Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.08UNLIKELY
Disgust
0.09UNLIKELY
Fear
0.11UNLIKELY
Joy
0.21UNLIKELY
Sadness
0.15UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0.06UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.19UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Você já parou para pensar qual é o propósito da sua existência aqui na Terra?
Quando eu era mais jovem, eu fazia parte de uma banda de Rock, na verdade, cheguei a fazer parte, simultaneamente de três bandas.
E nessas andanças de tocar muito rock’n roll, fiz muitos amigos e dentre eles um, em especial, foi Paulo, porque tanto eu quanto ele, ansiávamos em compor nossas próprias músicas, eu mais na parte instrumental e ele nas letras.
E o interessante de quando você se torna autor de alguma coisa, é que nem todos que tem contato com sua arte conseguem compreender o propósito e o que queríamos comunicar com aquela obra.
E por isso que normalmente as entrevistas que ocorrem a artistas, sempre vão passar por questionamentos do tipo: o que você quis expressar nessa obra?
Eu tive uma experiência assim, agora já convertido ao Senhorio de Jesus, ao ouvir a letra da música O Bilhete e o Trovão dos Arrais.
Quem conhece?
A letra diz assim:
No silêncio, na calmaria que antecede a dor
No escuro, na pausa entre a chuva e o primeiro trovão
Seja minha canção
Estrofe, ponte e refrão
Quando a porta recusa-se a abrir e eu bato em vão
Quando vejo de longe o trem partir, com um bilhete em minhas mãos
Seja minha canção
Estrofe, ponte e refrão
Quando o lápis resiste a obedecer e eu tento me impor
Quando o copo balança em minhas mãos eu temo compor
Seja minha canção
Estrofe, ponte e refrão
Seja minha canção
O primeiro trovão
Seja minha canção
O bilhete em minhas mãos
Seja tudo que pedir
Seja o que está por vir
Particularmente, gosto muito da música e do estilo dos Arrais, pois permite que a gente ao mesmo tempo que contempla a música, também reflete sobre o que se canta, porque, ao meu ver, os autores conseguem trazer boa teologia, mas não de uma forma direta e seca, e sim com um eu-lírico bem, digamos assim, carregado.
E isso embeleza e romantiza certos assuntos que podem parecer chatos.
Mas esta música em particular, me remetia apenas a grandiosidade de Deus.
Até que um dia eu vi um vídeo dos Arrais em que Tiago Arrais, o autor desta letra, testemunhou uma parte de sua vida que foi a motivação dessa letra e aí o sentido da música na minha mente foi muito mais além, ultrapassando a superfície e alcançando outras reflexões.
Basicamente ele falou do momento em que ele e sua esposa perderam seu bebê.
E aí entendi melhor, além da música falar muito a meu coração, pois eu e Dani tivemos uma perda semelhante.
Geralmente é assim com a arte, né? Imaginem um cenário como de uma galeria expondo pinturas e esculturas.
Quando alguém vai a uma exposição dessa, algumas obras podem ser tão difíceis de compreender que só perguntando ao criador o que é que ele quer dizer com aquilo.
E não é diferente também com determinadas invenções e instrumentos.
Às vezes precisamos ler o manual de instruções pra poder operar bem o objeto, caso contrário, nas mãos de quem nem sabe pra quê serve “aquele troço”, pode acabar virando peso de papel ou escora pra porta.
E nós? Como estou falando para crentes, então já sabemos que fomos criados pelo nosso Deus (Gn 1.26-27).
Sabemos que Deus é criador e tudo que foi feito é obra de suas mãos, incluindo a nós (Sl 139.14 Sl 8.3-5 ), certo?
Então quando bate aquela inevitável crise existencial que possui em essência questionamentos como: Quem sou? De onde vim?
Para onde vou?
Como temos respondido ou onde temos buscado as respostas para esses questionamentos?
Ora, como foi dito, nada melhor que perguntar ao autor da obra!
Isto quer dizer que conhecendo melhor o autor, ou seja, a Deus, compreenderemos mais quem somos e qual é nosso propósito.
E a própria Escritura Sagrada nos diz que é o próprio Deus que se revela a nós (Sl 19, Rm 1.19-20), e assim se torna possível conhecê-lo.
Porém Deus sendo uma persona, nos possibilita tomarmos conhecimento dele através de um relacionamento.
Você se relaciona com Deus?
Você já questionou a Deus porque Ele o criou?
Fomos criados para sua glória (Is 43.7), ou seja, nosso propósito é encontrado na adoração a Jesus.
(Ef 2.10).
O ser humano possui essa característica nata que é adorar.
Podemos inferir que somos todos adoradores de alguma coisa.
Porque adoração é um ato serviçal.
Uma relação serviçal sempre se dá entre duas pessoas distintas, onde uma é superior e a outra inferior.
À medida que tomamos conhecimento da supremacia de Jesus, entendemos que a ele devemos adorar.
Portanto nossa relação com nosso Deus é um ato de adoração.
E o legal nessa relação é que o próprio Deus nos instrui a como adorá-lo, ou seja, não se adora a Deus de qualquer jeito.
Porque adorar a Deus não é de qualquer jeito.
