Os 144.000 selados estudo de 5ª feira

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Apocalipse 7.1-8

Apocalipse 7.1-8 – OS 144.000 SELADOS
Introdução:
- Na semana passada vimos a descrição incrível da visão de João dos 4 anjos nos pontos cardeais da terra.
- Vimos que essa visão foi mostrada logo após a visão da abertura do sexto selo.
- O fato da visão dos 4 anjos ser mostrada depois da abertura do sexto selo, não significa que esses acontecimentos descritos no capítulo 7 vêm após os acontecimentos do capítulo 6, como se fosse uma ordem cronológica.
- Significa apenas que a visão foi dada depois para esclarecer qual é a condição dos salvos em contraste com a dos perversos no juízo final.
- Ou seja, enquanto os ímpios enfrentam a ira do Cordeiro no capítulo 6, o capítulo 7 retrata a condição dos salvos em Cristo Jesus ao mesmo tempo.
Apocalipse 7.1–8 (NAA)
1 Depois disso, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, segurando os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma.
2 Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo. Ele gritou com voz bem forte aos quatro anjos, aqueles que tinham recebido poder para causar dano à terra e ao mar,
3 dizendo: — Não danifiquem nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até marcarmos com um selo a testa dos servos do nosso Deus.
4 Então ouvi o número dos que foram marcados com selo. Eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.
5 Da tribo de Judá foram marcados com selo doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil;
6 da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil;
7 da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil;
8 da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram marcados com selo doze mil.
William Barclay diz que há três elementos nesta visão do capítulo 7:
Primeiro, uma advertência: Tempos difíceis estão pela frente. Será o tempo da grande tribulação.
Segundo, uma segurança: Os selados jamais serão condenados com o mundo. Passarão pelas provas vitoriosamente.
Terceiro, uma recompensa: Os que lavaram suas vestiduras no sangue do Cordeiro desfrutarão da bem-aventurança eterna.
- No trecho de Apocalipse 7.4–8, vemos a condição dos salvos da perspectiva divina (do céu), que nos mostra que os selados têm um número exato.
- O número é visto e também ouvido. O número dos selados é declarado por revelação expressa.
- Deus conhece os que lhe pertencem (2 Tm 2:19). “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.2 Timóteo 2:19
- Esse grupo é contável para Deus. Esse número 144.000 é metafórico. Ele é mais um símbolo do que uma estatística, diz Michael Wilcock.
- Ele representa a cifra completa e perfeita dos crentes em Cristo.
- As doze tribos de Israel não apontam aqui para o Israel literal, mas o Israel verdadeiro, espiritual, a igreja.
- Júlio Andrade Ferreira diz que encontramos, antes de Cristo, a igreja na forma de Israel; encontramos, depois de Cristo, Israel na forma de igreja.
- Assim, toda a igreja de Cristo é selada, e, está segura (Jo 10:28, 29; 17:12).
“Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.” João 10:28,29
Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.João 17:12
Há três interpretações principais sobre o significado desses 144.000:
- Primeiro, a interpretação dos Testemunhas de Jeová.
- - As Testemunhas de Jeová são uma seita herética. Entendem que a igreja que vai morar no céu limita-se apenas a este número. Todas as demais criaturas que receberão a vida eterna não terão parte na igreja, mas viverão nesta terra, sob o domínio de Cristo Jesus e Sua igreja nos céus.
- Segundo, a interpretação dispensacionalista.
-- William R. Goetz diz:
São selados 144.000 judeus para pregarem o evangelho em todo o mundo, sendo protegidos sobrenaturalmente por Deus, enquanto realizam essa missão”.
-- Os dispensacionalistas entendem que esses 144.000 referem-se aos judeus que se converterão depois do arrebatamento e antes do milênio e que viverão na Palestina do período da grande tribulação e serão poupados dos juízos que virão sobre o anticristo.
