Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.07UNLIKELY
Disgust
0.14UNLIKELY
Fear
0.12UNLIKELY
Joy
0.27UNLIKELY
Sadness
0.17UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0.02UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.21UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Palavra iniciais
Hoje daremos mais um passo na série de mensagens “Vim para servir”.
Esta é a sexta mensagem e se você não ouviu as anteriores, quero convidá-lo a fazer isso.
Certamente o contexto das demais mensagens vai ajudá-lo no restante da série.
As mensagens estão disponíveis em nossa página do facebook e em nosso canal do Youtube.
Para ajudá-lo, vou fazer um breve resumo delas, que estão organizadas em três blocos.
No primeiro bloco de mensagens consultamos os evangelhos para olhar de perto o ensino de Jesus sobre o serviço.
Fomos surpreendidos com o pedido de João e Tiago para terem um posição de destaque entre os discípulo de Cristo e vimos Jesus dizer que o modo dele de lidar com o poder é diferente do modo como normalmente se vê.
João e Tiago queriam poder em benefício próprio, mas Jesus disse que entre os discípulos dele o poder deve ser sempre para servir as pessoas.
Depois ficamos assombrados olhando Jesus lavar os pés de seus discípulos.
De toalha nos ombros e bacia nas mãos, como escreveu Stênio Marcius, Jesus demonstrou que não estava disposto a abri mão de sua condição de servo.
Ele amou e serviu os seus até o fim, inclusive Judas, deixando claro que apenas pelo poder de Deus operando em nós isso é possível.
Concluímos o primeiro bloco ouvindo Jesus denunciar os religiosos que abusavam da autoridade que tinham para impor regras e controlar as pessoas.
Jesus disse que dava até pra aproveitar o ensino deles, mas que nem de perto deveríamos viver como eles viviam, fazendo de tudo para serem notados, reconhecidos e admirados.
No segundo bloco, esse em que estamos agora, estamos tentando ouvir a voz dos primeiros seguidores de Cristo.
A proposta é avaliar o quanto o ensino de Jesus sobre servir influenciou o pensamento e a vida dos primeiros discípulos.
Primeiro vimos que o encontro de Jesus e Pedro, em volta de um fogueira, foi decisivo para o entendimento dele sobre serviço.
Em um ambiente parecido com o da sua traição, Pedro foi chamado para servir ao Senhor, mas não antes de confessar seu amor por ele.
Mais tarde, falando a outros presbíteros, e afirmou que o serviço deve ser de livre vontade, sem esperar retorno e com a finalidade nos tornarmos semelhantes a Jesus.
Domingo passado, foi a vez de escutarmos o apóstolo João, que fazia parte do círculo de amigos mais próximos de Jesus.
Vimos que João foi moldado pela ideia de que servir não está desconectado de seguir.
Isto significa que servimos para ser parecidos com Jesus, que veio para servir.
Além disso, entendemos que o reconhecimento de quem serve está garantido, e virá do Senhor.
O Livro
Hoje vamos olhar para a Carta aos Hebreus e procurar os vestígios do ensino de Jesus sobre serviço.
A carta aos Hebreus é um livro provocativo.
Possivelmente ela foi escrita no primeiro século da era cristã, porque alguns de seus trechos são citados por autores cristãos por volta do ano 98. Mas não é possível precisar quando.
Nela há referências a Timóteo, pelo que pode ter sido escrita na mesma época em Paulo exerceu seu ministério.
Embora muita gente considere a carta como mais umas daquelas que foram escritas pelo apóstolo dos gentios, o vocabulário usado, os temas teológicos e a estrutura do texto não confirmam essa hipótese.
Os outros candidatos são Apolo, Barnabé e Priscila, mas para cada um deles há restrições que tornam difícil confirmar a autoria.
A carta mistura exortações pastorais e ensino doutrinário, mas de uma forma diferente daquela que o apóstolo Paulo costumava fazer.
A tônica é pastoral e o livro está cheio de orientações e conselhos para se viver a vida plena que Jesus prometeu, mas é o ensino doutrinário sobre o ministério (serviço) sacerdotal de Jesus que marca o livro do começo ao fim.
Quero começar com texto registrado em Hb 10.11.
O serviço sacerdotal
No texto que lemos, no verso 11, o autor de Hebreus começa falando do serviço sagrado que era realizado pelos sacerdotes.
Ele está se referindo à sistemática de culto da aliança que Deus firmou como os descendentes de Abraão, conhecidos também por hebreus.
O autor reconhece que havia ali um serviço importante sendo realizado pelos sacerdotes, mas nos dá um pista de que o serviço que não era efetivo, não produzia resultados definitivos.
Durante a vida de uma pessoa, muitas vezes ela comparecia diante do sacerdote e oferecia sacrifícios a Deus pelos pecados que cometia.
Havia um ritual elaborado e detalhado através do qual animais eram sacrificados e o sangue deles era aspergido no altar.
Aquilo simbolizava que Deus havia perdoado os pecados, de maneira que o preço do pecado, que é a morte, havia sido imputado àquele animal, em vez de recair sobre a pessoa.
Para que isso acontecesse, uma tribo inteira dos descendentes de Jacó (ou Israel), os levitas, foram incumbidos dos serviços sacerdotais.
