Como o Evangelho molda a vida em comunidade - Rm 12.1-2

Comunidade Centrada no Evangelho  •  Sermon  •  Submitted
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Introducão

Explicar o texto e suas implicacões
Na reflexão anterior, observamos o evangelho através das lentes da vida em comunidade.
Vimos que estar em comunidade expõe nosso pecado e nos impele crer no evangelho com mais profundidade, ou seja, a confiança no que Jesus fez por nós tem o poder de nos mudar de todas as formas que necessitamos.
Hoje, quero observar a vida em comunidade através das lentes do evangelho.
Pretendemos examinar como o evangelho (as misericórdias de Deus)nos concede poder e torna possível uma vida mais profunda em comunidade.
Como consequência destas reflexões você poderá ver outros discípulos de Jesus do nosso grupo começarem a confrontar em amor, algumas de suas barreiras para uma vida mais profunda e vivificante em comunidade.
Nosso objetivo é aplicar as promessas do evangelho à nossa vida conforme vamos aprendendo.
Inicialmente, façamos uma pausa e perguntemos a nós mesmos, o que nos impede de experimentar uma vida mais profunda em comunidade?
Qual das respostas a seguir mais se aproxima da verdade?
Estou ocupado(a) demais, não posso investir o tempo que isso requer;
Estou feliz com os relacionamentos que tenho; não estou procurando outro. Tenho meus limites; não me pressione;
Essas pessoas não são como eu, existe um limite para essa "profundidade".
Relacionamentos me sobrecarregam; não tenho a capacidade de lidar com isso no momento.
Se essas pessoas me conhecessem de verdade, não sei se me aceitariam.
Não quero incomodar os outros ao exigir mais deles.
A maioria de nós justifica há tanto tempo, e criamos barreiras em relação à vida em comunidade, que não conseguimos enxergar nada de errado nisto.
Qual é o problema?
O problema é que, como vimos até aqui desde a primeira reflexão, somos portadores da imagem de Deus, fomos feitos para a vida em comunidade, Deus é uma comunidade de amor.
Por isso, o nível de nossa vida em comunidade diz algo a respeito de Deus e do evangelho!
Se estivermos satisfeitos com uma vida rasa em comunidade, isso significa que estamos satisfeitos em refletir uma imagem rasa e superficial de quem Deus é.
Veja as palavras de Jesus em.
Luke 6:33 NAA
Se fizerem o bem aos que lhes fazem o bem, que recompensa terão? Até os pecadores fazem isso.
Jesus afirma que existe um tipo de "minimo denominador comum" da vida em comunidade que e natural todos nós.
Todo o mundo gosta de pessoas parecidas consigo.
Isso não é surpreendente nem diferente. Isso não exalta a Deus.
Mas o fato de Jesus reunir pessoas muito diferentes em uma comunidade integrada é instigante e faz com que o mundo que nos observa seja levado a refletir.
Trata-se de um testemunho de algo poderoso (Deus e seu evangelho) no centro de nossa vida comunitária.
Nosso desejo deve ser construir comunidades que estimulem o mundo a crer em Jesus.
E não tomarmos a forma do mundo em como lidar com relacionamentos.
John 17:21 NAA
a fim de que todos sejam um. E como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti, também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Na busca desse tipo de vida em comunidade, pense novamente na barreira que você identificou até aqui e faça uma simples pergunta:
O que está por trás das barreiras que me impedem de me relacionar mais?
Essas barreiras, ou objeções à vida em comunidade revelam obstáculos ainda mais profundos que estão abaixo da superficie, no nosso coração.
Nesse caso, há duas categorias para considerarmos:
Falsas crenças,
Que ideias falsas "mentiras" a respeito de Deus, de mim mesmo e das outras pessoas eu considero verdadeiras?
Falsas fontes de esperança/confiança.
Em quais "falsos deuses" eu confio acredito, e deposito minha esperança?
Vamos refletir em dois exemplos possíveis:

1. Barreira à vida em comunidade: "Tenho limites; não me pressione"

O que está por trás disso?
Falsas crenças:
A respeito de Deus: os caminhos de Deus são opressivos e difíceis; serei mais feliz se fizer as coisas do meu jeito e não do dele.
A respeito de mim mesmo: sempre sei o que é melhor para mim.
A respeito das outras pessoas: elas querem alguma coisa de mim; nic estão aqui para o meu bem.
Falsas fontes de esperança/confiança:
Ficarei feliz se conseguir evitar que as pessoas tomem meu tempo e minha energia. Confio no falso deus do controle.

