Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.07UNLIKELY
Disgust
0.1UNLIKELY
Fear
0.11UNLIKELY
Joy
0.2UNLIKELY
Sadness
0.13UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.14UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.19UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Assunto: Arrependimento
Tema: O arrependimento que todos nós precisamos diariamente
Autor: Ricardo Moreira
Local: 18ª Igreja Presbiteriana Renovada de Goiânia
Data: 13/08/2022
Texto chave: Salmo 51
Salmo 51.1–19 -“1 Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões.
“2 Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
“3 Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
“4 Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar.
“5 Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.
“6 Eis que te comprazes na verdade no íntimo e no recôndito me fazes conhecer a sabedoria.
“7 Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve.
“8 Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que exultem os ossos que esmagaste.
“9 Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.
“10 Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.
“11 Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito.
“12 Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário.
“13 Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores se converterão a ti.
“14 Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua exaltará a tua justiça.
“15 Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca manifestará os teus louvores.
“16 Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos.
“17 Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.
“18 Faze bem a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém.
“19 Então, te agradarás dos sacrifícios de justiça, dos holocaustos e das ofertas queimadas; e sobre o teu altar se oferecerão novilhos.”
(Salmo 51.1–19, RA)
1. INTRODUÇÃO
Muito temos falado até aqui sobre arrependimento, culpa, pecado, perdão, etc. Tudo isso é muito importante, sem dúvidas.
Mas deixe-me iniciar esta noite com a seguinte pergunta:
O que significa arrependimento?
Não é estranho isso?
Estamos falando de um assunto há dias, mas ainda assim temos dificuldade em conceituar o tema.
Por isso nesta noite iremos propor dois movimentos.
Num primeiro movimento iremos conceituar o “Arrependimento”.
Depois, num segundo movimento, iremos demonstrar de forma prática, como se arrepender, e os efeitos decorrentes de um arrependimento sincero.
2. O QUE É ARREPENDIMENTO?
Já lhe perguntaram o que você faria de maneira diferente, se pudesse reviver a sua vida?
Fico admirado quando as pessoas respondem que não fariam nada de maneira diferente.
Não posso imaginar alguém que não tenha nada que não desejaria mudar.
Não é mesmo verdade que todos nós temos algo de que sentimos remorso?
Evidentemente, como cristãos que entendemos o nosso pecado, aproveitaríamos a chance de reviver alguma parte de nosso passado.
Talvez tenhamos palavras que apreciaríamos desdizer ou cenas dolorosas que gostaríamos de reescrever.
Estes desejos se referem à nossa necessidade de arrependimento.
É vitalmente importante que entendamos o conceito bíblico de arrependimento.
Isto é central não apenas ao Novo Testamento, mas a toda a Escritura.
O evangelho de Marcos começa com o aparecimento de João Batista, que surge do deserto e anuncia a chegada do Reino de Deus.
A sua mensagem ao povo de Israel era muito simples: chamava-os ao arrependimento.
Pouco tempo depois disto, Jesus começou seu ministério público, pregando exatamente a mesma mensagem:
“Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.14–15).
Este tema se repete em todo o Novo Testamento.
Quando pessoas ouviam a Cristo ou à pregação dos apóstolos, respondiam frequentemente por indagar: “O que devemos fazer?”.
As respostas tinham uma forma semelhante – “Creiam em Cristo”, “Creiam e sejam batizados” ou “Arrependam-se e sejam batizados”.
Visto que este conceito de arrependimento é tão central à pregação dos apóstolos, é muito importante que o entendamos.
2.1.
Definição
A palavra arrependimento vem da palavra grega metanoia.
O prefixo meta pode significar “com”, “ao lado de” ou “depois”.
Um derivado em português é metafísica.
O estudo da física é o estudo daqueles elementos da natureza que são visíveis, perceptíveis e físicos.
Metafísica é uma tentativa de ir além da esfera do mundo físico, à esfera transcendental.
A raiz noia é uma forma verbal do substantivo, que achamos frequentemente na Bíblia como nous.
