DONS DO ESPÍRITO:
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O Espírito Santo 12.1–11
o Espírito Santo é uma pessoa. A Bíblia sempre fala do Espírito Santo como uma pessoa e atribuiu a Ele qualidades e comportamentos que somente uma pessoa de verdade pode ter. A Bíblia diz que o Espírito Santo tem inteligência, vontade, afeições, emoções, etc.
A Bíblia revela que o Espírito Santo é uma pessoa
A Bíblia revela que o Espírito Santo é uma pessoa
O grego pneuma é o termo frequentemente aplicado no Novo Testamento para se referir ao Espírito Santo. É verdade que essa palavra é neutra e seu significado mais básico transmite a ideia de respiração, sopro ou movimento do ar. Mas quando aplicada ao Espírito Santo, essa palavra jamais indica uma força despersonalizada.
A prova disso é que embora pneuma seja uma palavra neutra, jamais ela é acompanhada do pronome neutro quando se refere ao Espírito Santo.
Na verdade, a Bíblia sempre emprega o pronome masculino ao Espírito Santo. Em outras palavras, a Bíblia se refere ao Espírito Santo como “ele”.
Uma passagem interessante nesse sentido está no Evangelho de João.
Ao falar do ministério do Espírito Santo, Jesus afirmou: “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16:13-14). Nessa passagem fica muito claro que Jesus está falando de uma pessoa, e não de uma coisa, de uma força ou de um poder abstrato.
Ainda no mesmo capítulo do Evangelho de João há outra informação que confirma ainda mais que o Espírito Santo é uma pessoa: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós” (João 16:16,17).
Note nesse versículo Jesus fala que o Espírito Santo é o “outro Consolador”. Mas por que o Espírito Santo é chamado de o “outro Consolador”? Porque Jesus também é o Consolador. Então ao falar que o Espírito Santo é o “outro Consolador”, Jesus afirma que o Espírito Santo é alguém igual a Ele, ou seja, é outro da mesma espécie d’Ele. Logo, se Jesus é uma pessoa, inegavelmente o Espírito Santo também o é, caso contrário não poderia ser seu substituto.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE DONS ESPIRITUAIS E FRUTOS DO ESPÍRITO?
PARA QUE SERVEM, OU QUAL O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUIAS?
RESPOSTA VERSO (7)
Paulo vai de uma discussão sobre a celebração apropriada da Ceia do Senhor a outros aspectos do culto.
ESTA CARTA É COMO UMA ESPECIE DE CARTA RESPOSTA. 1Co 7.1 “Quanto aos assuntos sobre os quais vocês escreveram …
Em sua epístola, as pessoas haviam abordado várias questões, dentre elas o casamento e as virgens (7.25), alimento oferecido a ídolos (8.1), dons espirituais (12.1) e a coleta para o povo de Deus (16.1).
O PROPÓSITO DOS dons espirituais que os membros da igreja RECEBEM É PARA O benefício da comunidade cristã.
O Espírito Santo dotou esses membros com dons que otimizam e promovem a vida da igreja.
Ele opera por meio de crentes individuais e os usa como instrumentos para cumprir o propósito de Deus.
O primeiro segmento desse capítulo revela mais sobre a operação do Espírito Santo do que qualquer outra passagem em 1Coríntios.
Desde as referências explícitas ao Espírito Santo num capítulo anterior.
1Co 2.4–5 “Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.”
Paulo não havia mencionado o assunto dos dons do Espírito. Agora ele ensina a doutrina da Trindade, na qual o Espírito Santo exerce o papel importante de dotar crentes com dons extraordinários.
JÁ FICA MUITO CLARO QUEM DISTRIBUI OS DONS!
O Espírito Santo é o doador desses dons, de modo que a tradução dons do Espírito Santo é não apenas plausível, como também atraente. O Espírito Santo continua a dotar os crentes com esses dons.
c. “Não quero que vocês estejam ignorantes.” Essa cláusula ocorre várias vezes nas epístolas de Paulo. Para esse versículo, precisamos fazer a pergunta: “Ignorante de quê?”
e fornecer a resposta.
