voz falando de fora e em determinados momentos, mas a mente e o coração são sobrenaturalmente despertados de dentro (1 Co 2.16). Este despertamento do Espírito pode ser prejudicado pelo pecado, pois é dito que o cristão que
é espiritual discerne todas as coisas (1 Co 2.15), ao passo que aquele que é carnal não pode receber as verdades mais profundas de Deus que são comparadas ao alimento sólido (1 Co 2.15, 3.1-3; Hb 5.12-14). A iluminação, a inspiração e a revelação estão estritamente ligadas, porém podem ser independentes, pois há inspiração sem revelação (Lc 1.1-3; 1 Jo 1.1-4); inspiração com revelação (Ap 1.1-11); inspiração sem iluminação (1 Pe 1.10-12); iluminação sem inspiração (Ef 1.18) e sem revelação (1 Co 2.12; Jd 3); revelação sem iluminação (1 Pe 1.10-12) e sem inspiração (Ap 10.3,4; Êx 2.1-22). É digno de nota que encontramos estes três ministérios do Espírito Santo mencionados em uma só passagem (1 Co 2.9-13); a revelação no versículo 10; a iluminação no versículo 12 e a inspiração no versículo 13. V. AUTORIDADE Dizemos que a Bíblia é um livro que tem autoridade porque ela tem influência, prestígio e credibilidade (quanto a pureza na transcrição ou tradução), por isso deve ser obedecida porque procede de fonte infalível e autorizada. A autoridade está vinculada à inspiração, canonicidade e credibilidade, sem os quais a autoridade da Bíblia não se estabeleceria. Assim, por ser inspirado, determinado trecho bíblico possui autoridade; por ser canônico, determinado livro bíblico possui autoridade, e por ter credibilidade, determinadas informações bíblicas possuem autoridade, sejam históricas, geográficas ou científicas. Entretanto, nem tudo aquilo que é inspirado é autorizado, pois a autoridade de um livro trata de sua procedência, de sua autoria, e, portanto, de sua veracidade. Deus é o Autor da Bíblia, e como tal ela possui autoridade, mas nem tudo que está registrado na Bíblia procedeu da boca de Deus. Por exemplo, o que Satanás disse para Eva foi registrado por inspiração, mas não é a verdade (Gn 3.4,5); o conselho que Pedro deu a Cristo (Mt 16.22); as acusações que Elifaz fez contra Jó (Jó 22.5-11), etc. Nenhuma dessas declarações representam o pensamento de Deus ou procedem dEle (procedem apenas por inspiração), e por isso não têm autoridade. Um texto também perde sua autoridade quando é retirado de seu contexto e lhe é atribuído um significado totalmente diferente daquele que tem quando inserido no contexto. As palavras ainda são inspiradas, mas o novo significado não tem autoridade. VI. INERRÂNCIA OU INFALIBILIDADE Inerrância significa que a verdade é transmitida em palavras que, entendidas no sentido em que foram empregadas, entendidas no sentido que realmente se destinavam a ter, não expressam erro algum. A inspiração garante a inerrância da Bíblia. Inerrância não significa que os escritores não tinham faltas na vida, mas que foram preservados de erros os seus ensinos. Eles podem ter tido concepções errôneas acerca de muitas coisas, mas não as ensinaram; por exemplo, quanto à terra, às estrelas, às leis naturais, à geografia, à vida política e social etc. Também não significa que não se possa interpretar erroneamente o texto ou que ele não possa ser mal compreendido. A inerrância não nega a flexibilidade da linguagem como veículo de comunicação. É muitas vezes difícil transmitir com exatidão um pensamento por causa desta flexibilidade de linguagem ou por causa de possível variação no sentido das palavras. A Bíblia vem de Deus. Será que Deus nos deu um livro de instrução religiosa repleto de erros? Se ele possui erros sob a forma de uma pretensa revelação, perpetua os erros e as trevas que professa remover. Pode- se admitir que um Deus Santo adicione a sanção do seu nome a algo que não seja a expressão exata da verdade? Diz-se que a Bíblia é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa. Se é parcialmente falsa, como se explica que Deus tenha posto o seu selo sobre toda ela? Se ela é parcialmente verdadeira e parcialmente
falsa, então a vida e a morte estão a depender de um processo de separação entre o certo e o errado, que o homem não pode realizar. Cristo declara que a incredulidade é ofensa digna de castigo. Isto implica na veracidade daquilo que tem de ser crido, porque Deus não pode castigar o homem por descrer no que não é verdadeiro (Sl 119.140,142; Mt 5.18; Jo 10.35, 17.17). Aqueles que negam a infalibilidade da Bíblia, geralmente estão prontos a confiar na falibilidade de suas próprias opiniões. Como exemplo de opinião falível encontramos aqueles que atribuem erro à passagem de 1 Rs 7.23 onde lemos que o mar de fundição tinha dez côvados de diâmetro de uma borda até a outra, ao passo que um cordão de trinta côvados o cingia em redor. Sendo assim, tem-se dito que a Bíblia faz o valor do Pi ser 3 em vez de 3,1416. Mas uma vez que não sabemos se a linha em redor era na extremidade da borda ou debaixo da mesma, como parece sugerir o versículo seguinte (v.24) não podemos chegar a uma conclusão definitiva, e devemos ser cautelosos ao atribuir erro ao escritor. Outro exemplo utilizado para contrariar a inerrância da Bíblia, encontra-se em 1 Co 10.8 onde lemos que 23.00 homens morreram no deserto, enquanto que Nm 25.9 diz que morreram 24.000. Acontece que em Números nós temos o número total dos mortos, ao passo que em 1 Coríntios nós temos o número parcial que somado ao restante dos homens relacionados nos versículos 9 e 10, deverá contabilizar o total de 24.000. A inerrância não abrange as cópias dos manuscritos, mas atinge somente os autógrafos, isto é, os originais. Desse modo encontramos os seguintes tipos de erros nos manuscritos: Erros Involuntários Cometidos pelos escribas do N.T. devido a sua falta ou defeito de visão, defeitos de audição ou falhas mentais. 1) Falhas de Visão: Em Rm 6.5 muitos manuscritos (MSS) tem ama (juntos), mas há alguns que trazem alla (porém). Os dois lambdas juntos deram ao copista a ideia de um mi. Em At 15.40 onde há eplexamenoc (tendo escolhido) aparece no Códice Beza epdexamenoc (tendo recebido) onde o lambda maiúsculo é confundido com um delta maiúsculo. Há também confusão de sílabas, como é o caso de 1 Tm 3.16 onde o manuscrito D traz homologoumenôs (nós confessamos que) em vez de homologoumenôs (sem dúvida). O erro visual chamado parablopse (um olhar ao lado) é facilitado pelo homoioteleuton, que é o final igual de duas linhas, levando o escriba a saltar uma delas, ou pelo homoioarchon, que são duas linhas com o mesmo início. O Códice Vaticano, em Jo 17.15, não contém as palavras entre parênteses: “Não rogo que os tires do (mundo, mas que os guardes do) maligno”. Consultando o NT grego veremos que as duas linhas terminavam de maneira idêntica, em autos ek tou, no manuscrito que o escriba de B copiava. Lucas 18.39 não aparece nos manuscritos 33, 57, 103 e b, devido a um final de frase igual na sentença anterior no manuscrito do qual eles se derivam. O Códice Laudiano tem um exemplo no versículo 4 do Capítulo 2 do livro de Atos: “Et repleti sunt et repleti sunt omnes spiritu sancto”, sendo este em caso de adição, chamado ditografia, que é a repetição de uma letra, sílaba ou palavras. 2) Falhas de Audição: Era costume muitos escribas se reunirem numa sala enquanto um leitor lhes ditava o texto sagrado. Desse modo o ouvido traía o escriba até mesmo quando o copista solitário ditava a si próprio. Em Rm 5.1 encontramos um destes casos, onde as variantes echômen e echomen foram confundidas. 1 Pedro 2.3 também apresenta um caso semelhante com as variantes Cristos (Cristo) e crestos (gentil), esta última encontrada nos manuscritos K e L. No grego koinê as vogais e ditongos pronunciavam-se de modo igual dentro das respectivas classes. É o caso de 1 Co 15.54 onde o termo nikos (vitória), foi confundido por neikos (conflito), sendo que aparece em P46 e B como “tragada foi a morte no conflito”. Em Ap 15.6 onde se lê “vestidos de
linho puro” a palavra grega linon é substituída por lithon nos manuscritos A e C “vestidos de pedra pura”. Desse modo uma só letra que o ouvido menos apurado não entendeu direito e que produziu completa mudança de sentido, torna-se erro grosseiro e hilariante. 3) Falhas da Mente: Quando a mente do escriba o traía, chegava a cometer erros que variavam desde a substituição de sinônimos, como o caso da preposição ek por apo, até a transposição de letras dentro de uma palavra, como o caso de Jo 5.39, onde Jesus disse “porque elas dão testemunho de mim” (ai marturousai) e o escriba do manuscrito D escreveu “porque elas pecam a respeito de mim” (hamartanousai). Erros Intencionais Erros que não se originaram de negligência ou distração dos escribas, mas antes de suspeita de alteração, principalmente doutrinária. 1) Harmonização: Ao copiar os sinópticos, o escriba era levado a harmonizar passagens paralelas. É o caso de Mt 12.13 onde se lê “...estende a tua mão. E ele estendeu; e ela foi restaurada como a outra”. Em alguns manuscritos de Marcos o texto pára em “restaurada”, sendo que em outros o escriba acrescentou as palavras “como a outra” para harmonizá-lo com Mateus. Outro tipo de harmonização ocorre quando os escribas faziam o texto do NT conformar-se com o AT. Por exemplo, em Mc 1.1 os escribas do W e Bizantinos mudaram “no profeta Isaías” para “nos profetas” porque verificaram que a citação não é só de Isaías. 2) Correções Doutrinárias: Certo escriba, copiando Mt 24.36 omitiu as palavras “nem o Filho”, pois o escriba sabia que Jesus era onisciente, e deduziu que alguém havia cometido erro (Alefe, W, Bizantino). Os manuscritos da Velha Latina e da Versão Gótica apresentam como acréscimo, em Lc 1.3, a frase “e ao Espírito Santo” como “empréstimo” de At 15.28. 3) Correções Exegéticas: Passagens de difícil interpretação eram alvo dos escribas que tentavam completar o seu sentido através de interpolação e supressões. Um caso de interpolação encontra-se em Mt 26.15 onde as palavras “trinta moedas de prata” foram alteradas para “trinta estateres” nos MSS D, a e b, afim de definir o tipo de moeda mencionada. Mais tarde outros escribas (dos manuscritos 1, 209 e h) que conheciam os dois textos, juntaram-no produzindo a frase “trinta estateres de prata”. 4) Acréscimos Naturais ou de Notas Marginais: Determinado leitor do Códice 1518 anotou nas margens de Tg 1.5 a expressão êgeumatikês kai ouk anthrôpines (espiritual e não humana). Quando este Códice foi copiado, o escriba do manuscrito 603 incluiu esta expressão no texto: “Se alguém de vós tem falta de sabedoria espiritual e não humana, peça-a a Deus...”. VII. INTERPRETAÇÃO É a elucidação ou explicação do sentido das palavras ou frases de um texto, para torná-los compreensivos. A ciência da interpretação é designada hermenêutica, e, em razão de sua abrangência, requer um estudo especial separado da Bibliologia.
VIII. O CÂNON DA BíBLIA A palavra “cânon” é proviniente do grego, no qual Kanon significa regra, lista – um padrão ou medida. No que diz respeito a Bíblia, são os livros que satifazeram o padrão pré-estabelecido, primeiro no Antigo Testamento pelos rabinos, escribas e eruditos judeus, depois no Novo Testamento pelos pais da igreja, com ajuda do Espirito Santo e amparados no que já possuiam do Antigo Testamento. Mas ao contrário do que muitos pensam, não foi uma tarefa fácil, pois demandava muito estudo e análise criteriosa. No caso do Antigo testament, os judeus não tinham o hábito de chamar a “Tora” de Palavra de Deus, muito embora eles consideravam e acreditavam que foi Deus quem falou através de Moisés e dos profetas, principalmente por Jeremias, por quem tinham muito respeito, pois viram tudo que o profeta previu acontecer literalmente. Os eruditos judeus contestavam livros como Ezequiel, Proverbios, Ester, entre outros, mas também havia os que queriam incluir livros como Macabeus, Sabedoria, este último aceito pela igreja católica. Depois de muito tempo, já quase no início da era crista, foi aceito pela maioria os 39 livros que hoje compõe o Antigo Testamento, muito embora na igreja Católica e na Anglicana na Inglaterra, eram usados os chamados livros apócrifos. Já no que diz respeito ao Novo Testamento, a tarefa teve a ajuda singular do Espírito Santo, mais nem por isto ficou livre de problemas, pelo contrário, houve muita polêmica em relação a alguns livros tais como a Espístola de Tiago, a III de Pedro, l e ll de João, Judas e Apocalipse. Os livros aceitos com certa facilidade foram os evangélios, embora muitos discordassem da nescessidade de quatro, as Epístoloas Paulinas incluindo Hebreus, mas tudo levou quase quatro séculos para total aprovação. No ano de 397 D.C, no Concílio de Cartago, ficou decretado que nada se devia acrescentar mais às escrituras, decidindo que a Bíblia é composta pelos 27 livros do Novo testamento somados aos 39 do Antigo testamento. IX. CONCLUSÃO A leitura simples e seguida de toda a Bíblia. Isso muito contribui para eliminar as chamadas dificuldades. A leitura seguida e completa da Bíblia é a única maneira de conhecermos toda a verdade sobre um assunto tratado na mesma, visto que ela é uma revelação progressiva. Nada é dito uma vez, nem uma vez por todas. Agora, podemos ler a Bíblia toda, porém jamais a compreenderemos toda. Sendo ela a Palavra de Deus é infinita; mesmo as mentes mais gigantescas do mundo não podem abarcá- la. Não há no mundo ninguém que esgote a Bíblia. Então, quando não pudermos entender um fato, devemos confiar em Deus. Todos somos sempre alunos (Dt 29.29; Sl 145.3; Rm 11.33,34; 1 Co 13.12). Portanto, na Bíblia há dificuldades, mas o problema é do lado humano. O Espírito Santo, que conhece as profundezas de Deus, pode e quer ir revelando o conhecimento das Escrituras à medida que buscamos sua face e andamos mais perto dEle. Faça, pois, do estudo da Bíblia, a coisa mais importante da vida! E, lembre-se: só passamos por esta vida uma vez! Se ela for gasta inutilmente, não teremos outra oportunidade como temos aqui e agora! Moody certa vez afirmou: “Ainda não vi um obreiro de ministério sempre crescente, de frutos abundantes e permanentes, que não fosse um apaixonado estudante na Bíblia.”
