Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.08UNLIKELY
Disgust
0.08UNLIKELY
Fear
0.14UNLIKELY
Joy
0.17UNLIKELY
Sadness
0.56LIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.03UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.6LIKELY
Emotional Range
0.21UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Introdução
Nas últimas semanas estamos explorando algumas das marcas que definem a comunidade centrada no Evangelho: alegria, humildade, honestidade e graça.
Hoje, nesta última, veremos uma característica final da comunidade centrada no evangelho; a missão.
A comunidade centrada no evangelho é uma comunidade que alcança outras pessoas como Deus a alcançou.
Quando falamos em missão logo pensamos naquilo que os missionários tradicionais fazem quando deixam sua terra e se dirigem a uma cultura estrangeira.
Ainda que nem todos sejam chamados a se mudarem para longe de casa a fim de compartilhar o evangelho.
Todos os cristãos são chamados a deixar suas rotinas confortáveis e buscar alcançar aqueles ao seu redor que não conhecem Jesus.
O Pai enviou o Filho; o Filho enviou o Espírito; e o Espírito envia a igreja para continuar a missão de Deus.
Como pessoas transformadas pelo Espírito Santo mediante o evangelho, somos o povo "itinerante", sempre em movimento para alcançar outras pessoas como Deus se moveu em nossa direção para nos alcançar.
Agora que chegamos à última reflexão, vamos fazer uma breve revisão do que vimos até o momento.
Começamos na primeira reflexão com a teologia bíblica da comunidade: Deus nos fez para a comunidade; o pecado destrói a comunidade; Jesus nos redime para a comunidade e em comunidade.
Nas reflexões 2 e 3, refletimos sobre como a comunidade molda nossa compreensão do Evangelho.
Também examinamos como o evangelho atua para formar e transformar nossa experiência de comunidade.
Na quarta reflexão, vimos, mediante o princípio bíblico da "fé que atua pelo amor", que nossa incapacidade de amar o próximo tem base na incredulidade quanto as verdades e promessas do evangelho.
E, nas demais reflexões até aqui, exploramos algumas marcas que definem uma comunidade bíblica: alegria, humildade, honestidade e graça.
Agora estamos prontos para refletir sobre a característica final da comunidade centrada no evangelho:
Uma comunidade missional.
Se você é cristão, então é um enviado, um missionário, você está em missão na terra.
A missão não é apenas algo que fazemos; é uma expressão de quem somos em Cristo.
É o fluxo natural da obra de renovação do evangelho em nós.
Antes de nos aprofundarmos no texto, vamos considerar três conceitos equivocados, mas bastante comuns a respeito da missão e dos missionários.
A palavra missionário só se refere a quem recebeu o chamado especial de Deus para se dirigir a outras culturas e pregar o evangelho.
Para alcançar os não cristãos com o evangelho, é preciso "fazer as coisas de modo diferente"; são necessários programas especiais, atividades evangelísticas direcionadas, estudos bíblicos apurados etc.
Algumas pessoas são capacitadas por Deus, como os evangelistas, para ganhar pessoas para Cristo; outras receberam o dom de servir somente dentro da igreja.
Essas três afirmações não são completamente erradas.
O problema é que elas não sintetizam todo o ensinamento da Bíblia a respeito da abrangência e do significado da missão.
Perceba como o texto que lemos amplia nosso entendimento:
1. Todos os cristãos são missionários.
Ser um discípulo de Jesus e parte da igreja, significa que todos fomos enviados ao próximo com as boas-novas de salvação do pecado e da morte.
Isso é parte de nossa identidade como discípulos e como igreja.
Alguns de nós foram chamados para compartilhar o evangelho com os vizinhos da porta ao lado.
Outros de nós foram chamados para compartilhar o evangelho com pessoas de outros países e de outras culturas.
No entanto, todos os cristãos são enviados por Jesus para levar a fé ao mundo descrente.
2. Deus deseja seus discípulos e a igreja como estratégia para a missão.
A Escritura e a história deixam claro que Deus deseja alcançar não cristãos por meio das atividades normais da igreja.
Paulo presume que incrédulos estarão presentes nas reuniões da igreja:
A igreja em Atos viu muitas pessoas serem salvas nas rotinas normais do culto e da comunidade:
Quando a igreja foi espalhada, vimos que:
A missão de Deus segue adiante por meio da atuação do povo dele, onde quer que se encontre e no que quer que faça.
Por isso o culto é nossa porta de entrada para as pessoas conhecerem a Jesus, é o lugar onde as chamamos depois de termos ouvido as pessoas, servido em amor, aberto nosso casa, e então convidamos ao culto.
3. Nenhum discípulo está isento da missão de Deus por meio da igreja.
Há diversidade em nossos dons e papéis, mas há unidade na missão.
Como disse Charles Spurgeon:
"Todo discípulo de Jesus, ou é um missionário, ou é um impostor."
Todo cristão é chamado à missão de Jesus:
Fazer discípulos por meio da pregação do Evangelho deve orientar toda a agenda de uma igreja centrada no Evangelho, ela só existe para a missão, não tem outro objetivo.
A missão se resume em ajudar pessoas a conhecer a Deus, viver em comunidade e servir no mundo por meio do Evangelho.
Portanto, o que significa ser uma comunidade missional?