Paulo não quer que os coríntios desconheçam o uso apropriado dos dons espirituais.
Em vez de usá-los em benefício de irmãos da igreja, alguns coríntios exibiam esses dons como distintivos de superioridade. Desses dons, eles consideraram que o dom de falar em línguas era singular e de grande importância. Nos três capítulos seguintes (12–14), Paulo mostra aos coríntios como avaliar e usar os dons espirituais.
OBSERVEM A Intenção DE PAULO QUANDO ELE DIZ; “Vocês sabem que quando eram gentios.”
Como esse versículo segue em sequência? A resposta está no verbo “saber”. Paulo declara que ele não quer que os leitores estejam ignorantes (v. 1). Então afirma que eles sabem do seu passado religioso (v. 2).
E finalmente declara que ele lhes faz entender como professar que Jesus é Senhor (v. 3).
É AQUI QUE A “MAGICA” ACONTECE!
PAULO NESTE VERSICULO A QUALIDADE ESPIRITUAL DO CRISTIANISMO INTEIRO!
É O ESPIRITO SANTO QUEM ESTABELECE A DIFERENÇA NO CONHECOMENTO, NA VIDA E NO DESTINOS DOS DISCÍPULOS DE CRISTOS, AQUELES QUE ESTÃO SENDO TRANSFORMADOS A SUA IMAGEM!
A igreja tem poder para vencer tudo, mas não vence. Porque?
--- Porque não tem conhecimento do que pode fazer.
AINDA NO VERSO 2: PAULO ARGUMENTA;
“Vocês eram desviados para os ídolos mudos.”
Será possível que Paulo tenha em mente os excessos que marcavam os festivais religiosos pagãos da época?
Será que os coríntios tinham sido desencaminhados por um demônio que fazia com que experimentassem frenesis extáticos?
Os estudiosos dizem que, com base em vocabulário e contexto, a evidência de frenesis religiosos está ausente nessa passagem. O verbo “desviar” relaciona-se mais com movimento do que com êxtase religiosa.
Não obstante, a forma passiva do verbo pede um agente subentendido. Em oposição ao Espírito Santo, o agente é Satanás ou um de seus representantes (comparar com 10.20,21).
EXEMPLO DO FILME E DA IGREJA QUE PREGUEI…
VERSO 3 - Paulo deseja tornar conhecido o sentido do conceito pelo Espírito Santo que ocorre duas vezes aqui, uma em relação a amaldiçoar Jesus e a outra com respeito a confessá-lo como Senhor.
A pessoa, quer judia ou gentia, que blasfema o nome de Jesus não estará pronunciando sua maldição pelo Espírito de Deus. A pessoa, judia ou gentia, que confessa o senhorio de Jesus, está cheia do Espírito Santo.
Em vista da ênfase que PAULO coloca no Espírito, confiamos que ele não esteja falando sobre um local específico ou determinado grupo de pessoas. Ele frisa a ausência ou presença do Espírito Santo pelo qual as pessoas falam sobre Jesus. Por essa razão, somos a favor dessa quarta explicação.
c. “Ninguém pode dizer ‘Jesus é Senhor’, a não ser pelo Espírito Santo.” Paulo ensina que o crente em quem habita o Espírito Santo confessa alegremente sua lealdade a Jesus, reconhecendo-o como Senhor.
Algumas pessoas podem chamar Jesus de Senhor e até realizar tarefas valiosas em seu serviço. Mas se não estiverem cheias do Espírito de Deus e deixarem, por isso, de fazer a vontade de Deus o Pai, Jesus os rejeita, dizendo: “Nunca os conheci. Apartem-se de mim, malfeitores” (Mt 7.23). Jesus exerce sua soberana vontade neste mundo. Ele reconhece só as pessoas que são guiadas pelo Espírito Santo, que reconhecem sua natureza divina e se curvam de modo obediente à sua autoridade.
Mas o que é um dom Espiritual? - Dom espiritual é poder sobrenatural, dado ou manifesto ao Corpo de Cristo pelo Espirito Santo para o bem comum.
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas teste- munhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. (Atos 1.8)
Qual o propósito dos dons? O propósito dos dons está escrito em Efésios 4.12: - Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.