X. BIBLIOGRAFIA Almeida, Antonio. Manual de Hermenêutica Sagrada. Carlson, G. Raymond. How to Study the Bible. Gilberto, Antonio. Introdução Bíblica. Halley, Henry H. Manual Bíblico. Luce, Alice. Introduccion Bíblica. Mein, John. A Bíblia, Como Chegou Até Nós.
O PROFESSOR E A AULA
O PROFESSOR E A AULA I. O ENSINO 1. O que é ensinar a) É despertar a mente do aluno e guiá-lo no processo da aprendizagem. Aprendemos através da mente! b) Ensinar é mostrar – explicar – guiar – comunicar. c) É ajudar a aprender. d) É moldar vidas. e) É motivar a mudança de uma conduta anterior. 2. O ensino do ponto de vista do professor a) Porque ensino? – Por amor e gratidão à Deus, e também em obediência à ordem divina (Mt 28.19,20). b) Qual o meu propósito no ensino? – Há um propósito tríplice: salvar pecadores, edificar crentes e treinar futuros obreiros. c) Que ensinarei? A Bíblia, por excelência (Mt 28.20). d) A quem ensinarei? A grupos de alunos de diferentes idades (Dt 31.12), o que implica conhecimento de suas características psicológicas. e) Como ensinarei? Capacitado por Deus e preparado, no que depender de mim (2 Tm 2.2,15 –ARA; 1 Pe 3.15). II. O PROFESSOR a) O professor espiritual e preparado é a nossa maior necessidade. O êxito de nossas Escolas Dominicais depende disso. b) O professor espiritual e preparado completa o trabalho do evangelista ou pregador. O ensino da Palavra deve ser, em toda igreja, uma seqüência da pregação. c) Deve estar sempre aprendendo mais sobre a BÍBLIA d) Deve ser constante e dedicado ao Serviço de Deus. - A igreja não necessita de professores que querem servir durante um mês e que depois desistam. A igreja necessita de pessoas que querem servir Jesus fielmente nos bons e nos maus momentos. e) Deve ser uma pessoa de caráter exemplar e íntegro.
III.O PROFESSOR E O PREPARO DA LIÇÃO Esse preparo é parte dos deveres semanais do professor: 1. Material para o preparo da lição: a) A Bíblia. Para o estudo do texto da lição, contexto, referências. Adquira as versões correntes em português. b) A revista do Aluno. É este o material de estudo de que o aluno dispõe. c) A revista do Professor. d) Livros de consulta e referência, como dicionários bíblicos, concordâncias, comentários. Cuidado para não se tornar um simples eco ou reflexo dos livros! e) O estudo apresentado na reunião semanal de professores da Escola Dominical. f) Lições anteriormente estudadas. g) Apontamentos pessoais do Professor. h) Ilustrações. Fatos pessoais. Observações. O professor deve ser um bom observador. i) Oração. Tudo acima deve ser regado com oração. O preparo da lição como acabamos de apresentar, deve ser feito tendo em vista a necessidade do aluno e não a do professor. O que interessa a um adulto, não interessa a um jovem ou a uma criança. Preparar a lição sem pensar nisso é ficar diante da classe “pregando no deserto”. O professor deve preparar a lição tendo em mira três propósitos para com o aluno: • Que desejo que meus alunos aprendam? Isto visa a mente do aluno. É o plano objetivo da lição. • Que desejo que meus alunos sintam? Isto visa a afetividade do aluno. É o plano subjetivo da lição. • Que desejo que meus alunos façam? Isto visa a vontade do aluno, aliada à prática. É o plano objetivo-subjetivo da lição. 2. Etapas no preparo da lição a) Estudo pessoal, usando: i. A revista da Escola Dominical. ii. Apontamentos feitos na hora do estudo individual. b) Estudos de fontes de consulta. O material necessário deve ser extraído e ordenado. Veja que fontes tem! Não se trata de ter muitos livros, mas de tê-los bons. c) Preparo do esboço da lição i. Este é um necessário recurso mnemônico (que ajuda a memória). ii. Deve ter no máximo quatro pontos ou sub-tópicos. iii. Deve apresentar unidade e coerência. iv. Quando mais bem detalhado e completo é chamado Plano de Aula.
d) Escolher os métodos e o material de ensino que será adotado durante a lição e) Preparo de trabalhos para a classe i. Questionários (5 a 10 perguntas). ii. Teste de vários tipos. iii. Tarefas orais ou escritas para o domingo seguinte – Pode ser pesquisa, trabalho manual, ou mini-preleção de um ponto da lição ou versículo. f) Anúncios e comunicações de interesse da classe. Quanto tempo você gasta no preparo da lição? Convém atentar para Jeremias (48.10). O preparo da lição deve começar na segunda-feira e prosseguir diariamente a semana inteira. O preparo de uma aula bíblica de 50 minutos não pode ser coisa de fim de semana! IV. O PROFESSOR E A APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO 1. Chegue cedo! a) Pelo menos 10 minutos antes da hora de começar a reunião da Escola Dominical. 2. Antes do estudo da lição, o secretário da classe cuidará das seguintes providências preliminares: a) Arrumação da sala. b) Apontamentos da classe, conforme o sistema de registro adotado. c) Boas-vindas aos visitantes. d) Cumprimentos aos aniversariantes. e) Matrícula dos novos alunos (usando o Cartão de Matrícula). 3. Etapas da lição diante da classe a) Introdução da lição (3 minutos). i. É o ponto de contato com a classe. O fato utilizado para introduzir a lição deve ser bem apropriado. ii. Oração. Ore ou convide um aluno a fazer a oração. iii. Boas-vindas. iv. Prender a atenção dos alunos. v. Introduzir o assunto da lição e seu relacionamento com as demais lições da série em estudo. b) Explanação da lição (30 minutos) i. É o corpo da lição ou aula, segundo o esboço preparado.
c) Verificação da lição (5 minutos) i. É a recapitulação dos pontos e verdades básicas da lição, seguida de perguntas e respostas. d) Aplicação da lição (7 minutos) i. Uma das partes mais importantes da lição. O conhecimento pessoal adquirido pelo aluno não será eficaz se não for aplicado. Seu valor vem da sua utilidade imediata ou remota, quando aplicado pela pessoa que o obteve. ii. É a aplicação das verdades ensinadas, à vida e necessidades dos alunos, bem como aos tempos atuais. iii. A aplicação da lição corresponde, digamos, ao apelo na Pregação. e) Encerramento da lição (5 minutos) i. É a entrega das tarefas e atividades, avisos sobre trabalhos especiais da igreja, etc. Controle seu tempo! O professor dispõe de apenas 50 minutos para tudo isso, mas se ele souber dosar o tempo, este será suficiente. A apresentação da lição como exposta acima, aplica-se às classes acima de 12 anos. Abaixo dessa idade a apresentação é diferente, havendo constantemente, mudança de atividade escolar, com mudança de métodos de ensino, é óbvio, para ganhar-se ATENÇÃO e manter vivo o INTERESSE do aluno. É da maior importância aqui o emprego de meios auxiliares de ensino, dando colorido, dimensão e sentido às lições. 4. A linguagem do professor Grandes números de pessoas têm falhado em suas carreiras, inclusive no ensino, devido a dificuldades no falar, em exprimir-se de forma adequada. A arte de falar torna a palavra, entre outras coisas, correta e expressiva. · Correta. Pronúncia perfeita, com a articulação completa de todos os sons que compõem a palavra. Evitar e corrigir defeitos de pronúncia. · Expressiva. Tradução perfeita da ideia que queremos exprimir. A expressão implica em entonação. Pontuação e escolha das palavras. A entonação torna a voz agradável e elegante, mesmo vigorosa. A pontuação aclara o sentido, facilitando a compreensão. A escolha das palavras exatas faz com que o ouvinte compreenda claramente o que queremos dizer-lhe. O professor deve então cuidar de tornar as suas palavras CORRETAS e EXPRESSIVAS. A linguagem revela muito da personalidade do indivíduo. Uma fala perfeita dá prazer ao ouvido, mas o falar errado, seja na entonação, na pronúncia, na pontuação, ou na escolha das palavras, cansa os
ouvintes, e o auditório todo só acerta dizer “amém”, não em sinal de satisfação, mas ansioso que o preletor pare. A expressão oral perfeita impõe-se e dá destaque, mesmo que o orador seja modesto e humilde. É um prazer ouvir alguém falar corretamente, com expressão e graça. Em Juízes 12.2-7, temos um caso em que 42.000 homens morreram por causa da má pronúncia. Hoje em dia muitos “matam” seus ouvintes da mesma maneira. O professor tem que cuidar da linguagem, porque ele se utiliza dela quase todo o tempo da aula (ver os seguintes textos: Pv 15.1; 16.24; Ct 5.16; 1 Co 14.8,9.). A linguagem do professor quanto ao vocabulário, deve ser comum a ele e a seus alunos. Evitar o uso de muitos “é” “ou” “então” “né”. Sua voz é um dom de Deus, use-a mudando a tonalidade e a velocidade, pois assim, transmitirá idéias e situações, empolgando a história, com uma intensidade em que todos possam ouvir. A expressão do rosto deve irradiar alegria e amor. Use as expressões faciais. Olhe diretamente nos olhos de seus alunos. Faça gestos, porém sem exageros. Sua aparência é importante. Precisa haver cuidado no vestir. Não demonstre desânimo. Sua confiança no Senhor se mostra através de seu porte. Mantenha seu corpo em posição reta, sem exageros. V. JESUS, O MAIOR EXEMPLO COMO PROFESSOR O mestre dos professores é Jesus – o Mestre dos mestres. Para o professor ser eficaz no ensino, precisa seguir de perto os passos do seu Mestre. Vejamos alguns pontos sobre Jesus como Mestre. 1) Jesus conhecia a matéria que ensinava. A passagem de Lucas 24.27 faz menção ao maior estudo bíblico da história: abarcou o período de Moisés a Cristo. E, tão grande estudo foi dirigido para uma classe de 2 alunos! Através dos Evangelhos vemos, por suas citações das Escrituras, como Jesus conhecia o Livro Sagrado. 2) Jesus conhecia os seus alunos. Tanto eles andavam com Jesus, como Jesus os visitava. Os ensinos objetivos e ilustrados do Mestre, bem como seu modo de proceder para com eles, demonstram que Jesus os conhecia bem (Mt 13; Lc 15.8-10; Jo 21, etc.). 3) Jesus conhecia o que havia de bom em seus alunos (Jo 1.47). O professor jamais deve apresentar-se à sua classe com ares de superioridade, com aspecto dominante. Paulo, com
toda a sua grandeza reconhece as qualidades dos seus irmãos na fé e cooperadores (Rm 16; Fp 2.20-25). 4) Jesus ensinava as verdades bíblicas de modo simples e claro. Exemplos: Lc 5.17-26, 13.3; Jo 14.6. Ele tomava as ocorrências comuns da vida, conhecidas de todos, para ensinar verdades de Deus. (Mt 9.16, 11.16) 5) Jesus variava o método de ensino conforme a ocasião e tipo de ouvintes. Às vezes ele usava o método de perguntas, o ilustrativo, o de discussão, preleção, tarefas, leitura, etc. Com a mulher samaritana, usou o método de perguntas; com os discípulos a caminho do Jardim das Oliveiras, usou o de preleção. 6) Jesus ensinou através do seu exemplo, isto é, sua vida de obediência (Jo 13.15; At 1.1; 1 Pe 2.21). 7) Jesus sabia o que ia fazer (Jo 6.6). O professor da Escola Dominical deve saber o que vai ensinar a seus alunos, quando diante de sua classe. 8) Jesus ensinava com graça (Lc 4.22). É a graça divina na vida do professor que torna a sua aula realmente eficaz e de efeito duradouro para a glória de Deus. 9) Jesus ensinava com autoridade e poder divinos (Lc 4.36). Só aos pés do Senhor em oração e comunhão com Ele é que o professor obtém autoridade e poder divinos renovados em sua vida, para ensinar na casa de Deus. VI.BIBLIOGRAFIA Araújo, João Dias. O Ensino na Escola Dominical. Bazan, D. Preparando Maestros Para La Escuela Dominical. Gilberto, Antonio. Pedagogia Bíblica. Gregory, John Milton. As Sete Leis do Ensino. Hurst, D. V. And He Gave Teachers. Oliver, Charles. A Preparação de Professores. Walker, Louise. Métodos de Ensino.
