Sermon Tone Analysis

Funeral

Ecl.

7:2 “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todas as pessoas; e que os vivos o tomem em consideração.”

O primeiro e o último dia da vida têm lições importantes a nos oferecer, especialmente quando estamos falando de alguém que escolheu fazer a vontade de Deus.

Quando Dídimo, o Cego, (São Dídimo) estudou esse versículo, ele comentou que o dia de morte de um cristão é melhor porque é “o fim e o término do mal.

O apóstolo Paulo expressou um pensamento semelhante em sua carta aos Filipenses (1.21–23).

o Ao comparar a vida com a morte, Paulo achou difícil decidir qual era melhor: “Já não sei o que hei de escolher”, ele disse.

Assistir a um funeral nos ajuda a refletir sabiamente sobre a morte.

Ele nos ajuda a chorar, o que nos capacita a receber o consolo que Jesus prometeu àqueles que choram (Mt 5.4).

Assistir a um funeral incentiva uma contemplação sóbria da nossa própria mortalidade, e isso, por sua vez, nos ensina a viver.

A oração de Moisés é útil para todos nós: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12).

Um lugar onde podemos obter esse coração sábio é em um funeral, onde nos lembramos que os nossos próprios dias estão contados e assumimos um compromisso renovado de fazer com que cada dia conte para a eternidade.

É por isso que o dia da morte de um cristão é melhor que o nascimento.

“No dia de seu nascimento, nasceu para morrer”, escreveu Thomas Boston, mas “no dia de sua morte, ele morre para viver

Há um contraste entre o mundo que entramos quando nascemos e o que entramos quando morremos.

Quando morremos entramos para um mundo de total descanso, não dor, angústia, traição.Charles Spurgeon descreveu a morte como o dia em que cristãos “alcançam e, todo perigo passou, entram em seu porto desejado”

Para entender como o nosso último dia pode ser o nosso melhor dia, precisamos voltar para o dia em que Cristo nasceu, e para o dia ainda melhor em que ele morreu pelos nossos pecados.

O dia em que Jesus nasceu foi um dos melhores dias – a vinda do nosso Deus e Rei.

Não é o nascimento de Jesus que nos salva

é antes a morte de Jesus que liberta

Existem, portanto, várias maneiras de interpretar o que Salomão diz sobre os dias do nascimento e da morte

A principal razão pela qual o dia da morte é melhor do que o dia do nascimento é porque, paradoxalmente, a morte tem mais a nos ensinar sobre a vida.

O que é a vida?

Diante de um momento como esse?

“Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração.

A festa tem seu lugar na vida, especialmente quando festejamos para glória de Deus

Jesus gostava de festejarNo entanto, até as celebrações mais alegres tendem a ser superficiais.

Como observa Derek Kidner sabiamente: “Em um nascimento (e em todas as ocasiões festivas e alegres), a atmosfera geral é animada e expansiva.

Não é o momento para contemplar a brevidade da vida ou as limitações humanas: deixamos correr soltas as nossas alegrias e esperanças.

Na casa de luto, porém, o humor é pensativo e os fatos são simples.

Ir a um funeral é melhor neste sentido: ele nos ensina a sermos sábios na forma como vivemos e assim nos preparamos para morrer.

É comum na nossa cultura negarmos a realidade da morte

A indústria do cinema cria várias abordagens, contudo a bíblia nos dá a verdadeira resposta.

Muitas pessoas não estão preparadas para a morte

A bíblia fala de um momento em que Deus reconstruirá o mundo

APOC 21 – Novos Céus e Nova Terra

4E lhes enxugará dos olhos toda lágrima.

E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.

5E aquele que estava sentado no trono disse:

— Eis que faço novas todas as coisas.

Aqui é o próprio Deus falando com João

A bíblia nos incentiva a olhar para o futuro

Aqui está o glorioso resultado do plano redentor de Deus que Cristo cumpriu

Deus renova seres humanos vivos e trará de volta a vida daqueles que aceitam seu plano de salvação.

Essa é a promessa de Deus que aponta para a consumação, a transformação do céu e da terra e a renovação de toda a criação.

Rom.

8:38-39

38Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, 39nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.