A eles competir organizar o culto, desde o recebimentos dos animais, a limpeza do local, o fogo que assava os sacrifício, as escalas para serviço, as canções que faziam parte do momento, as preces e orações diante de Deus e a interceção pelos pecados do povo, pedindo a Deus que os perdoasse.
Um pouco antes do texto que lemos há um outro que explica alguns detalhes desse serviço.
Vejamos:
O escritor de Hebreus é direto e claro ao dizer que todos aqueles sacerdotes paramentados, as cortinas multicoloridas, os muitos animais sacrificados, os artefatos de fé que lembravam a ação de Deus, as músicas e as orações feitas, nada daquilo é capaz de remover os pecados de um pessoa.
Tanto que os sacrifícios se repetiam, ano após ano, um após o outro, num loop sem fim, mesmo que as pessoas envolvidas no culto gastassem suas vidas cuidando dos detalhes que exigiam atenção e dedicação.
Há muitas pessoas que buscam nos sacrifícios, nos paramentos, na dedicação em cumprir os detalhes, nos artefatos de fé, um caminho para a paz que tanto almejam, mas, da mesma forma que os sacerdotes da antiga aliança, elas correm o risco de repetir suas tentativas, sem que elas nunca funcionem de forma definitiva.
Vivem enganadas e enganando-se a si mesmas.
Eu vim para servir
Por isso o escritor de Hebreus conclui, e nos ensina, que as formas e práticas da antiga aliança de Deus com os descendentes de Israel não eram definitivas.
Elas ensinavam ao povo a necessidade de viver a vida conforme a orientação de Deus, de reconhecer os próprios erros e confessá-los, de pedir perdão e de confiar no amor gracioso e perdoador de Deus.
Mas não eram capazes de remover o pecado do coração humano.
Então, todo serviço sacerdotal descrito ali, com sua pompa e riqueza de detalhes, era apenas uma grande seta apontando para uma verdadeira, completa e definitiva ação de Deus para salvar a humanidade.
Vejamos como o escritor de Hebreus explica isso.
Nesse ponto precisamos voltar ao texto que tem norteado toda essa série, aquele em que Jesus fala do serviço como sendo a razão de sua vinda ao mundo.
Ali ele relaciona esse serviço com a entrega de sua própria vida para pagar o preço (resgate) do pecado de muitos.
Ao falar isso, o Senhor está fazendo uma ponte entre seu ministério e o serviço prestados pelos sacerdotes, no sacrifício para perdão dos pecados.
Vejamos o texto.
O escritor de Hebreus ecoa essas palavras de Jesus a anuncia com clareza que Cristo veio a este mundo prestar um serviço que se parece com o serviço dos sacerdotes, mas que é infinitamente superior.
De forma magnifica o escritor de Hebreu nos apresenta a amplitude do serviço a que Jesus ser referiu.
Os sacrifícios dos animais, as escalas dos sacerdotes, os símbolos e os artefatos de fé, tudo aponta para o que Jesus fez na cruz, entregando sua própria vida, derramando seu próprio sangue.
Ele era ao mesmo tempo o sacerdote perfeito e a oferta perfeita.
O verso 14 vemos algo que nos interessa muito.
O texto diz que apenas purificados pelo sangue de Cristo, isto é, apenas mediante a convicção de que a morte de Cristo foi em meu lugar e à rendição a ele como senhor e salvador, é que podemos servir ao Deus vivo.
Nada do que você faz de fato será aceito por Deus se não for uma expressão de sua gratidão por ter sido perdoado de seus pecados por causa da morte de Cristo.
Sem reconhecer o sacrifício perfeito de Cristo na cruz, o seu serviço, por mais impressionante ele seja, é como girar em círculos sem sair do lugar.
Você é um sacerdote de Cristo?
Quero concluir fazendo um paralelo entre o serviço sacerdotal de Cristo, isto é, sua vinda a este mundo para servir a humanidade entregando a própria vida, e o nosso papel, nós que somos servos de Cristo, de sermos pontes que aproximam as pessoas em nossa volta do amor de Deus.
Antes de Jesus chegar em nossas vidas nós não éramos nada; não tínhamos sobrenome e ninguém se interessava por nós.
Nós não sabíamos o que era amar de verdade, não nos queríamos saber nada sobre perdão, não entendíamos o que é misericórdia e vivíamos para nós mesmos.
Antigamente era assim.
Mas hoje não é mais!
Em nome de Cristo Jesus, meu irmão, eu quero lhe dizer nesta noite que você é sacerdote do Rei.
Você foi escolhido e separado por Deus.
Você pertence a Ele! Você faz parte do povo que foi escolhido para anunciar o amor de Deus revelado em Jesus Cristo.
Você agora é parte de um reino de sacerdotes cujo serviço é viver suas vidas a fim de proclamar a grande obra da salvação, que Deus providenciou por amor a nós.
Agora faz parte de sua natureza servir.
E assim como Jesus veio para servir, entregando a sua vida em resgate de muitos.
Ele o resgatou para que você abrace o mesmo serviço sacerdotal que ele abraçou, deixe de viver apenas para si mesmo e coloque tudo que você tem e é a serviço daqueles que o Senhor amou a ponto de entregar sua própria vida.
Que o Senhor nos ajude a viver com sacerdotes, a ser como pontes que aproximam e conexões que ligam, como canais por onde o amor de Deus vai alcançar muitas vidas.
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