MÉTODOS E ACESSÓRIOS DE ENSINO
MÉTODOS E ACESSÓRIOS DE ENSINO INTRODUÇÃO Métodos de ensino são modos de conduzir ou ministrar a aula e o ensino que se tem em mira. Método é um caminho na ministração do ensino pelo professor, para este atingir um determinado alvo na aprendizagem do aluno. Portanto, o método não é um fim em si mesmo. O professor deve conhecer a fundo não só aquilo que vai ensinar, mas também como ensiná-lo. É aqui que os métodos e os acessórios de ensino são de grande utilidade. I. FINALIDADES DOS MÉTODOS DE ENSINO É adaptar a lição ao aluno. Nunca o contrário. Os métodos de ensino atuam nos sentidos físicos do aluno. II. O USO DOS MÉTODOS DE ENSINO Uma aula apresenta normalmente uma combinação de dois ou mais métodos. Nunca um só. Jesus ensinou usando métodos. Seguiremos seus passos no estudo dos métodos. No entanto, métodos somente, não resolvem. É preciso que o professor (ou obreiro cristão em geral) tenha também duas outras coisas – a mensagem dada por Deus, e a vida abundante pelo Espírito Santo. O Mestre Jesus tinha três coisas: MÉTODO (que comunica), MENSAGEM (que ensina) e VIDA (que conserva). Você pode preparar um trabalho, um sermão, um estudo bíblico, a lição bíblica, etc., com todo carinho, esforço e boa vontade, mas somente Deus pode dar a mensagem cheia de vida espiritual. III. A ESCOLHA E COMBINAÇÃO DOS MÉTODOS DE ENSINO Depende de vários fatores, como: 1. O grupo de idade, o qual tem suas características próprias, físicas, mentais, sociais e espirituais. 2. O material que vai ser utilizado. 3. O tempo de duração da aula. O preparo da aula é calcado no espaço de tempo que se terá ede conformidade com a idade dos alunos. 4. As instalações de ensino na escola. Não se pode aplicar um determinado método sem havercondições para isso. 5. O conhecimento do professor. O conhecimento que ele já tem do assunto em mira, bem como o das leis do ensino e da aprendizagem. 6. Os objetivos da lição do dia. Isso deve muito influir na escolha dos métodos de ensino da lição, pelo professor. IV. OS MÉTODOS DE ENSINO Os métodos de ensino afetam os sentidos físicos, os quais são meios de comunicação da alma com o mundo exterior. É por meio deles que ela explora o mundo em volta de si, bem como recebe suas impressões. 1. O método de Preleção. Também chamado Expositivo. (Mt 5.1,2 – ARC; Lc 4.22). Nunca deve ser usado só. Em combinação com outros métodos, como Jesus usou, é de grande valor no ensino. Sozinho, tem mais desvantagens do que vantagens. Nem sempre falar quer dizer ensinar! É praticamente nulo com os infantis. (Não confundí-lo com o método da Narração, que veremos logo mais.) 2. O método de Perguntas e Respostas. Também conhecido por Método Socrático, por ter sido largamente usado por Sócrates. Por exemplo: Mateus 22.42-45 encerra quatro perguntas de Jesus. Vantagens desde método: a. Serve como ponto de contato entre o professor e o aluno.
b. Ajuda a medir o conhecimento do aluno. Como o professor pode saber se o aluno entendeu a verdade ensinada? (Mt 13.51, 16.9-12, 22.20; Mc 13.2). c. Desperta o interesse. É, portanto um método utilíssimo para início e fim de aula. Jesus iniciou uma palestra com um doutor, perguntando: “Como interpretas a lei?” (Lc 10.26). Filipe, o evangelista, iniciou sua fala com o alto funcionário de Candace, perguntado: “Compreendes o que vens lendo?”. d. Estimula e orienta o pensamento. Uma pergunta bem feita leva de fato o aluno a pensar (Mt 9.28). e. É preciso técnica na formulação de perguntas. Observe isto: i. Faça perguntas resumidas e claras. i. Evite perguntas cujas respostas serão sim ou não. ii. Exemplo de pergunta errada: “Jesus mudou água em vinho em Caná da Galiléia?” A pergunta correta seria: “Que milagre fez Jesus em Caná da Galiléia?” iii. Ao lançar uma pergunta, você como professor: • Dirija-se à classe toda. • Faça uma pausa de 5 a 6 segundos para que todos pensem na resposta. • Em seguida, chame um aluno pelo nome para respondê-la. Evite seguir uma ordem exata na chamada dos alunos. • Dê importância à resposta certa. f. O método de perguntas e respostas leva o aluno a participar ativamente da aula. Pode ser usadoem todos os grupos de idade. Aos alunos de mais idade, o professor deve mostrar a diferença entre perguntar para querer saber, e simplesmente especular. 3. Método de Discussão. É também chamado Debate Orientado. A seqüência na condução do Método da Discussão é: PERGUNTA, seguida de ARGUMENTAÇÃO, seguida de ÁNALISE, seguida de RESPOSTA (Lc 24.15-27,32; At 17.3,17,18.4,19.9). Para discutir um assunto, subtende-se que os alunos já têm informação sobre o mesmo. O professor precisa manter o equilíbrio da argumentação e não permitir que o tema seja desviado, ou que um aluno fale mais tempo que o estritamente necessário. Se o método não for habilmente conduzido pelo professor resultará em desorganização, confusão, e até aborrecimentos. 4. Método Audiovisual. Os registros mais antigos das primeiras civilizações trazidas à luz pela arqueologia estão em forma visual, principalmente desenhos e esculturas. No método audiovisual, a mensagem que se quer transmitir é ouvida e vista, combinando assim dois poderosos canais de comunicação na aprendizagem. Ela atrai e domina a atenção, aumentando, portanto a retenção. Os psicólogos ensinam que as impressões que entram pelos olhos são as mais duradouras. Exemplos de Jesus utilizando este método: Mt 6.26 (Olhai para as aves dos céus); Mt 6.28 (Olhai para os lírios do campo); Jo 10.9 (Eu sou a porta); Jo 15.5 (Eu sou a videira, vós as varas); Mc 12.15,16 (“Trazei-me um denário. De quem é esta efígie?”); Lc 9.47 (Tomou uma criança, colocou-a junto a si); Ez 4.1 (Deus mandando Ezequiel gravar o perfil de Jerusalém num tijolo). Portanto este método utiliza material mais variado. Seu emprego é de grande valor no setor infantil, mas também nos demais. Depende do emprego dosado. 5. O Método de Narração. São as histórias. E nesse campo, nada suplanta a Bíblia. Jesus usou muitoeste método, apresentando histórias em forma de parábolas, como em Mateus 13. A história é qual janela deixando a luz entrar. Na Bíblia, a maior fonte de história é o Antigo Testamento. Pode ser aplicado a todas as idades. A história, depois de narrada, precisa ser aplicada. Veja o caso de Natã ensinando a Davi, em 2 Samuel 12.1-4 e, em seguida, aplicando o ensino no versículo 7 do mesmo capítulo. O Novo Testamento também contém muitas histórias. A história é para a criança o que o sermão é para o adulto.
Exemplos de Jesus usando o método de narração: • Bom Samaritano (Lc 10) • A Ovelha Perdida (Lc 15) • As Dez Virgens (Mt 25) • O Filho Pródigo (Lc 15) Há muitas outras fontes de histórias além da Bíblia, como a natureza, as biografias, os fatos do momento, etc. 1. Três distintas finalidades de uma história a. Usada como lição em si. b. Usada como ilustração em apoio a um tema. c. Usada como introdução de uma lição ou tema. 2. Duas regras básicas para o êxito ao contar histórias a. Conheça de fato a história. b. Mentalize a história, mesmo conhecendo-a. c. Viva a história; isto é, “sinta-a” ao contá-la e dramatizá-la. d. 6. O Método de leitura (Lc 4.16; Jo 8.6). O professor pode mandar os alunos procurar textos em suas Bíblias e ler. Isto tem um valor maior do que se pensa. A leitura pode ser de outra fonte além daBíblia. 7. O Método de tarefas. Esse é um grande método – aprender fazendo. Método ideal para crianças desde a mais tenra idade. A criança aprende de fato quando faz a lição, devidamente instruída pelo professor. Jesus, para ensinar certa lição a Pedro, usou este método (Mt 17.24-27). Outros exemplos: Mt 17.16-21; Mc 6.45-52; Lc 9.14-17; Jo 9.6,7 e cap. 21; At.17.11. Aqui estão incluídos: • Trabalhos de pesquisa; • Trabalhos de redação; • Trabalhos manuais (desenhos, esboços, mapas, montagens de lições ilustradas, figuras, labirintos, enigmas, palavras cruzadas). O professor ao aplicar este método, deve dar instruções as mais claras possíveis se quiser ver resultados satisfatórios. 8. O Método Demonstrativo. É o método do exemplo, altamente influente e convincente. É ensinar fazendo. Jesus usou-o. Ele fazia antes de ensinar (Jo 13.15; At 1.1; 1 Pe 2.21). É o método do exemplo (Ed 7.10; Mt 4.19,6.9,11.2-5; Jo 13.15; 1 Co 11.1). Os alunos precisam não somente aprender de Cristo, mas “aprender a Cristo” (Ef 4.20). Só é possível “aprender a Cristo” quando Ele tem expressão por meio da vida de alguém. As marchas e cânticos com gestos para os pequeninos têm grande valor aqui, assim como as dramatizações. Todos os métodos de ensino conduzem às duas coisas quanto ao aluno: impressão e expressão. Isto é, os métodos visam impressionar a mente e o coração do aluno, para levá- lo a expressar-se educadamente. V. ACESSÓRIOS DE ENSINO Alguns deles são: • Quadros, gravuras (especialmente os coloridos).
• Flanelógrafos (de diferentes tipos). • Projetores de variados tipos (dependendo de custo e finalidades). • Mapas bíblicos para aula. • Livros em cores, cartolina, etc. • Modelos (do tabernáculo, do templo de Salomão, de casas orientais, etc.). VI. BIBLIOGRAFIA Araújo, João Dias. O Ensino na Escola Dominical. Bazan, D. Preparando Maestros Para La Escuela Dominical. Gilberto, Antonio. Pedagogia Bíblica. Gregory, John Milton. As Sete Leis do Ensino. Hurst, D. V. And He Gave Teachers. Oliver, Charles. A Preparação de Professores.
PSICOLOGIA EDUCACIONAL
PSICOLOGIA EDUCACIONAL INTRODUÇÃO Psicologia É a ciência que estuda a natureza ou personalidade humana. É atualmente um ramo autônomo do conhecimento humano. Faz parte das Ciências Sociais. Era antigamente um simples ramo da Filosofia. A Psicologia analisa o comportamento externo do homem (sua ação motora), bem como a natureza dos elementos, fenômenos e processos da atividade mental, verificando ainda sua importância na formação da personalidade. Ramos da Psicologia São muitos os ramos. Um deles é o da Psicologia Aplicada ou Psicotécnica, tendo este várias sub- divisões. Uma delas é a Psicologia Educacional. Psicologia Educacional Ocupa-se do estudo das características e do comportamento: · Do educando, e · Dos processos educativos. Noutras palavras: é o estudo psíquico do educando, das matérias do seu ensino, e dos meios educacionais. Tudo visando melhores resultados na educação, especialmente a escolar. I. O ALUNO Para o professor é coisa indispensável conhecer não somente a sua matéria, mas também seu campo de aplicação, que é o aluno. O semeador deve conhecer o terreno onde vai semear, e também como lançar a semente. O aluno é a matéria prima da Escola Dominical. O professor, se quiser ter êxito no ensino, deve estudar não só a lição, mas também o aluno. Os alunos são diferentes. Essa diferença é dupla. São diferentes dependendo do grupo de idade, e também dentro do próprio grupo de idade. É a Psicologia Evolutiva. As características gerais do aluno variam conforme seu desenvolvimento físico, mental, social e espiritual. Daí, cada idade requerer tratamento diferente. Jesus como criança crescia nesses quatro aspectos. Segundo Lucas 2.52, Ele crescia: · “em estatura” – crescimento físico · “em sabedoria” – crescimento mental · “em graça diante dos homens” – crescimento social · “em graça diante de Deus” – crescimento espiritual Como dissemos, há diferenças entre alunos de uma mesma idade. Não há dois alunos exatamente iguais. O professor conhecendo o aluno isoladamente e no grupo, planejará e aplicará o ensino adequadamente: aulas, testes, trabalhos, atividades, etc. O professor pode estudar o aluno. · Observando-o · Visitando-o, para conhecer o seu meio ambiente. · Conhecendo seus companheiros, seu trabalho, seus gostos, seus planos de vida. Seus problemas também. Auxilia muito aqui uma ficha de informações do aluno. · Recordando o seu passado como criança (isto é, o professor). · Pesquisando em obras especializadas, ou estudando a fundo psicologia da criança.
