Um terno amigo -

Jesus, quem ele é?  •  Sermon  •  Submitted
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INTRODUÇÃO

Uma boa categoria para se pensar sobre o coração de Cristo é a amizade. O seu coração assume o papel de um amigo que nunca nos deixa na mão.
Era mais comum se entender Cristo dessa forma nas gerações passadas do que na nossa.
Usar o exemplo de Zigmund Bauman No mundo ao nosso redor em nosso presente momento cultural nos dite a importância da amizade, não só perderemos de vista uma realidade que é realmente vital para a realização humana em nível horizontal. Pior, perderemos a alegria da amizade de Cristo em nível vertical.
Uma das referências mais arrebatadoras à amizade de Cristo vem do texto que lemos, Mateus 11.19, Jesus cita os seus acusadores que o depreciavam como amigo de publicanos e pecadores) (isto é, amigo dos tipos mais desprezíveis de pecadores conhecidos naquela cultura).
É frequente nos Evangelhos - - como quando os demônios dizem: "Sei quem tu és, o Santo de Deus" (Mc 1.24) ou quando o próprio Satanás reconhece Cristo como o "Filho de Deus" (Lc 4.9) - que não sejam os discípulos, mas sim os adversários de Cristo que percebem melhor quem ele é.
Embora as multidões o chamem de amigo de pecadores como se fosse uma acusação, o rótulo é um grande conforto para aqueles que sabem ser pecadores.
Que Jesus seja amigo de pecadores só é uma ofensa para aqueles que não sentem estar nessa categoria.
O que significa dizer?
No mínimo quer dizer que que Cristo é amigo de pecadores ele gosta de passar tempo com eles. Também significa que eles se sentem bem-vindos e confortáveis na sua presença.
Observe aquela a frase de passagem que introduz uma série de parábolas em Lucas: "Todos os publicanos e pecadores aproximavam-se dele 15.1).
Mas Jesus ser amigo de pecadores, não significa que Jesus concorda com o modo de vida dos pecadores, não significa que Jesus seja cúmplice de pecadores.
Jesus come e festeja com pecadores pois em sua aproximação com eles é que pode revelar sua graça.
Os dois grupos de pessoas aos quais Jesus foi acusado de se aliar em Mateus 11 são aqueles que não conseguem ficar longe dele em Lucas 15.
Eles ficam tranquilos na sua presença. Eles sentem que há algo de diferente nele. Outros os deixavam à distância, mas Jesus oferece a intriga atraente de uma nova esperança. No final das contas, o que ele realmente está fazendo é atraí-los para o seu coração.
Considere o seu círculo de relacionamentos.
Sem dúvida a linha de quem são seus amigos pode ser feita em vários luga res, como círculos concêntricos como num alvo.
Há algumas pessoas em nossa vida cujos nomes sabemos, mas que estão na verdade na periferia de nossas afeições. Outros estão mais perto do centro, alguns foram abençoados com um ou outro amigo particularmente próximo, alguém que realmente nos conhece e nos "entende", alguém com quem temos um prazer recíproco de estar no mesmo lugar.
Para muitos de nós, Deus deu um cônjuge como o amigo mais próximo nesta terra.
Mesmo esse pequeno experimento mental pode, é claro, gerar doses de sofrimento mental. Alguns são forçados a reconhecer que não têm um único amigo verdadeiro, alguém a quem se pode recorrer com qualquer problema sabendo que não há possibilidade de rejeição.
Com quem nos sentimos seguros em nossa vida realmente seguros, seguros o suficiente para - nos abrirmos sobre qualquer coisa?
Aqui está a promessa do evangelho e a promessa da Bíblia inteira: em Jesus Cristo, recebemos um amigo que sempre aproveita a nossa presença, em vez de recusá-la.
Esse companheiro tem um abraço cuja força não aumenta ou diminui conforme estamos limpos ou sujos, belos ou feios, fiéis ou fúteis.
A amizade do seu coração para com cada um de nós é tão fixa e estável quanto a sua declaração objetiva de que ele jamais nos deixará cair de suas mãos.
A maioria de nós não admitiria que, mesmo com nos sos melhores amigos, não nos sentiríamos completamente à vontade para divulgar tudo sobre as nossas vidas?
Nós gostamos deles, e até os amamos, saímos de férias com eles, e os elogiamos na frente de todos-mas nós não nos confiamos a eles, no sentido mais profundo de nossos corações.
Mesmo em muitos de nossos casamentos, somos de certo modo amigos, mas não nos despimos na alma como nos despimos no corpo.
E se você tivesse um amigo no centro dos seus círculos concêntricos de relacionamento, que você soubesse que nunca arregalaria os olhos com o que você lhe contasse, mesmo que fosse o pior que há em você?
Todas as nossas amizades humanas têm um limite até onde elas podem ir. Mas e se houvesse um amigo sem limites?
