Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.08UNLIKELY
Disgust
0.09UNLIKELY
Fear
0.1UNLIKELY
Joy
0.18UNLIKELY
Sadness
0.14UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.14UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.22UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Introdução
Como é bom saber que temos alguém intercedendo por nós com amor graça, e vimos que Cristo está fazendo isso por nós.
Mas outra ideia parecida com a de intercessão é a advocacia.
As duas noções se sobrepõem, mas há uma nuance ligeiramente diferente entre as palavras gregas para cada uma delas.
A intercessão transmite a noção de uma mediação entre duas partes a fim de reuni-las.
A advocacia é semelhante, mas possui a noção de se alinhar com outra pessoa.
Um intercessor se posiciona entre as partes; um advogado não apenas se posiciona entre as duas partes, mas se adianta e se junta a uma das partes quando esta se encontra com a outra.
Jesus não é só um intercessor, mas um advogado.
Da mesma forma que a intercessão, a advocacia de Cristo é uma doutrina negligenciada na igreja contemporânea, embora flua diretamente das profundezas do coração do próprio Cristo.
A mensagem do Novo Testamento sobre a graça faz diferença moralmente.
Pois o evangelho nos conclama a deixar o pecado.
João afirma expressamente que escreveu sua carta a fim de que seus leitores não pecassem.
Se essa fosse a única mensagem da carta, já seria uma exortação válida e adequada.
Mas nos esmagaria.
Precisamos não só de exortação, mas também de libertação.
Precisamos de Cristo não só como rei, mas também como amigo.
Não apenas acima de nós, mas também próximo a nós.
E é isto que diz o final do versículo:
mas, se alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo.
A palavra grega traduzida em 1João 2.1 como "advogado" (parakletos) é utilizada cinco vezes no Novo Testamento.
As outras quatro ocorrências se encontram no discurso no cenáculo (em João 14-16 todas se referindo ao ministério do Espírito Santo depois da ascensão de Cristo (14.16, 26; 15.26; 16.7).
É difícil capturar o sentido de parakletos com apenas uma pa lavra em português.
A dificuldade se reflete na diversidade de traduções, incluindo "Consolador" (Almeida 21, ARA, ARC, ACF, NBV), "Auxiliador" (NTLH), "Conselheiro" (NVI), "Encorajador" (NVT), "Paráclito" (TB, TEB, BJ) "Advogado" (KJA) e "Valedor" (Bíblia do Peregrino).
Muitas dessas traduções possuem uma nota indicando outras leituras possíveis, refletindo a dificuldade de capturar parakletos com uma única palavra em nosso idioma.
A ideia é que alguém aparece em favor de outra pessoa.
Talvez "advogado" seja a palavra mais próxima em português para expressar o papel de um parakletos.
O texto de 1João prossegue imediatamente para dizer que Jesus também é a "propiciação pelos nossos pecados" (1João 2.2).
Jesus como "nossa propiciação" significa que ele aplaca ou desvia a justa ira do Pai contra nossos pecados.
É um termo jurídico que descreve uma realidade objetiva.
Cristo, nosso advogado, compartilha conosco de nossa real experiência.
Ele sente o que sentimos.
Ele se aproxima.
E ele se manifesta caridosamente em nosso favor.
De quem ele é advogado?
O texto nos responde: "de qualquer um".
A única qualificação exigida é o desejo de ser representado por ele.
Quando receberemos os benefícios de sua advocacia?
O texto não nos responde que teremos um advogado", mas que temos um advogado".
Todos que estão em Cristo têm, neste exato momento, alguém falando por eles.
Por esse advogado é capaz de nos ajudar?
O texto nos que responde: ele é "justo".
Ele e ele somente.
Nós somos injustos, ele é justo.
Até o nosso melhor arrependimento por nossos pecados se contamina com mais pecado precisando de perdão.
Vir ao Pai sem um advogado é desesperador.
Estar assistido por um advogado, que veio e me buscou em vez de esperar que eu o procurasse, que é justo de todas as formas que não sou, essa é a nossa serena confiança diante do Pai.
Vamos olhar mais de perto a diferença entre a intercessão de Cristo e a sua advocacia ao notar a diferença entre Hebreus 7.25 e 1João 2.1.
Hebreus 7.25 afirma que Cristo sempre vive para interceder por nós, enquanto 1João 2.1 afirma que "se alguém pecar, temos um Advogado".
Você percebe a diferença?
A intercessão é algo que Cristo sempre faz, em contraste à advocacia que é feita quando surge a ocasião certa.