II. A PERSONALIDADE Personalidade é o conjunto de atributos e qualidades físicas, intelectuais e morais que caracterizam o indivíduo. Os principais elementos formadores da personalidade são a hereditariedade e o meio ambiente. Hereditariedade são os fatores herdados, isto é, a natureza humana transmitida pelos pais. Esses fatores hereditários nascem com o indivíduo e afetam e agem no mesmo através: · Do sistema nervoso; · Do sistema endócrino (as glândulas de secreção interna); · Dos demais orgãos internos. Esses fatores influem no psiquismo da pessoa, determinando o seu biótipo, isto é, sua constituição física, seu temperamento e influindo no seu caráter. Eles passam de geração à geração e afetam o aprendizado de várias maneiras. 1. Componentes da Personalidade a. Biótipo ou constituição. É o aspecto físico-morfológico do indivíduo. b. Temperamento. É o aspecto fisiológico-endócrino do indivíduo. Noutras palavras, é a característica dinâmica da personalidade. Fazem parte dele os impulsos ou instintos, que são as forças motrizes da personalidade. Os instintos são congênitos; implantados na criatura para capacitá-las a fazer instintivamente o que for necessário, independente de reflexão e para manter e preservar a vida natural. “Se no início de sua vida, o bebê não tivesse certos instintos, não poderia sobreviver, mesmo com o melhor cuidado paterno e médico.” – Dr. Leander Keyser. Esses instintos saíram perfeitos das mãos do Criador, mas o pecado que veio pela queda os perverteu e os transtornou. Os afetos agem sobre o temperamento. É do temperamento que depende a maneira de reagirmos face aos fatos e circunstâncias da vida e ambientais. c. Caráter. É o aspecto subjetivo da personalidade. O caráter é a característica responsável pela ação, reação e expressão da personalidade. É a maneira própria de cada pessoa agir e expressar-se. Tem a ver com a vontade própria e conduta. É a “marca” da pessoa subjetivamente. d. O “eu”. É a pessoa consciente de si mesma. É o aspecto espiritual da personalidade. É ele o centro de gravitação, estrutura e equilíbrio de toda a vida psicológica. Dois dos mais importantes aspectos ou componentes da personalidade são o caráter e o temperamento, os quais passamos a destacar. Caráter · É um componente da personalidade. · É adquirido, não herdado. · A criança herda tendências, não caráter. · Resulta da adaptação progressiva do temperamento às condições do meio ambiente: o lar, a escola, a igreja, a comunidade, e o estado sócio-econômico. · Pode ser mudado, mas não é fácil! · Jesus pode mudar milagrosamente o caráter (2 Co 5.17) e continuar mudando-o, à medida que nos rendemos a Ele (Rm 12.2; Fp 1.6). Jesus pode salvar (Hb 7.25), e esta salvação abrange espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23). Temperamento · É um estado orgânico neuropsíquico. · É inato, e capaz de desenvolver-se.
· É influenciado pelo sistema nervoso, glândulas de secreção interna, hereditariedade, e constituição física. · Pode ser controlado. O Espírito Santo pode e quer controlar o temperamento do crente (Rm 8.6,13; Gl 5.22). · Não pode ser mudado. Quanto à reação aos estímulos recebidos, inclusive no ensino, há duas grandes classes de alunos, de acordo com a dupla função do sistema nervoso central, isto é, nervos que transmitem mensagens ao cérebro, e nervos que recebem mensagens do cérebro, sendo tudo isso funções da alma humana. Chamam-se sensoriais os nervos que transmitem mensagens dos sentidos ao cérebro, e motores os nervos que recebem mensagens do cérebro para os músculos e órgãos. i. Alunos que obedecem aos centros motores. São fáceis de pô-los em movimento mesmo que façam grande barulho no início, como faz um motor de automóvel. Correm com rapidez, deixam todos para trás e fascinam as demais pessoas; entretanto, são capazes de parar com a mesma facilidade do arranque. São impulsivos, eletrizantes, céleres na compreensão de qualquer coisa, mas também mudam num instante. Agem antes de uma real decisão. Aprendem com rapidez, mas esquecem tudo ou quase tudo com a mesma facilidade com que aprendem. Você deve ter alunos desse tipo. ii. Alunos que obedecem aos centros sensoriais. São sossegados, meditativos e observadores. Respondem aos estímulos com mais vagar e aprendem lentamente, mas aprendem de fato e para a vida. Chamam menos atenção, mas são pessoas firmes que aprendem de fato e que sabem o que querem. Entram em movimento lentamente mas podemos contar com elas. Adquirem conhecimento devagar, mas conservam-no. Agem com certa lentidão mas fazem o serviço direito. Você deve ter alunos desse tipo, ou um misto dos dois acima descritos. 2. Meio ambiente É o meio em que o indivíduo vive e foi criado. É um poderoso fator influente na personalidade. O meio ambiente abrange: · O lar (a família) · A comunidade · O trabalho · A escola · A igreja (religião) · A literatura (boa ou má, construtiva ou destrutiva) · O estado social (saúde, físico, economia, alimentação, higiene, emprego ou ocupação, a sociedade, o ambiente frequentado, regime de vida, as “rodas”, os “grupinhos”, especialmente seus líderes). O meio ambiente influi na personalidade, mas o homem não deve ser escravo do meio; ele pode reagir, vencer e transformar-se, passando daí a influir no meio. “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13). Deus criou o homem para ser livre e não escravo. Sem a ajuda divina o homem é vencido pelo meio ambiente de uma maneira ou de outra. A salvação através do evangelho redentor atinge o homem em sua plenitude: espírito, alma e corpo, permitindo-lhe viver uma vida vitoriosa.
3. O controle e aprimoramento da personalidade Isto não pode ser plenamente realizado apenas através de credos, princípios e práticas religiosas. A fé em Cristo e a comunhão vital com Ele é o segredo. A verdadeira vida cristã consiste primeiramente num relacionamento vital com Cristo (Jo 15.5). Tal fé e tal religião não destroem a personalidade, antes desenvolvem-na, pois todo esforço é feito para agradar e promover a vontade dAquele que passou a dominar e controlar nossa personalidade, agora participante da natureza divina (Rm 11.17; Hb 12.10; 2 Pe 1.4). Sim, a religião exerce uma grande influência na personalidade. III. CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS DE IDADE Para ensinar crianças com eficiência e sucesso, o professor precisa conhecer as características, necessidades, e interesses peculiares a cada faixa etária. O profeta Eliseu para ressuscitar um rapazinho, desceu ao nível adaptando-se às suas medidas e dimensões, por certo menores: boca, olhos, mãos e corpo. Observe aí uma grande lição espiritual no que tange a ganharmos infantes para Jesus (2 Rs 4.33,34). A Psicologia Educacional estuda as leis que governam o crescimento, desenvolvimento e comportamento do indivíduo. Estuda o aluno quanto aos aspectos já mencionados: físico, mental, social e espiritual. Estudaremos agora, portanto, as características, as tendências, aspirações, predileções e interesses de cada grupo de idade e com isso também as necessidades de cada um deles, no seu relacionamento com o aprendizado. Isso, em forma resumida. A divisão em grupo, que se segue, não significa precisamente a divisão psicológica, uma vez que inúmeros educandos têm disparidade psíquica. Além disso, todos nós, sem excessão, somos imperfeitos. Todos nascemos com alguma deficiência física ou mental, ou ambas, de uma forma ou de outra, em decorrência dos efeitos do pecado na raça humana. Berçário e Jardim de Infância (1-5 anos) Palavras descritivas da idade: Receptividade e Plasticidade. a. Físico Rápido crescimento, inquietação, movimento, sentimento, dependência. As quatro principais atividades da criança nessa idade são: comer, dormir, brincar, perguntar. Os sentidos físicos funcionam com toda carga. Eles são nessa época de suprema importância na aprendizagem. O ensino ilustrado é de toda importância nessa fase. Crianças gostam de todo tipo de barulho, especialmente aqueles que resultam em ritmo. Por essa razão, rimas e movimentos ritmados nos hinos, poesias e exercícios de expressão agradam, impressionam o sistema nervoso e este transforma as sensações em movimento. Uma criança vive pelo sentimento, por isso fica quieta apenas alguns instantes. b. Mental Aprendizagem pelos sentidos. Curiosidade. Imaginação. Credulidade. A alma da criança é como massa de modelagem: a forma que se der essa fica; o que for ensinado é aceito e crido sem discussão, o que não se dá com jovens e adultos, que tendo a faculdade da razão em pleno funcionamento, concordam ou discordam, conforme seu senso de valores, julgamento e conhecimento. A visão é por demais ativa e a criança aprende mais pela visão do que por qualquer outro sentido. Há muita curiosidade. Muita criança tem adoecido pela curiosidade em experimentar coisas desconhecidas. Animais pequenos correm perigo perto de mãos infantis, vítimas de sua curiosidade. A imaginação é por demais fértil. Nessa idade a criança não distingue entre o real e o imaginário. É tanto, que flores, animais e figuras falam como se fossem gente. Devido a essa forte imaginação, elas inventam histórias as mais incríveis, sendo
por isso tidas por mentirosas. Quanto à curiosidade, a criança normal parece mais um ponto de imaginação! Seu período de atenção não vai além de 3 minutos. c. Social A criança até aos 5 anos é notadamente egoísta, vindo com isso a imitação. Ela é o centro do seu próprio mundo. Só pensa em termos de “eu”. Tudo é “meu”. Se vai a uma loja de brinquedos quer tudo. Se vê oturas crianças brincando quer tomar seus brinquedos. Se come e sobra alimento, ela não come mas também não dá. É teimosa e quer fazer aquilo que lhe vem à mente. São afetuosas. Gostam de música e canto. Sua tendência para imitar os outros influi no caráter, assim como a curiosidade influi no conhecimento. Essa é a época áurea da formação dos hábitos como oração, obediência, frequência aos cultos, contribuição, assistência caritativa e filantrópica, etc. A vida é uma série de hábitos bons ou maus. Os que moldarão a vida são formados na primeira infância, precisamente até os 4 anos. Toda construção começa pelo alicerce, e aqui temos o alicerce da vida – 1ª infância. Passada esta fase, não volta mais. d. Espiritual Credulidade e confiança tranquila. A vida cristã no lar, num ambiente de oração e fé em Deus, fará a criança compreender a Deus como o Pai amoroso. A atividade dos sentidos ajudá-la-á a aprender as lições da natureza. A criança crê em tudo que lhe é dito. Deus deve ser apresentado como o Papai do céu. Os Primários (6-8 anos) Palavra descritiva da idade: Atividade. a. Físico Ativo e irrequieto, mas, melhor controlado. As características são as mesmas da idade 4-5 anos, com ligeiras diferenças. O crescimento é mais lento. O ingresso na escola pública põe a criança sob disciplina e a expõe a alguns perigos. Começa a brincar em grupo; o egoísmo está diminuindo. As avalanches de energia precisam ser dispendidas sob orientação. Se seu tempo não for ocupado, encontrará muito o que fazer. b. Mental Nessa idade, o aluno é observador e curioso. Prefere mais fazer do que prestar atenção. Tem memória sem igual. Aprende com facilidade sem entender o que memoriza. É preciso cuidado quanto ao ensino nesse particular. São impacientes: o que querem, querem agora! Começam a distinguir entre o real e o imaginário, entre fato e fantasia. Lembre-se disto professor! As histórias e fatos contados ficam gravados. Dessas histórias, a criança obém preciosas noções de honra, justiça, bondade, compaixão. Na Bíblia, maior fonte de histórias é o Antigo Testamento; mas em o Novo Testamento encontramos muitas também, especialmente os Evangelhos e Atos. O egoísmo dá lugar ao instinto de coleção. Bolsas e pastas escolares passam a andar cheias de objetos, os mais diversos. Não há dinheiro que chegue para compra de figurinhas para os álbuns de animais e outras figuras. Os professores não esqueçam: as crianças nessa idade aprendem com facilidade, mas é preciso explicação do conteúdo memorizado. Se isto não for feito, elas guardam a história na memória, mas esquecem a lição nela contida. É oportuno encher-lhes a memória com a Palavra de Deus, tanto com versículos apropriados como com ilustrações ou verdades bíblicas ilustradas, das quais tanto Jesus se serviu quando ensinava. c. Social A imitação continua forte, bem como a tendência para dramatização. A criança nessa idade gosta do grupo, mas, do mesmo sexo. O menino aborrece qualquer associação com as meninas, quer nos brinquedos, quer nas ruas. Eles implicam com elas e as expulsam do seu
meio. Elas se desforram usando apelidos e títulos de desprezo. Pode haver intimidade quando há perversão dos costumes e má influência do meio. É preciso vigilância, por isso. Na imitação, o menino brinca de médico, de motorista, de vendedor, e enche os ouvidos dos pais em casa! As meninas brincam de professora, de dona de casa, com bonecas, cozinhando, etc. Os hábitos estão se formando, para o bem ou para o mal. Que responsabilidade tem o professor aqui! Nessa idade a criança é muito sensível. Qualquer coisa que lhe digamos em tom áspero a magoará e não esquecerá com facilidade. Entretanto, não guarda rancor. Perdoa com facilidade e logo mais está em seu normal. d. Espiritual Confia sem duvidar, a menos que sofra decepções. Uma criança facilmente confia em Deus. Nessa idade ela começa a comparar o certo e o errado, e é ágil, viva em descobrir as falhas nos adultos. Cuidado, pois, com o exemplo. Se o professor não estiver devidadmente preparado para a aula, a criança notará facilmente seus apertos. Deus deve ser apresentado como o Grande Amigo. Os Juniores (9-11 anos) Palavra descritiva da idade: Energia. a. Físico Saúde e energia em excesso. Espírito de competição e investigação. Não há fadiga. As classes devem ser separadas, porque o que interessa a meninos, não interessa a meninas. Gostam do ar livre e excursões. Adoram coisas arriscadas, como subir em árvores, rochedos e equilibrismo. O instinto de coleção aumenta mais. Agora é selos, moedas, figuras, revistas infantis, etc. O espírito de competição muitas vezes termina em lutas. Dois garotos começam a argumentar e logo chegam a conclusão que a única maneira de decidir as coisas é à base de luta e lá se vão (há adultos assim também!). costumam gabar-se dos pais dizendo que são os homens mais fortes do mundo. Deus deve ser apresentado como o Deus forte e amoroso. b. Mental Sede pelo saber. Começo das dúvidas. A criança passa a investigar o porquê das coisas. A memória continua ativa. O que for agora memorizado, ficará retido e acompanhará o aluno pelo resto da vida. A criança lê muito nessa idade. É a época de pôr em suas mãos a literatura ideal, porém, graduada. A criança memoriza sem compreender o conteúdo do material. O professor deve estar ciente disso. Quase todas as crianças dessa idade acham tolas as ideias dos adultos. Esta é a época ideal para fixar hábitos e costumes corretos como leitura da Bíblia, localização de passagens, frequência aos cultos, estudo da lição da EBD, contribuição financeira, graças pelo alimento, oração em geral, etc. c. Social Interesse no grupo, associações, organizações. O menino quer “pertencer”. Irmãos vez por outra “brigam” nessa época. Não se trata de crueldade. Isso surge mesmo nessa idade. O sentimento de lealdade é muito forte. Necessitam grandemente de tratamento simpático. O espírito de grupo deve ser orientado e guiado em vez de sufocado ou criticado. Há plena consciência do sexo mas toda atividade dele está adormecida, de modo que repelem-se como na idade anterior. Esta é a idade ideal para orientação sexual, que deve ser ministrada pelos pais. d. Espiritual Sendo crente, nessa idade a criança gosta muito de adorar a Deus. Ama a Jesus como Salvador, Amigo e Herói. É a época da plasticidade espiritual.