Há centenas de formas de responder a essa pergunta, mas, para simplificar, vamos nos concentrar em uma ideia simples:
Missão significa alcançar outras pessoas como Deus nos alcançou.
i. Missão significa alcançar.
Na cultura evangélica atual, algumas igrejas e alguns cristãos adotaram a mentalidade "venham até nós".
"Estamos aqui e disponíveis, se as pessoas quiserem saber a respeito de Cristo, nós lhes daremos as informações".
Apesar de ser muito comum, essa abordagem não reflete de modo preciso a maneira que Deus nos tratou.
Se Deus tivesse esperado que nos dirigíssemos a ele, ainda estaríamos mortos em nossos pecados!
Você se lembra como era antes de ser alcançado por Jesus?
Não estávamos buscando a Deus, por isso ele veio em nossa direção, de forma ativa.
Jesus veio até nós, entrou no tempo, no espaço e na história:
A mensagem do evangelho é que Deus vem nos alcançar enquanto corríamos na direção oposta.
Portanto, quando seguimos Jesus em missão, não esperamos simplesmente que as pessoas venham até nós; nós tomamos a iniciativa e nos dirigimos a elas.
ii.
A missão diz respeito aos outros.
Ao longo de toda a Bíblia, vê-se a preocupação persistente de Deus em relação ao estrangeiro, ao forasteiro e ao peregrino.
Ele instruiu Moisés:
Ele encorajou Paulo na cidade de Corinto:
Assim como nosso Pai celeste, uma igreja missional deseja ver estranhos se transformarem em amigos por meio da fé em Jesus.
Como comunidade missional, devemos desejar ver os que estão afastados de Deus serem reconciliados com ele.
Por isso, devemos fazer tudo para receber bem os descrentes.
Esperamos que não cristãos estejam presentes nas reuniões de oração, nos cultos de adoração e nos pequenos grupos.
Sempre pensamos em como recebê-los bem, servi-los e amá-los.
A missão está enraizada na forma como Deus nos alcançou.
Não podemos fingir que somos missionais, ou somos ou não somos.
Estamos plantados na cidade de Palhoça, a fim de gerar um movimento incessante em direção as outras pessoas, assim como Deus se moveu até nós.
Isso nos porá em conflito constante para sairmos da zona do conforto, do controle e abandonar as justificativas.
A única coisa que pode nos tirar dessa zona e nos capacitar para vivermos uma vida em missão é a recordação constante, cheia de alegria, do que Jesus realizou em nosso favor.
Ele foi enviado a nós, para nos libertar do pecado, pagar nossa dívida na cruz, e habitar em nós pelo seu Espirito Santo, a fim de que outros sejam conhecidos por nosso intermédio.
Uma comunidade centrada no evangelho é uma comunidade de pessoas orientadas cada vez mais em torno da missão de Jesus, de pregar o evangelho, fazer discípulos e plantar igrejas.
Devemos procurar oportunidades de abençoar e servir outras pessoas para que cada vez mais pessoas conheçam a Jesus.
Devemos orar pela missão, viver em missão, falar entre nós sobre a missão, de como temos conduzido pessoas a Jesus, e desafiarmos uns aos outros a participar da missão de Jesus no mundo.
Jesus nos alcançou e nos fez seus discípulos, para que a partir de nós, surjam por meio do Evangelho, discípulos que fazem discípulos que fazem discípulos.
Por isso, ser missional significa que, mais do que levar as pessoas à igreja para ouvirem de Cristo, Cristo é levado até as pessoas por meio da presença da igreja no mundo e na vida em sociedade.
Ser uma igreja missional é inspirar, preparar e enviar cristãos a serem autênticos e plenamente cristãos em suas vidas comuns.
A partir disso, pessoas não-cristãs terão contato com a realidade de Cristo na medida que cristãos se relacionam e lhes comunicam o Evangelho.
Cristãos missionais se tornam pessoas altamente interessados em pessoas.
Eles oportunizam encontros, relacionamentos, convidam pessoas para suas casas, se relacionam com o barbeiro, o tatuador, a manicure, o taxista, a professora, a médica, o açougueiro, o caixa do banco ou supermercado e colegas de trabalho.
Desta forma, a evangelização acontece de maneira orgânica e intencional.
Orgânica pois são cristãos tão afetados pelo evangelho que prega-lo é natural, e é parte de quem eles são.
Como suas vidas transbordam de Cristo, inevitavelmente seu estilo de vida refletirá esta realidade.
Uma vida missional é contagiante e tem relativa eficiência no testemunho, pois quebra estereótipos sobre o que significa ser cristão e sobre o que significa evangelizar.
O testemunho pessoal é altamente eficiente.
A dimensão intencional, refere-se ao fato de que a partir de relações reais e um interesse profundo pelas pessoas, cria-se condições para trazer outros para a luz de Cristo.
Conclusão
Me deixe fazer algumas perguntas para reflexão:
Você tem buscado ter amizades com não cristãos?
Você cria oportunidades para que estas amizades surjam, ou vive isolado do mundo e das pessoas?
Você tem investido tempo orando por seus vizinhos ou pessoas não-cristãs com as quais você se relaciona?
As pessoas não crentes ficam felizes em conhecê-lo, e enxergam Cristo em suas atitudes?
Você tem participado de modo ativo de sua vizinhança ou da vida da cidade a fim de fazer jesus conhecido, ou faz da igreja um grupo fechado e exclusivo?
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