"Todos os graus e espécies de amizade se encontram em Cristo", escreveu Sibbes.
Segundo Goodwin, "a comunhão mútua é a alma de toda verdadeira amizade, e uma conversa habitual com um amigo contém a maior doçura"
Não devemos domesticar exageradamente Jesus aqui.
Ele não é um simples amigo. Em Apocalipse nós vemos uma descrição de Cristo tão impressionante que João cai no chão, paralisado (1.12-16).
Contudo, também não podemos diluir a humanidade, o puro desejo relacional de Jesus em se aproximar de nós a fim de que possamos conhecê-lo e desfrutar de tudo que ele é e dá.
Porém, um amigo de verdade não só o busca; ele também permite que você o busque e ele se abre a você sem nada reter.
Você já notou o ponto específico que Jesus faz quando chama seus discípulos de "amigos" em João 15?
Prestes a ir para a cruz, Jesus lhes diz:
John 15:15 NAA
Já não chamo vocês de servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz; mas tenho chamado vocês de amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes dei a conhecer.
Os amigos de Jesus são aqueles a quem ele abriu seus propósitos mais profundos.
Jesus diz que ele não filtra para os seus discípulos o que o Pai-lhe contou; ele conta tudo para eles.
Ele os traz completamente para dentro, Os amigos de Jesus são bem-vindos para vir até ele. Como pregou Jonathan Edwards:
Deus em Cristo permite que tais criaturas pequenas e pobres como vocês venham a ele, amem a comunhão com ele e mantenham uma comunicação de amor com ele. Você pode ir até Deus e contar-lhe como você o ama e abrir o seu coração e ele o aceitará [...] Ele veio dos céus e assumiu a natureza humana de propósito, para que possa estar perto de você e para que seja seu companheiro, por assim dizer.
É importante percebermos que Jesus ser acusado de amigos de pecadores revela mais do que uma acusação, revela o desejo de Deus em se aproximar de gente terrível como nós.
Para que possamos ser transformados pela maravilhosa graça de Jesus, proximidade de Jesus conosco demonstra um Cristo relacional que deseja não mais deixar os homens distantes de Deus, mas revelar a bondade de deus em sua proximidade.
O que estou tentando dizer neste capítulo é que o coração de Cristo não somente cura nossos sentimentos de rejeição com o seu abraço e não só corrige o nosso senso de sua dureza com uma visão de sua mansidão e não só muda a nossa impressão de sua distância com sua ternura por nós, mas também cura a nossa solidão com seu puro companheirismo.
Richard Sibbes, ele reflete sobre o que significa dizer que Jesus é nosso amigo.
Na amizade há um consentimento mútuo, uma união de juízo e afeições. Há uma simpatia mútua um do outro. [...] Há liberdade que é a vida da amizade. Há uma troca livre entre amigos, uma livre abertura de segredos. Do mesmo modo, Cristo aqui abre seus segredos a nós e nós a ele. [...] Na amizade, há um consolo e conforto mútuos um no outro. Cristo se agrada em seu amor pela igreja e a igreja se agrada em seu amor por Cristo [...] Na amizade, há uma honra e respeito mútuos um pelo outro.
O ponto é que ele é conosco, como um de nós, compartilhando de nossa vida e experiência, e o amor e conforto que se goza mutuamente entre amigos também se goza entre Cristo e nós.
Em resumo, ele se relaciona conosco como pessoa. Jesus não é a ideia abstrata de amizade. Ele é um amigo de verdade.
Sua amizade é tão profunda que ele deu sua vida para nos ter como amigos por toda a eternidade, ele deu sua vida em favor da nossa para que pudesse habitar em nó pelo seu Espírito Santo.
Não há amizade como esta, Jesus veio a nós em nossos pecados não par
Seria cruel sugerir que a amizade humana é irrelevante para quem tem Cristo por amigo. Deus nos fez para a comunhão, para a união de coração com outras pessoas. Todo mundo se sente só até introvertidos.
Mas o coração de Cristo em nosso favor significa que ele será o nosso amigo infalivelmente presente, não importa quantos bons amigos façamos ou não nesta terra. Ele nos oferece uma amizade que vai mais fundo que a dor de nossa solidão. Embora essa dor não vá embora, a sua pontada se torna completamente suportável pela amizade bem mais profunda de Jesus.Ele anda conosco a cada momento Ele conhece dor de traído ser por um amigo, mas ele nunca nos trairá. Ele nunca nos receber.com frieza Ele não é assim. O coração dele não é assim.
Assim como a sua amizade é doce, ela é constante em todas as condições [...] Se outros amigos falham, como amigos podem falhar, este amigo nunca falhará conosco. Se não nos envergonharmos dele, ele nunca se envergonhará de nós. Como a vida seria confortável se soubéssemos desfrutar de todo o conforto que esse título defi fornece! É uma amizade consoladora, frutífera e eterna.
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