Quer dons? Ande no Espírito. Nós podemos fazer as mesmas obras que Jesus fez e muito mais, se
Os Dons e o Fruto do Espírito Santo.
[1]Os dons do Espírito traduzido das palavras gregas carismatwn Pneuma são capacidades sobrenaturais dada pelo Espírito Santo aos membros do Corpo de Cristo para aquilo que for útil (1Co 12.7), visando a edificação do Corpo (1Co 14.12). Tal capacidade é de caráter gratuito, ou seja, não recebemos por mérito ou porque dizimamos, é dado segundo a vontade do Espírito Santo (1Co 12.11).
Apesar de o Espírito distribuí-los como quiser é possível que o cristão os busque (1Co 12.31).
Os dons falam daquilo que possuímos, ao passo que o fruto fala daquilo que nos tornamos. Dom está relacionado ao que tenho e fruto ao que sou. Dom fala da minha habilidade, ao passo que fruto fala do meu caráter.
Há pessoas que pensam ser espirituais porque possuem dons. Os dons espirituais não provam que somos ou não espirituais, na igreja em Corinto apesar de não lhes faltar nenhum dom (1Co 1.7), não eram espirituais, mas, carnais (1Co 3.1,3).
Em 1Co 12.8-10 temos a classificação dos dons espirituais. São ao todo nove dons, ou no mínimo dez se interpretarmos os dons de curar como sendo no mínimo dois, por este ser o único da lista apresentado no plural. Três destes dons falam dos dons do saber: Palavra de sabedoria, palavra de conhecimento e discernimento de espíritos.
Três outros falam de dons de poder: Fé, curas e maravilhas.
E outros três falam de locução ou de revelação: profecia, variedades de línguas e interpretações das línguas. Estes três últimos eram usados sem o mínimo de responsabilidade pela igreja em Corinto, pelo que Paulo os ensinara a usá-los de maneira correta.
A definição de: Palavra de sabedoria é a capacidade sobrenatural dada pelo Espírito, expressando a sabedoria divina para nos orientar a respeito da vontade de Deus em certos momentos difíceis da vida. Tal sabedoria é distinta da humana, nunca é adquirida em seminários, cursos ou estudo como este.
Palavra de conhecimento ou de ciência é a capacidade sobrenatural dada pelo Espírito para revelar aos homens o conhecimento de Deus para alguma situação especifica de caráter urgente.
Discernimento de espíritos é a capacidade sobrenatural dada pelo Espírito para discernir o mundo espiritual, distinguindo que tipo, ou qual a origem de atuação daquele espírito. Distinguindo se tal manifestação do espírito é humana, angélica, divina ou demoníaca.
Dom da fé é a capacidade sobrenatural dada pelo Espírito para que a pessoa creia sem duvidar em algo que ela não creria sem tal fé, por ser de caráter quase impossível.
Dons de curar são capacidades sobrenaturais dadas pelo Espírito para que a pessoa possa curar quaisquer tipos de enfermidade. É possível que este dom esteja no plural para descrever o caráter múltiplo de métodos de cura.
Dom de maravilhas também conhecido como dom de milagres, é a capacidade sobrenatural dada pelo Espírito que manifesta poder sobre o curso normal da natureza. É algo que é feito pelo poder do Espírito que não poderia ser feito naturalmente: entre eles está fazer chover, ressuscitar mortos e dar vistas aos cegos.
Dom de profecia é a capacidade sobrenatural dada pelo Espírito para revelar algo que vai acontecer ou que já aconteceu, mas, que é de conhecimento único da pessoa para qual foi revelado, trazendo sobre ela edificação, exortação e consolo.
Dom de variedade de línguas é a capacidade sobrenatural dada pelo Espírito para falar em uma língua desconhecida que nunca tenha aprendido e que pode ser de origem humana (At 2.4-10) ou espiritual (1Co 14.2). Este dom, como todos os demais não é adquirido com estudos ou exercícios. Há igrejas que ensinam os fieis a falarem em línguas pedindo que repitam frases prontas que supostamente são frases que falam os que possuem tal dom, mas este dom é dado pelo Espírito e nunca pela repetição de frases. O que estes fieis estão aprendendo não é adquirir o dom, mas, é plagiá-lo. Com isso podem até aprender a repetir e pronunciar as palavras, mas, nunca possuirão o dom. A Bíblia diz que quem fala em língua edifica a si mesmo, mas, se houver interprete passa a edificar a todos os ouvintes.