-- Esses judeus aguardarão Jesus Cristo, o seu rei, em Sua segunda vinda, quando destruirá o anticristo e implantará o Seu reino milenar.
- Terceiro, a interpretação pré-milenista histórica e amilenista.
-- Para os pré-milenistas históricos e amilenistas esse número é simbólico.
-- O número 144.000 não é estatístico, mas metafórico.
-- Primeiro, o número 3, que significa a Trindade, é multiplicado por 4, que indica a inteira criação, porque os selados virão do Norte e do Sul, do Leste e do Oeste.
-- 3 multiplicado por 4 são 12. Portanto, esse número indica: a Trindade (3) operando no universo (4).
-- Assim, temos a antiga dispensação (3 × 4) = 12 patriarcas e a nova dispensação 12 apóstolos.
-- Para ter uma ideia da igreja da antiga e da nova dispensação, temos que multiplicar esse número 12 por 12. Isso nos dá 144.
CURIOSIDADES: - A Nova Jerusalém (a igreja) tem 12 portas, com o nome das 12 tribos e os 12 fundamentos com o nome dos 12 apóstolos (21:9–14). -- Lemos também que a altura do muro é de 144 côvados (21:17).
-- Com o objetivo de acentuar o fato de que 144.000 significa não uma pequena parte da igreja, senão a igreja militante inteira, este número é multiplicado por 1.000.
-- Mil é 10 × 10 × 10 que indica um cubo perfeito, inteireza reduplicada.
-- William Barclay, é bem claro nessa questão:
O número 144.000 não é uma limitação, pois representa a cifra completa e perfeita dos crentes em Jesus Cristo.
Está concebida a partir da multiplicação de 12 por 12, o quadrado perfeito, que por sua vez é multiplicado por 1.000 para que seja ainda mais includente e completo.
Longe de ser uma quantidade limitada e excludente, este número é, no imaginário judeu, a quantidade que inclui o todo, o conteúdo completo.
- Segundo Apocalipse 14:3–4, os 144.000 foram comprados por Deus de entre os da terra e não da nação judaica somente.
- Assim, João queria dizer que as doze tribos de Israel não são o Israel literal, mas o Israel verdadeiro, espiritual, a igreja.
- A igreja é o Israel de Deus: O Novo Testamento considera a igreja o verdadeiro Israel espiritual (Gl 6:16; Rm 9:6–8).
E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus. Gálatas 6:16
E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas; nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa. Romanos 9:6-8
- Quem é de Cristo é descendente de Abraão (Gl 3:29). Abraão é o pai de todos os que crêem, circuncidados ou não (Rm 4:11).
E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa. Gálatas 3:29
E recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que creem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça, Romanos 4:11
- O verdadeiro judeu não é o descendente físico de Abraão, mas o descendente espiritual (Rm 2:28–29).
Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus. Romanos 2:28,29
- Nós que adoramos a Deus no Espírito e nos gloriamos em Cristo Jesus é que somos a verdadeira circuncisão (Fp 3:3).
Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne. Filipenses 3:3
- Em Esmirna havia judeus físicos que eram sinagoga de Satanás (2:9); eram judeus de fato, mas não o Israel espiritual.
- A igreja é a Nova Jerusalém (21:12,14), o povo de Deus (18:4; 21:3).
- Concluimos que a igreja é o verdadeiro Israel espiritual. Por isso, esta interpretação é a que melhor faz jus ao sentido do texto e mostra o relacionamento que há entre as duas multidões.
- Elas são constituídas das mesmas pessoas, aquelas que foram seladas e guardadas por Deus.
Conclusão: O que o Senhor nos ensina através dessa passagem?
O Senhor conhece os que são seus.
2. O Senhor preserva os seus.
3. Por mais terrível que seja o sofrimento que tenhamos que enfrentar nesse mundo por causa de Cristo, isso não é nada diante da glória que nos está reservada se já tivermos crido em Jesus.
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