A adoração tem que haver as atitudes como: Renúncia, Compromisso, Obediência e Oração
Não pretendo alongar demais nesse tema de adoração, mas quero salientar quatro pontos importantes a respeito do adorador observados nas atitudes de Daniel e seus amigos: Ananias, Misael e Azarias.
Vamos dar uma lida no capítulo 1 de Daniel Dn 1
Notaram o contexto?
Os israelitas haviam sido levados como escravos para a Babilônia e alguns jovens foram escolhidos para servirem diretamente ao Rei Nabucodonosor em seu palácio.
E para isso, haveriam de passar um período de adaptação e aprendizado dessa nova cultura e das tarefas que iriam realizar.
O modelo de conquista babilônico não era apenas pela força.
Sim, eles arrasavam cidades, mas quando traziam cativos, tratavam de conquistá-los no sentido de integrá-los à cultura e ao modo de viver babilônico, e pelo relato bíblico, foram selecionados os jovens mais notáveis.
Uma das formas de aculturar uma pessoa à novos valores é fazer com que aceitem uma mudança de identidade.
Assim impuseram novos nomes para eles.
Os nomes dos quatro jovens tinham relação com Deus e os novos nomes tinham a pretensão de cortar essa ligação, ou seja, essa identidade.
Daniel que significa: Deus é meu juiz, foi trocado por Beltessazar que significa: Bel proteja sua vida; Ananias que significa: Javé é amor, agora trocado por Sadraque que significa: servo do deus Sin (Lua); Misael que significa: quem é igual a Deus?
Agora trocado para Mesaque: quem é igual a Vênus?
E Azarias que significa: Javé ajuda; agora passou a se chamar Abede-Nego: servo do deus Nego/Nabu.
Pois bem, daí reparamos que apesar da condição de escravo, Daniel, Ananias, Misael e Azarias estavam num grupo seleto que passariam por uma espécie de universidade babilônica com promessas de, sendo aprovados, servir na mais alta corte e possuir poderes e fama, pois, como cortesãos, poderiam servir como escribas, conselheiros, sábios, diplomatas, governadores provinciais ou assistentes de membros da casa real.
Muitas vantagens e propostas foram colocadas diante de Daniel e seus amigos.
Porém essas novas oportunidades apresentadas culminariam no afastamento deles em relação a Deus.
E aí que entram os três pontos de quatro que queremos destacar em relação às atitudes do adorador: renúncia, compromisso e obediência.
Estes jovens inseridos a força nesse contexto, tomaram uma atitude radical, negaram-se a se alimentar da comida real.
Você pode pensar que os camaradas eram veganos, mas não.
Para o judeu, a depender do preparo do alimento, poderia ser considerado impuro.
Por exemplo, o vinho fazia parte da dieta judaica, mas foi renunciado pelos jovens judeus.
Por quê? Havia outra razão por detrás dessa atitude.
Como disse, não tinha nada a ver em se alimentar melhor e pra se apresentar mais saudável, mas o que estava em jogo era sua identidade.
Na condição de cativos, eles estavam sendo submetidos a muita pressão, mas estavam dispostos a não perder sua identidade, pois estavam compromissados com Deus e a ele deviam a obediência.
Essa recusa de se contaminar com alimento por parte de Daniel, revela que o mesmo conhecia bem a lei mosaica e seu conhecimento se traduziu em engajamento a vida de valores segunda a santa lei dada por Deus a Moisés.
Esse engajamento é um compromisso em forma de obediência.
Aproveito para destacar que a radicalidade de Daniel em solicitar outra dieta para si e seus amigos não foi uma atitude tola que saiu condenando e declarando que tudo era satânico, mas no uso da sabedoria soube peticionar e, mantendo-se firme em seus valores, não se deixou contaminar.
Ser radical e firme em nossos valores não implica em liberdade de ofensa a nossos semelhantes.
Assim como estes jovens judeus foram assediados a abandonarem seus princípios, vocês certamente recebem muitas propostas para negarem a Jesus, para que neguem sua verdadeira identidade.
A renúncia é uma faceta do adorador de Deus (2Tm 2.22).
O compromisso exigirá conhecer bem a Bíblia, mas o conhecimento por si só não produzirá fruto, será necessário engajar-se em obediência, pois a Bíblia revela qual é a vontade Deus pra gente.
E para o quarto aspecto a se destacar do adorador, vamos ler agora Dn 6.1-12
Daniel a esta altura já era um idoso, por volta dos seus 80 anos de idade.
Estava em destaque na administração do reino que agora já foi tomado pelos medo-persas.
E como lemos, a inveja tomou conta de seus colegas administradores que desejaram acusá-lo de mau administrador, mas como Daniel era íntegro e honesto, não encontraram uma acusação a fazer, então arquitetaram um plano alicerçado na perseguição religiosa.
Quero destacar o trecho que diz: Quando Daniel soube que o rei tinha assinado a ordem, voltou para casa.
No andar de cima havia um quarto com janelas que davam para Jerusalém.
Daniel abriu as janelas, ajoelhou-se e orou, dando graças ao seu Deus.
Ele costumava fazer isso três vezes por dia.
Ele tinha por costume orar.
Ele já era idoso, mas não deixou de orar.
A oração é esse último aspecto do adorador que queremos destacar.
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