Os Intermediários (12-14 anos) São também chamados adolescentes, o que de fato são. “Adolescente” deriva do latim adolesco = crescer, desenvolver-se para a idade varonil. Nossa palavra “adulto” é o particípio de adolesco = crescido. Palavra descritiva da idade: Transição. a. Físico Crescimento rápido outra vez. Mudanças profundas, físicas e mentais, isto devido a ação de certas glândulas até então inativas, mas, agora, em obediência às leis do Criador, são ativadas e respondem pelas transformações físicas e psíquicas da criança. Há agora muito vigor e muita atividade. O coração do adolescente cresce e palpita com mais rapidez, o que dá ao menino energia, tornando-o barulhento. Bate a porta com força, assobia e grita com força total, que a pobre mãe cansada e nervosa pergunta porque é que o Joãozinho não pode ser mais cavalheiro e delicado. Esses jovens furacões também dão vazão facilmente a tais explosões de energia e logo ficam cansados. Meninos e meninas começam a demorar-se diante do espelho e do perfume. As meninas crescem mais rápido, mas param mais cedo; os meninos demoram um pouco mais e continuam crescendo. Devido as novas forças desenvolvidas e o desassossego do físico, grande perigos rondam esta idade. Os adolescentes são desajeitados; esbarram em tudo e como quebram as coisas em casa! Isso porque mãos, pernas e pés estão em rápido crescimento, juntamente com forças até então inativas, e o cálculo e a firmeza sofrem prejuízos. Também costumam aprender e inventar cacoetes os mais diversos, mas sendo observados com simpatia, os abandonam pouco depois automaticamente (cacoetes na idade adulta têm sempre origem no sistema nervoso, como pressa, preocupação, estado emocional, etc.). Deus deve ser apresentado aos adolescentes como o nosso verdadeiro alvo. b. Mental Expansão. Abandono das coisas de criança. Surge a razão, a mais alta das faculdades humanas, e o rapaz está sempre a perguntar o porquê e o como das coisas (razão no sentido de raciocínio, e não noutro). É a idade das dúvidas, inclusive as de ordem teológica. O adolescente é pesquisador e lógico. Lê muito, se tiver formado nesse hábito. Concentra-se no que faz. Surgem as emoções. Perguntas bíblicas. Impera o reino da fantasia. Há constante sonhos quiméricos de coisas irrealizáveis, que costumamos chamar de “castelos de areia”. As emoções oscilam de um extremo ao outro. Hoje a mocinha está alegre, irrequieta, sonhadora. Amanhã estará muda, triste e não gosta mais de ninguém. O rapazinho adquire ares de teimosia, rebeldia, argumentação. Tudo isso faz parte dessa idade. Tudo deve ser canalizado e orientado para o bem. A oração constante a Deus e a confiança em suas promessas segundo a Palavra, por parte dos pais, é fator de primeira ordem para o equilíbrio, controle e vitória, tanto no lar como na vida dos adolescentes. É ainda nessa idade que a mente atinge o mais elevado período intelectual, na fronteira dos 15 anos. c. Social Desejo de companhia. Aumenta o sentimento de grupo. Os pais enfrentam o problema de companheiros apropriados para os filhos. Impulsos de independência. Detestam a rotina; querem variedade. Emoções intensas. A disposição e a força devem ser corretamente orientados. O amor profundo que surge nessa época deve ter seu verdadeiro alvo em Deus e no próximo, com o qual convivemos aqui na terra até à morte. O estudo de relações humanas por parte dos pais é muito útil nessa fase. O sentimento de justiça é muito forte, o que exige cuidado dos pais quanto a aplicação de disciplina.
d. Espiritual É época ideal para serem conduzidos a Cristo. Precisam de apoio constante e orientação, isso num ambiente apropriado de espiritualidade profunda, atividades cristãs e programas próprios para a juventude. Os Secundários (15-17 anos) Palavra descritiva da idade: Aspiração. As características físicas, mentais, sociais e espirituais, são praticamente as mesmas da idade anterior, porém, mais acentuadas. A vida sentimental continua em desenvolvimento. Muitas vezes, há romances nesse ponto, os quais exigem tato, controle, paciência, ação, confiança e observação por parte dos pais. Prossegue o espírito de competição. Os Jovens (18-24 anos) Palavra descritiva da idade: Independência. a. Físico Vitalidade ilimitada. O físico atinge o máximo. As energias físicas e mentais devem ser dirigidas de modo a fazer do jovem (rapaz ou moça) um cooperador na obra de Deus. b. Mental Os sentimentos estão desenvolvidos ao máximo. Patriotismo. Paixão por ideais. O jovem gosta de aparecer. Tem prazer em exibir uniformes, distintivos, etc. Gloria-se no sacrifício e na prática do bem ao próximo, fazendo para isso seus maiores esforços. Tem forte imaginação construtiva. Jovens nessa idade têm planejado e inventado muitas máquinas e aparelhos. c. Social Nessa idade o jovem escolhe o seu modo de vida definido. Essa idade repele a monotomia. É a idade de ouro da juventude. Antes disso o jovem aspira alguma coisa, agora ele parte para a independência. A Escola Dominical pode influir grandemente na solução dos problemas do moço e da moça, como: conversão, dedicação a Cristo, vida espiritual profunda, namoro, casamento, etc. Os professores precisam ser bons conselheiros nessa fase. A escola deve procurar ter professores à altura e para isso tomar todas as providências, inclusive diante de Deus em oração e súplicas. d. Espiritual Nessa idade os jovens têm convicções firmes, definidas. Uma vez tendo requisitos, servem muito bem nas atividades da Escola Dominical, campanhas diversas, projetos e trabalhos em geral da igreja local. Com a assistência e orientação necessárias, o trabalho da Mocidade produz abundantemente. A liderança desenvolvida através dos anos tem agora o seu auge. Idades de 25 a 60 anos Daremos apenas um resumo, com as palavras descritivas de cada idade e ligeiras observações. Não é que essas faixas de idade tenham pouca importância para o professor. Não! É devido às estreitas limitações do espaço e tempo deste curso. a. 25-34 anos – Palavra descritiva da idade: Aplicação. A prudência entra em ação. b. 35-60 anos – Palavra descritiva da idade: Realização. A constância é uma realidade nessa idade. É o meio dia da vida. É como se alguém subisse a uma montanha e chegasse ao topo. c. 60 anos para cima – Palavra descritiva da idade: Reflexão. Aqui começa a descida da montanha da vida. É o inverso da subida na infância. Nessa idade, o homem e a mulher necessitam de apoio, simpatia, compreensão e paciência. É o início da velhice. São muito observadores. Se
não tiverem o Espírito de Cristo e uma sólida formação, tenderão: ao pessimismo, à crítica, à murmuração, a ressentimentos, à maledicência e a maus hábitos. IV. CONCLUSÃO O ensino para ser eficiente deve ser graduado, de modo a atender às necessidades dessas diferentes idades, segundo suas características, necessidades e interesses que acabamos de ver. Fica, pois, bem claro que o professor para ser eficiente precisa não somente conhecer a matéria que vai ensinar (a Palavra de Deus) e ser espiritual; mas também conhecer o aluno, não apenas no sentido pessoal, mas sua psicologia. Oremos e busquemos o Senhor para Ele levante um poderoso ministério de ensino entre nós. V. BIBLIOGRAFIA Bixler, Lawrence. How to Teach. Derville, L. Psicologia Prática no Ensino. Ciaw, Escola de Instrutores. Fundamentos do Ensino. Guillaume, Paul. Manual de Psicologia. Hurst, D.V. And He Gave Teachers. Oliveira, Samuel T. Psicologia da Adolescência. Oliver, Charles. A Preparação de Professores. Pearlman, Myer. Studying the Pupil. Santos, Theobaldo Miranda. Noções de Psicologia. Thornton, E. W. How to Teach.
TECNOLOGIA DO APRENDIZADO
TECNOLOGIA EDUCACIONAL A presença inegável da tecnologia em nossa sociedade constitui a primeira base para que haja necessidade de sua presença na escola. A tecnologia é, como a escrita, na definição de Lévy (1993), uma tecnologia da inteligência, fruto do trabalho do homem em transformar o mundo, e é também ferramenta desta transformação. Apesar da produção das tecnologias estar a serviço dos interesses de lucro do sistema capitalista, a sua utilização ganha o mundo e acontece também de acordo com as necessidades, desejos e objetivos dos usuários. Apesar de ser introduzida com maior ênfase nos anos 60, com uma pedagogia tecnicista, foi nos anos 80 que a tecnologia educacional passou a ser compreendida como uma opção de se fazer educação contextualizada com as questões sociais e suas contradições, visando o desenvolvimento integral do homem e sua inserção crítica no mundo em que vive, apontando que não basta utilização de tecnologia, é necessário inovar em termos de prática pedagógica. A tecnologia educacional, portanto, ampliou seu significado constituindo-se no “estudo teórico- prático da utilização das tecnologias, objetivando o conhecimento, a análise e a utilização crítica destas tecnologias, ela serve de instrumento aos profissionais e pesquisadores para realizar um trabalho pedagógico de construção do conhecimento e de interpretação e aplicação das tecnologias presentes na sociedade” (SAMPAIO & LEITE apud LEITE, 2003, p.12) O conceito de alfabetização tecnológica do professor envolve o domínio contínuo e crescente das tecnologias que estão na escola e na sociedade, mediante o relacionamento crítico com elas. Este domínio se traduz em uma percepção global do papel das tecnologias na organização do mundo atual e na capacidade do professor em lidar com as diversas tecnologias, interpretando sua linguagem e criando novas formas de expressão, além de distinguir como, quando e por que são importantes e devem ser utilizadas no processo educativo. (SAMPAIO & LEITE apud LEITE, 2003, p, 14) Queremos contribuir para a criação e para o processo de autoria do professor, deixando clara à parte das inúmeras possibilidades das tecnologias. As tecnologias serão apresentadas, nestes textos, como ferramentas de produção e meios de expressão de diferentes saberes para professores e alunos nas suas práticas educativas.
Consideramos que as tecnologias merecem estar presentes no cotidiano escolar primeiramente porque estão presentes na vida, mas também para: ► diversificar as formas de produzir e apropriar-se do conhecimento; ► serem estudadas, como objeto e como meio de se chegar ao conhecimento, já que trazem embutidas em si mensagens e um 📷papel social importante; ► permitir aos alunos, através da utilização da diversidade de meios, familiarizarem-se com a gama de tecnologias existentes na sociedade; ► serem desmistificadas e democratizadas; ► dinamizar o trabalho pedagógico; ► desenvolver a leitura crítica; ► ser parte integrante do processo que permite a expressão e troca dos diferentes saberes. O EDUCADOR E AS NOVAS MÍDIAS O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá- 📷los. Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática. 📷Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar. ANTES DE CADA AULA Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a
distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais viáveis e produtivos. É importante mostrar aos alunos o que vamos ganhar ao longo do semestre, por que vale a pena estarmos juntos. Procurar motivá-los para aprender, para avançar, para a importância da sua participação, para o processo de aula-pesquisa e para as tecnologias que iremos utilizar, entre elas, a Internet. 📷O professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno (isso pode ser feito através de fóruns virtuais nas mídias sociais já existentes – FACEBOOK, Google +1 e Twitter) Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de divulgação de suas ideias e propostas, de contato com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O importante é que professor e alunos tenham um espaço, além do presencial, de encontro e visibilisação virtual. Hoje começamos a ter acesso a ferramentas que facilitam a criação de ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos na Internet. 📷O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação entre todos. DURANTE CADA AULA O Professor tem a opção de, durante as suas aulas, usar várias tecnologias para a transmissão da sua aula via som (cd, mp3, internet) e visual (Power point, filmes, gravuras e desenho em quadro).
