Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.11UNLIKELY
Disgust
0.1UNLIKELY
Fear
0.1UNLIKELY
Joy
0.17UNLIKELY
Sadness
0.14UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0.04UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.14UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.23UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Introdução
“O preço da liberdade é a eterna vigilância!" Wendell Phillips, anti-escravagista Americano.
Paulo havia arriscado a vida para levar o evangelho a lugares distantes e não estava disposto a deixar o inimigo roubar dele ou de suas igrejas sua liberdade em Cristo.
Foi essa "vigilância espiritual" que levou Paulo a outro embate, dessa vez com o apóstolo Pedro, com Barnabé e com alguns dos amigos de Tiago.
1.
A RECAÍDA DE PEDRO (Gl 2:11-13)
A primeira coisa a observar é a liberdade de Pedro nessa ocasião.
Desfrutava comunhão com todos os cristãos, quer judeus quer gentios.
"Comer com os gentios" significava aceitá-los e colocá-los no mesmo nível que os judeus, como uma só família em Cristo.
Pedro foi criado no judaísmo ortodoxo e teve dificuldade em assimilar tal verdade.
Jesus havia ensinado essa lição enquanto estava com Pedro antes da crucificação (Mt 15:1-20).
O Espírito Santo a enfatizou novamente ao enviar Pedro à casa de Cornélio, o centurião romano (At 10).
Além disso, tal verdade fora aceita e aprovada pela assembléia dos líderes em Jerusalém (At 15).
Nessa ocasião, Pedro foi uma das principais testemunhas em favor da liberdade.
Antes de criticar Pedro, talvez devêssemos examinar nossa própria vida e averiguar a quantas doutrinas bíblicas conhecidas nós obedecemos de fato.
Ao estudar a história da Igreja, vemos que, apesar de terem a Bíblia completa, cristãos de todas as eras demonstraram a mesma dificuldade de crer e de colocar em prática as verdades da fé cristã.
A liberdade de Pedro foi ameaçada por seu medo.
Enquanto estava em Antioquia, a igreja recebeu a visita de alguns colaboradores de Tiago (lembrando que, apesar de ser cristão, Tiago também era um judeu zeloso).
Paulo não está insinuando que Tiago enviou esses homens para investigar Pedro, nem diz que eram líderes da igreja de Jerusalém.
Mas, sem dúvida, pertenciam ao "partido da circuncisão" (At 15:1, 5) e desejavam conduzir a igreja de Antioquia ao legalismo religioso.
Depois de sua experiência com Cornélio, Pedro foi repreendido e havia se defendido habilmente (At 11).
Nessa ocasião, com a chegada de alguns membros da "oposição" aqueles que estavam pervertendo o Evangelho, vemos o apóstolo perder sua coragem.
"Quem teme ao homem arma ciladas" (Pv 29:25).
Como podemos explicar esse medo?
Dentre outras coisas, sabemos que Pedro era um homem impulsivo.
Era capaz de demonstrar fé e coragem extraordinárias em um instante e definhar logo em seguida.
Caminhou sobre as ondas para ir ao encontro de Jesus, mas logo se assustou e começou a afundar.
Quando estava no cenáculo, se gabou de que morreria de bom grado por Jesus e, em seguida, negou o Mestre três vezes.
Sem dúvida, Pedro mostrou-se muito mais coerente no Livro de Atos do que nos quatro Evangelhos, mas não era perfeito - assim como nos também não somos!
Seu medo em viver pela graça e defender essa verdade, causou sua queda.
Deixou de desfrutar as "refeições de comunhão" com os cristãos gentios e se separou deles.
Essa recaída de Pedro apresenta dois aspectos trágicos.
Em primeiro lugar, ela o transformou em um hipócrita.
Pedro fingiu que suas ações eram motivadas pela fidelidade, quando, na verdade, eram resultantes de seu medo e covardia.
Como é fácil usarmos a "doutrina bíblica" para encobrir nossa desobediência!
Em segundo lugar, Pedro fez outros se desviarem com ele.
Até mesmo Barnabé acabou se envolvendo nessa dissimulação.
Barnabé fora um dos líderes espirituais da igreja de Antioquia (At 11:19-26), de modo que sua desobediência deve ter exercido influência enorme sobre os outros membros da congregação.
Suponhamos que Pedro e Barnabé tivessem prevalecido e levado a igreja ao legalismo.
O que poderia ter acontecido?
Antioquia teria continuado a ser a grande igreja missionária que enviou Paulo e Barnabé? (At 13).
Teria, em vez disso, enviado "missionários" do partido da circuncisão e tomado ou dividido as igrejas que Paulo já havia fundado?
Podemos observar que esse problema não era uma questão de personalidade ou de partidarismo; antes, tratava-se da "verdade do evangelho".
Paulo estava preparado para lutar por essa verdade.
2. A REPREENSÃO DE PAULO (Gl 2:14-21)
Para Paulo que o que estava em jogo era nossa liberdade em Jesus Cristo.
É interessante observar que Paulo desenvolve toda a repreensão com base nas doutrinas do Evangelho.
Vemos quatro doutrinas cristãs sendo negadas por Pedro em decorrência de sua separação dos gentios.
i- A unidade da Igreja (v.