Esta é apenas a palavra grega que significa “mente”.
Em sua forma mais simples, metanóia tem a ver com “a mente depois” ou, como poderíamos dizer, “uma reconsideração”.
Na língua grega, esta palavra chegou a significar “uma mudança significativa da mente”.
Portanto, no sentido mais rudimentar, o conceito de arrependimento, na Bíblia, significa “mudar a mente”.
No entanto, logo veremos que isto não é apenas uma questão de julgamento intelectual, tal como mudar nossa abordagem depois de tentarmos resolver um problema.
Falando de modo geral, metanóia tem a ver com a mudança da mente de uma pessoa com relação ao seu comportamento.
Contém a ideia de arrepender-se.
· Arrepender-se de algo implica sentir remorso por uma ação específica.
· Leva consigo não somente um assentimento intelectual, mas também uma resposta emocional.
O sentimento mais frequentemente associado com o arrependimento é o de remorso, pesar e um senso de tristeza por haver agido de uma maneira específica.
Logo, o arrependimento envolve tristeza por uma forma de comportamento anterior.
O conceito bíblico de arrependimento está enraizado profundamente na experiência de Israel, no Antigo Testamento.
Quando estudiosos examinam o conceito de arrependimento no Antigo Testamento, fazem usualmente uma distinção entre dois tipos de arrependimento.
O primeiro é o arrependimento cultual ou ritualista, e o segundo é o arrependimento profético.
2.2.
Arrependimento cultual ou ritualista
Primeiramente, vamos considerar o arrependimento cultual ou ritualista.
O termo cultual, usado em seu sentido teológico verdadeiro, refere-se a padrões comportamentais ou à vida religiosa de determinada comunidade.
O culto de Israel, no Antigo Testamento, era sua prática comunal de observâncias religiosas.
Foi Deus mesmo quem instituiu o culto de Israel.
2.2.1.
Os rituais externos de arrependimento no AT
Os rituais de arrependimento, no Antigo Testamento, incluíam frequentemente uma chamada ao jejum durante uma assembleia solene.
Quando os israelitas estavam no deserto, congregavam-se na frente do tabernáculo; depois, em tempos posteriores, no templo.
Então, os profetas anunciavam o julgamento de Deus e convocavam o povo a um jejum geral.
Para remover a ira de Deus, todos ficariam sem alimentos por um período específico de tempo, como um sinal nacional de arrependimento.
Israel, o povo de Deus, também foi instruído a vestir certos tipos de roupa que funcionariam como um símbolo externo de um arrependimento interior, de coração.
Por exemplo, lemos sobre pessoas que vestiam “pano de saco e cinzas”.
Muitos usavam roupas ásperas e desconfortáveis como um tipo de medida punitiva, infligindo desconforto como uma marca de arrependimento.
Alguns poderiam também pegar cinzas e espalhar sobre as suas vestes ou sobre a testa.
Este processo ritualista era um sinal de autoabatimento.
Por exemplo, depois que Deus falou com Jó a partir do redemoinho, este disse: “Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.6).
Juntamente com a mudança de vestes, havia um tipo específico de canção que era cantada.
Era uma canção de lamento, uma canção que expressava tristeza.
Às vezes, o lamento era usado quando alguém morria ou acontecia uma catástrofe.
Além disso, orações específicas de arrependimento faziam parte do sistema religioso de Israel.
O livro de Salmos, como um tipo de hinário para o povo de Deus, contém orações e poesia colocadas em música e cantadas como parte da liturgia da comunidade de Israel.
É formado de diferentes gêneros: salmos de lamento, salmos de ação de graças e salmos reais, entre outros.
O mais famoso dos salmos penitenciais é o Salmo 51.
Neste salmo, Davi registra sua confissão emocional de pecado, após ter sido confrontado pelo profeta Natã, em razão de seus pecados contra Urias e Bate-Seba.
As práticas rituais e cultuais do Antigo Testamento permitiam ao povo expressar, verbalizar e demonstrar sua tristeza pelo pecado.
2.2.2.
Como fazemos isso hoje?
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