Quando em sala de aula sempre iremos depender daquilo que esta disponível no ambiente de nossa sala, na maioria dos casos, o professor da EBD necessita, e é mais efetivo que assim o façam, de utilizar seu próprio equipamento tecnológico para transmissão de sua aula. POWER POINT é um programa utilizado para criação/edição e exibição de apresentações gráficas, originalmente escrito para o sistema operacional Windows e portado para a plataforma Mac OS X. O PowerPoint é usado em apresentações, cujo objetivo é in-formar sobre um determinado tema, podendo usar: imagens, sons, textos e vídeos que podem ser animados de diferentes maneiras. O PPT, é uma ponderosa ferramenta para compar-tilharmos, quadros, dados demográficos, vídeos e detalhes da lição, que seriam muito difícil de serem assimilados pelos 📷alunos sem uma representação gráfica EX: O povo caminhou 40 anos no deserto, sendo que o tempo de sua caminhada deveria ser apenas de dias 📷 📷 OU AINDA: O Povo de Israel viu a Glória de Deus sobre o monte Sinai
📷 Sem uma figura, ficaria difícil a captura da imagem desta passagem. É também possível colocarmos vídeos dentro de um power point o que permite uma habilitação ainda maior de expressar alguma passagem bíblica. COMO USAR O POWER POINT Apenas nestes breves minutos seria difícil apresentar todas as ferramentas e aplicações deste software, por isso, está disponível a você um rápido guia de usar este programa neste endereço abaixo: http://www.mediafire.com/download/2ts72xzwqsv54u3/apostila_oficina_po wer_point.pdf VÍDEOS Com a propagação e o domínio no uso de computadores, este virou uma importante e potente ferramenta, ele se transforma no nosso “player”, visualizador de slides, guia de projeto, ferramenta de estudo, e de preparação e apresentação das nossas aulas. As mídias mais conhecidas para tocarmos vídeos são: mp4, mpeg, flv, avi e mov. 📷
Saber disso é importante, porque nos auxilia em administramos melhor o tempo na hora de escolher a melhor versão do nosso material para ser apresentado, pincipalmente, se o local onde exibiremos nossa aula não será controlado por nós ou estará em um sistema diferente do que você preparou. Você pode encontrar um material quase que infinito na internet, sobre quase qualquer assunto que esteja interessado. 📷Para fazer download de vídeo do Youtube, algumas ferramentas podem ser utilizadas. A que se tem encontrado maior facilidade é a Real Player Downloader. Além de automaticamente verificar se há um vídeo sendo tocado no seu computador, ele já oferece a melhor compactação e extensão após o término do download . É imprescindível que, quando você estiver preparando uma aula, assista seus vídeos por completo pelo menos duas vezes, para ter certeza de que está “rodando” de maneira apropriada. 📷USANDO VÍDEOS DURANTE A AULA Para utilizar os vídeos relacionados a sua aula, depois de haver certeza de que o arquivo que será tocado possui som e imagem em perfeito estado, você pode usá-lo dentro de um Power Point, ou tocar por um programa de execução de mídia, como, Windows Media Player, iTunes, RealPlayer e outros. Quanto mais comum o programa, maior a probabilidade de sucesso. Outro fator importante na utilização de vídeos é a preocupação com a transmissão sonora da mensagem sendo tocada. Laptops e Tablets não possuem um sistema satisfatório de áudio. Tenha sempre em mente que você precisará de algum tipo de amplificação para seu arquivo, caso você esteja utilizando o próprio equipamento de emissão, com as caixas de som embutidas. Mais uma vez, a preparação prévia do ambiente da aula é o fator divisor de águas no uso deste material durante a sua aula.
As soluções para isso são muitas, mas as mais confiáveis são estas a seguir. - Fazer a conexão do seu computador ou tablete a uma caixa de som via o “jack” do fone de ouvido - 📷Fazer a conexão do seu computador ou tablete a televisão de apresentação via o “jack” de fone de ouvido - Fazer a conexão do seu computador via HDMI ao sistema de apresentação que esta sendo utilizado. APÓS CADA AULA Entender e participar do processo de memorização de cada aluno é muito importante, é um fator chave na hora de acompanhar após as aulas. Para professores de crianças acredito que distribuir aos pais e-mails, vídeos e a disponibilidade de contato, é muito importante para que durante a semana, aquilo que você ministrou na sua aula seja incorporado no dia- a-dia da família da criança. Para professores de adolescentes e acima, a melhor maneira, é o acompanhamento e o compartilhamento via redes sociais, existe dentro de sites como facebook e etc, ferramentas de enquete e afins que podem ser utilizadas por você para propagar a memorização, é muito interessante que se compartilhe também o material utilizado em classe. Disponibilize via internet seu esboço eletrônico, power point, links e bibliografia digital, para que o aluno possa maximizar e ir além da classe. COMPARTILHANDO A AULA APÓS A AULA Os correios eletrônicos, e-mail, não acompanharam a evolução da transmissão de dados como se esperava, hoje muito pouco conseguimos compartilhar via um arquivo anexado. Textos, fotos em tamanhos médios e pequenos arquivos de áudio e vídeo, ainda podem ser transmitidos via um email, mas a maioria dos materiais em qualidades dignas de uma mercado de trabalho ou acadêmico, e
📷porque não, do evangelho de Jesus, não podem ser compartilhados simplesmente anexando em um e-mail. Nós temos, hoje em dia, sites específicos para compartilhamento de arquivos onde, após anexarnos, enviamos um e-mail, ou mesmo um text message para o nosso aluno, e ele pode fazer uma cópia de nosso arquivo em seu computador. Além de ser mais seguro contra vírus e etc, também nos permite verificar quantos arquivos já foram 📷copiados e qual a frequência de compartilhamento. Claro que também nos permite compartilhar arquivos muito maiores em tamanho e assim disponibilizarmos algo de maior qualidade. Alguns sites oferecem este serviço gratuitamente outros já fazem um cobrança pelo tamanho de espaço online, que varia muito dependendo do tipo e segurança do serviço. 📷CONECTADO COM SEUS ALUNOS Estar disponível, é muito importante para os nosso alunos, se não estivermos em conexão com eles, a internet estará, as respostas prontas estarão no youtube, wikipedia e google. É muito importante que seus alunos tenham acesso a você via telefone (text message), e-mail, facebook, ou se no seu caso, sua pagina particular de e-mail, onde ele possa compartilhar suas dúvidas e aprender junto com você a palavra de Deus. CONCLUSÃO Na realidade de hoje, não podemos fugir a responsabilidade de nos atualizarmos para compartilhar uma melhor aula. Porém, não podemos usar da tecnologia em nome da nossa preguiça de gastar tempo preparando nos-sa aula, e este é o coração por trás deste material. Tudo isso aqui tratado, melhora muito a transmissão do que queremos passar aos domingos ou outros dias, mas não diminui em nada, e, em muitos casos, aumenta nosso tempo de pesquisa e preparação para as aulas.
O foco é: que o tempo gasto em aula seja melhor aproveitado por nós e nosso alunos, para edificação do Corpo de Cristo, como diz na Palavra de Deus: Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. (Efésios 5:15-16). O que significa exatamente, aproveitando as oportunidades de dias maus em que vivemos. O nosso objetivo, é copiar o mandamento de Deus ao povo de Israel, pedindo a eles para tomar figuras e exemplos para dar aos filhos maneiras de incorporarem melhor a Palavra de Deus. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas. Deuteronômio 6:6-9 Que a nossa vida neste trabalho esteja verdadeiramente dedicada ao transmitir o conhecimento de Deus de maneira efetiva e eficaz para Glória de Deus na vida de nossos alunos. LINKS E BIBLIOGRAFIA 📷Apostila: http://www.mediafire.com/download/vrresfvvcg2b47z/Tecnologia_no_Apren dizado.docx Power Point: http://www.mediafire.com/download/qkf4nkmil5p3zny/Tecnologia_no_Apre ndizado.pptx Vídeo: http://www.mediafire.com/download/lao6p2jbawdzqfs/VIDEO_EBD.mp4 Bíblia: http://www.bibliaonline.com.br Apostila Tecnologia Educacional – Rosangela Menta Mello (2004) Wikipedia – Microsoft PowerPoint (2013) Google Images – Logos Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias - José Manuel Moran (2000)
ESTILOS DE APRENDIZAGEM
ESTILOS DE APRENDIZAGEM INTRODUÇÃO Deus é muito criativo! Observe as características e detalhes que ele colocou nos animais, por exemplo. Os cientistas nos dizem que cada um é diferente. Pense em narizes! Dê uma olhada no nariz do seu melhor amigo e imagine como seu próprio rosto ficaria com o nariz dele. Os resultados são hilariantes. Mentes são como narizes – muito, muito diferentes. I. MENTES SÃO TÃO DIFERENTES COMO NARIZES (Rm 12.4-6) Mentes são como narizes – muito, muito diferentes. É igualmente tolo olhar para um grupo de alunos e pensar que todos eles aprenderão exatamente da mesma maneira. Na verdade, o que funciona para um pode ser incompreensível para outro. Até recentemente, muitos comunicadores cristãos, pensavam que os melhores métodos de ensino estavam centrados no professor. Se o professor está falando, pensavam, os alunos devem estar aprendendo. Esta pressuposição contém um pouco de verdade para alguns alunos, mas é absolutamente falsa para outros. Aquele homem idoso, com a pele escurecida pelo sol, não parecia um participante típico de um curso para professores da ED. Durante todo aquele dia, enquanto eu conversava com o restante do grupo sobre estilos de aprendizagem, ele ficou sentado. Eu nunca o vi fazer uma anotação ou juntar-se a um grupo de discussões. Ele simplesmente sentava-se. Depois de encerrado o encontro, ele permaneceu sentado até que todos terminassem de falar comigo. Então ele levantou-se, caminhou em minha direção e apontou o dedo diretamente para o meu rosto. Sua voz estava zangada e lágrimas vertiam de seus olhos. “Professora!”, disse ele, “se alguém tivesse me dito quando era criança que Deus fez minha mente correta, eu teria feito algo por meu Jesus!” Deu meia volta e saiu, deixando-me hesitante. Em algum lugar, anos antes, talvez baseado no que um professor dissera sobre ele ou decepcionado com as notas que recebera, aquele homem concluiu que possuía um potencial limitado. Esses limites tornaram-se parte dele. Agora, tarde demais, ele suspeitou que estava enganado em relação àquela avaliação. Uma existência desperdiçada! Quando os professores compreendem os estilos de aprendizagem dos alunos e ajustam seu ensino a estes estilos, os alunos aprendem. Ensinar com estilo capacita professores a alcançar cada um que Deus lhes confiou para educar. A cada dia, estamos descobrindo mais sobre a aprendizagem e no processo, descobrindo que nós, enquanto líderes cristãos “perdemos mentes”. Estilos de Aprendizagem é um novo instrumento que professores de Escola Dominical, líderes de jovens, pastores – todos nós envolvidos em Educação Cristã – podemos usar para ensinar melhor as pessoas às quais servimos. Definição Estilos de Aprendizagem – Um estilo de aprendizagem é a maneira em que uma pessoa vê ou percebe as coisas melhores e, em seguida, processa ou usa o que tenha visto. Quando ensino, percebo que existem aqueles que aprendem rápido, os que aprendem mais, os que se deleitam no processo de aprendizagem etc... mas o mais importante é que: eles serão mais propensos a colocar o que aprenderam em prática. Para nós, como líderes cristãos, essa última parte é muito, muito importante. Nós queremos que as pessoas vivam para Jesus. Estilos de Aprendizagem é uma ferramenta que pode ajudar seus alunos a viverem como Jesus quer que eles vivam, e, para viver o potencial que Deus lhes deu. Deus fez as mentes corretas! II. ESTILOS DE APRENDIZAGEM Vamos fazer algo impossível? Dividir mentes em quatro diferentes tipos de alunos. Nenhum de nós se encaixa
perfeitamente em qualquer um destes quatro tipos. Deus não nos deu apenas quatro tipos de narizes. Nem nos deu apenas quatro tipos de mentes brilhantes. Mas, para entedermos o assunto, no pouco tempo disponível, usaremos quatro tipos principais de mentes. Com certeza, você se identificará melhor com um desses estilos. Embora ele não vá lhe servir perfeitamente, será a melhor forma de aprender. 1. Aprendiz Interativo 2. Aprendiz Analítico 3. Aprendiz Pragmático 4. Aprendiz Dinâmico Não importa qual o tipo de estilo você se encaixa perfeitamente. Isso é o que a maioria das pessoas presta atenção, mas isso não é o que os professores cristãos precisam prestar atenção. Precisamos prestar atenção para as mentes que são menos parecidas com a nossa... porque esses são os tipos de pensadores e estudantes que na maioria das vezes perdemos na ED e até mesmo em nossos sermões. Assim que, identifique o estilo que mais parece com você e, em seguida, observe os estilos que menos parecem com você. Temos um ditado nos Estados Unidos, "A mente é uma coisa terrível para o lixo". Isso é apenas como true no Brasil e nós cristãos têm sido culpados de desperdiçar mentes, porque ainda não sabemos a informação que eu estou falando sobre hoje. Eu vou estar falando sobre estilos de aprendizagem — como podemos aprender melhor. Não se trata de QI É como você aprender melhor. Há um número igual de pessoas realmente inteligentes e as pessoas realmente estúpidas em cada estilo de aprendizagem. A coisa pura sobre estilos de aprendizagem é que se eu ensinar estilos de aprendizagem de entendimento, eu posso ajudar cada aluno atingir seu pleno potencial, se esse potencial é enorme ou moderada. Aqui vamos nós! Eu vou dar uma visão geral de cada uma destas quatro maneiras muito diferentes, as pessoas aprendem. Olhe para o estilo que mais como você e dar especial atenção ao que é menos parecidas com você. 1. Características do Aprendiz InterativoEste tipo de aluno corre risco por duas razões: · Primeiro: Eles tem ampla visão geral. Eles não são bons em detalhes. Eles são o tipo de pessoa que pode ver a floresta, mas não conseguem ver árvores individuais. Eles serão reprovados em teste de história se o professor perguntar o ano que a batalha foi travada, os nomes dos generais e o nome do campo de batalha. No entanto, poderia responder a perguntas como: “por que foi travada a batalha e o que podemos fazer para impedí-la de ser travada novamente?”. Esse tipo de aluno nunca vai ganhar um prêmio por memorizar 50 versículos da Bíblia. Eles poderiam mostrar-lhe que eles viveram aqueles 50 versos, mas nós raramente daremos prêmios para a Palavra do Deus vivo. Eles são muito pobres em memorização, mas muito bons em viver. · Segundo: Essa pessoa precisa falar para aprender. Quando sua boca está se movendo, sua mente está se movendo. Suas mentes não estarão usando o pleno potencial a menos que eles estejam falando. Quanto mais eles falam, mais eles raciocinam. · Quando falamos para eles estarem calmos e prestarem atenção, estaremos na verdade mantendo-los longe de atingir o pleno potencial. · Estes indivíduos são bons com as pessoas e vão trabalhar pela harmonia. São eles que mantêm as pessoas que querem sair das nossas igrejas dizendo, “eu acho que eu vou passar para outra igreja. Este é muito fria”.