14).
Pedro era um judeu, mas por sua fé em Cristo, havia se tornado cristão.
Uma vez que era cristão, fazia parte da Igreja, e dentro da Igreja não há distinções raciais.
Vimos como o Senhor ensinou essa lição importante a Pedro, primeiro na casa de Cornélio, depois na assembléia de Jerusalém.
As palavras de Paulo são fortes: v.14b - "Você é judeu e, no entanto, tem vivido como gentio.
Agora, quer que os gentios vivam como judeus.
Que incoerência é essa?"
O próprio Pedro afirmara na assembléia em Jerusalém que Deus "não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles" (At 15:9).
Mas agora, Pedro está estabelecendo uma distinção.
Mesmo que a igreja se expresse em vários grupos, o povo de Deus é um só.
Qualquer prática de nossa parte que vá contra as Escrituras e que cause separação entre os irmãos é uma negação da unidade do corpo de Cristo.
ii- A justificação pela fé (vv.
15-18).
Esta é a primeira vez que o termo justificação aparece nesta epístola.
A "justificação pela fé" foi o lema da Reforma e é importante compreender essa doutrina.
"Como pode o homem ser justo para com Deus?" (Jó 9:2).
Trata-se de uma pergunta vital, pois a resposta tem conseqüências eternas.
A Bíblia tem uma resposta, "Mas o justo viverá pela sua fé" (Hc 2:4) ; e foi essa verdade que libertou Martinho Lutero da escravidão religiosa e do medo.
Esse conceito é tão vital que três livros do Novo Testamento o explicam para nós: Romanos (1:17), Gálatas (3:11) e Hebreus (10:38).
Romanos explica o significado de "o justo"; Gálatas explica "viverá" e Hebreus explica "pela fé".
Mas o que é justificação?
John Stott diz que a palavra “justificação” é um termo legal que foi tomado emprestado dos tribunais.
É exatamente o oposto de “condenação”.
Condenar é declarar uma pessoa culpada; “justificar” é declará-la sem culpa, inocente ou justa.
Na Bíblia, essa palavra significa o ato imerecido do favor de Deus por meio do qual ele coloca diante de si o pecador, não apenas perdoando ou isentando-o da culpa, mas também aceitando-o e tratando-o como justo.
Uma vez que somos justificados pela fé, trata-se de uma transação imediata entre Deus e o pecador que crê em Cristo.
Se fôssemos justificados pelas obras, teria de ser um processo gradual.
Além disso, a justificação é um ato de Deus; não o resultado do caráter ou das obras de um homem.
"É Deus quem os justifica" (Rm 8:33).
O pecador não é justificado diante de Deus fazendo as "obras da lei", mas sim depositando sua fé em Jesus Cristo.
Como Paulo explicará mais adiante nesta epístola, a Lei foi dada para revelar o pecado, não para redimir do pecado.
Em sua graça, Deus colocou nossos pecados sobre Cristo - e "depositou em nossa conta" a justiça de Cristo.
Na justificação, Deus declara justo o pecador que crê; ele não o torna justo.
Antes de o pecador crer em Cristo, ele é culpado diante de Deus; mas no momento que crê em Cristo, é declarado inocente e não pode jamais ser chamado de culpado outra vez!
A justificação não é apenas "perdão", pois uma pessoa poderia ser perdoada e depois voltar a pecar e se tornar culpada novamente.
Uma vez que fomos "justificados pela fé", nunca mais seremos declarados culpados diante de Deus.
Quando um pecador é justificado pela fé, seus pecados não são mais lembrados nem usados contra ele, e Deus não registra mais suas transgressões.
Por fim, Deus justifica os pecadores e não as "pessoas boas".
Paulo diz que Deus justifica "o ímpio" (Rm 4:5).
O motivo pelo qual a maioria dos pecadores não é perdoado é o fato de não admitirem sua condição!
E Jesus Cristo só pode salvar pecadores.
Ao se separar dos gentios, Pedro negava a verdade da justificação pela fé, pois dizia: "Nós, os judeus, somos diferentes dos gentios e melhores do que eles".
No entanto, judeus e gentios são pecadores (Rm 3:22-23) e só podem ser salvos pela fé em Cristo.
O que Pedro faz e também os judaizantes que defendem a justificação por obras da Lei é um grande absurdo.
Paulo ao escrever os versos 16 e 17 nos diz:
“Se nós, que somos justificados em Cristo, ainda somos considerados não-justificados, mas pecadores, que ainda precisam de justificação por obras, então, não é Cristo que nos justifica, mas as obras.
E se então somos salvos pelas obras, significa que a única coisa que Cristo produziu foi nos tornar pecadores.”
Isso é impossível, você concorda?
É por isso que Paulo argumenta a partir de uma impossibilidade, ou seja, Cristo não pode ser ministro do pecado, de modo nenhum.
Logo, o Evangelho é a proclamação de Cristo, que perdoa o pecado, concede a graça, justifica e salva pecadores.
De modo nenhum Cristo é ministro do pecado.
Mas aquele que dele nos livra.
iii.
O próprio evangelho (w.
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