EM QUE NOS TENS AMADO?

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Malachi 1:2–5 RA
2 Eu vos tenho amado, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos tens amado? Não foi Esaú irmão de Jacó? —disse o Senhor; todavia, amei a Jacó, 3 porém aborreci a Esaú; e fiz dos seus montes uma assolação e dei a sua herança aos chacais do deserto. 4 Se Edom diz: Fomos destruídos, porém tornaremos a edificar as ruínas, então, diz o Senhor dos Exércitos: Eles edificarão, mas eu destruirei; e Edom será chamado Terra-De-Perversidade e Povo-Contra-Quem-O-Senhor-Está-Irado-Para-Sempre. 5 Os vossos olhos o verão, e vós direis: Grande é o Senhor também fora dos limites de Israel.
INTRO: Malaquias apresenta a juízo de Deus para o povo como se Deus estivesse chamado Judá para um julgamento. Deus é o acusador. Sete perguntas retóricas são feitas para mostrar a situação pecamoniso que o povo de Judá se achava. A primeira diz respeito ao amor de Deus. A falta de zelo pelo amor de Deus é uma das características marcantes dos frios espirituais. Não vem o sacrifício de Cristo como algo relevante. Não conseguem enchergar ganho em seguir ao Senhor. Muitas vezes, não veem o amor de Deus em situações adversas. Deus vem então dizer: “Eu amo vocês.”
O Amor de Deus Pelo Povo

I - Afirmação do Amor de Deus(v.2a)

A) É uma constante no Velho Testamento.
Deuteronomy 4:7 RA
7 Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o Senhor, nosso Deus, todas as vezes que o invocamos?
Deuteronomy 7:8 RA
8 mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito.
B) É um amor profundo.
a) Era como o amor de um esposo pela esposa Ml 2.11
Malachi 2:11 RA
11 Judá tem sido desleal, e abominação se tem cometido em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do Senhor, o qual ele ama, e se casou com adoradora de deus estranho.
b) Era como o amor de um pai pelo filho Ml 1.6; 3.17
Malachi 3:17 RA
17 Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.
C) Não é circunstâncial.
Deus não nos amou por causa das virtudes que viu em nós (Os 11:1). A causa do amor de Deus está nele mesmo e não em nós. Deus escolheu Israel não porque era a maior ou a melhor nação. Jesus disse: “Não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros” (Jo 15:16).
Deus escolheu Jacó antes dele nascer. Deus não nos elegeu: 1) Porque previu que iríamos crer – A fé não é a causa da eleição, mas consequência At 13:48
Acts 13:48 RA
48 Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.
; 2) Porque viu em nós boas obras – Fomos eleitos para as boas-obras e não por causa delas Ef 2:10
Ephesians 2:10 RA
10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
3) Porque viu em nós santidade – Deus nos escolheu para a santidade e não por causa da santidade Ef 1:4
Ephesians 1:4 RA
4 assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor
4) Porque viu em nós obediência – Fomos eleitos para a obediência e não por causa da obediência (1Pe 1.2 )
1 Peter 1:2 RA
2 eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.
O amor de Deus por seu povo é um amor contínuo. Ele não disse: “eu vos amei” nem disse: “Eu vos amo”, mas disse: “Eu vos tenho amado”. O amor de Deus pelo seu povo nunca cessou. Deus ama com um amor eterno (Jr 31:3). Deus prova o seu amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós pecadores (Rm 5:8).
Israel afastou-se de Deus. Matou os profetas de Deus. Fechou o coração para Deus. Então, Deus o enviou ao cativeiro, mas Deus o tirou do cativeiro, restaurou-lhe a sorte. A graça de Deus é maior do que o nosso pecado. Israel ainda é o povo da aliança. Deus não desiste de nós. Aquele que começou a fazer boa obra em nós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus!

II - Questionamento do Amor de Deus (v.2b)

A) Questionado por causa da situação do povo.
O povo ainda permanecia em pobreza. Estavam sob a maldição de Deus (Ml 3.9). Eram um povo insignificante perante as nações. Em uma situação assim é facil pensar que Deus não nos ama.
A raiz do pecado do povo é a insensibilidade ao amor de Deus. Isso produz dúvida, impiedade e relaxamento moral. Eles deixaram de ver a providência divina. Deixaram de ouvir a Palavra de Deus. Eles foram disciplinados, mas não viram nisso o amor do Pai, ao contrário, sentiram-se injustiçados.
O pecado sempre encontrará uma porta aberta, aonde o amor de Deus é colocado em dúvida.
b) Ingratidão ao amor de Deus
Apesar da declaração e das evidências do amor de Deus por Israel, eles ainda perguntam: “Em que nos tem amado?” A ingratidão tem os olhos fechados para a benevolência recebida. Quantas vezes, nós também, questionamos o amor de Deus. Quantas vezes, ferimos o coração de Deus, com uma atitude de rebeldia e ingratidão (Sl 78:9-17).
O povo de Israel achava certo que Deus julgasse Edom. Mas achava injusto que Deus o julgasse. É sempre mais cômodo apelar para o juízo divino contra os outros.

III - Prova do Amor de Deus (v. 3-5)

a) Pela escolha soberana
Deus escolheu Jacó. Deus escolheu Israel. “Tão somente o Senhor se afeiçoou a teus pais para os amar: a vós outros, descendentes deles, escolheu de todos os povos” Dt 10:15).
Deus escolheu-nos soberanamente. A eleição é um ato da livre graça de Deus. Ele nos escolheu antes dos tempos eternos (2 Tm 1:9). Ele nos escolheu quando não tínhamos nenhum mérito. Ele nos escolheu em Cristo.
b) Pela proteção amorosa
Deus livrou Jacó, salvou Jacó, abençoou Jacó. Formou um povo, libertou o povo, guiou o povo. Deu-lhe provisão, proteção, a lei, uma terra, uma missão.
c) Pela restauração milagrosa
Deus tirou o povo do Egito. Deus guiou o povo no deserto. Deus colocou o povo na terra da promessa. Deus lhes deu sua Palavra. Deus lhes enviou profetas. Deus os disciplinou em sua rebeldia. Deus os trouxe de volta do cativeiro. Deus os restaurou.

CONCLUSÃO: Precisamos confiar mais no amor de Deus. Precisamos dar mais valor a Ele. Precisamos descansar em sua Salvação dada através da graça.

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