Aparentemente ele intercede por nós em razão de nossa pecaminosidade geral, enquanto advoga por nós em relação a pecados específicas.
Bunyan explica da seguinte forma:
Cristo, como sacerdote, vai antes, e Cristo, como advogado, vem depois.
Cristo, como sacerdote, intercede continuamente; Cristo, como advogado, no caso de grandes transgressões, pleiteia.Cristo, como sacerdote, precisa agir sempre, mas Cristo, como advogado, apenas às vezes.
Cristo, como sacerdote, age nos tempos de paz, mas Cristo, como advogado, em tempos de brigas, tumultos e duros litígios.
Portanto, Cristo, como advogado, constitui, por assim dizer, uma reserva, e sua oportunidade de se levantar e pleitear é quando os seus estão revestidos de algum pecado imundo em que ultimamente têm caído.
Observe a natureza pessoal da advocacia de Cristo.
Não é uma parte estática de sua obra.
A sua advocacia se monta quando a ocasião exige.
Em nenhum lugar a Bíblia ensina que, depois de sermos unidos salvificamente a Cristo, pecados horrendos se tornam uma coisa do passado.
Pelo contrário, é durante o nosso estado regenerado que nos sensibilizamos mais profundamente com a impropriedade de nossos pecados.
Os nossos pecados parecem muito mais pecaminosos depois de nos tornarmos crentes do que antes.
E não é apenas a percepção que sentimos de nossa pecaminosidade que continua.
Realmente continuamos pecando depois de nos tornarmos crentes.
Às vezes, são uns pecados bem grandinhos.
E é para isso que a advocacia de Cristo serve.
É a maneira de Deus nos encorajar a não jogar a toalha.
Sim, nós falhamos enquanto discípulos de Cristo.
Mas a sua advocacia em nosso favor supera os nossos pecados.
A sua advocacia fala mais alto que nossas falhas.
Ele vai cuidar de cada detalhe.
Quando pecar, lembre-se de que sua posição jurídica diante de Deus por conta da obra de Cristo.
Todavia, lembre-se também do seu advogado perante Deus por causa do coração de Cristo.
Ele se levanta e defende a sua causa, baseado nos méritos dos sofrimentos e morte dele.
A sua salvação não se trata de uma fórmula salvadora, mas de uma pessoa salvadora.
Quando você peca, a força da determinação dele cresce ainda mais.
Considere a sua vida.
Como você pensa que é a atitude de Jesus com aquele cantinho escuro da sua vida que só você conhece?
Aquela dependência exagerada do álcool.
Aquele temperamento que explode vez ou outra.
Aquele negócio mal explicado com suas finanças.
Aquela vontade inveterada de agradar as pessoas que parece gentileza, mas você sabe ser temor dos homens.
Aquele ressentimento entrincheirado que vaza em acusações pelas costas.
Aquele hábito de usar pornografia.
Quem é Jesus, nesses momentos de trevas espirituais?
Não estou perguntando quem ele é depois que você vence esse pecado, mas quem ele é quando você está bem no meio desse pecado?
O apóstolo João diz: ele é aquele que se levanta e desafia todos os acusadores.
Segundo Bunyan, Satanás tem a primeira palavra, mas Cristo tem a última.
Satanás fica sem palavras depois do argumento de nosso Advogado",.
Jesus é o nosso paráclito, o nosso defensor reconfortante, aquele mais próximo do que esperávamos, e o seu coração é tal que ele se levanta e fala em nossa defesa quando pecamos, não depois que passamos por isso.
Nesse sentido, a sua advocacia já é a nossa vitória sobre o pecado.
De fato, somos convocados a deixar os nossos pecados, e nenhum cristão saudável sugeriria o contrário.
Quando escolhemos pecar, abandonamos a nossa verdadeira identidade como filhos de Deus, chamamos a miséria para as nossas vidas e desagradamos o nosso Pai celestial.
Somos chamados a amadurecer em direção a níveis mais profundos de santidade pessoal à medida que caminhamos com o Senhor, aumentamos nossa consagração e atingimos novos degraus de obediência.
Contudo, quando não o fazemos quando escolhemos pecar ainda que abandonemos nossa verdadeira identidade, o nosso Salvador não nos abandona.
É nesse exato momento que o seu coração entra em erupção em nosso favor numa advocacia renovada nos céus, com uma defesa ressoante que silencia todas as acusações, surpreende os anjos e celebra o abraço do Pai em nós, a despeito de toda nossa bagunça.
Que tipo de cristão essa doutrina cria?
Seres humanos caídos são advogados naturais de si próprios.
É o que flui naturalmente.
Justificativas e defesas de si.
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