· Eles são muito ligados à pessoas. Eles mostram o amor de Jesus aos outros. · Professores, às vezes, dizem, “se eles ficassem em silêncio, iriam aprender alguma coisa”. Mas este tipo de pessoa precisa falar para aprender. 2. Características do Aprendiz Analítico· Este é o tipo de aluno que toda mãe ora para ter, porque ele começa a ler livros em tenra idade e continua a ler e estudá-los pelo resto de sua vida. · Estas pessoas são os pensadores e observadores da nossa sociedade. Eles começam com uma ideia ou uma abstração e brincam com isso. · Eles preferem decodificar símbolos verbais, escritos e de imagens. · Um analítico quer que o professor seja tradicional — dizendo algo que ele não sabe. · Eles são muito racionais e sequenciais. Na verdade, se você é assim, agora mesmo está pensando, “que você está feliz que começamos com o número 1 e mudou-se para o número 2”. · Eles tomam muitas notas. Eles gostam de professores e professores ama-os porque eles são submetidos à autoridade. · Este grupo não pode fazer decisões rápidas porque eles querem se certificar que vão falar e agir corretamente. Isso pode causar um problema quando eles estão considerando tornar-se cristãos. Eles admiram os professores e por isso às vezes tomam uma decisão porque eles querem agradar o professor. Quando isso acontece, não é a decisão deles. E, isso pode se tornar uma inoculação contra a coisa real. · Eles não querem tomar uma decisão até que eles estejam absolutamente certos de que eles estão certos. Considere quão diferente eles são em relação ao aluno interativo. · Analíticos precisam de reconhecimento. Sua mente é a sua identidade mais importante. Eles não toleram a si mesmos quando não fazem as coisas direito. Percebendo isso, não brinque com os seus erros em classe. Você vai perdê-los! · Cerca de 30% dos estudantes na nossa cultura se enquadram neste grupo e os outros 70% são quase que igualmente divididos em nos outros três. A maioria dos professores ensina a este grupo e esquece os outros.
3. Características do Aprendiz Pragmático· Este grupo começa com uma ideia, experimenta-la e realiza experimentos. Eles testam as coisas. Eles carecem de experiência própria. · Este é o grupo que mais corre risco por duas razões. i. Primeiro: Tudo tem que fazer sentido agora. Cada lição deve estar associada a questões como: por que eu preciso saber isso; como posso usar isso nesta semana; por que preciso aprender sobre todos os rios em Israel se eu não estou indo lá para fazer uma viagem de balsa?; por que estamos estudando sobre compartilhar nossa fé quando não temos incrédulos nesta classe de escola dominical desde que o mar morto ficou doente! ii. Segundo: Eles tem que mover-se para aprender. É como se Deus tivesse dado um remédio para que quando o corpo deles está se movendo, a mente se move também. Eles precisam se mover como parte do processo de aprendizagem. · Eu sou esse tipo. Já percebeu? Quando vou dar um passo ou caminhar no palco, não faço isso apenas para mover. Eu faço isso porque ajuda-me a pensar. Se eu tivesse que apenas estar por trás de um pódio, ficaria entediada muito rápido! · Este grupo restringe a consciência à coisas concretas. Tem a tolerância limitada para ideias aleatórias — que normalmente significam filosofia ou teologia! Eles querem que cada lição seja um laboratório. Eles querem praticar o que eles estudaram na Bíblia para ver como funciona hoje. · O oposto do pragmático é o interativo. 4. Características do Aprendiz Dinâmico· Esses alunos são – tradicionalmente – pessoas criativas. Ele veem, ouvem, tocam, sentem, e, em seguida, mergulham e experimentam. · Eles tem atitudes experimentais para com Deus e a vida, e comportamentos de acompanhamento. · Estes indivíduos tem a abordagem do “mas”. Você diz uma coisa e eles dizem, “essa é uma ótima ideia, mas...”. · Eles sempre tem ideias diferentes. Por exemplo, o pastor vai na classe das crianças e diz que vai estar pregando sobre o Salmo 23 nas próximas quatro semanas. Assim, ele gostaria que as crianças lessem em voz alta o Salmo 23 toda semana. Todas as crianças ficão animadas. Todos, exceto o aluno dinâmico que surge no final da aula e diz, “Leitura bíblica! Isso é ótimo, mas o que você acha se eu pedir minha mãe para me levar na casa das pessoas que são membras da igreja, para que eu tirasse fotos delas praticando o Salmo 23. Nós vamos colocar as fotos no PowerPoint, e assim eu vou ter imagens enquanto os outros estão lendo, e a propósito, eu tenho tomado aulas de violão para as últimas três semanas. Eu vou escrever uma canção original e nós vamos ter música com as fotos. Que tal? · Eles não querem fazer menos. Eles querem fazer “diferente”. Eles trabalham para tornar as coisas melhores, na sua opinião, apesar do professor não poder concordar sempre. · Eles não gostam de rotina. Eles gostam de novas ideias e novas maneiras de fazer as coisas.
· Como adultos, eles sempre sentam em um lugar diferente cada vez que vão à igreja. Um domingo atrás, um domingo na frente, um domingo do lado, tentando descobrir onde o sermão é o mais curto! · Sua primeira característica é a sua criatividade. A segunda é que eles serão os líderes. · Eles lideram pela força da personalidade e convencem as pessoas a fazer o que eles querem fazer. Assim, o tom do grupo muitas vezes será definido pelos dinâmicos da classe. Se eles se entregam a Cristo, a classe pode chegar na igreja às 6 da manhã para orar a Deus em um domingo. Se o indivíduo dinâmico não é interessado na classe, ele ou ela pode convencer todo o grupo a sair depois de uma reunião. · Se você identificar uma criança que é bastante dinâmica, gaste mais tempo com essa criança. Faça o que Paulo fez com Timóteo. Ensine este aluno porque ele ou ela vai ser um líder. · O oposto do dinâmico é o analítico. Nunca coloque um dinâmico para fazer orçamento. O analítico vai ficar a noite toda para descobrir para onde foi o dinheiro que está faltando na conta. O dinâmico irá apenas trocar de banco e deixar de lado. III. COMO NÓS ENSINAMOS ESSES DIFERENTES ALUNOS NA MESMA CLASSE? Se o aluno sabe que em algum momento da aula a maneira como aprende será “honrada”, ele irá se libertar para aprender e desfrutar dos outros tipos de alunos. Esses quatro tipos alunos se encaixam em um Ciclo Natural de Aprendizagem — um padrão que Jesus usou em muitas de seus ensinos na Bíblia. Cada tipo de aluno responde uma pergunta diferente mais eficazmente, vejamos: · Imaginativo: Por que estudar isso? Aqui é onde os alunos se interessam pelo tópico. Eles não chegarão na igreja prontos para descobrir o que é discipulado, por exemplo, então o professor chama a atenção com uma atividade que responda ao questionamento – “por que nós vamos estudar isso?”. Os alunos interativos geralmente se enquadram na primeira parte da lição. · A segunda parte da lição é a favorita dos analíticos. Esta é a pergunta que conduz todos os estudantes da Bíblia (“O que diz a Bíblia?”). Todo mundo participa em todas as partes da lição, mas o analítico vai desfrutar esta parte e ser líderes na classe. Este é o lugar onde muitos ensinam história. Eles imaginam, “eu os tenho interessados na lição e na Bíblia”. Mas Jesus não parou por aí. Ele forçou aos seus alunos a fazerem algo com o conteúdo. · O pragmático vem logo em seguida. Sua pergunta favorita é: “como isso funciona hoje, agora? Claro, isso funcionava no Antigo Testamento, mas como funciona hoje?" · A pergunta final é a preferida dos dinâmicos. “O que – com a ajuda do Espírito Santo – eu vou fazer com o que aprendi e experimentei? Como tornar o conteúdo exclusivamente meu?” Cada aprendiz tem uma oportunidade de brilhar na classe. Cada mente é correta.
IV. CONCLUSÃO Meu marido e eu fomos para a grande cidade de Chicago para servir comida para pessoas que viviam na rua. Nós o fizemos porque queria ver o que Deus estava operando através desse ministério. Eu tenho que dizer-lhe que estava com medo. Eu não costumo trabalhar com pessoas de ruas e não sei as regras. Durante toda a refeição, um homem vagava ao redor da sala resmungando. Boa parte do que ele dizia era ininteligível. De repente seus olhos fixaram-me. Ele atacou-me falando em alta voz e linguagem clara: “Quem você pensa que eu sou?”, gritou. “Você acha que eu sou alguém?”. Eu estava surpresa e assustada demais para dar qualquer resposta. Imediatamente voltou a resmungar. No fim daquele dia, eu estava repensando o que acontecera e desejando ter tido, naquele momento, presença de espírito para responder sua pergunta. “Sim, é exatamente isto que penso”, eu queria ter dito. “Eu acho que você é alguém. Alguém que Cristo ama. É por isso que estou aqui”. Esta pergunta é feita de diferentes maneiras por nossos alunos e, muitas vezes por membros da nossa própria família. “Quem você pensa que eu sou?” Sua participação, suas atitudes e sua linguagem corporal perguntam. “Eu sou alguém?” Nós respondemos a cada um, em parte, pelo jeito como reagimos. Quando ensinamos de modo que despertamos pontos fortes dos alunos, estamos de fato dizendo: “Sim, é por isso que estou aqui. Por causa de Jesus, eu creio que você é alguém. Eu guiarei você em um caminho que consolida suas forças e o ajuda a crer, como eu, que você é alguém especial.” Nós vamos terminar repetindo esta frase 3 vezes: Deus fez a minha mente correta. A primeira vez que você falar, quero que você ouça-se falando. Eu sei que o analítico diz todas as manhãs no espelho, mas alguns de nós precisam saber que Deus fez nossas mentes corretas também. Na segunda vez que você disser, vire para a pessoa cujo nariz você olhou no princípio e diga a ele ou ela. Na terceira vez, diga em voz alta para Deus como uma oração: Deus fez a minha mente correta.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM Quadro 4 Quadro 1 Dinâmico Interativo Experimental/Líder Visão ampla/Aprende por Falar Quadro 3 Quadro 2 Pragmático Analítico Sentido/ Locomover Racional/Sequencial
DESDE QUE OS DINOSSAUROS RUMINAM Como as crianças mudaram desde o ano 2000 “Sem a necessidade de preparar a mensagem de vida, modelar e explicar a fé aos filhos, a fé adulta está empobrecida”—Children Matter O que é transformação NOTASespiritual na vida de crianças hoje? Crie um Mapa Global de Conceito Mental para crianças em sua classe Verdade: Cuidado: Pressão: Liderança: Comunidade: Criatividade: Características: NOTAS Barulho constante, atividade, movimento Existe mais na vida do que aumentar a sua velocidade. Marcos Sociais Sofisticação Superficial Iniciativa Criativa Desvalorizada Pensamento Intuitivo “Crianças podem desenvolver ideias como LEGOS — um grupo de conceitos — e fazer conecções entre elas”—Mickael Joyce. Inteligente “Dê-me uma Experiência” Expectativa Características: NOTAS Geração Jogos Em média, um livro infantil vem com um vocabulário maior do que a maioria dos programas de TV de horário nobre.
