A Ceia do Senhor
1 Co 11.17-34
Lutero acreditava que a carne e o sangue real de Jesus estavam presentes nos elementos, mas estavam em, com e sob eles. Os elementos não se tornam o corpo e o sangue de Cristo, mas, em vez disso, o corpo e o sangue de Cristo são acrescentados sobrenaturalmente aos elementos. Neste sentido, Lutero argumentava em favor da presença real do corpo e do sangue físico de Cristo.
Em acréscimo às quatro negativas, o Concílio de Calcedônia termina com estas palavras: “Cada natureza retém seus próprios atributos”.
O propósito deste proteger da mesa do Senhor não é excluir pessoas, motivado por algum princípio de arrogância, e sim proteger as pessoas das consequências terríveis que o apóstolo Paulo pronunciou nesta passagem, na qual falou sobre o manducatio indignorum, que significa, “comer e beber indignamente”
Oscar Cullman, teólogo suíço, disse que o versículo mais negligenciado em todo o Novo Testamento é 1 Coríntios 11.30: “Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem”. Alguns eruditos creem que o significado de 1 João 5.16–17 é que Deus não mandará para o inferno cristãos que fazem uso errado e abusam da Ceia do Senhor, mas pode tirar-lhes a vida.
Quando participamos da Ceia do Senhor, nos encontramos com o Cristo vivo, recebemos os benefícios da comunhão com o Pão do Céu; mas, ao mesmo tempo, devemos guardar-nos de toda forma de comportamento ou distorção desta ordenança, que faça cair sobre nós o desprazer de Deus.