Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.06UNLIKELY
Disgust
0.08UNLIKELY
Fear
0.08UNLIKELY
Joy
0.18UNLIKELY
Sadness
0.11UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.05UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.21UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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O natal é uma época que celebramos a vida e o nascimento.
Afinal, “um menino nasceu, como um filho se nos deu” (Is 9.6), dizia a profecia messiânica.
Para nós, mortais, o nascimento e a morte são extremos de uma mesma linha.
É possível concluir [tragicamente] que todo aquele que nasce morre.
Mas o Natal nos é uma boa notícia que o ciclo da vida, nascer, crescer, se reproduzir e morrer, teve o seu golpe mortal na ressurreição de Cristo.
A morte foi ferida de morte.
A morte foi vencida.
Ela arqueja e um dia morrerá em definitivo.
Eis uma das boas notícias do advento: o salvador vem vencer a morte.
Exposição.
1.
A morte bate a porta de todos, inclusive dos amigos de Jesus
Os amigos de Jesus, Lázaro (“a quem amas” Jo 11.3), Marta e Maria (aquela que não seria esquecida Mt 26.13) passavam por dias terríveis.
Lázaro estava muito doente.
Não sabemos do que se tratava a doença, mas que ela era grave, a ponto de as irmãs dele mandarem emissários para distante, a fim de pedir ajuda (v.
3).
Jesus estava “do outro lado do rio Jordão, perto do lugar onde João batizava no início”(Jo 10.40).
Haviam naquela época duas Betânias, a que os irmãos moravam, essa ao lado de Jerusalém e do Monte das Oliveiras, e a que Jesus batizava (João 1.28), além do Jordão, e que ficavam distantes uma da outra em cerca de 150 quilômetros, ou quatro dias de viagem para a época.
Jesus recebe a mensagem e fica ainda dois dias sem ir (v. 6).
Jesus se vai para Betânia somente no dia que seu amigo Lázaro morre (v. 7, 11).
João deixa claro que essa decisão não foi por falta de amor (v 5), mas porque havia um objetivo central em toda essa passagem que lemos: a morte não é o fim último da doença de Lázaro, mas a glória do Pai e do Filho (v. 4).
A doença ou a morte podem bater na porta dos amigos de Jesus, mas elas não são o fim.
Jesus, o salvador, tem o controle da história em suas mãos.
O menino que nos foi dado, o menino celebrado no natal, é soberano sobre nossas vidas e as guia com um propósito: que creiamos.
Como vamos observar: a linha que une todos os eventos da morte e ressurreição de Lázaro é levar os seus amigos à fé.
Este é o nosso segundo ponto.
2. Jesus quer livrar seus amigos da morte pela fé
Os discípulos de Jesus temem voltar para a Judeia devido a perseguição.
Mas Jesus tem uma missão.
A possível perseguição não poderia impedí-la E Jesus dá uma resposta que demonstra o que significa uma doença que glorificará o Pai e o Filho: ele não ter curado seu amigo Lázaro é motivo de alegria pois agora seus amigos poderiam crer (v.
14).
Agora eles poderiam entender que Jesus era o Cristo e o seu nome é Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Chegando Jesus, o ambiente era naturalmente de luto há quatro dias.
As irmãs recebiam consolo de muitas pessoas.
Provavelmente por serem pessoas importantes, tinham pessoas de muitos locais ali (v.19).
Marta sai ao encontro de Jesus.
2.1 Marta expressa sua confiança em Jesus, mas ela ainda é insuficiente
Em meio a dor ela pode expressar que confia em Jesus, mesmo misturado a uma lamento (v.
21 e 22).
Tudo poderia ter sido diferente se Jesus estivesse ali, mas provavelmente ela quis dizer que ela ainda não deixou de crer que Cristo possa ser atendido pelo pai quando orasse (em enfermidades, expulsões de demônios, por exemplo).
Jesus declara-lhe que Lázaro haveria de ressurgir.
Ela novamente expressa sua confiança e fé corretas, mas ainda limitadas (v.
24).
Ela via a ressurreição de maneira desconectada de Cristo ainda.
2.2 Jesus guia sua amiga a Ele pela fé
Uma resposta correta pode não ser suficiente.
Você pode tirar menos que um ponto numa questão subjetiva se responder corretamente mas não chegar ao que é necessário para alcançar o máximo da resposta.
Marta sabe da ressurreição, mas não sabe quem vai adquirir o direito de participar dela para a vida.
Marta ainda não sabe quem vai vencer a morte para que todos também possam vencê-la:
25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente.
Crês isto?
A pergunta final de Jesus é que estabelece a resposta completa de Marta: “tenho crido que tu és os Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo”.
Não haveria ressurreição sem o Cristo.
Jesus queria que sua amiga entendesse isso.
Se seu irmão não tivesse morrido, ela não conheceria Jesus como aquele que tem poder sobre a morte.
Às vezes, a demora de Deus em agir é para aumentar nosso conhecimento do seu poder e, consequentemente, ele pareça maior para nós (como Lúcia e Aslam, por exemplo).