Temor e Adoração Mudanças de Modalidade "As crianças já não crescem visualizando imagens para acompanhar histórias, elas ouvem ou leem"—Judy Willis Subdesenvolvido Verbalmente e Interpessoalmente Medo de falhar Safe new play structures are so boring that kids are taking more risks to have fun. Falta de auto-estima Crianças sem pais Novas Medidas – Tem/Não Tem O número de crianças que são membras de um mundo virtual subirá para 20 milhões até 2011 Problemas de Saúde Orientação espiritual para as crianças de hoje Notas · Verdade absouluta · A criança complete · Grandes narrativas · Artes · Arquitetura transformadora de vida · Contexto comunitário · Curto e profundo · Conversação/pensamento abstrato · Equipe experiente · Pensamento global · Deus entre disciplinas · Equipamente de mídia
EBD A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
I - EBD - A importância da Escola Bíblica DominicalQual a importância da EBD para a igreja? 1. Único departamento da igreja que consegue envolver todas as faixas etárias e ainda o público não cristão 2. É um instrumento eficaz para a edificação do povo de Deus 3. Também ganha almas para Jesus. 4. É visível a transformação operada na vida dos adolecentes e jovens alunos 5. Promove o crescimento e desenvolvimento espiritual do cristão 6. Abre uma janela que permite à igreja perceber a condição do mundo ao redor 7. Prepara obreiros para a seara do Mestre 8. Escola Dominical propicia um ambiente favorável ao inter-relacionamento dos crentes. Ela representa o ‘lar espiritual’ onde, além do conhecimento da Palavra de Deus, compartilham-se idéias, princípios, verdades e aspirações" 9. “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2) II - Como surgiu a Escola Bíblica DominicalO início da Escola Dominical, como a conhecemos hoje, deu-se em 20 de julho de 1780 na cidade de Gloucester. Era uma cidade importante da Inglaterra no período pós Revolução Industrial, notável por sua indústria de tecelagem. Atraía muita gente que, deixando a vida no campo, seguia para as cidades buscando melhores condições de vida. Entretanto, na cidade de Gloucester, a imensa riqueza de uma minoria contrastava com a grande pobreza e o analfabetismo da maioria da população. O fato de existirem muitas igrejas não impedia o avanço da criminalidade. Robert Raikes, fundador da Escola Dominical, dedicou-se à carreira de jornalista e editor, trabalhando na Imprensa Raikes, de propriedade da família, a qual ele passou a dirigir após a morte de seu pai. Raikes preocupava-se muito em melhorar as condições das prisões, visando a regeneração dos criminosos que para ali eram conduzidos. Descobriu que o abandono em que viviam as crianças pobres da localidade e as suas atividades, também aos domingos, eram um estímulo à prática do crime. Que perversos os meninos de Gloucester ! Lutavam uns com os outros, eram mentirosos e ladrões, indescritivelmente sujos e despenteados. Depredavam propriedades e infestavam ruas, tornando-as perigosas com as calamidades deles. Robert Raikes, um homem de profundas convicções religiosas, fundou então uma escola que funcionava aos domingos porque as crianças e os jovens trabalhavam 6 dias por semana, durante 12 horas. Usava a Bíblia como livro de estudo, cantava com os alunos e ministrava-lhes, também, noções de boas maneiras, de moral e de civismo. O plano de Raikes exigia um profundo sentimento de caridade cristã. Conseguiu que algumas senhoras crentes o ajudassem, fazendo visitas aos bairros pobres da cidade, a fim de convencerem os pais a enviarem seus filhos à escola.
De 1780 a 1783, sete Escolas já tinham sido fundadas somente em Gloucester, tendo cada uma 30 alunos em média. Em 3 de novembro de 1783, Robert Raikes, triunfalmente, publicou em seu jornal a transformação ocorrida na vida das crianças. O historiador John Richard Green afirmou:"As Escolas Dominicais fundadas pelo Sr. Raikes, no final do século XVIII, originaram o estabelecimento da educação pública popular". O efeito da Escola Dominical foi tão poderoso, que 12 anos após sua fundação, não havia um só criminoso na sala dos réus para julgamento nos tribunais de Gloucester, quando antes a média era de 50 a 100 em cada julgamento! Em muito pouco tempo, o movimento se espalhou e várias igrejas ao redor do Mundo organizaram suas Escolas Dominicais. Nas E.B.D. mais antigas, segundo se tem notícia, o ensino limitava-se à leitura de passagens bíblicas estudadas simultaneamente por crianças e adultos. Mais à frente, nasceu o desejo de que houvesse um sistema de lições graduadas : seriam adaptadas ao desenvolvimento da mente infantil e viria estabelecer conveniente e necessária promoção de alunos de grau em grau entre os diferentes departamentos da Escola Dominical. Em resposta a esse apelo, o Comitê das Lições Internacionais, unanimemente, encaminhou o assunto à Convenção em Louisville, realizada em junho de 1908. Foi criado um Subcomitê, que preparou lições dirigidas aos principiantes, ao departamento primário elementar e ao primário superior. Em anexo, enviaram uma lista dos assuntos que corresponderiam aos anos seguintes desses mesmos departamentos. Anunciou-se também a preparação do programa geral de lições para todos os departamentos em que a Associação Internacional dividiu a Escola Dominical : Principiantes (4 e 5 anos), Primário Elementar (6 a 8 anos), Primário Superior (9 a 12 anos), Intermediário (13 a 16 anos), Superior (17 a 20 anos) e Adultos (20 anos em diante). III - ALGUNS QUESTIONAMENTOS/REPOSTAS 1) Diante da sociedade pós-moderna que vivemos hoje, como podemos seguir com a Escola Biblica Dominical em nossas Igrejas? Resposta: Usando a Bíblia para discutir assuntos atuais e importantes não só no aspecto espiritual como também material. ● Resposta: Temos de adequarmos a linguagem que o sistema impôs no mundo, competir com TV à Cabo, Internet, multimídia, com apenas uma lição na mão, tem se mostrado muito difícil, é mister igrejas e professores modernizarem as classes de EBD. ● Resposta: Ensinando à cada membro a importância de se conhecer a bíblia para se alcançar a plenitude da vida cristã. ● Resposta: Expondo os temas de conhecimento básico cristão, sem deixar de visualizar as questões de maior atrito à atual cultura vivida, sendo estas enfocas de uma maneira bem prática, pois é o que os cristãos atuais precisam para conviver com o mundo, de maneira sábia e harmoniosa com a nossa realidade. 2) Quais são os desafios encontrados em nossas Igrejas para viabilizar uma Escola Bíblica Dominical à altura das necessidades? Resposta: Falta de espaço físico (mais salas). Um tempo maior para apresentação da lição. (no mínimo uma hora e meia). ● Resposta: Fazer com que mais pessoas freqüentem, hoje temos menos de 40% dos
membros matriculados. Motivar os membros a se interessarem ao ensino bíblico e do aprendizado, principalmente aqueles que de certa forma se "acomodaram" com o ensino secular, e até também como cristãos, o que impede desses crescerem e um dia virem a ser líderes. ● Resposta: O maior desafio são os padrões e valores que o mundo nos oferece, que sempre devem ser confrotados com o ensino cristão genuino. ● Resposta: Professores mal preparados são problemas para as escolas dominicais, não despertando interesse nas pessoas em participar. Mudou-se um professor da escola e a freqüência aumentou muito. 3) Quais problemas mais tem afetado o andamento da Escola Biblica Dominical? Resposta: Por exemplo, no caso do jovem que trabalha e estuda, às vezes também tem ocupação secular aos sábados (inglês, informática, etc) além de ensaios, visitas, etc, tirá- lo da cama no domingo p/ escola dom. É difícil quando se tem o horário matutino. ● Reposta: A falta de interesse e perseverança dos membros da igreja em se dar mais ao conhecimento do evangelho, em mergulhar mais profundamente no conhecimento da vontade de Deus, talvez por medo de ter que abrir mão de uma vida de erros encobertos pela ignorância. ● Resposta: Alguns professores que misturam o ensino bíblico com sermões, ao invés de se aprofundarem no conhecimento e transmiti-lo aos alunos, talvez por falta de preparo prévio para a aula, começam a pregar, de maneira que desvirtua a aula e a torna em culto. 4) De um modo geral, que benefício a Escola Biblica Dominical tem trazido à Igreja? Resposta: O benefício nem sempre é visto de imediato, mas a médio e longo prazo, é inegável a importância de se ter pessoas instruídas e fundamentadas na Palavra de Deus, capazes de olhar o mundo e suas concupisciencias com os olhos da fé. enfretando a luta e a dificuldade com confiança e esperança em Deus. Transformando crentes imaturos em crentes maduros na palavra. ● Resposta: Os que freqüentam conseguem suportar melhor as artimanhas do inimigo para esfriar os corações. ● Resposta: Os estudos da Escola Dominical tem aberto os nossos olhos para verdades bíblicas que geram vidas realmente transformadas pela Palavra de Deus. 5) O que fazer para melhorar a Escola Biblica Dominical? Resposta: Em linhas gerais, a Escola Bíblica Dominical tem de ser dinâmica, tem de investir no ensino, tal e qual a uma escola secular, os professores têm de se preparar cada vez mais, deve haver reciclagem, e o material a ser estudado também pode sofrer atualizações no sentido de renovação e não inovação, ou seja, a base bíblica e a doutrina devem ser intocáveis. ● Resposta: Professores capacitados e apaixonados pelo que fazem e Criatividade ao mostrar a importância da EBD. ● Resposta: Trazer mais dinamismo às aulas, evitando cair na rotina. Assuntos mais interessantes tratados com o cuidado de não se repetir a mesma matéria várias vezes. ● Resposta: O preparo dos professores que, como já falamos, muitas vezes não têm experiência na área.
IV. RESUMO DE ALGUNS PROBLEMAS APRESENTADOS: ● Desmotivação, devido a rotina e monotonia, falta de interesse, cristãos acomodados, falta de compromisso e até de conversão genuína dos membros; ● Falta de espaço físico (salas pequenas e desconfortáveis, ou falta de sala para dividir os alunos por faixa etária); ● Professores acomodados em seus “limitados conhecimentos”, falta de preparo das aulas, falta de busca pelo conhecimento (professores sem capacitação); ● Professores inexperientes e sem treinamento; V. CRONOLOGIA DA ESCOLA DOMINICAL ANO ACONTECIMENTO 1736 14/09 - Nasce Robert Raikes, na Inglaterra. 1780 Robert Rikes, jornalista evangélico (episcopal), com 44 anos, realiza em Gloucester, Inglaterra, as primeiras aulas aos domingos pela manhã para crianças sobre leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início à Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público. As primeiras professoras foram assalariadas por Raikes. 1783 03/11 - Dia Natalício da Escola Dominical, pois Raikes, após três anos de experiência com 7 Escolas Dominicais em casas particulares e com 30 alunos em cada uma delas, alcança êxito em seu trabalho com a transformação na vida de duas crianças. A Escola Dominical passou das casas particulares para os templos, os quais passaram a encher-se de crianças. 1784 Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados. 1785 Raikes Organiza a primeira União de Escolas Dominicais, em Gloucester, com ajuda de William Fox. Surgem as primeiras Bíblias, Testamentos e Livros para serem usados especialmente nas Escolas Dominicais. Raikes publica o Sunday School Companion, que era um simples livro de leitura de versículos bíblicos. É iniciado o movimento de Escolas Dominicais nos Estados Unidos da América, na Casa de William Elliott, inspirado nos exemplos britânicos. 1790 É fundada a primeira União de Escolas Dominicais dos EUA, em Philadelphia, para prover salas de aulas e professores para as escolas. Em Charleston, EUA, a Conferência Metodista reconhece oficialmente as suas Escolas Dominicais. 1797 Somente na Inglaterra chega a mil o número de Escolas Dominicais. 1800 Surgem fortes ataques contra a Escola Dominical. Raikes ‚ acusado de "profanador do Dia do Senhor", pelo fato de fazer funcionar a Escola aos domingos... Tal acusação partiu dos religiosos da época. No Parlamento chegou a ser apresentado um decreto para proibir Escolas Dominicais em toda a Inglaterra. Tal decreto jamais foi aprovado. 1810 O movimento já contava com mais de três mil Escolas Dominicais e com aproximadamente 275 mil alunos matriculados. 1811 Começa a separação de classes para que adultos analfabetos, assim como as
crianças, também pudessem aprender a ler a Bíblia. O movimento chega a 400 mil alunos matriculados só na Inglaterra. 5/04 - Morre Robert Raikes, aos 76 anos de idade, tendo a Escola Dominical se espalhado por toda a Inglaterra e em outras partes do mundo. 1820 Começam os primeiros passos para congregar as Uniões locais de Escolas Dominicais numa central - União Americana de Escolas Dominicais. 1824 25/05 - A União Americana de Escolas Dominicais, em Filadelfia, EUA, torna-se a representante nacional de 723 Escolas afiliadas e 50 mil alunos. 1831 As Escolas Dominicais chegam a 1.250.000 alunos matriculados, cerca de 25% da população da Inglaterra na época. 1832 03/10 - Realizada a Primeira Convenção Nacional da União Americana de Escolas Dominicais, em New York. 1836 O Rev. Justin Spauding, da Igreja Metodista, organiza no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abre uma Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua. 1855 19/08 - Robert Kalley e sua esposa Da. Sarah Poulton, casal de missionários escoceses, realizam a primeira aula de Escola Dominical para cinco crianças, em sua residência na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, o que resultaria na fundação da Igreja Evangélica Fluminense, embrião da Igreja Congregacional. 1920 Começa a circular como suplemento do Jornal Boa Somente em Belém, PA, os Estudos Dominicais, o embrião da atual revista Lições Bíblicas, para Jovens e Adultos. 1930 Lançada a revista Lições Bíblicas para adultos, inicialmente comentada pelos missionários suecos Samuel Nyström e Nils Kastberg. 1932 25 a 31/7 – Realizada a XI Convenção Mundial de Escolas Dominicais, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro 1943 Lançada a primeira revista para crianças na Escola Dominical das Assembléias de Deus, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito. 1955 19/8 - Completados 100 anos de fundação das Escolas Dominicais no Brasil. 1980 Comemorados os 200 anos de fundação da Escola Dominical no mundo pela Associação lnternacional de Educação Cristã (ICEA). O número de alunos em todo o mundo‚ é estimado em 120 milhões, com cerca de 2 milhões de Escolas Dominicais (não nos moldes do modelo britânico de Raikes) e 8 milhões de professores. 1996 5 a 07/06 - Realizado o I Encontro Nacional de Superioridades de Escola Dominical, no Hotel Glória, Rio de Janeiro, RJ. 1999 12 a 15/11 - Realizada a Conferência Nacional de Escolas Dominicais, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco, Recife. 2000 24 a 27/05 - Realizado o segundo CAPED fora do Brasil: Nova Iorque, EUA. Lançado o CEI em vídeo com 4 fitas. Lançada a Cartilha Escola Dominical Revistas e Currículos, para pastores, superintendentes, coordenadores de departamentos e professores.
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