2. Barreira à vida em comunidade: "Não quero incomodar ninguém".

O que está por trás disso?
Falsas crenças:
A respeito de Deus: provavelmente, penso ser um incômodo Deus.
A respeito de mim mesmo: não sou digno do tempo e da atenção das pessoas.
A respeito das outras pessoas: elas provavelmente me rejeitariam ou se ofenderiam comigo se eu "precisasse" delas; já me machuquei antes e não quero experimentar, de novo, esse tipo de dor.
Falsas fontes de esperança/confiança:
Ficarei feliz se as pessoas nunca me considerarem um inconveniente ou acharem que estou exigindo algo delas.
Confio no falso deus da aprovação. (Não quero ser considerado alguém carente.)
Esses são apenas dois exemplos possíveis e não são exaustivos.
Além disso, as mentiras e os anseios por trás da sua barreira particular podem ser completamente diferentes dos apresentados aqui.
O objetivo é ajudá-lo a perceber que as barreiras e as desculpas que sabotam nossas tentativas de integrar a comunidade são, de fato, questões relativas ao evangelho.
São sintomas de crenças, objeções e anseios profundos que precisam ser modificados por Jesus e pelo que ele fez por nós.
Então, como desenvolvemos uma vida mais profunda em comunidade que reflita o caráter de Deus de forma mais plena e demonstre sua glória ao mundo com mais clareza?
Crendo no evangelho de modo mais profundo.
Devemos refletir nas misericórdias de Deus e oferecer nossa vida como sacrifício a Deus para vivermos em uma comunidade centrada em Cristo e seu evangelho.
Tenho certeza que assim, daremos um culto recional a Deus, e viveremos sua boa vontade para nossa vida.

CONCLUSÃO

Quero lhe apresentar um método simples e bíblico de quatro passos para ajuda-lo.
i. ARREPENDA-SE.
Rejeite as mentiras e os falsos deuses que você identificou.
Peça que Deus lhe mostre como você o abandonou. Reconheça que o pecado e o egoísmo que o conduzem à incredulidade significam, na verdade, a rejeição do relacionamento com seu Pai celestial, que o ama e quer o melhor para você.
ii. CREIA NO EVANGELHO.
Volte-se para Jesus e para as boas-novas de seu evangelho.
Em primeiro lugar, creia que Jesus morreu pelo seu pecado e pela sua incredulidade, e receba novamente o perdão dele.
Em segundo lugar, creia em toda a verdade libertadora do evangelho:
Jesus o redimiu para a comunidade e o chama para a comunidade; ele o liberta para adorá-lo; ele lhe dá seu Espirito a fim de fortalecê-lo para a obediência.
Lembre-se de que, na Bíblia, a palavra "crença" não tem sentido apenas cognitivo:
Ela diz respeito à "permanência" intencional em tudo o que é verdadeiro a respeito de nós em Cristo e à dependência contínua dele ao vivermos em prazerosa obediência.
iii. ADORE A DEUS.
Regozije-se na bondade, na graça e na glória de Deus.
Faça isso em oração, em comunidade e em alta voz.
Quanto mais apreço a Deus você tiver, mais sua alma se desapegará dos falsos deuses.
A adoração não é algo para você fazer apenas aos domingos. Trata-se de uma resposta do seu coração, em todo tempo, em cada momento, ao que Deus é e ao que ele fez por você.
iv. AME O PRÓXIMO.
Agora, pela fé, comece a amar outras pessoas como você tem sido amado!
O evangelho o torna livre para amar.
A mudança que o evangelho proporciona não é subjetiva, voltada ao próprio umbigo: trata-se da "fé que atua pelo amor" (Gl 5.6).
Busque integrar a comunidade mais profundamente.
Aprecie as pessoas diferentes de você. Ame quem é dificil de amar.
E, quando você falhar (o que pode acontecer muitas vezes) recomece todo o processo.
Esse movimento de arrependimento e fé, voltar-se para Deus e agir em amor, não é um acontecimento único.
Ele é como um passo básico de uma dança, um padrão fundamental repetido vez após vez, que cria uma coreografia cheia de alegria e beleza.
Essa assim que o evangelho gera uma vida em comunidade mais profunda e vibrante.
As Escrituras me chamam para a vida em comunidade.
Quando tento obedecer ao chamado e me aproximar das pessoas, encontro barreiras que me impedem de amar o próximo de acordo com o amor de Deus por mim.
Essas barreiras revelam que sou mais necessitado, falho e pecador do que pensava!
Minha reação natural é ignorar, evitar ou justificar minhas falhas.
Mas Jesus nos convida hoje, a reagir diferente, a irmos em busca de relacionamentos baseados no relacionamento de Jesus conosco, baseado em amor e graca.
Quando o faço, sou transformado.
Começo a perceber quão desesperadamente preciso depender de Deus o tempo todo.
Começo a confiar no fato de que meu Pai me ama e quer o melhor para mim.
E sou liberto para amar outras pessoas, minha fé se expressa no amor ao próximo.
Necessito de outras pessoas para me ajudarem a enxergar meu pecado e me apontarem o evangelho. E elas precisam de mim para fazer o mesmo por elas.
Estar em comunidade lança luz em minha necessidade de mudança.
Precisarei me arrepender, crer, adorar e amar muitas, e muitas, e muitas vezes mais em comunidade do que precisaria se pudesse estar sozinho.
Mas Deus te fez para a vida em comunidade, te molda no evangelho por meio da comunidade, e ele virá buscar uma comunidade que vive por meio do Evangelho.
Então, como é uma comunidade crista saudável e vibrante?
Como ela se previne de ser rasa ou superficial?
Com honestidade, luta, amor, falha, apego a Jesus, arrependimento e perdão; dando prioridade ao próximo; apontando a cruz uns para os outros.
Essa é a linda bagunça da vida de uma comunidade centrada no evangelho, para que possamos experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
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