3. Jesus transforma tristeza em esperança
Maria parece mais emocional do que Marta.
Marta corre para Jesus, Maria fica estática.
Maria não pôde ou não quis ir ver Jesus.
Ela ainda está inconsolada.
Chamada por Marta a pedido de Jesus (v.
28), ela se levanta e vai até Jesus desesperadamente (mais que apressadamente) e se lança aos seus pés em lamento: se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido” (v.
32).
A resposta de Jesus não se dá em palavras, como com Marta, mas em comoção:
3.1 Pois Jesus abomina a morte
No verso 33 vemos que Ele se indignou e se angustiou (agitou-se no seu espírito – ARA) com o choro, com o sentimento de desolação que a morte traz, e se angustiou diante disso.
Depois disso, Jesus chora (v.
35, o verso mais curto da bíblia – mas o significado profundo) – pois esse choro está casado com o significado do verso 38 – era um choro misto de tristeza e indignação.
A morte não é o curso que Deus designou no princípio para a humanidade – ela é consequência do pecado.
Jesus não diz para nos habituarmos com a morte.
3.2 Pois ele vai matar a morte
O choro indignado de Jesus é o choro do guerreiro diante de uma batalha que lhe consumirá tudo – como uma mãe que enfrenta o mais terrível inimigo para proteger seus filhos.
É o choro de quem matará a morte.
Sem espadas nem escudo, mas no madeiro e com pregos, em corpo e sangue.
Para vencer a morte ele teria que se entregar a ela.
4. Pois Ele é o Senhor sobre a morte
Vamos finalizar a sequência.
Algumas pessoas tiveram empatia com Jesus (36 - grupo 1) e perceberam o quanto ele amava Lázaro.
Outros tiveram ira (37 - grupo 2), pois Jesus não agiu no tempo e na forma como eles queriam.
Segue-se a ordem de Jesus: rolem a pedra (v.
39).
A confissão de Marta no versículo 27 agora será conectada com o objetivo (40) – Marta verá a glória de Deus.
Meus irmãos, só verão a glória de Deus aqueles que confessarem que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, aquele que veio ao mundo da parte de Deus (Jo 10.25-38).
(42) Jesus ora e agradece a Deus pois ele o ouviu - o pedido de Jesus era que aquelas pessoas vissem o feito de Jesus e cressem.
Se elas verão a glória de Cristo ali e crerão nele, é porque Deus atendeu ao pedido do Filho.
Meus amados, Cristo é a palavra pela qual todas as coisas foram criadas – todos estão debaixo de sua autoridade.
A morte não dá a palavra final – Jesus é a Palavra final.
Se Deus disse haja luz e houve luz no princípio, o Filho diz a Lázaro “venha para fora” e ele, ainda que esteja morto, vem! Novamente, a glória do Pai e do Filho se cumpre: não somente porque Lázaro ressuscitou, mas porque houve fé (Jo 11.45).
A ressurreição de Lázaro, no evangelho de João, é um símbolo da substituição (Jo 11.50).
“Um homem pela nação” – que ironia, foi exatamente o que a Trindade planejara – Cristo em favor de sua igreja.
Ele opera o bem ao seu amigo e isso lhe custa a vida; mas a vida que Cristo entrega na cruz gera vida eterna para Lázaro [e para nós].
Amém.
Aplicações
1. Jesus nos amar implica que Deus usará meios para que Ele e seu Filho sejam glorificados através de nós (v. 4 e 5)
2. Um dos nossos desafios de fé é confiar que o tempo de Deus é melhor do que o nosso
Agir na agenda de Deus é muito difícil – pode ter certeza, se pudéssemos nós alteraríamos grande parte das datas do “calendário de Deus”.
Nós não estamos de acordo, nem entendemos o tempo de Deus, por isso, um dos nossos desafios de fé é confiar que o tempo de Deus é melhor do que o nosso.
Que Deus agirá no momento verdadeiramente oportuno, glorificando seu nome e trazendo vida e alegria a nós!
3. Deus não precisa esperar a calmaria para agir
Geralmente ele aparece rompendo a turbulência dos mares, como uma luz gloriosa nos céus dissipando as trevas da terra, como o Senhor dos Exércitos dando um basta no caos da humanidade.
Se na Judeia havia uma mistura de sentimentos, de ódio dos judeus contra ele e de tristeza dos amigos de Lázaro, ele viria e deixaria ambos atônitos com o seu poder e glória – a luz do mundo iria brilhar sobre aquele momento, transformando luto em esperança.
4. Pessoas vindo à fé e ampliando seu conhecimento sobre Jesus sempre são motivos de alegria no Filho de Deus.
5. Este é o objetivo do Evangelho: a glória de Deus em salvar pecadores através de seu Filho.
Aquele que só nasce uma vez, morre duas vezes (física e eternamente), mas aquele que nasce duas vezes (física e espiritualmente), morre somente uma vez (fisicamente).
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