É possível que o falar em línguas, na evidencia do batismo no Espírito Santo seja diferente do dom de variedade de línguas.
Dom de interpretar as línguas é a capacidade sobrenatural dada pelo Espírito para dar a revelação daquilo que o Espírito esta falando na variedade de línguas. Não é uma tradução da língua, é interpretação. Tal dom pretende dar sentido a tudo o que se fala, com o beneficio de trazer a edificação de todos na congregação e não somente àquele que está falando.
Em síntese dom espiritual é uma dádiva de Deus dada pelo Espírito Santo para a edificação e crescimento espiritual da Igreja.
Os dons foram dados com a finalidade de edificar o Corpo de Cristo (1Co 12.12,27) e glorificar a Deus (1Pe 4.10,11).
[2]O fruto do Espírito traduzido a partir das palavras gregas karpoV tou PnematoV registrado em (Gl 5.22,23) é apresentado na Bíblia no singular e nunca no plural mostrando o caráter único do Senhor em nós. O fruto do Espírito é único apesar de ser classificado em nove nomenclaturas. Alguns o comparam a um fruto que possui nove gomos. [3]O fruto é dividido em amor, alegria (gozo), paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Amor do grego agaph é o amor divino que busca amar as pessoas sem querer nada em troca. Só é possível termos tal amor pela pessoa do Espírito Santo.
Alegria do grego cara é alegria que provem de Deus e é fundamentada Nele, distinta daquela que vem das coisas terrenas.
Paz do grego eirhnh é a tranqüilidade e serenidade que desfruta o cristão, mesmo que as coisas pareçam contrarias. Pois crê no caráter Daquele que o sustenta.
Longanimidade do grego makroqumia que descreve aquele que é de longo ânimo, ser paciente, longânimo é aquele que é lento em se irar e também aquele que pode retribuir com mal não o faz, mas, dá oportunidades para que outros se arrependam.
Benignidade do grego crhstothV que seria melhor traduzido para amabilidade. É a benevolência nas atitudes, virtudes visivelmente sociais que visam o bem estar do próximo. Sempre está associada à suavidade como no jugo suave de JESUS, que é apresentado como cretoV que quer dizer que nunca machuca aquele sobre quem é colocado.
Bondade do grego agaqwsunh que é aquele cuja alma aborrece o mal. É a honestidade, retidão, integridade de caráter, que mesmo que corrija alguém busca corrigir com amor, fazendo o bem não importa a quem.
Fidelidade do grego pistiV esta palavra também é traduzida para fé, porem aqui neste contexto ela significa fidelidade, é a qualidade daquele que é fiel, uma pessoa digna de confiança. De caráter inquestionável.
Mansidão do grego praothV é aquele que é tolerante, que se mantém calmo e tranqüilo diante das dificuldades com atitude de caráter, humildade para com os outros mantendo a devida negação do ego.
Domínio próprio do grego egkrateia que é traduzido também por temperança, é o autocontrole que a pessoa demonstra ter, não sendo entregue a vícios, brigas e contendas.
[4]As diferenças entre dons e fruto do Espírito
O dom é dado, mas o fruto é desenvolvido no caráter continuo do cristão.
O dom vem logo após o batismo no Espírito, mas, o fruto começa com a conversão.
O dom é manifestado para uso na igreja, mas, o fruto manifesta-se para uso em todos os lugares.
O dom vem do exterior, vindo do alto, mas, o fruto vem do interior do crente.
O dom vem perfeito. E todas as falhas na sua operação correm por conta do portador. Mas, o fruto requer tempo para amadurecer. E não cresce do dia para a noite, como muitos pensam.
O dom fala de serviço, mas, o fruto fala de testemunho.
Os dons terminarão um dia, mas, o fruto continuara pela eternidade (1Co 13.8).
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